Transcript Disbarismo - oaviao.com
Slide 1
Curso Básico de
Fisiologia de Vôo
Slide 2
CONTEÚDO CURRICULAR
Atmosfera
Fisiologia respiratória
Hipóxia
Disbarismo
Pressurização e despressurização
Acelerações e aerocinetose
Visão e ilusão visual
Orientação e desorientação espacial
Ruídos e vibrações
Ritmo circadiano e sobrecarga autoprovocada
Slide 3
Aula
4
Disbarismo
Slide 4
DISBARISMO
Conceito
Tipos
Aerodilatação: conceito
Aerodilatação:
fundamento
Aerodilatação: exemplos
Aerodilatação: estruturas
afetadas
Barosinusites
Seios paranasais
Barotite média
O ouvido humano
O ouvido médio
Aerogastria - aerocolia
Aerodontologia
Doença da descompressão
(DD)
DD: conceito e fundamento
DD: fisiopatologia
DD: mecanismo da
formação de bolhas
DD: fatores desencadeantes
DD: formas clínicas
DD: profilaxia e tratamento
Slide 5
DISBARISMO
Conceito
“Estados Patológicos
Decorrentes das Variações
da Pressão Ambiente”
(excluindo hipóxia)
Slide 6
DISBARISMO
Tipos
AERODILATAÇÃO
DOENÇA DA
DESCOMPRESSÃO
Slide 7
AERODILATAÇÃO
Expansão gasosa nas
cavidades corporais devido ao
efeito mecânico da depressão
barométrica.
Fundo do mar
Superfície
Espaço
Slide 8
AERODILATAÇÃO
P
X
V
=
P’
X
V’
LEI DE BOYLE
“À temperatura constante, os volumes
ocupados por uma mesma massa
gasosa são inversamente proporcionais
às pressões que suportam.”
Slide 9
AERODILATAÇÃO
2 litros
1 litro
0,5 litro 10 m
0,25 litro 30 m
nível do mar
6000 m
Slide 10
AERODILATAÇÃO
Barosinusite
Barotite
Aerogastria / Aerocolia
Aerodontalgia
Slide 11
SEIOS PARANASAIS
Frontal
Etmóide
Esfenóide
Maxilar
Slide 12
BAROSINUSITE
Seios maxilares e seios frontais
Fisiopatologia
• Congestão e inflamação da
mucosa de revestimento interno
• Hemorragias mucosas e
submucosas
Não obstrutivas
Óstio e canais livres: na subida
saída de secreções e na descida
refluxo
Obstrutivas
Causas
Obliteração do óstio e do canal
• Hiperplasia de mucosa
• Pólipos
• Edema inflamatório
Slide 13
O OUVIDO
Slide 14
OUVIDO MÉDIO
“VÁLVULA DE DESCOMPRESSÃO”
PRESSÃO
SOBRE O
TÍMPANO
GRANDE
PRESSÃO
SOBRE O
TÍMPANO
OUVIDO MÉDIO
EQUILÍBRIO
DE PRESSÕES
NA CAIXA
TROMPA DE
EUSTÁQUIO
OUVIDO MÉDIO
BAIXA
PRESSÃO
NA CAIXA
Quando a Trompa de Eustáquio
agindo como uma válvula está em
boas condições, na descida a
válvula abre (“O OUVIDO ABRE”) e
permite o equilíbrio de pressões.
Se ocorre um resfriado e a Trompa e
a válvula estão congestionadas, a
pressão sobre o tímpano não pode
ser equilibrada
Slide 15
BAROTITE MÉDIA
Característica
Quadro clínico
Membrana
Timpânica
descida
Ventosa em tecido mole
ingurgitamento vascular,
derrame na cavidade timpânica
de transudato serosangüinolento e exudato
• Retração
• Acentuação curta apófise do martelo
• Prega tímpano-maleolar posterior
predominante
• Hemorragias por diapedese
• Petéquias
• Ruptura
Slide 16
AEROGASTRIA E AEROCOLIA
Manifestações Clínicas
• Hipermotilidade intestinal
• Borborismo (borborigmo)
• Meteorismo (fisiose)
• Eructações
• Cólicas (dor intensa)
• Hipotensão arterial
• Síncope
Slide 17
AERODONTALGIA
Expansão direta do Gás
Ar, vapor d’água, exalação,
mobilização, zonas de
depressão, modificações
hemodinâmicas
Expansão, gases de necrose
Slide 18
DOENÇA DA
DESCOMPRESSÃO
Slide 19
DOENÇA DA DESCOMPRESSÃO
Formação, sem eliminação, de bolhas
gasosas nos tecidos, devido aos efeitos
mecânicos da depressão barométrica.
LEI DE HENRY
“A quantidade de um gás em solução
varia diretamente com a pressão parcial
deste gás sobre a solução.”
Fundo do mar
Superfície
Espaço
Slide 20
DOENÇA DA DESCOMPRESSÃO
NITROGÊNIO DISSOLVIDO
1.000 ml
NO SANGUE
100 ml
900 ml
TECIDOS
•
•
•
•
•
Desencadeamento acima de 18.000 pés
Formação de bolhas nos tecidos e no sangue
Confluência de bolhas
Embolia vascular
Irritação da inervação sensitiva
Slide 21
MECANISMO DE FORMAÇÃO DAS BOLHAS
760 mm Hg
NORMAL
760 mm Hg
POSSIBILIDADE
DE FORMAÇÃO
CONFLUÊNCIA
<760 mm Hg
NÚCLEOS DE
FORMAÇÃO
CONFLUÊNCIA DE
BOLHAS
CONFLUÊNCIA
CALIBRE DOS VASOS
Slide 22
DOENÇA DA DESCOMPRESSÃO
Fatores Desencadeantes
• Velocidade de subida
• Altitude alcançada
Fatores Predisponentes
Individuais
• Panículo adiposo desenvolvido
• Idade acima de 30 anos
• Condições circulatórias e
respiratórias
• Enfermidades
• Fatores psíquicos
• Atividade
Ambientais
• Frio
• Ruídos
• Vibrações
Slide 23
FORMAS CLÍNICAS
Artrálgica - BENDS
• Ombro (dir)
• Cotovelo (dir)
• Joelhos
65%
Pruriginosa - ITCH
• Tronco
• Coxas
• Enfisema subcutâneo
17%
Slide 24
FORMAS CLÍNICAS
Nervosa
13%
• Cefaléia
• Nevralgia
• Confusão mental
• Parestesias
• Claudicação
• Irritabilidade
• Diplopia
Pulmonar - CHOKES
13%
• Opressão torácica
• Dor anginosa
• Dispnéia
• Tosse
• Colapso respiratório
Slide 25
PROFILAXIA
• Cabine pressurizada
• Desnitrogenação
TRATAMENTO
• Hiperbaroterapia
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Curso Básico de
Fisiologia de Vôo
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CONTEÚDO CURRICULAR
Atmosfera
Fisiologia respiratória
Hipóxia
Disbarismo
Pressurização e despressurização
Acelerações e aerocinetose
Visão e ilusão visual
Orientação e desorientação espacial
Ruídos e vibrações
Ritmo circadiano e sobrecarga autoprovocada
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Aula
4
Disbarismo
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DISBARISMO
Conceito
Tipos
Aerodilatação: conceito
Aerodilatação:
fundamento
Aerodilatação: exemplos
Aerodilatação: estruturas
afetadas
Barosinusites
Seios paranasais
Barotite média
O ouvido humano
O ouvido médio
Aerogastria - aerocolia
Aerodontologia
Doença da descompressão
(DD)
DD: conceito e fundamento
DD: fisiopatologia
DD: mecanismo da
formação de bolhas
DD: fatores desencadeantes
DD: formas clínicas
DD: profilaxia e tratamento
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DISBARISMO
Conceito
“Estados Patológicos
Decorrentes das Variações
da Pressão Ambiente”
(excluindo hipóxia)
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DISBARISMO
Tipos
AERODILATAÇÃO
DOENÇA DA
DESCOMPRESSÃO
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AERODILATAÇÃO
Expansão gasosa nas
cavidades corporais devido ao
efeito mecânico da depressão
barométrica.
Fundo do mar
Superfície
Espaço
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AERODILATAÇÃO
P
X
V
=
P’
X
V’
LEI DE BOYLE
“À temperatura constante, os volumes
ocupados por uma mesma massa
gasosa são inversamente proporcionais
às pressões que suportam.”
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AERODILATAÇÃO
2 litros
1 litro
0,5 litro 10 m
0,25 litro 30 m
nível do mar
6000 m
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AERODILATAÇÃO
Barosinusite
Barotite
Aerogastria / Aerocolia
Aerodontalgia
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SEIOS PARANASAIS
Frontal
Etmóide
Esfenóide
Maxilar
Slide 12
BAROSINUSITE
Seios maxilares e seios frontais
Fisiopatologia
• Congestão e inflamação da
mucosa de revestimento interno
• Hemorragias mucosas e
submucosas
Não obstrutivas
Óstio e canais livres: na subida
saída de secreções e na descida
refluxo
Obstrutivas
Causas
Obliteração do óstio e do canal
• Hiperplasia de mucosa
• Pólipos
• Edema inflamatório
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O OUVIDO
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OUVIDO MÉDIO
“VÁLVULA DE DESCOMPRESSÃO”
PRESSÃO
SOBRE O
TÍMPANO
GRANDE
PRESSÃO
SOBRE O
TÍMPANO
OUVIDO MÉDIO
EQUILÍBRIO
DE PRESSÕES
NA CAIXA
TROMPA DE
EUSTÁQUIO
OUVIDO MÉDIO
BAIXA
PRESSÃO
NA CAIXA
Quando a Trompa de Eustáquio
agindo como uma válvula está em
boas condições, na descida a
válvula abre (“O OUVIDO ABRE”) e
permite o equilíbrio de pressões.
Se ocorre um resfriado e a Trompa e
a válvula estão congestionadas, a
pressão sobre o tímpano não pode
ser equilibrada
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BAROTITE MÉDIA
Característica
Quadro clínico
Membrana
Timpânica
descida
Ventosa em tecido mole
ingurgitamento vascular,
derrame na cavidade timpânica
de transudato serosangüinolento e exudato
• Retração
• Acentuação curta apófise do martelo
• Prega tímpano-maleolar posterior
predominante
• Hemorragias por diapedese
• Petéquias
• Ruptura
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AEROGASTRIA E AEROCOLIA
Manifestações Clínicas
• Hipermotilidade intestinal
• Borborismo (borborigmo)
• Meteorismo (fisiose)
• Eructações
• Cólicas (dor intensa)
• Hipotensão arterial
• Síncope
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AERODONTALGIA
Expansão direta do Gás
Ar, vapor d’água, exalação,
mobilização, zonas de
depressão, modificações
hemodinâmicas
Expansão, gases de necrose
Slide 18
DOENÇA DA
DESCOMPRESSÃO
Slide 19
DOENÇA DA DESCOMPRESSÃO
Formação, sem eliminação, de bolhas
gasosas nos tecidos, devido aos efeitos
mecânicos da depressão barométrica.
LEI DE HENRY
“A quantidade de um gás em solução
varia diretamente com a pressão parcial
deste gás sobre a solução.”
Fundo do mar
Superfície
Espaço
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DOENÇA DA DESCOMPRESSÃO
NITROGÊNIO DISSOLVIDO
1.000 ml
NO SANGUE
100 ml
900 ml
TECIDOS
•
•
•
•
•
Desencadeamento acima de 18.000 pés
Formação de bolhas nos tecidos e no sangue
Confluência de bolhas
Embolia vascular
Irritação da inervação sensitiva
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MECANISMO DE FORMAÇÃO DAS BOLHAS
760 mm Hg
NORMAL
760 mm Hg
POSSIBILIDADE
DE FORMAÇÃO
CONFLUÊNCIA
<760 mm Hg
NÚCLEOS DE
FORMAÇÃO
CONFLUÊNCIA DE
BOLHAS
CONFLUÊNCIA
CALIBRE DOS VASOS
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DOENÇA DA DESCOMPRESSÃO
Fatores Desencadeantes
• Velocidade de subida
• Altitude alcançada
Fatores Predisponentes
Individuais
• Panículo adiposo desenvolvido
• Idade acima de 30 anos
• Condições circulatórias e
respiratórias
• Enfermidades
• Fatores psíquicos
• Atividade
Ambientais
• Frio
• Ruídos
• Vibrações
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FORMAS CLÍNICAS
Artrálgica - BENDS
• Ombro (dir)
• Cotovelo (dir)
• Joelhos
65%
Pruriginosa - ITCH
• Tronco
• Coxas
• Enfisema subcutâneo
17%
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FORMAS CLÍNICAS
Nervosa
13%
• Cefaléia
• Nevralgia
• Confusão mental
• Parestesias
• Claudicação
• Irritabilidade
• Diplopia
Pulmonar - CHOKES
13%
• Opressão torácica
• Dor anginosa
• Dispnéia
• Tosse
• Colapso respiratório
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PROFILAXIA
• Cabine pressurizada
• Desnitrogenação
TRATAMENTO
• Hiperbaroterapia
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