propriedades coligativas (2º ano)

Download Report

Transcript propriedades coligativas (2º ano)

Slide 1

PROPRIEDADES
COLIGATIVAS


Slide 2

Propriedades Coligativas


São
mudanças
que
ocorrem
no
comportamento de um líquido ao se
adicionar um soluto não volátil.



Quando comparamos, em análise química,
um líquido puro e uma solução desse
líquido como solvente, a presença de
soluto provoca mudanças.


Slide 3

Propriedades Coligativas


As propriedades coligativas dependem
unicamente do número de entidades
dispersas de soluto e não da natureza do
mesmo.


Slide 4

Situações Cotidianas


O uso de aditivos, como o etilenoglicol, à
água do radiador de carros evita que ela
entre em ebulição, no caso de um
superaquecimento do motor.


Slide 5

Situações Cotidianas


Nos países em que o
inverno é rigoroso, esse
mesmo aditivo tem o
efeito de evitar o
congelamento da água
do radiador.


Slide 6

Situações Cotidianas


Em países onde no inverno a neve é
frequente, o cloreto de cálcio ou cloreto
de sódio espalhados nas rodovias para
abaixar o ponto de congelamento da
água.


Slide 7

Situações Cotidianas


Em verduras cruas com sal, as células
perdem
água
mais
rapidamente,
murchando em pouco tempo.


Slide 8

Situações Cotidianas


Formação de icebergs a partir da água do mar, ocorre
congelamento somente da água. Icebergs são
constituídos de água pura. A água do mar permanece
líquida mesmo abaixo de 0ºC.


Slide 9

Situações Cotidianas


É comum o uso do gelo em mictórios masculinos de
bares. O gelo diminui a temperatura da urina e desta
forma, reduz a volatilidade das substâncias que exalam
cheiro desagradável, ou seja diminui a pressão de vapor.


Slide 10

Situações Cotidianas


Se adiciona sal a uma mistura de água e gelo para gelar
mais rápido certas bebidas.


Slide 11

Propriedades Coligativas


TONOSCOPIA - Diminui a pressão de vapor.



EBULIOSCOPIA - Aumenta o ponto de
ebulição.



CRIOSCOPIA congelamento.



OSMOSCOPIA
osmótica.

Diminui

-

o

Aumenta

ponto

a

de

pressão


Slide 12

PRESSÃO MÁXIMA DE VAPOR
Todos sabem que um franco aberto, a evaporação
ocorre continuamente até o líquido desapareça.

Nesse processo, as ligações intermoleculares se rompem e o líquido passa para
o estado vapor.


Slide 13



Num sistema fechado: o líquido tende a evaporar e o
vapor tende a se condensar até que atinjam um
equilíbrio.

   
Vevaporaçã o

Líquido





Vcondensaç ão

Vapor  equilíbrio

Quando a Vevaporação = Vcondensação dizemos que a pressão
exercida pelos vapores saturantes do líquido atingiram a
Pressão Máxima de Vapor.


Slide 14

Líquidos diferentes, em uma dada temperatura,
apresentam diferentes pressões máximas de vapor.


Slide 15


Slide 16

* Um líquido entra em ebulição quando a sua pressão de
vapor se iguala a pressão externa (atmosférica).


Slide 17

Resumindo


Em locais de maior altitude

Menor pressão atmosférica


Slide 18

TONOSCOPIA
Diminuição da pressão de vapor de um
líquido, provocada pela presença de um
soluto não-volátil.
 Líquido Puro tem uma pressão de vapor
(P0).
 Líquido na solução tem pressão de vapor
P2 (menor).
 Pela adição de um soluto essa pressão de
vapor tende a diminuir.



Slide 19

TONOSCOPIA


Slide 20

Diminuição da Pressão de Vapor


Slide 21

Fatores que influenciam a Pressão
Máxima de Vapor


Temperatura: A pressão de vapor
aumenta como aumento da temperatura.



Natureza do Soluto: Cada líquido
apresenta uma pressão de vapor
característica numa mesma temperatura.


Slide 22


Slide 23


Slide 24


Slide 25

Pressão de Vapor

Pressão de vapor

T

ebulição

volatilidade


Slide 26

PRESSÃO

Pressão de vapor de um líquido puro: cresce com o
aumento da temperatura.
 Onde a pressão é menor 1atm, a evaporação é mais
rápida.
 Se sobre a superfície do líquido não existe nenhuma
pressão (vácuo), a evaporação ocorre de forma violenta
e rápida.
 Onde a pressão é maior que 1atm, e evaporação é mais
lenta.
 Quanto menor a pressão do vapor do líquido, maior o
ponto de ebulição do mesmo.
 Quanto maior a pressão do vapor do liquido, menor o
ponto de ebulição do mesmo.



Slide 27

EBULIOSCOPIA


Elevação do ponto de ebulição de um
líquido, provocada pela presença de um
soluto não-volátil.



Um líquido entra em ebulição (ferve)
quando a pressão de vapor é igual
pressão atmosférica.


Slide 28

Exemplo prático de
A água do mar (mistura de água+Sal) ferve a uma
temperatura maior que a água pura

ebulição
É como se as partículas do soluto "segurassem" as partículas do
solvente, dificultando sua passagem ao estado gasoso.


Slide 29

No nível do mar


Pressão Atmosférica = 760 mmHg = 1 atm



Água ferve à 100 ºC



Onde a pressão for menor, a temperatura de
ebulição será menor. Ex: [La Paz (Bolívia) 90ºc]



Onde a pressão for maior que 1 atm, a
temperatura de ebulição será maior. Ex: [panela
de pressão 120 ºC]


Slide 30

CRIOSCOPIA


Abaixamento do ponto de congelamento
de um líquido, provocado pela presença
de um soluto não-volátil.



Com a adição de soluto, a pressão de
vapor diminui, a temperatura de ebulição
aumenta
e
a
temperatura
de
congelamento diminui.


Slide 31

CRIOSCOPIA
Exemplo prático de CRIOSCOPIA
A água do mar (mistura de água+Sal)
CONGELA a uma temperatura MENOR que
a água pura


Slide 32

CRIOSCOPIA x EBULIOSCOPIA


Slide 33

PONTO TRIPLO


É uma temperatura e uma pressão nas quais as
fases sólida, líquida e gasosa coexistem.


Slide 34


Slide 35

Ponto triplo pressão 4,579mmHg e Temperatura 0,0098°C


Slide 36

Ponto Triplo


A Figura ilustra o
ponto triplo. Gelo
(iceberg) coexistindo
com o líquido no qual
flutua, e com a fase
gasosa (ar e vapor de
água).


Slide 37

OSMOSCOPIA


Fenômeno da disseminação espontânea
entre um líquido em outro e vice-versa.



A difusão de um líquido para outro através
de membranas semipermeáveis recebe o
nome de OSMOSE


Slide 38

Osmose


A PRESSÃO DE VAPOR DA ÁGUA PURA
(P0) É MAIOR QUE A DA ÁGUA NA
SOLUÇÃO (P).



A ÁGUA SE DESLOCA DE UMA REGIÃO
MENOS CONCETRADA PARA UMA REGIÃO
MAIS CONCENTRADA.


Slide 39

Osmose


Slide 40

Hemácias e Bacalhau


Slide 41

PRESSÃO OSMÓTICA


A mínima pressão externa que deve ser
aplicada à solução quando separada do
seu solvente puro para impedir a osmose.



Pressão osmótica depende da
concentração da solução.


Slide 42

Equação de Van´t Hoff


A equação da pressão osmótica é igual à
equação dos gases perfeitos.

pV  nRT
p  C n RT

Cn 

n1
V


Slide 43

Osmose Reversa
Ocorre quando se aplica uma pressão no lado da
solução mais salina ou concentrada, revertendose a tendência natural.
 Neste caso, a água da solução salina passa para
o lado da água pura, ficando retidos os íons dos
sais nela dissolvidos.
 A pressão a ser aplicada equivale a uma pressão
maior do que a pressão osmótica característica
da solução.



Slide 44

Osmose Reversa


Slide 45

Dessalinizadores


Slide 46

BIBLIOGRAFIA


SARDELLA, Antônio. QUÍMICA. Série Novo
Ensino Médio. Edição compacta. Volume
único. Ática. São Paulo – SP, 2003.

http://www.mspc.eng.br/tecdiv/im01/agua_diagr_est1.gif.
Acesso em 13/06/09




www.profpc.com.br/propri7.gif acesso em 13/06/09.


Slide 47

Efeitos coligativos
Parte quantitativa


Slide 48

LEI DE RAOULT


A pressão de vapor de um líquido (p2)
como solvente numa solução é igual ao
produto da pressão de vapor desse líquido
puro (p0) pela fração molar do solvente.

p2  p0 x2


Slide 49

Depois de algumas Deduções de
Fórmulas
p 0  p 2  p

p2  p0 x2

Kt 

M

W 

2

 p  x1

1000 m 1
M 1 .m 2

1000

p
p0

 K tW
EFEITO
TONOSCÓPICO

Para soluções aquosas
Kt = 0,018


Slide 50

LEI DE RAOULT (ebulioscopia)


A elevação do ponto de ebulição de um
líquido, provocada pela presença de um
soluto
não-volátil,
é
diretamente
proporcional à molalidade da solução.
Ke 

RT

2

1000 L v

 0 ,52 K

R = constante de gases
T = temperatura em Kelvin
Lv = calor latente de vaporização

 t e  K eW


Slide 51

LEI DE RAOULT (crioscopia)


O abaixamento da temperatura de
congelação de um líquido, provocado pela
presença de um soluto não-volátil, é
diretamente proporcional à molalidade da
solução.

Kc 

RT

2

1000 . L f

 1,86 K

R = constante de gases
T = temperatura absoluta de
congelação do solvente puro
Lv = calor latente de fusão do
solvente puro