Workshop sobre limpeza a seco e qualidade da materia-prima Limpeza a seco • José Paulo Stupiello STAB-UNESP-Jaboticabal-junho 2014 Limpeza a seco da matéria-prima Motivação Ambientais (prioritários)
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Workshop sobre limpeza a seco e qualidade da materia-prima Limpeza a seco • José Paulo Stupiello STAB-UNESP-Jaboticabal-junho 2014 Limpeza a seco da matéria-prima Motivação Ambientais (prioritários) restrição de queima; economia de água (escassez); preservação ambiental . Técnicos reduzir perdas de açúcares; reduzir perdas de capacidade; reduzir impurezas do novo perfil da matéria-prima; reduzir custo do tratamento da água (contaminação); reduzir custo de manutenção. Sistema empregado na América Central Características baixo custo de instalação; baixo consumo de potencia; simplicidade; alta eficiência; baixa custo de manutenção. Detalhes de construção Instalação: mesa de descarregamento da materia-prima Mesa auxiliar : galego uniformização do volume de alimentação Sistema de separação: setores (2 a 3) : 8 eixos com cerca de 7 m de comprimento, 60 rpm; acionamento por motoreduores de 40HP por eixo (2 e 3 eixos); conjunto de discos de 31 cm de diâmetro equidistantes de 4cm ; separação da materia estranha através de discos; moega de recepeção alimentando um condutor → depósito de destino para campo em caminhões . Resultados Ingenio La Union Safra Impureza mineral % cana Impureza vegetal % cana Impurezas eliminadas nas mesas % cana % terra eliminada (*) % vegetal eliminada (*) 10-11 0,80 6,92 1,01 45,00 12,00 11-12 0,95 6,09 1,30 41,00 17,50 12-13 0,76 5,74 1,18 53,00 16,00 * Calculadas em função da quantidade ingressada Considerações • O corte mecanizado cresce a cada ano; • Aplicação de produtos químicos; • Conhecer a qualidade da matéria-prima; • Equipamentos de limpeza; Lavagem a seco ( ventilação); Outras concepções. Qualidade da matéria-prima Qualidade da matéria-prima Comparar manual com mecanizada? Porque? Conhecer a qualidade da crua Qualidade Principais modificações: Fibra, pol, pureza e açúcares redutores; Teor de matéria estranha mineral; Teor de matéria estranha vegetal; Impactos da matéria estranha capacidade e extração; eficiência da caldeira; recuperação de açúcar; qualidade do produto; fermentação alcoólica. Matéria estranha mineral Quantidade é função de: condições de terreno e climáticas; praga: cupins; sistema de corte; sistema de carregamento. Materia estranha Mineral Materia estranha mineral Efeitos no processo : menor extração; torta (quantidade e perdas) incrustações qualidade do produto caldeiras (Pci, corrosão e abrasão) Materia estranha vegetal Quantidade em função de: Variedade; processo de despalha; sistema de corte. Vegetal Matéria estranha vegetal Efeitos no processo: perda de capacidade ( 3 – 15 %); perda de extração ( 1 – 4 %); aumento da quantidade de bagaço (qualidade?); componentes indesejáveis: (polissacarídeos, amido, ácido aconitico, compostos fenolicos, cinzas….) Capacidade de processo e extração • Capacidade – Moendas Perda de densidade – Difusores Inundação Bucha d’água Perda de extração Caldeira Poder calorifico do bagaço (Pci) kcal/kg Pci = 4361 – 49,4 x umidade – 43,6 x cinzas – 7,4 x Brix Impureza mineral Moenda = 15 kg t de bagaço ( 20) Difusor = 30 kg t de bagaço (40) Exemplo: Umidade do bagaço = 50,0 % Brix do bagaço = 3,0 Pci moenda = 1803 Pci difusor = 1738 Efeitos no produto Açúcar As impurezas vegetais aumentam a cor do caldo extraído; As impurezas vegetais diminui o teor de fosfatos (clarificação) O teor de amido aumenta, comprometendo a recuperação de açúcar e a qualidade do açúcar Polissacarideos: morfologia dos cristais Efeitos no produto Álcool Não existe registro de influência significtiva no processo; fermentativo (ácido aconítico, compostos fenólicos); Aumento do teor de ácidos (presença de pontas e estádio de maturação. Obrigado