Transcript LENC / CT01, Rita Moura Fortes
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PROGRAMAS
INTERLABORATORIAIS
Mirella Pennacchi Assali – LENC / CT01
Rita Moura Fortes - LENC
Joilson Inácio – Furnas
CONINFRA 2009
Slide 2
Assuntos
• Controle Tecnológico e de Qualidade
• Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio- RBLE
• Comissões Técnicas
• Programas Interlaboratoriais
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CONTROLE TECNOLÓGICO
E DE QUALIDADE
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Controle Tecnológico e de Qualidade
• Constitui em amostragem dos serviços que estão sendo realizados;
• Realização de ensaios para verificar as diversas fases de execução,
desde a seleção dos materiais, misturas ou aplicação desses materiais, e
fases posteriores.
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Controle de Qualidade
Controle Tecnológico
• Engloba conhecimento e a experiência
tecnológica;
• Mais abrangente;
• Envolve a verificação dos resultados dos
ensaios realizados para controle;
• Referências normativas;
• Deve ser realizado por técnicos
• Análise quanto ao atendimento ou não das
especializados, com experiência técnica
comprovada;
especificações do empreendimento;
• Garantindo a eficácia do ensaio através
instalações;
de rotinas de controle específicas e
orientadas por normalização.
• Calibração dos instrumentos ou
O controle tecnológico visa verificar se
estão sendo atendidas as especificações
tanto do material como da mistura ou
aplicação.
• Acompanhamento da adequação das
equipamento utilizados para medição;
• Acompanhamento da adequação dos
métodos e documentação utilizados;
• Acompanhamento da competência técnica e
da experiência profissional dos envolvidos,
Enfim, todos as condicionantes para garantir
confiabilidade e adequação aos resultados
obtidos.
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Controle de Qualidade procura verificar de
maneira sistêmica o controle tecnológico, retroalimentando os
processos, buscando a melhoria contínua, garantindo a
rastreabilidade de cada ensaio, que não permitem anomalias
originadas pela queda de qualidade dos materiais ou processos
executivos.
Calibração de Equipamentos
Quadrinhos – Revista Banas Qualidade
Identificação e rastreabilidade
Quadrinhos – Revista Banas Qualidade
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REDE BRASILEIRA DE
LABORATÓRIOS DE
ENSAIO - RBLE
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RBLE
Definição:
Conjunto de laboratórios nacionais que realizam controle tecnológico e
de qualidade, acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO).
Objetivos:
• aperfeiçoamento de padrões de ensaio;
• gerenciamento dos laboratórios que prestam serviços no Brasil;
• identificação e reconhecimento oficial destes laboratórios;
• promoção da aceitação dos dados de ensaio, tanto nacional quanto
internacionalmente.
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COMISSÕES
TÉCNICAS
Slide 10
Comissões Técnicas
CT 01 - Construção Civil;
CT 02 - Dimensional;
CT 03 - Ensaios Mecânicos e
Grandeza Correlatas;
CT 07 - Fluidos;
CT 08 - Eletroeletrônica;
CT 09 - Pressão;
CT 10 - Massa;
CT 04 - Laboratórios Clínicos; CT 11 - Temperatura e
Umidade;
CT 05 - Química;
CT 12 - Acústica e Vibrações;
CT 06 - Biologia;
CT 13 - Vazão.
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Comissão Técnica – CT 01
• Criado em 1994;
• Objetivos: apontar, expandir e
controlar as atividades relacionadas
à qualidade de controle tecnológico
na construção civil;
Participantes: representantes de
laboratórios acreditados e em fase de
acreditação, técnicos e especialistas
de reconhecida competência e
experiência,
autônomos
ou
vinculados a entidades de governo
ou da iniciativa privada.
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Comissão Técnica – CT 01
• Reuniões: 10 anuais (março a dezembro);
• Pautas:
- Divulgações e discussões sobre os benefícios da acreditação;
-Treinamentos e análise de documentações e métodos de ensaios;
- Desenvolvimento de documentos orientativos;
- Planejamento, execução, acompanhamento e apresentação de
Programas Interlaboratoriais.
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Comissão Técnica – CT 01
• Coordenação:
Presidente: Mirella Pennacchi Assali
LENC Laboratório de Engenharia e Consultoria Ltda
[email protected]
Coord. Programa Interlaboratorial: João Carlos Marques
[email protected]
Secretária: Patrícia Coqueiro
EPT Engenharia e Pesquisas Tecnológicas S.A.
[email protected]
Representante da Dicla: Luiz Eduardo de Souza Ribeiro
[email protected]
Site: www.inmetro.gov.br
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PROGRAMAS
INTERLABORATORIAIS
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Definições
Comparações interlaboratoriais
– Organização, desempenho e avaliação de ensaios nos
mesmos itens ou em itens de ensaio similares, por dois
ou mais laboratórios, de acordo com condições
predeterminadas.
Ensaio de proficiência (laboratório)
– Determinação do desempenho de ensaios de
laboratórios, através de comparações interlaboratoriais.
[ABNT ISO/IEC Guia 2]
Coordenador
– Organização (ou pessoa) com responsabilidade para
coordenar todas as atividades envolvidas na operação
de um programa de ensaio de proficiência.
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Coordenadores Interlaboratoriais – CT01
Ano
Material
12º
Aço/Tela de Aço
14º
Agregados
10º
Argamassa colante
11º
Argamassa de assentamento e revestimento
10º
Asfalto
9º
Blocos cerâmicos
13º
14º
14º
Blocos vazados de concreto
Cimento – ensaios físicos, mecânicos e
químicos
Concreto Endurecido
Laboratório Coordenador
Concremat
Furnas
Concremat
EPT
LENC
JBA
L.A. Falcão Bauer
ABCP
Furnas
14º
Metodologia MCT - Solos
LENC
7º
Peças de concreto para pavimentação
JBA
11º
Placas Cerâmicas
CCB
8º
Telhas cerâmicas
LEM/CETEC
8º
Tijolos cerâmicos
Alphageos
14º
Solos
LENC
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Programas Interlaboratoriais
Por que os laboratórios devem participar de um
Programa de Comparação Interlaboratorial?
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Propósitos de uma Comparação
Interlaboratorial
De acordo com o ABNT ISO/IEC Guia 43-1:
a) determinar o desempenho de laboratórios individuais
para ensaios ou medições específicas e monitorar o
desempenho contínuo de laboratórios;
b) identificar problemas em laboratórios e iniciar ações
corretivas que podem ser relacionadas, por exemplo,
ao desempenho individual do pessoal ou à
calibração dos instrumentos;
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Propósitos de uma Comparação
Interlaboratorial
De acordo com o ABNT ISO/IEC Guia 43-1:
c) estabelecer a efetividade e a comparabilidade de
novos métodos de ensaios ou de medição e,
similarmente, monitorar os métodos estabelecidos;
d) fornecer confiança adicional aos clientes do
laboratório;
e) identificar diferenças interlaboratoriais;
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Propósitos de uma Comparação
Interlaboratorial
De acordo com o ABNT ISO/IEC Guia 43-1:
f) determinar as características de desempenho de um
método;
g) atribuir valores para materiais de referência (MR) e
avaliar sua adequação para utilização em ensaios
específicos ou procedimentos de medição.
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Etapas de Desenvolvimento
Laboratório Coordenador
• Definir e documentar a metodologia, propósito do
programa, cronograma, forma de obtenção dos itens
de ensaio e forma de transporte;
• Divulgar e encaminhar convites aos laboratórios,
universidades e institutos nacionais;
• Realizar
coleta,
ensaios
de
homogeneidade,
preparo
,
embalagem, identificação e envio
das amostras.
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Etapas de Desenvolvimento
Laboratório Participante
• Recebimento das amostras;
• Execução dos ensaios;
• Envio dos resultados ao coordenador.
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Etapas de Desenvolvimento
Laboratório Coordenador
• Recebimento, análise estatística (z-score robusto e
Elipse de Youden), interpretação e emissão do
relatório aos participantes.
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Relatórios
Convém que as seguintes informações sejam incluídas:
a) nome e endereço da organização que conduz ou
coordena o programa;
b) nomes das pessoas e respectivas organizações
envolvidas com o projeto e a condução do programa;
c) data de emissão do relatório;
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Relatórios
d) número do relatório e identificação clara do
programa;
e) descrição clara dos itens ou materiais utilizados,
incluindo detalhes de preparação das amostras e
ensaio de homogeneidade;
f) códigos de participação do laboratório e resultados
dos ensaios;
g) dados estatísticos e sumários, incluindo todos os
valores designados e a faixa de resultados
aceitáveis;
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Relatórios
h) procedimentos utilizados para estabelecer qualquer
valor designado;
i) detalhes sobre a rastreabilidade e a incerteza de
qualquer valor designado;
j) valores designados e sumário estatístico para os
métodos/procedimentos de ensaio utilizados por
outros laboratórios participantes (se forem utilizados
diferentes métodos por laboratórios distintos).
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Relatórios
k) comentários sobre o desempenho do laboratório
feitos pelo coordenador e consultores técnicos;
l) procedimentos utilizados para projetar e implementar
o programa;
m)procedimentos utilizados para analisar
estatisticamente os dados;
n) recomendação, quando apropriado, sobre a
interpretação da análise estatística.
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Confidencialidade
A política da maioria dos programas é manter
confidencialidade sobre a identidade dos participantes
individuais.
Um grupo de participantes pode renunciar à
confidencialidade com o propósito de discussão e
assistência mútua para a melhoria.
Em algumas circunstâncias, o coordenador pode ser
requisitado a relatar um fraco desempenho. Convém
que os participantes sejam notificados desta
possibilidade.
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Técnicas Estatísticas comumente
utilizadas
•
Z-score robusto e,
•
Elipse de Youden
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Z-score
• É utilizado para identificar resultados dispersos, ou seja,
qualquer valor absoluto de “z-score” maior do que três;
• O “z-score” entre laboratórios é baseado na soma dos resultados
do par;
• O “z-score” dentro dos laboratórios, na diferença dos resultados
do par;
• Os “z-score” são valores padronizados que atribuem uma nota
“score” para cada resultado, relativa aos demais no grupo.
• Um valor “z-score” próximo a zero significa que o resultado é
compatível aos dos demais participantes.
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Z-score
Interpretação do z-score
Z-score
Entre laboratórios
Dentro do laboratório
Valor
Indica
Valor
Indica
Muito alto Um ou ambos os resultados deste
Diferença entre os
Muito alto
(positivo)
é significativamente maior que o
resultados do
(positivo)
valor de consenso (mediana)
laboratório é muito
ou muito
Muito baixo Um ou ambos os resultados do
grande ou muito
baixo
(negativo) laboratório são significativamente
pequeno
(negativo)
menores que o valor de consenso
respectivamente
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Z-score
Os laboratórios que alcançarem um bom desempenho em seu
processo metrológico devem apresentar os resultados dentro do
intervalo -2 z 2, pelo menos 95% das vezes e dentro do
intervalo de -3 z 3 em pelo menos 99,7% das vezes, (ABNT
ISO/IEC Guia 43-1).
Classificação dos laboratórios segundo o desempenho
z
Desempenho
z 2
2 z 3
z3
Satisfatório
Questionável
Insatisfatório
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Z-score
Exemplo
Z-Score Robusto Dentro dos Laboratórios
Compactação - Massa Específica Seca Máxima
4
Número de Desvios
3
2
1
0
-1
-2
-3
-4
Códigos dos Laboratórios
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Elipse de Youden
• É uma técnica gráfica, baseada na elaboração de um
diagrama de dispersão dos resultados, associados a
uma região de 95% de confiança (elipse);
• Esta técnica permite que uma interpretação dos
resultados seja feita através de uma visualização
simples e rápida, embora não forneça os parâmetros de
repetitividade e reprodutibilidade.
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Elipse de Youden
• Para cada uma das propriedades analisadas em um
programa interlaboratorial é construído o diagrama,
onde cada laboratório é representado por um ponto.
– A abscissa do ponto é a média das medições obtidas
pelo laboratório, para a amostra A, e
– A ordenada é a média das medições do mesmo
laboratório, para a amostra B.
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Elipse de Youden
• As retas que passam pelas médias A e B de todos os
laboratórios dividem o diagrama em quadrantes;
• A elipse é traçada de modo que qualquer ponto tenha a
mesma probabilidade de se situar dentro da elipse;
• A dispersão dos pontos ao longo do eixo maior está
associada aos erros sistemáticos, enquanto que ao
longo do eixo menor está associada aos erros
aleatórios.
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Elipse de Youden
B
ER R O S IS T EM Á T IC O
ER R O A LEA T Ó R IO
ER R O S IS T EM Á T IC O + A LEA T Ó R IO
A
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Elipse de Youden
Erros sistemáticos ocorrem devido a condições adversas
do laboratório, podendo ter origem em:
• Modificações não permitidas no método de ensaio.
• Equipamento não calibrado.
Erros aleatórios ocorrem devido a variabilidade dentro do
laboratório, podendo ter origem em:
• Operador não devidamente treinado.
• Erros ocasionais (erro de leitura, erro de cálculo, erro de
conversão de valores, erro de transcrição de resultados etc).
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Elipse de Youden
•Com dispersão uniforme, indicam
que existem compatibilidades entre
os resultados dos laboratórios.
•Com dispersão não uniforme,
devido a um ou mais pontos
afastados da maioria, indicam que
embora exista compatibilidade entre
os resultados dos laboratórios,
existem erros significativos dos
laboratórios mais afastados, em
relação aos demais.
Exemplo de Relatório
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Contatos
Mirella Pennacchi Assali
[email protected]
Muito Obrigada!!
PROGRAMAS
INTERLABORATORIAIS
Mirella Pennacchi Assali – LENC / CT01
Rita Moura Fortes - LENC
Joilson Inácio – Furnas
CONINFRA 2009
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Assuntos
• Controle Tecnológico e de Qualidade
• Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio- RBLE
• Comissões Técnicas
• Programas Interlaboratoriais
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CONTROLE TECNOLÓGICO
E DE QUALIDADE
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Controle Tecnológico e de Qualidade
• Constitui em amostragem dos serviços que estão sendo realizados;
• Realização de ensaios para verificar as diversas fases de execução,
desde a seleção dos materiais, misturas ou aplicação desses materiais, e
fases posteriores.
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Controle de Qualidade
Controle Tecnológico
• Engloba conhecimento e a experiência
tecnológica;
• Mais abrangente;
• Envolve a verificação dos resultados dos
ensaios realizados para controle;
• Referências normativas;
• Deve ser realizado por técnicos
• Análise quanto ao atendimento ou não das
especializados, com experiência técnica
comprovada;
especificações do empreendimento;
• Garantindo a eficácia do ensaio através
instalações;
de rotinas de controle específicas e
orientadas por normalização.
• Calibração dos instrumentos ou
O controle tecnológico visa verificar se
estão sendo atendidas as especificações
tanto do material como da mistura ou
aplicação.
• Acompanhamento da adequação das
equipamento utilizados para medição;
• Acompanhamento da adequação dos
métodos e documentação utilizados;
• Acompanhamento da competência técnica e
da experiência profissional dos envolvidos,
Enfim, todos as condicionantes para garantir
confiabilidade e adequação aos resultados
obtidos.
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Controle de Qualidade procura verificar de
maneira sistêmica o controle tecnológico, retroalimentando os
processos, buscando a melhoria contínua, garantindo a
rastreabilidade de cada ensaio, que não permitem anomalias
originadas pela queda de qualidade dos materiais ou processos
executivos.
Calibração de Equipamentos
Quadrinhos – Revista Banas Qualidade
Identificação e rastreabilidade
Quadrinhos – Revista Banas Qualidade
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REDE BRASILEIRA DE
LABORATÓRIOS DE
ENSAIO - RBLE
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RBLE
Definição:
Conjunto de laboratórios nacionais que realizam controle tecnológico e
de qualidade, acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO).
Objetivos:
• aperfeiçoamento de padrões de ensaio;
• gerenciamento dos laboratórios que prestam serviços no Brasil;
• identificação e reconhecimento oficial destes laboratórios;
• promoção da aceitação dos dados de ensaio, tanto nacional quanto
internacionalmente.
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COMISSÕES
TÉCNICAS
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Comissões Técnicas
CT 01 - Construção Civil;
CT 02 - Dimensional;
CT 03 - Ensaios Mecânicos e
Grandeza Correlatas;
CT 07 - Fluidos;
CT 08 - Eletroeletrônica;
CT 09 - Pressão;
CT 10 - Massa;
CT 04 - Laboratórios Clínicos; CT 11 - Temperatura e
Umidade;
CT 05 - Química;
CT 12 - Acústica e Vibrações;
CT 06 - Biologia;
CT 13 - Vazão.
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Comissão Técnica – CT 01
• Criado em 1994;
• Objetivos: apontar, expandir e
controlar as atividades relacionadas
à qualidade de controle tecnológico
na construção civil;
Participantes: representantes de
laboratórios acreditados e em fase de
acreditação, técnicos e especialistas
de reconhecida competência e
experiência,
autônomos
ou
vinculados a entidades de governo
ou da iniciativa privada.
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Comissão Técnica – CT 01
• Reuniões: 10 anuais (março a dezembro);
• Pautas:
- Divulgações e discussões sobre os benefícios da acreditação;
-Treinamentos e análise de documentações e métodos de ensaios;
- Desenvolvimento de documentos orientativos;
- Planejamento, execução, acompanhamento e apresentação de
Programas Interlaboratoriais.
Slide 13
Comissão Técnica – CT 01
• Coordenação:
Presidente: Mirella Pennacchi Assali
LENC Laboratório de Engenharia e Consultoria Ltda
[email protected]
Coord. Programa Interlaboratorial: João Carlos Marques
[email protected]
Secretária: Patrícia Coqueiro
EPT Engenharia e Pesquisas Tecnológicas S.A.
[email protected]
Representante da Dicla: Luiz Eduardo de Souza Ribeiro
[email protected]
Site: www.inmetro.gov.br
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PROGRAMAS
INTERLABORATORIAIS
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Definições
Comparações interlaboratoriais
– Organização, desempenho e avaliação de ensaios nos
mesmos itens ou em itens de ensaio similares, por dois
ou mais laboratórios, de acordo com condições
predeterminadas.
Ensaio de proficiência (laboratório)
– Determinação do desempenho de ensaios de
laboratórios, através de comparações interlaboratoriais.
[ABNT ISO/IEC Guia 2]
Coordenador
– Organização (ou pessoa) com responsabilidade para
coordenar todas as atividades envolvidas na operação
de um programa de ensaio de proficiência.
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Coordenadores Interlaboratoriais – CT01
Ano
Material
12º
Aço/Tela de Aço
14º
Agregados
10º
Argamassa colante
11º
Argamassa de assentamento e revestimento
10º
Asfalto
9º
Blocos cerâmicos
13º
14º
14º
Blocos vazados de concreto
Cimento – ensaios físicos, mecânicos e
químicos
Concreto Endurecido
Laboratório Coordenador
Concremat
Furnas
Concremat
EPT
LENC
JBA
L.A. Falcão Bauer
ABCP
Furnas
14º
Metodologia MCT - Solos
LENC
7º
Peças de concreto para pavimentação
JBA
11º
Placas Cerâmicas
CCB
8º
Telhas cerâmicas
LEM/CETEC
8º
Tijolos cerâmicos
Alphageos
14º
Solos
LENC
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Programas Interlaboratoriais
Por que os laboratórios devem participar de um
Programa de Comparação Interlaboratorial?
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Propósitos de uma Comparação
Interlaboratorial
De acordo com o ABNT ISO/IEC Guia 43-1:
a) determinar o desempenho de laboratórios individuais
para ensaios ou medições específicas e monitorar o
desempenho contínuo de laboratórios;
b) identificar problemas em laboratórios e iniciar ações
corretivas que podem ser relacionadas, por exemplo,
ao desempenho individual do pessoal ou à
calibração dos instrumentos;
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Propósitos de uma Comparação
Interlaboratorial
De acordo com o ABNT ISO/IEC Guia 43-1:
c) estabelecer a efetividade e a comparabilidade de
novos métodos de ensaios ou de medição e,
similarmente, monitorar os métodos estabelecidos;
d) fornecer confiança adicional aos clientes do
laboratório;
e) identificar diferenças interlaboratoriais;
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Propósitos de uma Comparação
Interlaboratorial
De acordo com o ABNT ISO/IEC Guia 43-1:
f) determinar as características de desempenho de um
método;
g) atribuir valores para materiais de referência (MR) e
avaliar sua adequação para utilização em ensaios
específicos ou procedimentos de medição.
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Etapas de Desenvolvimento
Laboratório Coordenador
• Definir e documentar a metodologia, propósito do
programa, cronograma, forma de obtenção dos itens
de ensaio e forma de transporte;
• Divulgar e encaminhar convites aos laboratórios,
universidades e institutos nacionais;
• Realizar
coleta,
ensaios
de
homogeneidade,
preparo
,
embalagem, identificação e envio
das amostras.
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Etapas de Desenvolvimento
Laboratório Participante
• Recebimento das amostras;
• Execução dos ensaios;
• Envio dos resultados ao coordenador.
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Etapas de Desenvolvimento
Laboratório Coordenador
• Recebimento, análise estatística (z-score robusto e
Elipse de Youden), interpretação e emissão do
relatório aos participantes.
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Relatórios
Convém que as seguintes informações sejam incluídas:
a) nome e endereço da organização que conduz ou
coordena o programa;
b) nomes das pessoas e respectivas organizações
envolvidas com o projeto e a condução do programa;
c) data de emissão do relatório;
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Relatórios
d) número do relatório e identificação clara do
programa;
e) descrição clara dos itens ou materiais utilizados,
incluindo detalhes de preparação das amostras e
ensaio de homogeneidade;
f) códigos de participação do laboratório e resultados
dos ensaios;
g) dados estatísticos e sumários, incluindo todos os
valores designados e a faixa de resultados
aceitáveis;
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Relatórios
h) procedimentos utilizados para estabelecer qualquer
valor designado;
i) detalhes sobre a rastreabilidade e a incerteza de
qualquer valor designado;
j) valores designados e sumário estatístico para os
métodos/procedimentos de ensaio utilizados por
outros laboratórios participantes (se forem utilizados
diferentes métodos por laboratórios distintos).
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Relatórios
k) comentários sobre o desempenho do laboratório
feitos pelo coordenador e consultores técnicos;
l) procedimentos utilizados para projetar e implementar
o programa;
m)procedimentos utilizados para analisar
estatisticamente os dados;
n) recomendação, quando apropriado, sobre a
interpretação da análise estatística.
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Confidencialidade
A política da maioria dos programas é manter
confidencialidade sobre a identidade dos participantes
individuais.
Um grupo de participantes pode renunciar à
confidencialidade com o propósito de discussão e
assistência mútua para a melhoria.
Em algumas circunstâncias, o coordenador pode ser
requisitado a relatar um fraco desempenho. Convém
que os participantes sejam notificados desta
possibilidade.
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Técnicas Estatísticas comumente
utilizadas
•
Z-score robusto e,
•
Elipse de Youden
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Z-score
• É utilizado para identificar resultados dispersos, ou seja,
qualquer valor absoluto de “z-score” maior do que três;
• O “z-score” entre laboratórios é baseado na soma dos resultados
do par;
• O “z-score” dentro dos laboratórios, na diferença dos resultados
do par;
• Os “z-score” são valores padronizados que atribuem uma nota
“score” para cada resultado, relativa aos demais no grupo.
• Um valor “z-score” próximo a zero significa que o resultado é
compatível aos dos demais participantes.
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Z-score
Interpretação do z-score
Z-score
Entre laboratórios
Dentro do laboratório
Valor
Indica
Valor
Indica
Muito alto Um ou ambos os resultados deste
Diferença entre os
Muito alto
(positivo)
é significativamente maior que o
resultados do
(positivo)
valor de consenso (mediana)
laboratório é muito
ou muito
Muito baixo Um ou ambos os resultados do
grande ou muito
baixo
(negativo) laboratório são significativamente
pequeno
(negativo)
menores que o valor de consenso
respectivamente
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Z-score
Os laboratórios que alcançarem um bom desempenho em seu
processo metrológico devem apresentar os resultados dentro do
intervalo -2 z 2, pelo menos 95% das vezes e dentro do
intervalo de -3 z 3 em pelo menos 99,7% das vezes, (ABNT
ISO/IEC Guia 43-1).
Classificação dos laboratórios segundo o desempenho
z
Desempenho
z 2
2 z 3
z3
Satisfatório
Questionável
Insatisfatório
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Z-score
Exemplo
Z-Score Robusto Dentro dos Laboratórios
Compactação - Massa Específica Seca Máxima
4
Número de Desvios
3
2
1
0
-1
-2
-3
-4
Códigos dos Laboratórios
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Elipse de Youden
• É uma técnica gráfica, baseada na elaboração de um
diagrama de dispersão dos resultados, associados a
uma região de 95% de confiança (elipse);
• Esta técnica permite que uma interpretação dos
resultados seja feita através de uma visualização
simples e rápida, embora não forneça os parâmetros de
repetitividade e reprodutibilidade.
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Elipse de Youden
• Para cada uma das propriedades analisadas em um
programa interlaboratorial é construído o diagrama,
onde cada laboratório é representado por um ponto.
– A abscissa do ponto é a média das medições obtidas
pelo laboratório, para a amostra A, e
– A ordenada é a média das medições do mesmo
laboratório, para a amostra B.
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Elipse de Youden
• As retas que passam pelas médias A e B de todos os
laboratórios dividem o diagrama em quadrantes;
• A elipse é traçada de modo que qualquer ponto tenha a
mesma probabilidade de se situar dentro da elipse;
• A dispersão dos pontos ao longo do eixo maior está
associada aos erros sistemáticos, enquanto que ao
longo do eixo menor está associada aos erros
aleatórios.
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Elipse de Youden
B
ER R O S IS T EM Á T IC O
ER R O A LEA T Ó R IO
ER R O S IS T EM Á T IC O + A LEA T Ó R IO
A
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Elipse de Youden
Erros sistemáticos ocorrem devido a condições adversas
do laboratório, podendo ter origem em:
• Modificações não permitidas no método de ensaio.
• Equipamento não calibrado.
Erros aleatórios ocorrem devido a variabilidade dentro do
laboratório, podendo ter origem em:
• Operador não devidamente treinado.
• Erros ocasionais (erro de leitura, erro de cálculo, erro de
conversão de valores, erro de transcrição de resultados etc).
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Elipse de Youden
•Com dispersão uniforme, indicam
que existem compatibilidades entre
os resultados dos laboratórios.
•Com dispersão não uniforme,
devido a um ou mais pontos
afastados da maioria, indicam que
embora exista compatibilidade entre
os resultados dos laboratórios,
existem erros significativos dos
laboratórios mais afastados, em
relação aos demais.
Exemplo de Relatório
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Contatos
Mirella Pennacchi Assali
[email protected]
Muito Obrigada!!