Transcript ARLA 32
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A Regulamentacão Brasileira de
Avaliação da Conformidade do
Victor Simão
INMETRO – Diretoria da Qualidade
2° Seminario Mercosur de Combustibles
Buenos Aires, 14 de octubre de 2010
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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO,
INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
INMETRO - INSTITUTO NACIONAL
DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO
E QUALIDADE INDUSTRIAL
Autarquia do Governo Federal Brasileiro
37 Anos
Mais de 1500 colaboradores
50 laboratórios
4 Premiações no PQGF
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Missão do Inmetro
“Prover confiança à sociedade brasileira
nas medições e nos produtos, através da
metrologia e da avaliação da conformidade,
promovendo a harmonização das relações
de consumo, a inovação e a
competitividade do país”.
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Principais Atividades:
Metrologia Científica e Industrial
Metrologia Legal
Avaliação da Conformidade
Acreditação de Organismos e Laboratórios
Informação Tecnológica
Ponto Focal de Barreiras Técnicas
Educação para Metrologia e Qualidade
As atividades do INMETRO impactam de forma ampla a vida do País.
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Laboratórios no Campus do Inmetro
Mecânica
Centro Operacional
Térmica
Acústica e
Vibração
Óptica
Elétrica
Química
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Sinmetro
Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
Lei nº 5.966, de 11 de dezembro de 1973
Conmetro
Conselho Nacional de Metrologia
Normalização e Qualidade Industrial
Inmetro:
Secretaria Executiva e
Executor das Políticas
10 Ministérios
CNI
Idec
ABNT
CPCON
Comitês Assessores
Comitê Brasileiro
de Metrologia
(CBM)
Comitê Brasileiro Comitê Brasileiro Comitê Codex Comitê Brasileiro de Comitê Brasileiro de
de Avaliação da de Normalização Alimentarius do
Regulamentação Barreiras Técnicas ao
Conformidade
(CBR)
Comércio (CBTC)
(CBN)
Brasil (CCAB)
(CBAC)
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Atividades de avaliação
da conformidade
O Inmetro é o órgão gestor do SBAC - Sistema Brasileiro de
Avaliação da Conformidade, que trabalha com o propósito de:
• Informar e auxiliar os consumidores na sua decisão de compra.
• Agregar valor às marcas.
• Demonstrar que os requisitos especificados relativos a um produto
são atendidos.
• Contribuir para a concorrência justa em um mercado globalizado.
• Proteger o consumidor contra produtos não adequados.
• Estimular a melhoria contínua da qualidade da indústria nacional.
• Facilitar relações comerciais
incremento das exportações.
no
exterior,
possibilitando
• Aumento da credibilidade da qualidade de produtos e processos.
o
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Conceitos de Avaliação
da Conformidade
OMC - Qualquer atividade com objetivo de determinar, direta
ou indiretamente, o atendimento a requisitos aplicáveis.
ISO/IEC 17000 - Demonstração de que os requisitos
especificados relativos a um produto, processo, sistema,
pessoa ou organismo são atendidos.
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Objetivos da Avaliação da Conformidade
Prover confiança nas relações
de mercado;
Ser um instrumento de competitividade
no comércio interno e externo;
Instrumento de
Desenvolvimento industrial;
Instrumento de proteção e
defesa do consumidor
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Tipos de Avaliação da
Conformidade
1. Compulsória ou Voluntária
Compulsória: É avaliação obrigatória,
definida pelo Governo. Se destina
prioritariamente à defesa do consumidor
no que diz respeito à proteção à vida, à
saúde e ao meio ambiente
Voluntária: É avaliação solicitada pelo
fabricante. Depois de conquistada passa a
ser um diferencial competitivo no mercado
consumidor
Slide 12
Exemplos de Programas de
Certificação Compulsória
Slide 13
Tipos de Avaliação da
Conformidade
2. Quanto ao Agente Econômico
De 1ª Parte: É avaliação feita pelo próprio
fabricante ou fornecedor
De 2ª Parte: É feita pelo comprador, que
submete o fornecedor a uma avaliação
De 3ª Parte: É feita por uma instituição
credenciada, com independência em relação ao
fornecedor e ao cliente.
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Plano de Ação Quadrienal de Avaliação da
Conformidade
Critérios de Identificação e Priorização das Demandas
Critério 1: Impacto na Saúde e Segurança
Critério 2: Impacto no Meio Ambiente
Critério 3: Impacto nas relações de consumo e na concorrência
Critério 4: Impacto na Balança Comercial
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Organização e Gestão da Atividade
SINMETRO - PBAC
Plano de Ação Quadrienal (2008/2011)
120 Programas de Avaliação da Conformidade em
desenvolvimento atualmente:
• ex: Fios e Cordas de Sisal, Mel, berços infantis, cintos para
movimentação de carga, certificação profissional na construção
civil, cordoalhas para concreto, placas de circuito interno,
porcelanato, rolamentos, rodas automotivas, sistemas de freio,
etanol, baterias, cintos de seguranca, bicicletas, mamadeiras,
capacetes de segurança industrial, ARLA-32, etc.
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La Urea Automotriz
En Brasil:
ARLA-32
Agente Redutor Liquido Automotivo
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O que é o ARLA 32?
É uma solução aquosa de uréia a 32,5% em peso;
Não é um combustível ou um aditivo para combustível;
É um fluido necessário para a tecnologia SCR (Redução Catalítica
Seletiva);
Ele é injetado no sistema de escapamento para reduzir
quimicamente as emissões de NOx de veículos movidos a diesel;
O SCR estará presente nos veículos a diesel classificados como
comerciais pesados, semi-pesados e ônibus fabricados a partir de
2012.
É também conhecido como AdBlue, AS32 ou DEF.
Não é tóxico, nem explosivo ou nocivo ao meio ambiente, sendo
classificado na categoria dos fluidos transportáveis de baixo risco.
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O Programa de Controle da
Poluição Veicular
Em 1986, o Governo Brasileiro mostrou sua preocupação em
definir normas restritivas à poluição do ar provocada pelos
veículos automotores e criou, por meio do CONAMA - Conselho
Nacional do Meio Ambiente, o PROCONVE - Programa de
Controle da Poluição Veicular.
Passou a estabelecer exigências de limites de emissões de gases
dos veículos (CO, HC, aldeídos, NOx, entre outros).
Em 1993, foi criada a Lei 8723, que deu suporte ao Proconve,
incluindo exigências técnicas para as montadoras de veículos e
refinarias de combustíveis.
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Proconve 7
Tecnologias Necessárias
PROCONVE P7 –Tecnologias necessárias
• Sistemas de pós tratamento dos gases do escapamento SCR
(SeletiveCataliticReduction) reduz as emissões de NOx com
injeção de solução de ARLA-32 no sistema de escapamento.
•Diagnóstico eletrônico de eventos – OBD (OnbordDiagnose)
Redução do desempenho caso falhe o pós tratamento
• Combustível Diesel de melhor qualidade
Redução do teor de enxofre (S) para 10 ppm
• Para o atendimento dessa meta, estabeleceu-se a “Agenda do
Enxofre”, com datas e limites definidos para regiões metropolitanas,
capitais, e Interior do Brasil.
• Todo o território brasileiro, em 2014, terá o diesel S10 disponível.
• Ganho na redução de emissões.
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Proconve 7 (Euro V):
Motores a Diesel S10
Evolução da qualidade do Diesel brasileiro: Teor de enxofre caiu de
10.000 ppm no P2 e chegará a 10 ppm em 2012.
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Proconve 7
O veículo com SCR
Adoção do SCR exige a instalação de componentes adicionais no
veiculo:
• tanque de uréia,
• silencioso com catalisador integrado e controlador de temperatura,
• bomba de uréia,
• válvula e tubos selenóides para o aquecimento do sistema de uréia e
• unidade de controle do motor com controlador de dosagem.
O painel de instrumentos do veículo deve dar ao condutor
informação sobre a situação do sistema de tratamento.
Outra tecnologia necessária é o OBD (On Board Diagnose) ou
diagnóstico eletrônico de eventos, incluindo um sensor de NOx no
escape que indica falhas no sistema de dosagem de uréia,
fundamental ao bom desempenho do veículo.
Slide 22
Sistema catalítico com SCR
Proconve 7
Sistema catalítico com SCR
Slide 23
Sistema catalítico com SCR
Proconve 7
Processos Químicos no SCR
Formação de amônia (NH3) a partir do ARLA32
(NH2-CO-NH2 + H2O)
Por termólise:
NH2-CO-NH2 NH3 + HNCO
Por hidrólise:
HNCO + H2O NH3 + CO2
No total:
NH2-CO-NH2 + H2O 2 NH3 + CO2
Reação no SCR:
4 NH3 + 2 NO + 2 NO2 4 N2 + 6 H2O
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Base Regulamentar e Normativa a ser utilizada
Regulamentação Técnica:
Instrução Normativa IBAMA 23 de 11/07/2009 - Dispõe sobre a
especificação do Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo
para aplicação nos veículos com motorização do ciclo Diesel.
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis
Norma Técnica:
ISO 22241-2:2006 - Diesel engines —
NOx reduction agent AUS 32— Part 2: Test methods
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INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 23, DE 11 DE JULHO DE 2009
Art. 1º Estabelecer para o "Agente Redutor Líquido de NOx
Automotivo, a ser utilizado em veículos com motorização do
ciclo Diesel, a denominação de ARLA 32.
Art. 2º O ARLA 32 é uma solução composta por água e uréia
em grau industrial, com presença de traços de biureto e
presença limitada de aldeídos e outras substâncias.
Art. 3º Estabelecer as especificações para o ARLA 32.
As normas DIN 70071 ou ISO 22241-2 serão utilizadas para a
metodologia dos ensaios para caracterização do ARLA-32, até
que seja estabelecida norma brasileira compatível.
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1. Dados gerais
Composição química
Uréia em água
Número CAS (uréia)
57-13-6 (CAS: Chemical Abstracts Service)
Fórmula Molecular (uréia):
(NH2)2CO ou CH4N2O
Sinônimos mais comuns (uréia)
Carbamida, Carbonildiamida, Diamida de ácido
carbônico
2. Propriedades físicas
Solubilidade em água
Ilimitada
Aspecto
Transparente e incolor
Cheiro
Sem cheiro ou com um leve cheiro a amoníaco
Ponto de cristalização
- 11,5 ºC aprox.
Viscosidade (a 25ºC):
1,4 mPa s aprox.
Condutividade térmica (a 25ºC) 0,570 W/m K aprox.
Calor específico (a 25ºC)
3,40 kJ/kg K aprox.
Tensão superficial
mín. 65 mN/m
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Especificações do ARLA 32 segundo a Instrução Normativa brasileira:
•
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•
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•
•
•
•
Uréia:
Alcalinidade como NH3:
Biureto
Insolúveis
Aldeído
Fosfato (PO4-3):
Alumínio
Cálcio:
Ferro:
Cobre
Zinco
Cromo
Níquel
Magnésio
Sódio:
Potássio
Densidade a 20ºC
Índice de refração a 20ºC
31,8 a 33,2 % por peso
Máximo 0,2 % por peso
Máximo 0,3 % por peso
Máximo 20 mg/kg
Máximo 5 mg/kg
Máximo 0,5 mg/kg
Máximo 0,5 mg/kg
Máximo 0,5 mg/kg
Máximo 0,5 mg/kg
Máximo 0,2 mg/kg
Máximo 0,2 mg/kg
Máximo 0,2 mg/kg
Máximo 0,2 mg/kg
Máximo 0,5 mg/kg
Máximo 0,5 mg/kg
Máximo 0,5 mg/kg
1087.0 a 1093.0 kg/m³
1,3814 a 1,3843
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•
•
•
•
•
•
•
•
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•
•
•
•
•
•
•
Métodos (ARLA 32)
ISO 22241-2 Anexo B
Uréia
ISO 22241-2 Anexo D
Alcalinidade como NH3
ISO 22241-2 Anexo E
Biureto
ISO 22241-2 Anexo G
Insolúveis
ISO 22241-2 Anexo F
Aldeído
ISO 22241-2 Anexo H
Fosfato (PO4-3)
ISO 22241-2 Anexo I
Alumínio
ISO 22241-2 Anexo I
Cálcio
ISO 22241-2 Anexo I
Ferro
ISO 22241-2 Anexo I
Cobre
ISO 22241-2 Anexo I
Zinco
ISO 22241-2 Anexo I
Crômio
ISO 22241-2 Anexo I
Níquel
ISO 22241-2 Anexo I
Magnésio
ISO 22241-2 Anexo I
Sódio
ISO 22241-2 Anexo I
Potássio
ISO 12185
Densidade a 20ºC
Índice de refração a 20ºC
ISO 22241-2 Anexo C
Nitrogênio total (menos biureto)
Titulação potenciométrica
Espectrofotometria
Gravimetria
Espectrofotometria
Espectrofotometria
ICP-OES
ICP-OES
ICP-OES
ICP-OES
ICP-OES
ICP-OES
ICP-OES
ICP-OES
ICP-OES
ICP-OES
Índice de refração
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Para que a tecnologia SCR seja efetiva é fundamental impedir a
presença de contaminantes no ARLA 32 causada por elementos
estranhos e por condições fora dos limites estabelecidos.
• Uréia, densidade e índice de refração: determina o uso
• Alcalinidade de NH3: indica a validade do produto
• Cálcio, Insolúveis e magnésio: entupimentos dos bicos
• Aldeídos: formação de grumos no escape
• Biureto, fosfato, Fe, Cu, Zn, Cr, Ni, Al, Na e K: danos ao
catalisador
OBS: A uréia agrícola não pode ser usada na produção do
ARLA 32 devido aos seus contaminantes.
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Inmetro e Ibama fecham acordo para uso do ARLA 32
O Inmetro e o Ibama assinaram no dia 13 de setembro, o
Termo de Cooperação Técnica para a regulamentação da
produção, comercialização e uso do ARLA 32.
• O Inmetro está engajado em um projeto que atende à preocupação da
sociedade com as questões do meio ambiente e vai trazer inovações
em diversos setores da economia, incluindo as indústrias
automobilística, química e de derivados de petróleo e combustíveis.
• Definir os padrões do material de referência da Ureia e do ARLA 32 e
atuar na regulamentação técnica, além de acompanhar a fiscalização
em todo o país.
•O produto que não estiver em conformidade não poderá ser
comercializado no Brasil. (Certificacao compulsoria)
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Mecanismos de Avaliação da Conformidade
Certificação
Declaração da Conformidade do Fornecedor
Inspeção
Etiquetagem
Ensaio
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CERTIFICAÇÃO
Modo pelo qual uma terceira parte dá garantia
formal de que um produto, processo ou
serviço está em conformidade com requisitos
previamente especificados.
É aplicada a produtos, processos, sistemas ou
pessoas. Sempre realizada por terceira parte.
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Modelos de Certificação
Número do Modelo
Itens Avaliados
1
2
3
4
5
x
x
x
x
x
6
7
8
ENSAIOS DE PRODUTOS
Tipo
Lote
X
100%
X
ACOMPANHAMENTO PERIÓDICO
Sistema de Gestão da Qualidade
X
COLETA DE AMOSTRAS
Ensaios de amostras - Comércio
Ensaios de amostras - Fábrica
x
x
x
x
x
x
X
Slide 34
Avaliação da Conformidade
Processo de Terceira Parte
INMETRO
Regulamentador /
Acreditador
ORGANISMO
CERTIFICADOR
EMPRESA/PRODUTO
Avaliador
Avaliado
Slide 35
Monitoramento da Conformidade
do ARLA-32
Modelo a ser implantado
O mecanismo de Avaliação da Conformidade a ser utilizado
será o de Certificação Compulsória de 3ª parte, com foco
na proteção do meio ambiente.
SãoBases
previstos
2 possíveis modelos para certificação do produto:
de
Distribuição
a)
b)
Produto a granel: avaliação do SGQ do fabricante e do
Instituições
transportador,
com coleta de amostras nos pontos de
contratadas
e
CPT
expedição e descarga do produto e no ponto de revenda.
Produto envasilhado: avaliação do SGQ do envasilhador,
com coleta de amostras nos pontos de expedição
e no
Indicadores
da
Qualidade
posto de revenda.
35
Slide 36
Monitoramento da Conformidade
do ARLA-32
Modelo a ser implantado
a) Produto Granel
b) Produto Envasilhado
Fabricante / Envasilhador
Transportador Graneleiro
Consumidor
Revendedor
Laboratórios de
ensaios acreditados
Acompanhamento
Periódico pelo OCP
Indicadores da Qualidade no
manuseio do ARLA
Slide 37
Infraestrutura necessária para Avaliação da
Conformidade do ARLA-32
Comissão Técnica composta por
especialistas no produto
Laboratórios de ensaios acreditados
Capacitados a fazer o levantamento da
presenca de metais em solução aquosa.
Slide 38
SELOS DA CONFORMIDADE
Slide 39
Fiscalização de Qualidade
Rede Brasileira de
Metrologia Legal e
Qualidade (RBMLQ-I)
Composta pelos órgãos
delegados (Institutos
Estaduais de Pesos e
Medidas - IPEM).
Convênio entre o Inmetro e
esses órgãos delegando a
atividade de fiscalização
(entre outras).
Slide 40
Fiscalização de Qualidade
Acompanhamento
no Mercado
Slide 41
Prospecção de
de demandas (P)
Estudos de
Impacto e
Viabilidade (P)
Implantação
Assistida de
Programas de
Avaliação da
Conformidade
Desenvolvimento
(D)
Aperfeiçoamento
(A)
Implementação
(D)
Análise Crítica
(C)
Divulgação do
programa (D)
Acompanhamento
de Mercado (D)
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Muchas Gracias!
Contatos:
Home Page:
www.inmetro.gov.br
Central de Atendimento ao Consumidor
0800 285 1818
Portal do Consumidor
www.portaldoconsumidor.gov.br
VICTOR SIMÃO
Diretoria da Qualidade - DQUAL
Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade - DIPAC
E-mail: [email protected]
A Regulamentacão Brasileira de
Avaliação da Conformidade do
Victor Simão
INMETRO – Diretoria da Qualidade
2° Seminario Mercosur de Combustibles
Buenos Aires, 14 de octubre de 2010
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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO,
INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
INMETRO - INSTITUTO NACIONAL
DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO
E QUALIDADE INDUSTRIAL
Autarquia do Governo Federal Brasileiro
37 Anos
Mais de 1500 colaboradores
50 laboratórios
4 Premiações no PQGF
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Missão do Inmetro
“Prover confiança à sociedade brasileira
nas medições e nos produtos, através da
metrologia e da avaliação da conformidade,
promovendo a harmonização das relações
de consumo, a inovação e a
competitividade do país”.
Slide 4
Principais Atividades:
Metrologia Científica e Industrial
Metrologia Legal
Avaliação da Conformidade
Acreditação de Organismos e Laboratórios
Informação Tecnológica
Ponto Focal de Barreiras Técnicas
Educação para Metrologia e Qualidade
As atividades do INMETRO impactam de forma ampla a vida do País.
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Laboratórios no Campus do Inmetro
Mecânica
Centro Operacional
Térmica
Acústica e
Vibração
Óptica
Elétrica
Química
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Sinmetro
Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
Lei nº 5.966, de 11 de dezembro de 1973
Conmetro
Conselho Nacional de Metrologia
Normalização e Qualidade Industrial
Inmetro:
Secretaria Executiva e
Executor das Políticas
10 Ministérios
CNI
Idec
ABNT
CPCON
Comitês Assessores
Comitê Brasileiro
de Metrologia
(CBM)
Comitê Brasileiro Comitê Brasileiro Comitê Codex Comitê Brasileiro de Comitê Brasileiro de
de Avaliação da de Normalização Alimentarius do
Regulamentação Barreiras Técnicas ao
Conformidade
(CBR)
Comércio (CBTC)
(CBN)
Brasil (CCAB)
(CBAC)
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Atividades de avaliação
da conformidade
O Inmetro é o órgão gestor do SBAC - Sistema Brasileiro de
Avaliação da Conformidade, que trabalha com o propósito de:
• Informar e auxiliar os consumidores na sua decisão de compra.
• Agregar valor às marcas.
• Demonstrar que os requisitos especificados relativos a um produto
são atendidos.
• Contribuir para a concorrência justa em um mercado globalizado.
• Proteger o consumidor contra produtos não adequados.
• Estimular a melhoria contínua da qualidade da indústria nacional.
• Facilitar relações comerciais
incremento das exportações.
no
exterior,
possibilitando
• Aumento da credibilidade da qualidade de produtos e processos.
o
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Conceitos de Avaliação
da Conformidade
OMC - Qualquer atividade com objetivo de determinar, direta
ou indiretamente, o atendimento a requisitos aplicáveis.
ISO/IEC 17000 - Demonstração de que os requisitos
especificados relativos a um produto, processo, sistema,
pessoa ou organismo são atendidos.
Slide 10
Objetivos da Avaliação da Conformidade
Prover confiança nas relações
de mercado;
Ser um instrumento de competitividade
no comércio interno e externo;
Instrumento de
Desenvolvimento industrial;
Instrumento de proteção e
defesa do consumidor
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Tipos de Avaliação da
Conformidade
1. Compulsória ou Voluntária
Compulsória: É avaliação obrigatória,
definida pelo Governo. Se destina
prioritariamente à defesa do consumidor
no que diz respeito à proteção à vida, à
saúde e ao meio ambiente
Voluntária: É avaliação solicitada pelo
fabricante. Depois de conquistada passa a
ser um diferencial competitivo no mercado
consumidor
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Exemplos de Programas de
Certificação Compulsória
Slide 13
Tipos de Avaliação da
Conformidade
2. Quanto ao Agente Econômico
De 1ª Parte: É avaliação feita pelo próprio
fabricante ou fornecedor
De 2ª Parte: É feita pelo comprador, que
submete o fornecedor a uma avaliação
De 3ª Parte: É feita por uma instituição
credenciada, com independência em relação ao
fornecedor e ao cliente.
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Plano de Ação Quadrienal de Avaliação da
Conformidade
Critérios de Identificação e Priorização das Demandas
Critério 1: Impacto na Saúde e Segurança
Critério 2: Impacto no Meio Ambiente
Critério 3: Impacto nas relações de consumo e na concorrência
Critério 4: Impacto na Balança Comercial
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Organização e Gestão da Atividade
SINMETRO - PBAC
Plano de Ação Quadrienal (2008/2011)
120 Programas de Avaliação da Conformidade em
desenvolvimento atualmente:
• ex: Fios e Cordas de Sisal, Mel, berços infantis, cintos para
movimentação de carga, certificação profissional na construção
civil, cordoalhas para concreto, placas de circuito interno,
porcelanato, rolamentos, rodas automotivas, sistemas de freio,
etanol, baterias, cintos de seguranca, bicicletas, mamadeiras,
capacetes de segurança industrial, ARLA-32, etc.
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La Urea Automotriz
En Brasil:
ARLA-32
Agente Redutor Liquido Automotivo
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O que é o ARLA 32?
É uma solução aquosa de uréia a 32,5% em peso;
Não é um combustível ou um aditivo para combustível;
É um fluido necessário para a tecnologia SCR (Redução Catalítica
Seletiva);
Ele é injetado no sistema de escapamento para reduzir
quimicamente as emissões de NOx de veículos movidos a diesel;
O SCR estará presente nos veículos a diesel classificados como
comerciais pesados, semi-pesados e ônibus fabricados a partir de
2012.
É também conhecido como AdBlue, AS32 ou DEF.
Não é tóxico, nem explosivo ou nocivo ao meio ambiente, sendo
classificado na categoria dos fluidos transportáveis de baixo risco.
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O Programa de Controle da
Poluição Veicular
Em 1986, o Governo Brasileiro mostrou sua preocupação em
definir normas restritivas à poluição do ar provocada pelos
veículos automotores e criou, por meio do CONAMA - Conselho
Nacional do Meio Ambiente, o PROCONVE - Programa de
Controle da Poluição Veicular.
Passou a estabelecer exigências de limites de emissões de gases
dos veículos (CO, HC, aldeídos, NOx, entre outros).
Em 1993, foi criada a Lei 8723, que deu suporte ao Proconve,
incluindo exigências técnicas para as montadoras de veículos e
refinarias de combustíveis.
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Proconve 7
Tecnologias Necessárias
PROCONVE P7 –Tecnologias necessárias
• Sistemas de pós tratamento dos gases do escapamento SCR
(SeletiveCataliticReduction) reduz as emissões de NOx com
injeção de solução de ARLA-32 no sistema de escapamento.
•Diagnóstico eletrônico de eventos – OBD (OnbordDiagnose)
Redução do desempenho caso falhe o pós tratamento
• Combustível Diesel de melhor qualidade
Redução do teor de enxofre (S) para 10 ppm
• Para o atendimento dessa meta, estabeleceu-se a “Agenda do
Enxofre”, com datas e limites definidos para regiões metropolitanas,
capitais, e Interior do Brasil.
• Todo o território brasileiro, em 2014, terá o diesel S10 disponível.
• Ganho na redução de emissões.
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Proconve 7 (Euro V):
Motores a Diesel S10
Evolução da qualidade do Diesel brasileiro: Teor de enxofre caiu de
10.000 ppm no P2 e chegará a 10 ppm em 2012.
Slide 21
Proconve 7
O veículo com SCR
Adoção do SCR exige a instalação de componentes adicionais no
veiculo:
• tanque de uréia,
• silencioso com catalisador integrado e controlador de temperatura,
• bomba de uréia,
• válvula e tubos selenóides para o aquecimento do sistema de uréia e
• unidade de controle do motor com controlador de dosagem.
O painel de instrumentos do veículo deve dar ao condutor
informação sobre a situação do sistema de tratamento.
Outra tecnologia necessária é o OBD (On Board Diagnose) ou
diagnóstico eletrônico de eventos, incluindo um sensor de NOx no
escape que indica falhas no sistema de dosagem de uréia,
fundamental ao bom desempenho do veículo.
Slide 22
Sistema catalítico com SCR
Proconve 7
Sistema catalítico com SCR
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Sistema catalítico com SCR
Proconve 7
Processos Químicos no SCR
Formação de amônia (NH3) a partir do ARLA32
(NH2-CO-NH2 + H2O)
Por termólise:
NH2-CO-NH2 NH3 + HNCO
Por hidrólise:
HNCO + H2O NH3 + CO2
No total:
NH2-CO-NH2 + H2O 2 NH3 + CO2
Reação no SCR:
4 NH3 + 2 NO + 2 NO2 4 N2 + 6 H2O
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Base Regulamentar e Normativa a ser utilizada
Regulamentação Técnica:
Instrução Normativa IBAMA 23 de 11/07/2009 - Dispõe sobre a
especificação do Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo
para aplicação nos veículos com motorização do ciclo Diesel.
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis
Norma Técnica:
ISO 22241-2:2006 - Diesel engines —
NOx reduction agent AUS 32— Part 2: Test methods
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INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 23, DE 11 DE JULHO DE 2009
Art. 1º Estabelecer para o "Agente Redutor Líquido de NOx
Automotivo, a ser utilizado em veículos com motorização do
ciclo Diesel, a denominação de ARLA 32.
Art. 2º O ARLA 32 é uma solução composta por água e uréia
em grau industrial, com presença de traços de biureto e
presença limitada de aldeídos e outras substâncias.
Art. 3º Estabelecer as especificações para o ARLA 32.
As normas DIN 70071 ou ISO 22241-2 serão utilizadas para a
metodologia dos ensaios para caracterização do ARLA-32, até
que seja estabelecida norma brasileira compatível.
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1. Dados gerais
Composição química
Uréia em água
Número CAS (uréia)
57-13-6 (CAS: Chemical Abstracts Service)
Fórmula Molecular (uréia):
(NH2)2CO ou CH4N2O
Sinônimos mais comuns (uréia)
Carbamida, Carbonildiamida, Diamida de ácido
carbônico
2. Propriedades físicas
Solubilidade em água
Ilimitada
Aspecto
Transparente e incolor
Cheiro
Sem cheiro ou com um leve cheiro a amoníaco
Ponto de cristalização
- 11,5 ºC aprox.
Viscosidade (a 25ºC):
1,4 mPa s aprox.
Condutividade térmica (a 25ºC) 0,570 W/m K aprox.
Calor específico (a 25ºC)
3,40 kJ/kg K aprox.
Tensão superficial
mín. 65 mN/m
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Especificações do ARLA 32 segundo a Instrução Normativa brasileira:
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Uréia:
Alcalinidade como NH3:
Biureto
Insolúveis
Aldeído
Fosfato (PO4-3):
Alumínio
Cálcio:
Ferro:
Cobre
Zinco
Cromo
Níquel
Magnésio
Sódio:
Potássio
Densidade a 20ºC
Índice de refração a 20ºC
31,8 a 33,2 % por peso
Máximo 0,2 % por peso
Máximo 0,3 % por peso
Máximo 20 mg/kg
Máximo 5 mg/kg
Máximo 0,5 mg/kg
Máximo 0,5 mg/kg
Máximo 0,5 mg/kg
Máximo 0,5 mg/kg
Máximo 0,2 mg/kg
Máximo 0,2 mg/kg
Máximo 0,2 mg/kg
Máximo 0,2 mg/kg
Máximo 0,5 mg/kg
Máximo 0,5 mg/kg
Máximo 0,5 mg/kg
1087.0 a 1093.0 kg/m³
1,3814 a 1,3843
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Métodos (ARLA 32)
ISO 22241-2 Anexo B
Uréia
ISO 22241-2 Anexo D
Alcalinidade como NH3
ISO 22241-2 Anexo E
Biureto
ISO 22241-2 Anexo G
Insolúveis
ISO 22241-2 Anexo F
Aldeído
ISO 22241-2 Anexo H
Fosfato (PO4-3)
ISO 22241-2 Anexo I
Alumínio
ISO 22241-2 Anexo I
Cálcio
ISO 22241-2 Anexo I
Ferro
ISO 22241-2 Anexo I
Cobre
ISO 22241-2 Anexo I
Zinco
ISO 22241-2 Anexo I
Crômio
ISO 22241-2 Anexo I
Níquel
ISO 22241-2 Anexo I
Magnésio
ISO 22241-2 Anexo I
Sódio
ISO 22241-2 Anexo I
Potássio
ISO 12185
Densidade a 20ºC
Índice de refração a 20ºC
ISO 22241-2 Anexo C
Nitrogênio total (menos biureto)
Titulação potenciométrica
Espectrofotometria
Gravimetria
Espectrofotometria
Espectrofotometria
ICP-OES
ICP-OES
ICP-OES
ICP-OES
ICP-OES
ICP-OES
ICP-OES
ICP-OES
ICP-OES
ICP-OES
Índice de refração
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Para que a tecnologia SCR seja efetiva é fundamental impedir a
presença de contaminantes no ARLA 32 causada por elementos
estranhos e por condições fora dos limites estabelecidos.
• Uréia, densidade e índice de refração: determina o uso
• Alcalinidade de NH3: indica a validade do produto
• Cálcio, Insolúveis e magnésio: entupimentos dos bicos
• Aldeídos: formação de grumos no escape
• Biureto, fosfato, Fe, Cu, Zn, Cr, Ni, Al, Na e K: danos ao
catalisador
OBS: A uréia agrícola não pode ser usada na produção do
ARLA 32 devido aos seus contaminantes.
Slide 30
Inmetro e Ibama fecham acordo para uso do ARLA 32
O Inmetro e o Ibama assinaram no dia 13 de setembro, o
Termo de Cooperação Técnica para a regulamentação da
produção, comercialização e uso do ARLA 32.
• O Inmetro está engajado em um projeto que atende à preocupação da
sociedade com as questões do meio ambiente e vai trazer inovações
em diversos setores da economia, incluindo as indústrias
automobilística, química e de derivados de petróleo e combustíveis.
• Definir os padrões do material de referência da Ureia e do ARLA 32 e
atuar na regulamentação técnica, além de acompanhar a fiscalização
em todo o país.
•O produto que não estiver em conformidade não poderá ser
comercializado no Brasil. (Certificacao compulsoria)
Slide 31
Mecanismos de Avaliação da Conformidade
Certificação
Declaração da Conformidade do Fornecedor
Inspeção
Etiquetagem
Ensaio
Slide 32
CERTIFICAÇÃO
Modo pelo qual uma terceira parte dá garantia
formal de que um produto, processo ou
serviço está em conformidade com requisitos
previamente especificados.
É aplicada a produtos, processos, sistemas ou
pessoas. Sempre realizada por terceira parte.
Slide 33
Modelos de Certificação
Número do Modelo
Itens Avaliados
1
2
3
4
5
x
x
x
x
x
6
7
8
ENSAIOS DE PRODUTOS
Tipo
Lote
X
100%
X
ACOMPANHAMENTO PERIÓDICO
Sistema de Gestão da Qualidade
X
COLETA DE AMOSTRAS
Ensaios de amostras - Comércio
Ensaios de amostras - Fábrica
x
x
x
x
x
x
X
Slide 34
Avaliação da Conformidade
Processo de Terceira Parte
INMETRO
Regulamentador /
Acreditador
ORGANISMO
CERTIFICADOR
EMPRESA/PRODUTO
Avaliador
Avaliado
Slide 35
Monitoramento da Conformidade
do ARLA-32
Modelo a ser implantado
O mecanismo de Avaliação da Conformidade a ser utilizado
será o de Certificação Compulsória de 3ª parte, com foco
na proteção do meio ambiente.
SãoBases
previstos
2 possíveis modelos para certificação do produto:
de
Distribuição
a)
b)
Produto a granel: avaliação do SGQ do fabricante e do
Instituições
transportador,
com coleta de amostras nos pontos de
contratadas
e
CPT
expedição e descarga do produto e no ponto de revenda.
Produto envasilhado: avaliação do SGQ do envasilhador,
com coleta de amostras nos pontos de expedição
e no
Indicadores
da
Qualidade
posto de revenda.
35
Slide 36
Monitoramento da Conformidade
do ARLA-32
Modelo a ser implantado
a) Produto Granel
b) Produto Envasilhado
Fabricante / Envasilhador
Transportador Graneleiro
Consumidor
Revendedor
Laboratórios de
ensaios acreditados
Acompanhamento
Periódico pelo OCP
Indicadores da Qualidade no
manuseio do ARLA
Slide 37
Infraestrutura necessária para Avaliação da
Conformidade do ARLA-32
Comissão Técnica composta por
especialistas no produto
Laboratórios de ensaios acreditados
Capacitados a fazer o levantamento da
presenca de metais em solução aquosa.
Slide 38
SELOS DA CONFORMIDADE
Slide 39
Fiscalização de Qualidade
Rede Brasileira de
Metrologia Legal e
Qualidade (RBMLQ-I)
Composta pelos órgãos
delegados (Institutos
Estaduais de Pesos e
Medidas - IPEM).
Convênio entre o Inmetro e
esses órgãos delegando a
atividade de fiscalização
(entre outras).
Slide 40
Fiscalização de Qualidade
Acompanhamento
no Mercado
Slide 41
Prospecção de
de demandas (P)
Estudos de
Impacto e
Viabilidade (P)
Implantação
Assistida de
Programas de
Avaliação da
Conformidade
Desenvolvimento
(D)
Aperfeiçoamento
(A)
Implementação
(D)
Análise Crítica
(C)
Divulgação do
programa (D)
Acompanhamento
de Mercado (D)
Slide 42
Muchas Gracias!
Contatos:
Home Page:
www.inmetro.gov.br
Central de Atendimento ao Consumidor
0800 285 1818
Portal do Consumidor
www.portaldoconsumidor.gov.br
VICTOR SIMÃO
Diretoria da Qualidade - DQUAL
Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade - DIPAC
E-mail: [email protected]