FARMACOECONOMIA Dr. Marcos Antonio Cyrillo

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Transcript FARMACOECONOMIA Dr. Marcos Antonio Cyrillo

FARMACOECONOMIA
Dr. Marcos Antonio Cyrillo
Worldwide Infectious Diseases:
The 10 Biggest Killers, 1995
Diarrheal Diseases 3,1 million
Tuberculoses: 3,1 million
Acute Respiratory Diseases 4.4 million
Hepatitis B: 1.1 million
HIV/AIDS: >1 million
Measles:>1 million
Malaria: 2,1 million
Roundworm and Hookworm: 165,000
Neonatal Tetanus: 500,000
Whooping Cough: 388,000
Source: World Health Report, 1996
WORLDWIDE CAUSES OF DEATH
Infectious Diseases
16,445,000
(32%)
Heart Diseases
9,676,000
(19%)
Unknown Causes
8,123,700
(16%)
Cancer
6,013,000
(12%)
Accidents/Violence
3,996,300
(8%)
Infant Death
3,180,000
Emphysema/Other Lung Diseases
2,888,000
(6%)
Pregnancy-Related Deaths
508,000
(1%)
Other causes
170,000
(6%)
(8%)
Source: World Health Report, 1996 (Data from 1993)
Intestinal Infections
Foodborne diseases
STDs (excluding AIDS)
AIDS
Hepatitis B
Influenza
Otitis media
Antibiotic resistant
bacterial infections
0
5
10
15
($ billions)
20
25
Gastos com saúde em dólares – E.U.A.
•1980 – 250 bilhões
•1990 – 600 bilhões
•2000 – 1.300 bilhões
•Aumento de 140%
•Perda por dias não trabalhados: 110 bilhões de dólares (1991)
•1980 – 85,2 pessoas por 1.000 não trabalharam por doenças
•1990 – 81,5 pessoas por 1.000 não trabalharam por doenças
•Custo de ações da previdência privada: US$ 250,000
Jama 05/2004
GASTOS COM A SAÚDE
•CANADÁ:
US$ 1,500 a US$ 2,000/ano por habitante -9,1% do PIB
•ESTADOS UNIDOS:
US$ 1,300 a US$ 3,400/ano por habitante -12,7% do PIB
•BRASIL:
US$ 17 a US$ 30/ano por habitante
-4,2% do PIB
•1992 – nos EUA 3,5 milhões de pessoas foram internadas, sem Seguro
Saúde com o custo de US$ 7 bilhões
•No Brasil 35 milhões de pessoas são filiadas às empresas de medicina
de grupo
GASTOS COM SAÚDE EM DÓLARES – E.U.A.
•Hospitais com baixo custo operacional tem maior chance
de injúrias ao paciente por negligência dos funcionários.
•E.U.A.: 14,40% da população não tem seguro saúde.
•França: 1% da população não tem seguro saúde.
•Brasil: 80% da população não tem seguro saúde.
•Departamento de Saúde Americano – estudo – 10.000 pacientes
negros e pobres – qualidade dos serviços na internação,
alta e orientações inadequadas.
Jama 7/04
Consumo de serviços de
saúde
Acima de 65 anos é cerca de 4 vezes maior
do que abaixo de 15 anos
Brasil
Taxa de Mortalidade
Menores de 5 anos
85/1000 habitantes
Taxa de Mortalidade
Geral
8/1000 habitantes
Taxa de Mortalidade
Infantil
62/1000 nascidos vivos
Taxa de
Natalidade
28/1000 habitantes
Expectativa de vida
1890
33,9 anos
Expectativa de vida
1990
67 anos
Japão: 85 anos
Fonte: Saúde e Infraestrutura 1991
CONCENTRAÇÃO URBANA
•A taxa de crescimento da população brasileira é de 2,5% ao
ano.
•74% dos brasileiros vivem nas cidades.
•A taxa de crescimento da população urbana é de 4% ao ano.
•No ano 2000 – 80% da população em áreas urbanas.
Indicações de Saúde M.S. 2000
Urbanização
Países industrializados - demanda da urbe,
inserção
Países em desenvolvimento - exclusão,
expulsão do campo, marginalização
CONCENTRAÇÃO URBANA
•Brasil
- 1 médico para cada 7 a 13 leitos
- 1 médico para 660 habitantes
- 240.000 médicos total
•Região Sudeste – 63% médicos e 61% hospitais
•Região Sudeste – 7,0% médicos para cada leito
•Região Norte – 12 médicos para cada leito
•América Latina – regiões com 4,4 médicos por leito
Indicações de Saúde M.S. 2000
HOSPITAIS NO BRASIL
Hospitais no Brasil
Leitos
Públicos (2.034)
190.000
Privados (5.246)
780.350
São Paulo:
leitos Públicos
18.000
leitos Privados
105.000
Taxa de Ocupação
68,24%
Mortalidade
2,53%
CIS 2002
Hospitais no Brasil
Internações no Brasil – 1990:
- 4 milhões em hospitais públicos
-15 milhões em hospitais privados
Consultas no Brasil:
-800 milhões nos ambulatórios oficiais
-250 milhões em ambulatórios privados
Consultas em São Paulo:
-232 milhões em hospitais públicos
-83 milhões em hospitais particulares
Brasil – 5.500 municípios:
-10% sem serviços de saúde
CIS 2002
ESTADO DE SÃO PAULO - 1991
•Números de hospitais
865
•Leitos ocupados
125.000
•Pacientes internados
4.011.419
•Altas
3.824.538
•Óbitos
99.441
•Partos
632.226
•O.M.S. – 1 leito para cada 500 habitantes
São Paulo – 35 milhões de habitantes
Brasil – 160 milhões de habitantes
Saúde Infra-Estrutura Brasil 2001
Rede Hospitalar no Município de São Paulo
Particulares
216
Municipais
12
Estaduais
23
Federais
8
Total
259
Sumário de Dados Grande São Paulo -2002
Mercado Supletivo - $8,6
bilhões
Medicina de grupo - 16,5 milhões - 43%
Cooperativas
8,8 milhões - 23%
Autogestão
4,2 milhões - 11%
Total
38,5 milhões
16% dos Hospitais
Brasileiros não atendem
SUS
39% - MIX
70 a 75% dos gastos são federais
Hospitais Universitários 495 por saída
Estaduais -us$ 194,00 por saída
Privados - us$ 212,00 por saída
Média de custo - us$ 920,00 - clientela mista
us$ 2.300,00 - clientela não SUS
Estado de São Paulo - 1991
•Médias de dias de internação
por paciente (1991) em hospitais públicos 7,96 dias
•Brasil
hospitais públicos
12 dias
•Brasil
hospitais privados
6 dias
Saúde Infra-Estrutura Brasil 2001
No Estado de São Paulo Gepro (Grupo Especial de Programas) da S.E.S. De I.H
Infecção Hospitalar
1,5 a 15 %
E.U.A.
1a5%
6ª causa de Óbito
21 a 34% com sepsis
Hospitais em S.Paulo
D.I.H.
I.H.
Ensino
4,96 %
6,57 %
Convênio INSS
2,96 %
3,75 %
Convênio
1,35 %
1,54 %
Gepro 1992
Distribuição de indicadores de infecção hospitalar, por categoria de
hospitais no Estado de São Paulo - 2001
Doentes IH
Inf Hosp
6,57
7
TAXAS
6
4,96
5
3,75
4
2,96
3
1,54
2
1,35
1
0
Ensino
DADOS DE 20 HOSPITAIS
Conv. INAMPS Conv. Outros
FONTE: Div. Inf. Hospitalar / CVE - SESSP
INFECÇÕES HOSPITALARES
FATORES QUE TORNAM O PACIENTE DE RISCO
HOSPITALIZADO PREDISPOSTO ÀS INFECÇÕES
FISIOPATOLÓGICOS
Idade avançada
Cardiopatias
Síndrome nefrótica
Desnutrição
Diabetes
Fibrose Cística
Hepatopatias
Arq. Bras. Med. 65 (5ª): 165-205, 1991
J. Bras. Med. 64 (4ª): 85 – 92, 1993
INFECÇÕES HOSPITALARES
CLÍNICOS
•Queimaduras
•Alcoolismo
•Acidente Vascular Celebral
•Traumatismo Craniano
•Pacientes com mais de 1 diagnóstico clínico
INFECÇÕES HOSPITALARES
Imunitários
Procedimentos invasivos
•Leucemia
•Cirurgias
•Linfoma
•Curetagens
•Neutropenia
•Traqueostomia
•Sida
•Intubação
•Sondas
INFECÇÕES HOSPITALARES
Uso de imunossupressivos
•Citostáticos
•Corticóides
•Quimioterápicos antineoplásicos
Cirúrgicos
•Cicurgia Intra-abdominal
•Cirurgia com mais de 2 horas
•Cirurgias contaminadas
O Processo Infeccioso
Virulência
Concentração Numérica do Agente
Resistência do Hospedeiro às Infecções
Hospital
Reese e Betts 1991 – J.I.D. 6/94
Os custos com as I.H. foram calculados nos E.U.A. pelo NNIS (National Nosocomial Infections Study)
em 1985, em dólares
Dias extras de
Internação (por
Paciente)
Infecção da ferida
Cirúrgica
Pneumonias
Bacteremias
Infecções do trato
Urinário
Outros locais
Total
7,3
5,9
7,4
1,0
4,8
4,0
Gastos extras em
1975 por infecção
(US$) (por paciente)
Gastos extras em
1985 por infecção
(US$) (por paciente)
838
1.511
935
2.734
4.947
3.061
181
430
560
593
1.408
1.833
Reese e Betts 1991
Gastos em 1985
(milhões US$)
Mortes diretas
por infecções
Mortes indiretas por infecção
contribuindo para a morte
Infecção da ferida
Cirúrgica
1.395
3.251
19.726
Pneumonias
1.123
17.087
32.983
Bacteremias
315
14.496
18.844
Infecções do trato
Urinário
535
917
6.503
Outros locais
571
3.246
20.036
Total
3.939
39.026
98.092
FARMACOECONOMIA
•FARMACOECONOMIA
ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE OPÇÕES DE TRATAMENTO
AVALIANDO CUSTO/BENEFÍCIO
•CUSTO – VALOR DA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE
•DESPESAS TOTAIS
•CONSEQUÊNCIAS
Resultado clínico
Ético
Econômico
CUSTO - BENEFÍCIO
•Custo e consequências
•Duas ou mais opções
•Valores financeiros
•Maior lucro ou prejuízo
Benefício
O que se ganha ao atender à necessidade
Custo - benefício que se teria obtido se os
recursos fossem empregados de maneira
diferente
CUSTO EFETIVIDADE
Custos e Diferentes Resultados Clínicos
Produto – Eficácia
Por Unidade Monetária Empregada
Custo - Utilidade
•Custo de um ou mais tratamento
•Satisfação do usuário
•Qualidade de vida
ANÁLISE DE MINIMIZAÇÃO
•Redução de custos
•Duas ou mais opções equivalentes
•Comparação
•Identificar o menor preço
ABRANGÊNCIA
•Comparação de duas ou mais
drogas para tratar uma patologia
•Comparação dos benefícios de
dois ou mais Projetos ou
Programas
Mercados de saúde
Influencia na demanda e nos padrões de uso
Mais preços e criação de incentivos
Mais serviços e alternativas de uso utilizando
estratégias epidemiológicas
Análise microeconomica
Custos e benefícios sociais
Eficiência nos programas
Análise macroeconomica
Serviços de saúde
Compra e estoques
Planificação
Financiamento
Regulação e supervisão dos serviços
sanitários
Eficiência e equidade
CUSTOS DE INTERNAÇÃO
Enfermagem
Hotelaria
Farmácia
Laboratório
Serviços Profissionais
Outros
TOTAL
Antibióticos
51%
14%
10%
9%
5%
11%
100%
30 a 50% Dos custos da Farmácia
Folador, 2000
Avaliação dos Benefícios Potenciais
com adoção de opções
Avaliação dos custos adicionais com a execução
- Custo de Infecção Hospitalar
US$ 4,5 bilhões
- Custo de Programa para Controle de I.H.
US$ 300 milhões
- 6 a 7% Custo de I.H.
•CONTROLE DE I.H. CUSTO NO BRASIL
R$ 2.610,00 A R$ 12.338,00
•CUSTO DE LEITO DO CONTROLE DE I.H.
R$ 8,81 A R$ 128,65
•CUSTO DE INTERNAÇÃO DO CONTROLE
R$ 11,83 A R$ 16,15
Escassez de antibióticos aumentam o custo em 18% nas Instituições.
Preço de aquisição, preparo, material e tempo gasto.
Dificuldade para se encontrar a terapêutica apropriada.
Piper/2005
Infecções hospitalares contribuem com custos adicionais de
U$14.000, 00 em pacientes clínicos e U$ 20.000,00 em pacientes
cirúrgicos.
CDC/2005
Custos de eventos adversos relacionados ao uso de antimicrobianos nos
EUA
Eventos de mortalidade e morbidade excedem U$ 136 bilhões
Admissão, aumento na hospitalização, aumento nos
procedimentos.
Gasto anual com diálises U$ 1 trilhão no mundo
Custo por paciente varia de U$ 49 a U$ 100 mil dólares.
Ambrose/ 2005
TERAPIA SEQUENCIAL
Custos Benefícios e Perspectivas Futuras
TERAPIA SEQUENCIAL
•O paciente hospitalizado deve receber alta o mais breve possível tão logo suas
condições clínicas e laboratórios permitam, e sua medicação para manutenção ou
término do tratamento preferencialmente, deve ser administrada por via oral.
•Mesmo internado, se possível, ele deve receber medicação oral e o médico deve
evitar os procedimentos de riscos, como sondas e cateteres.
APÓS A ALTA O DESTINO DEVE SER:
1. Casa (com ou sem visita domiciliar)
2. Hospital dia
3. Casa de repouso
4. Ambulatório
5. Home Care
A volta ao trabalho deve ser a mais breve
Possível = INSS
CONVÊNIOS E SERVIÇOS DE HOTELARIA
Enfermaria
US$ 37.70
Berçário
US$ 37.70
Isolamento
US$ 171.37
U.T.I.
US$ 63 a 118
Levantamento Próprio - 2004
•Custo em dólares, para Convênios de Serviços Hospitalares:
Injeção IM:
US$ 0.85
Injeção EV:
US$ 1.10
Soro por frasco:
US$ 1.50
•Custos de curativos, para Convênios:
Pequeno:
US$ 3.80
Médio:
US$ 7.20
Grande:
US$ 10.80
Extra:
US$ 14.30
•Outros serviços:
Inalação, cada:
US$ 4.70
Colchão d’água/dia:
US$ 6.10
Exercícios respiratórios:
US$ 4.70 por sessão
Uso de oxigênio/dia:
US$ 8.00
•Pacientes particulares pagam 3 a 4 vezes este valor
Levantamento Próprio - 2004
VALOR PAGO NOS HOSPITAIS PARTICULARES PARA SERVIÇOS DE HOTELARIA (ALIMENTAÇÃO,
BANHO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM) EM SÃO PAULO.
Hospital A
- US$ 250.00
Hospital B
- US$ 192.00
Hospital C
- US$ 122.00
Levantamento próprio - 2004
BRASIL
PACIENTES QUE USAM ANTIMICROBIANOS INTERNADOS
1964
26%
1967
1970
1973
1980
•Custo em 27%
1981 – US$ 1,5 bilhão34%
36%
39%
•Custo em 1984 – US$ 3 bilhões
•26% do custo total de medicamentos
•7% do custo das hospitalizações
CIS 1992
•Uso Clínico
•Uso Cirúrgico
-27% - 6% uso profilático
- 29% - 58% uso profilático
•Paraná – 55% dos internados usam antimicrobianos
•HC FMUSP
•UERJ
- 41,4%
- 42%
•Culturas positivas somente 17%
•10 a 20% dos pacientes que usam antimicrobianos
tem reação de hipersensibilidade e/ou toxidade
•85% das cepas comunitárias produzem betalactamases
CIS 1992
CONTROLE DA RESISTÊNCIA BACTERIANA
Uso dos Antibios
Prenção das IHS
“É improvável que muitos sistemas de saúde e
hospitais utilizem recursos suficientes para
investir em programas de racionalização do
uso dos antimicrobianos e de controle de
infecção efetivos”.
LPi
?
?
Clínico
Cirurgião
“Condições básicas para melhorar o uso de antimicrobianos em hospitais”
Recursos Humanos e Materiais
Moléstias infecciosas
Conhecer
a
realidade
Diretoria
laboratório
farmácia
Racionalização do Uso Antimicrobianos
Componentes do Programa
1. Componente Educativo
2. Componente Facilitador
3. Componente Restritivo
Racionalização do Uso Antimicrobianos
Componente Educativo
Recomendações para uso
Educação continuada
Auditoria setorial
Racionalização do Uso Antimicrobianos
Componente Facilitador
Equipe médica especializada
Automação dos exames microbiológicos e
informatização dos resultados
Disponibilidade de antimicrobianos
Racionalização do Uso Antimicrobianos
Componente Restritivo
1. Solicitação e autorização de uso
2. Suspensão automática da dispensação
3. Utilização de “Antibiograma Seletivo”
4. Normatização de atividades da Indústria farmacêutica no
Hospital
A TERAPIA ANTIMICROBIANA NA DÉCADA DE 90
•Ênfase no manejo ambulatorial
•Aumento de medicamentos disponíveis por via oral e parental
•Uso cada vez mais precoce de medicamentos por via oral e parental
•Prescrição de monoterapia sempre que for possível
•Aderência do paciente melhorada com doses únicas diárias
•Duração mais curta dos tratamentos
•Terapias disponíveis com bom índice custo-eficácia
•Mudança dos padrões de resistência bacteriana dificultando a escolha
Fatores que estimulam a adesão
1. Dose diária – 1 a 3
2. Relação médico/paciente sólida
3. Contatos frequentes médico/paciente
4. Conhecimento com relação a doença pelo paciente
5. Orientações pelo médico, na receita e no frasco do medicamento
6. Custo do tratamento
FATORES QUE DESESTIMULAM A ADESÃO DO
PACIENTE AO TRATAMENTO ANTIMICROBIANO
1. Várias drogas diariamente
2. 1 droga tomada mais de 3 vezes/dia
3. Efeitos adversos
4. Mudar os hábitos e comportamento dos pacientes
5. Não usar o medicamento, parece não trazer consequências
6. Pacientes jovens, velhos incapacitados
7. Doenças psiquiátricas
8. Isolamento social
No ano de 2000
No Brasil - por mil habitantes
1,4 médicos
0,9 dentistas
0,5 enfermeiros
Leitos Hospitalares - por mil
habitantes
0,9 Públicos
2,l Privados
3,0 SUS
R$ 3,45 - Gasto médio do SUS por
atendimento ambulatorial
R$ 396,00 - Gasto médio do SUS por
internação
R$ 600,00 - Custo médio diário Plano de Saúde - 2001
Gasto público com saneamento 0,34% do PIB
Consultas médicas SUS por
habitante - 2,2
Internações hospitalares por 100
habitantes - SUS - 7
Abastecimento de água - população
urbana - 92%
Esgotos - 74%
Coleta de lixo - 93%
Mortalidade proporcional - % de
óbitos informados
Doenças infecciosas e parasitárias
- 6,2%
Doenças respiratórias - 11,6 %
Infecção respiratória aguda em
crianças menores de 5 anos - 7,1
%
Internações no SUS
7,6 % Doenças infecciosas e
parasitárias
l6,5% Doenças respiratórias
Média Internações por 100
habitantes
Média permanência - 5 dias
taxa de ocupação de 80%
2,3 leitos por 1000 habitantes
gasto - 80 dólares/ano
supletiva - 250 dólares/ano
Custo de Infecção por V.R.E.
US$ 12.800,00
Contaminação do ambiente - 7 a 37%
MARSA US$ 9.800,00 a US$ 27.000,00
MSSA US$ 4.900,00 a US$ 9.600,00
Permanência - MSSA - 4 dias
MRSA - 12 dias
Brasil - bacteremia - MARSA - 12
dias a mais
Infecção - MARSA - 16 dias a mais R$ 11.800,00
Excesso de custo no Brasil com
diária de R$ 381,00 - R$ 9.839,00
Anos 70 Mercado de antibióticos
50%orais e 50% injetáveis
Injetáveis ficaram mais caros
Anos 80 Crescimento de 30% ao ano
no mercado de cefalosporinas de
3ª e 4ª gerações
2001 - 70% oral e 30% injetável
Mercado atual de 35 bilhões de
dólares
70% do mercado oral é para
tratamento,às vezes empírico, de
infecção respiratória
Otite média em crianças, bronquite
aguda, exacerbação aguda de
bronquite crônica em velhos
Indústria farmacêutica gasta 20%
com pesquisa e desenvolvimento
500 a 800 milhões de dólares gastos
com um novo produto
Para recuperar o investimento o
produto deve ter um turnover no
pico de 750 milhões de dólares
Incorporação de tecnologia
Em alguns setores barateia custos e
aumenta a eficiência, substituindo empregos
Na saúde, esta incorporação não descarta
anterior e se sobrepõe a ela
Custos crescentes
Corporativismo - inserção
no mercado de novos
profissionais
Reserva de mercado
Complexo médico industrial
Indústria farmacêutica
Indústria de equipamentos
Crise do Estado
Provedor de bem estar social
Globalização da economia
Diminuição de custo
Produtos orais com vendas
correntes de 750 milhões de
dólares: Ciprofloxacina,
Amoxacilina - Clavulanato,Claritromicina, Azitromicina
Moxifloxacina e Gatifloxacina aproximados
Injetáveis: Ceftriaxona; Imipenem
aproximado
MUDANÇA NA ESTRUTURA
ECONÔMICA DO SISTEMA DE
SAÚDE
Recursos finitos
Aumento das alternativas de
tratamento
Emergência de novas tecnologias
Demanda dos consumidores por novos
produtos
Demanda dos Serviços
Acumulação epidemiológica
Infecções - doenças emergentes e reem
ergentes
Doenças cronico degenerativas
Medicalização - consumo de
produtos, serviços, ações e
intervenções
Avaliação das responsabilidades, pois passase a condição de simples consumidores de
ações e serviços de saúde
Economia da saúde
Relação entre saúde e suas determinantes
sociais e econômicas
Análise da relação: renda do indivíduo e
estado de saúde, pessoal e coletiva
Oferta e demanda de serviços de saúde
LITERATURA
15.000 Referências anuais à
Farmacoeconomia
Dobrando a cada ano
GASTOS
Custos com antibióticos sobem 4%
anualmente
Drogas que agem no sistema
cardiovascular
Alimentação suplementar
Drogas que agem no sistema nervoso
central
Antimicrobianos
CUSTOS DIRETOS
Custos médicos diretos - ítens dos
serviços médicos:
Drogas
Testes de laboratório
Hospitalização
Suprimentos
Visitas aos doentes no hospital ou
comunidade
ANTIMICROBIANOS - CUSTOS
Monitorização sérica da droga
Falência de tratamento
Resolução dos efeitos adversos da
terapia
Farmacodinâmica e Farmacocinética
Erradicação do patógeno, cura da
infecção
CUSTOS
DIRETOS, NÃO MÉDICOS
- Perda do salário
INDIRETOS
- Perda da produtividade por parte
do doente
- Perda da produtividade por parte
do cuidador do doente
CUSTOS INTANGÍVEIS
Acontecem fora do sistema médico
Aumento ou diminuição da
produtividade
Consequente aumento nos preços dos
produtos
NA INFECTOLOGIA
A cura da infecção é o resultado
farmacoeconomico esperado
Eficácia e/ou efetividade são
medidas pela probabilidade de
cura
ANÁLISE ECONÔMICA
Prestador de serviço - sucesso do
programa
Diminuição da estada do doente no
hospital
Utilização de menos recursos para
tratar patologias
Medicamentos mais eficazes melhores resultados econômicos
AS NECESSIDADES DOS
PRESTADORES DE SERVIÇO
Prover o usuário com melhores
cuidados, com os mesmos custos
Dar os mesmos tratamentos com
menores custos
ASPECTOS HUMANÍSTICOS
Impacto da terapia na qualidade de
vida
Longevidade
Diminuição da dor e do sofrimento
Satisfação emocional
QUALIDADE DE VIDA
Satisfação com a vida e o bem estar
Qualidade de vida relacionada à
saúde
Aspectos da qualidade de vida
afetados pela doença
Década de 70 - anos de vida
ajustados pela “QALY’(Quality
Adjusted life years)
Sobrevivência e bem estar
Qualidade de vida - O .M.S. - 1996
Percepção do indivíduo
Posição na vida, cultura e valores
Objetivos, expectativas e padrões
Saúde física, estado psicológico, nível de
independência, relações sociais, fatores
ambientais e crenças pessoais
INFECÇÕES AGUDAS
Cura e alta do hospital
Infecções crônicas
Efeitos adversos das drogas são
suportados pelo paciente
Longevidade e menos impacto na
qualidade de vida
ANÁLISES
FARMACOECONÔMICAS
Resultados clínicos:
Cura da infecção com culturas
negativas
Após o tratamento não houve
infecção oportunista em paciente
imunosuprimido
Resolução da doença febril
Resolução dos sintomas
respiratórios
Menos tosse
Menos secreção
Alteração no aspecto da secreção
RESULTADOS ECONÔMICOS
Diminuição da permanência do doente
no hospital
Diminuição do custo total do
tratamento
Menor custo de aquisição das drogas
Utilização de menores recursos
humanos e materiais
Diminuição na intensidade do
tratamento empregado
Menos horas/homem trabalhadas
Emprego de recursos menos
especializados
Menor utilização de suprimentos
RECURSOS HUMANÍSTICOS
Aumento no número de anos de vida
Maior número de anos de vida com
mais qualidade
Menos incidência de efeitos
adversos das drogas
Diminuição da dor e do sofrimento,
com melhor qualidade de vida