Implementação da Rede de Atenção às

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Transcript Implementação da Rede de Atenção às

SAÚDE TODA HORA
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS
Reunião com diretores dos 11 hospitais/portas estratégicas,
gestores estaduais e municipais
Brasília, 26 de outubro de 2011.
AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
O Ministério da Saúde está priorizando a construção de três redes
temáticas prioritárias:
 Atenção obstétrica e neonatal (Rede Cegonha),
 Urgência e Emergência
 Atenção Psicossocial (Enfrentamento do Álcool, Crack, e
outras Drogas)
E também a:
 Atenção oncológica (a partir da intensificação da prevenção e controle
do câncer de mama e colo do útero)
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SAÚDE TODA HORA
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS
A organização da rede tem a finalidade de articular e integrar
todos os equipamentos de saúde objetivando ampliar e qualificar
o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de
urgência nos serviços de saúde de forma ágil e oportuna.
Rede de Atenção às Urgências
HOSPITAL
UPA 24H
ATENÇÃO BÁSICA
ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO
DE RISCO E MAIOR RESOLUTIVIDADE
ATENÇÃO DOMICILIAR
Regulação
SAMU 192
Informação
FN - SUS
Qualificação profissional
SALA DE ESTABILIZAÇÃO
Acolhimento
PROMOÇÃO E PREVENÇÃO
COMPONENTES E INTERFACES DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS
COMPONENTE HOSPITALAR
O componente hospitalar da Rede de Atenção às Urgências
será constituído pelas Portas Hospitalares de Urgência, pelas
enfermarias de retaguarda clínicas e de longa permanência,
pelos leitos de cuidados intensivos e pela reorganização das
linhas de cuidados prioritárias.
Investimento para Porta Hospitalar Qualificadas
Readequação física e tecnológica
R$ 3.000.000,00 - Porta Hospitalar Qualificadas de
atendimento às demandas espontâneas e referenciadas
de urgências clínicas, cirúrgicas e/ou traumatológicas,
que funcione nas 24h (vinte quatro horas) do dia, todos
os dias da semana, e que compõe uma rede organizada
de atenção às urgências.
Custeio mensal segundo porte hospitalar
Unidades Qualificadas
• I - Portas Hospitalares de Urgência instaladas em
estabelecimentos hospitalares estratégicos, classificados
como Hospital Tipo I: R$ 100.000,00
• II - Portas Hospitalares de Urgência instaladas em
estabelecimentos hospitalares estratégicos, classificados
como Hospital Tipo II: R$ 200.000,00
• III - Portas Hospitalares de Urgência instaladas em
estabelecimentos hospitalares estratégicos classificados
como Hospital Especializado: R$ 300.000,00
Enfermaria Clínica de Retaguarda para
Urgência
Criação de incentivo para os hospitais
disponibilizarem enfermaria específica de leitos
clínicos para retaguarda aos atendimentos de
urgência/emergência, após pactuação junto aos
gestores.
Enfermaria Clínica de Retaguarda: Leitos
Clínicos
Custeio
•Para custeio do leito/dia : R$ 300,00 para leito novo e
já existente qualificado
Unidade de cuidado intensivo
Criação de incentivo para hospitais
disponibilizarem unidades específicas para
pacientes críticos como retaguarda aos
atendimentos de urgência/emergência, após
pactuação com os gestores.
Investimento e custeio
• Para cada leito novo: investimento de
R$100.000,00
• Para custeio: R$ 800,00 (80% do valor de
referência) para leito novo e já existente
qualificado (TO=90%)
Enfermaria Crônicos de Retaguarda para
Urgência
Criação de incentivo para os hospitais
disponibilizarem enfermaria específica de leitos
crônicos para retaguarda aos atendimentos de
urgência/emergência, após pactuação junto aos
gestores.
Enfermaria Crônicos de Retaguarda
Custeio
• Para custeio do leito/dia : R$ 200,00 para leito
qualificado
LINHAS DE CUIDADO
Conceito
“Conjunto de saberes, tecnologias e recursos
necessários ao enfrentamento de determinados
riscos, agravos ou condições específicas do ciclo de
vida a serem ofertados de forma oportuna, articulada
e contínua pelo sistema de saúde, sendo sua
implementação estratégia central para a organização
e a qualificação das redes de atenção à saúde, com
vistas à integralidade da atenção." (Braga, E.C.,
2006)
Inovações Tecnológicas em Linhas de Cuidado
Prioritárias
Trauma
Cardiologia - IAM
Neurologia / Neurocirurgia - AVE
Cardiologia - IAM
Mortalidade em internados com Infarto no Brasil, 2007
 No SUS - 16,1%
 No sistema privado e países desenvolvidos - <5%
• Implantar protocolos rígidos de transferência e transporte para
agilização do atendimento visando o início o mais rápido possível
do tratamento de reperfusão imediata aos pacientes com
síndrome coronariana aguda.
• Utilizar métodos de Telemedicina para diagnóstico
eletrocardiográfico precoce (Expansão do TELE ECG nos SAMU e
UPAs)
• Qualificar o atendimento ao Infarto nas urgências préhospitalares (SAMU e UPAs) e implementar a integração entre o
diagnóstico pré-hospitalar e a conduta hospitalar
Cardiologia - IAM
• Criar mecanismo de financiamento e ampliação de leitos de
Unidades Coronariana - UCO para hospitais que se habilitem a
participar da rede
• Ampliar o acesso a Angiologia Primária
• Melhorar a comunicação e articulação entre a Central de
Regulação Médica de Urgência e as UCO visando o atendimento
imediato
• Garantir o fornecimento de medicamentos essenciais ao
tratamento do IAM
• Normatizar a terapia trombolítica e ampliar acesso, utilizando-a
em unidades como UPA e prontos socorros hospitalares como
estratégia inicial.
• Ampliar na rede a disponibilização de reabilitação pós-Infarto
• CONSULTA PÚBLICA – em consolidação
Neurologia / Neurocirurgia - AVC
• Desenvolver ações de educação em saúde para o reconhecimento do
AVC na população
• Qualificar a capacidade diagnóstica em todos os pontos da Rede
• Aumentar a capacidade logística e organização de fluxos para o
atendimento aos pacientes neurológicos
• Criar unidades mistas de atendimento ao AVC nos hospitais de
referência visando assistência qualificada (cuidado multiprofissional) e
Capacitação do restante da Rede para o atendimento pós-internação
• Implementar o Telessaúde entre unidades de AVC e outros pontos da
rede
• Possibilitar o acesso facilitado a leitos de retaguarda para crônicos e
pacientes socialmente vulneráveis
• Garantir acesso a reabilitação qualificada
• CONSULTA PÚBLICA – para publicação
GESTÃO: NÚCLEO INTERNO DE ACESSO E QUALIDADE HOSPITALAR
• Acompanhamento do processo de acesso,
qualidade e gestão da porta de entrada de
forma compartilhada e solidária entre os
níveis de gestão (federal, estadual e
municipal) e gestor do estabelecimento
hospitalar para apoio à melhoria e eficiência
da gestão.
SAÚDE TODA HORA
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS
Proposta de Ação Estratégica do MS para
as Portas de Entrada Hospitalares
Prioritárias – SOS Emergências
OBJETIVO
Apoiar as unidades hospitalares para a melhoria da gestão e
da qualidade assistencial, através da implantação dos
dispositivos como a classificação de risco, gestão de leitos,
implantação
de
protocolos
clínico-assistenciais
e
administrativos, adequação da estrutura e ambiência
hospitalar, regulação e articulação com o sistema de saúde.
Critérios de Priorizaçao das Portas de
Entrada Hospitalares
 Ser Hospital Geral com mais de 100 leitos e ser porta
aberta
 Ser referência regional
 Ter maior Frequência de produção no SIA
 Ter maior Frequência de produção no SIH
APOIO INSTITUCIONAL
Cada uma das portas estratégicas contará com apoiadores institucionais:
CONSULTOR DE PONTO DE ATENÇÃO:

Terá a finalidade de fazer o acompanhamento cotidiano do serviço de
emergência do hospital juntamente com o Núcleo de Acesso e Qualidade
Hospitalar e terá carga horária semanal de 20 horas.
Atividades:






apoiar a equipe de direção do hospital, articulando e induzindo a construção
de espaços de discussão coletiva com os trabalhadores;
apoiar na elaboração do diagnóstico e do plano de ação do hospital;
atuar em processos de contratualização entre as unidades do hospital;
mediar monitorar, acompanhar e avaliar junto com o NAQH os produtos,
resultados e impactos das ações desenvolvidas;
atuar em processos de qualificação;
facilitar a construção do desenho regional da rede de atenção às urgência
APOIO INSTITUCIONAL
 CONSULTOR MATRICIAL: terá o papel de apoiar periodicamente a
porta de entrada hospitalar articulado com o consultor do ponto de
atenção em temas específicos da gestão atuando sobre problemas
complexos.
 Além destes, contarão também com apoiadores temáticos, das redes
por estado, da PNH, do DAB e da SGEP.
OUTRAS ESTRATÉGIAS
 Mobilização dos Núcleos do MS para apoio à constituição das
redes.
 Mobilização das universidades, sociedades de especialidades e
população.
 Apoio dos hospitais de excelência para capacitacão em temas como
classificação de risco, cuidados continuados, etc, e implementação
do telessaúde. Participação do INTO no apoio e capacitação da
rede do trauma.
 Potencialização do projeto das eletivas nestas instituições.
 Potencialização do componente “Melhor em Casa”.
UNIDADES
MUNICIPIO
UNIDADE
ESFERA ADMINISTRATIVA
LEITOS GERAIS SUS
SALVADOR
HOSPITAL GERAL ROBERTO SANTOS
ESTADUAL
678
FORTALEZA
INSTITUTO DR JOSE FROTA CENTRAL
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
- AUTARQUIAS
373
RECIFE
HOSPITAL DA RESTAURAÇÃO
HOSPITAL DE URGÊNCIAS DE GOIÂNIA
HUGO
ESTADUAL
644
ESTADUAL
180
ESTADUAL
878
PRIVADA/FILANTRÓPICA
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
- ORGANIZAÇÃO SOCIAL
PÚBLICA
1.507
GOIÂNIA
SÃO PAULO
HBDF HOSPITAL DE BASE DO DISTRITO
FEDERAL
SANTA CASA DE SÃO PAULO HOSPITAL
CENTRAL SAO PAULO
SÃO PAULO
HOSPITAL SANTA MARCELINA
RIO DE JANEIRO
SMSDC HOSPITAL MUN MIGUEL COUTO
ESTADUAL
407
RIO DE JANEIRO
HOSPITAL ALBERT SCHWEITZER
ESTADUAL
273
BELO HORIZONTE
HOSPITAL JOÃO XXIII
HOSPITAL NOSSA SENHORA DA
CONCEICAO
ESTADUAL
607
FEDERAL
1.308
BRASILIA
PORTO ALEGRE
1.315
ESTRATÉGIAS INICIAIS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA PROPOSTA
 Reunião do ministro e secretário da SAS com os gestores dos estados e dos municípios das
portas de entrada para garantir a governabilidade para implementação do apoio
institucional e mudanças concretas nos processos de trabalho
 Reunião com Hospitais de Excelência para apoio a ação
 Reunião entre ministro, secretário da SAS, gestores dos estados e municípios e a direção
dos hospitais
 Lançamento da Rede de Atenção às Urgências com Presidente com foco no Melhor em
Casa e SOS Emergências (Implantação do Comitê Nacional de Apoio e Acompanhamento
do SOS Emergências)
 Assinatura de Termo de Compromisso pelo ministro, secretário da SAS, equipe do MS com
a direção dos hospitais e gestores em cada hospital
 Implantação do Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar em cada hospital
 Elaboração do diagnóstico acerca do papel e articulação do hospital na região de saúde,
da situação dos processos internos de trabalho e da gestão dentro do hospital
 Elaboração do plano de ação para melhoria do acesso e qualidade assistencial
contemplando: implantação de classificação de risco; gestão adequada e eficiente de
leitos; cuidado multiprofissional, integral e articulado em equipe; leitos, exames e
consultas reguladas pelo sistema e articulação do hospital com os outros pontos de
atenção.
NÚCLEO DE ACESSO E QUALIDADE HOSPITALAR
Composição:
Coordenadores das seguintes unidades: Urgência/Emergência, Unidade de Terapia
Intensiva - UTI e Unidades de internação, central de internação do hospital e um
representante do gestor local. Apoio do consultor do MS.
Objetivos:
 Garantir o uso dinâmico dos leitos hospitalares promovendo a interface com as
centrais de Regulação de urgência e internação;
 Promover a permanente articulação entre a unidade de urgência e as unidades de
internação;
 Monitorar o tempo de espera para atendimento na emergência e para internação;
 Propor mecanismos de avaliação através de indicadores clínicos e administrativos;
 Propor e acompanhar a adoção de Protocolos clínicos;
 Acompanhar o processo de cuidado do paciente para que seja atendido no local mais
adequado às suas necessidades;
 Articular o conjunto das especialidades clínicas e cirúrgicas, bem como as equipes
multiprofissionais, garantindo a integralidade do cuidado intra-hospitalar;
NÚCLEO DE ACESSO E QUALIDADE HOSPITALAR
Objetivos (cont):
 Manter a vigilância da taxa de ocupação e da média de permanência
 Garantir uso racional, universal e equitativo dos recursos institucionais por meio
do controle sobre os processos de trabalho;
 Atuar junto às equipes na responsabilização pela continuidade do cuidado, através
da articulação e encaminhamento para os demais serviços da rede;
 Monitorar o agendamento cirúrgico com vistas à otimização da utilização das salas;
 Agilizar a realização de exames necessários;
 Definir critérios de internação e alta;
 Responder às demandas do Grupo Condutor Estadual da Rede de Atenção às
Urgências e Comitê Gestor Estadual da Rede de Atenção às Urgências
Cada membro do grupo terá funções especificas cotidianas relativas ao
funcionamento do Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar, articuladas entre si
e com o conjunto de coordenadores das diversas especialidades, com agenda
conjunta periódica para avaliação das atividades desenvolvidas.
Comitê Nacional de Apoio e Acompanhamento
do SOS Emergências
Atribuições:
 Contribuir para a implementação e fortalecimento das ações previstas
pelo Programa SOS Emergências nos hospitais
 Acompanhar as atividades realizadas pelos Núcleos de Acesso e
Qualidade Hospitalar implantados nos hospitais;
 Receber e dar encaminhamento às dificuldades apresentadas pelos
Núcleos de Acesso e Qualidade Hospitalar , cuja solução extrapola o
espaço de governabilidade do núcleo e da direção do hospital;
 Monitorar, através de painel de bordo ou sala de situação, os produtos
e resultados alcançados por todas as unidades.
 Manter os gestores informados do andamento das ações nos Hospitais
Composição:
Consultores matriciais, representantes dos hospitais de excelência, do
CONASS, CONASEMS e Equipe MS.
Coordenação: MS/SAS/DAE
LANÇAMENTO NACIONAL:
Saúde Toda Hora com ênfase no Melhor em
Casa.
08 de novembro de 2011
Participação dos governadores, secretários
estaduais e secretários das municipais das
portas prioritárias e Melhor em Casa e
convidados parceiros.
SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE/SAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Proposta para participação dos
Hospitais de Excelência-HE
 Cada Hospital de Excelência assumir a responsabilidade pelo apoio
de dois hospitais
 Ter um representante do hospital nas duas portas de entrada com
o papel de :
 Ser interlocutor entre a unidade e o HE
 Integrar o NAQH, participando das reuniões para identificação
dos problemas e participando nas soluções
 Receber as demandas do NAQH avaliando junto ao HE a
capacidade de atendimento
 Operacionalizar, junto ao NAQH e às coordenações da
unidade, as atividades a serem desenvolvidas pelo HE.
•
Eixos para atuação dos Hospitais de Excelência
1. Capacitação dos profissionais do Núcleo de Acesso e
Qualidade Hospitalar
2. Apoio à elaboração do planejamento estratégico, à gestão
administrativa, financeira e de apoio diagnóstico e
terapêutico da Unidade
3. Capacitação das equipes multiprofissionais
4. Implementação do Telessaúde
APOIO DOS HOSPITAIS DE EXCÊLENCIA
MUNICIPIO
UNIDADE
SALVADOR
HOSPITAL GERAL ROBERTO SANTOS
FORTALEZA
INSTITUTO DR JOSE FROTA CENTRAL
RECIFE
SAO PAULO
HOSPITAL DA RESTAURACAO
HOSPITAL DE URGENCIAS DE GOIANIA
HUGO
HBDF HOSPITAL DE BASE DO DISTRITO
FEDERAL
SANTA CASA DE SAO PAULO HOSPITAL
CENTRAL SAO PAULO
SAO PAULO
HOSPITAL SANTA MARCELINA
RIO DE JANEIRO
SMSDC HOSPITAL MUN MIGUEL COUTO
RIO DE JANEIRO
HOSPITAL ALBERTO SCHWEITZER
BELO HORIZINTE
HOSPITAL JOAO XXIII
HOSPITAL NOSSA SENHORA DA
CONCEICAO SA
GOIÂNIA
BRASILIA
PORTO ALEGRE
HOSPITAL EXCELÊNCIA
HSL
HCOR
HAOC
HAE
HAOC
H SAMARITANO
H.MOINHOS
HAE
HCOR
HSL
H.MOINHOS