CPAP NASAL ADMINISTRADO ATRAVÉS DO BORBULHAMENTO E VENTILADOR: TRABALHO RESPIRATÓRIO E TROCA GASOSA SE Courtney, DJ Kahn, R Singh and RH Habib Journal.
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CPAP NASAL ADMINISTRADO ATRAVÉS DO BORBULHAMENTO E VENTILADOR: TRABALHO RESPIRATÓRIO E TROCA GASOSA SE Courtney, DJ Kahn, R Singh and RH Habib Journal of Perinatology 2011; 31: 44–50 Alessandra Lopes Braga Miriam Martins Leal Rafael Correia Lopes Coordenação: Paulo R. Margotto Internato em Pediatria – 6º ano Medicina/ESCS www.paulomargotto.com.br Brasília, 19/1/2011 Consulte o artigo integral(free) Bubble and ventilator-derived nasal continuous positive airway pressure in premature infants: work of. breathing and gas exchange. Courtney SE, Kahn DJ, Singh R, Habib RH. J Perinatol. 2011 Jan;31(1):44-50. Epub 2010 Apr 15. Introdução CPAP Nasal: método não invasivo de suporte respiratório que mantem o volume pulmonar, podendo reduzir a necessidade de intubação, reduzindo assim as complicações potenciais da ventilação mecânica. Há duas formas de administrar o CPAP nasal: Através do ventilador (V-NCPAP) Através do borbulhamento (depende do fluxo) (B- NCPAP) NCPAP: CPAP nasal A entrega intrapulmonar vazamentos de ar. Poucos estudos comparando. é influenciada pelos Objetivos Comparar o trabalho respiratório e as trocas gasosas entre o V-NCPAP e o B-NCPAP, com equivalentes pressões de entrega na via nasal, em uma coorte de neonatos pré-termos em NCPAP. Metodologia Recrutamento de pacientes: 18 RN pré-termo com peso de nascimento <1500g, que precisavam de NCPAP devido a desconforto respiratório leve (FiO2 ≤ 40%); Excluídos: RN com anormalidades na via aérea, outras anormalidades congênitas ou acima de 28 dias de vida; Protocolo aprovado por: North Shore Long Island Jewish Health System IRB; Consentimento escrito obtido pelos pais; RN estudados nos dois aparelhos, cuja ordem foi randomizada; Metodologia Instrumentos: Transdutor de pressão calibrado; V-NCPAP com controle de pressão positiva no final da expiração; Concebido um sistema de conversão do V-NCPAP para o B-NCPAP; Padronizado o tubo de saída expiratória do B-NCPAP para conseguir os níveis pressóricos desejados; Condições mínimas para não-vazamento foram asseguradas durante a coleta de dados; Metodologia Medidas: Pletismógrafo por indutância respiratória (PIR) para gravar os movimentos da parede toráco-abdominal; Pneumotacômetros em máscara facial para regular o PIR; Balão de cateter esofágico para estimar a pressão pleural; RNs estudados em posição supina, sem sedação e após alimentação; Foi aplicado uma taxa de fluxo constante em pressões variadas (3, 5, 7, 4 e 2 cm H2O), para simular o recrutamento e desrecrutamento pulmonar em ambos dispositivos. Metodologia Medidas: Volume-corrente, freqüência respiratória, volumeminuto, complacência pulmonar, ângulo de fase, TcO2, TcCO2, freqüência cardíaca, saturação de O2 , trabalho inspiratório, expiratório e resistência da respiração. Análise dos dados: ANOVA. Dados Demográficos Resultados Média 1101 ± 254 28 ± 2 --- 13 ± 8 --- Resultados A pressão de entrega foi aproximadamente igual entre as duas formas de administrar CPAP Comparação da pressão na pronga entre os dois métodos Trabalho inspiratório para as várias pressões testadas em ambos dispositivos Trabalho da elasticidade pulmonar para as várias pressões testadas em ambos dispositivos Não houve diferenças entre o trabalho respiratório de inspiração, elasticidade e resistência pulmonar entre as duas formas de administrar CPAPnasal Trabalho da resistência pulmonar para as várias pressões testadas em ambos dispositivos Não houve diferenças entre o volume corrente, frequência respiratória ou ângulo de fase entre as duas formas de administrar CPAPnasal Frequência respiratória em ambos dispositivos, de acordo com a pressão do NCPAP Volume corrente em ambos dispositivos, de acordo com a pressão do NCPAP Ângulo de fase em ambos dispositivos, de acordo com a pressão do NCPAP A TcO2 foi maior no B-NCPAP que no V-NCPAP (p = 0,01) Taxa de Oxigênio e Gás Carbônico Transcutâneo, Frequência Cardíaca e Saturação de Oxigênio em ambos dispositivos, de acordo com a pressão do NCPAP TcO2 TcCO2 FC SaO2 Discussão Formas não invasivas de suportes respiratórios, como CPAP, mostra se eficiente em pré-termos e a maioria das doenças pulmonares. Lee et al. concluiu que as vibrações do B-NCPAP, produzidas no tórax do RN auxilia nas trocas gasosas talvez pela maior difusão de CO2. Pillow et al. em estudo com crianças pré-termos entubadas, mostrou que o B-NCPAP apresentou maior pH, PaO2, consumo de O2 e decréscimo da proteína alveolar, PaCO2 e heterogenicidade da ventilação, em relação ao V-NCPAP. Morley et al. mostrou que o acréscimo de pressão que ocorre na pronga do B-CPAP, não diferencia a TcPCO2, TcPO2 e SaO2. A oscilação de pressão na pronga foi maior no CPAP por borbulhamento Discussão Limitações do estudo: Realizado com uma coorte em baixa FiO2, e não havia prematuros extremos; Pequeno número da amostra; O estudo não teve poder para avaliar alterações clínicas importantes; O estudo avaliou apenas cinco minutos cada aparelho. Conclusão Os resultados do parâmetros respiratórios foram similares no B-NCPAP e V-NCPAP. Melhora nos níveis de CO2 durante a B-NCPAP levanta a questão de se as oscilações do B-NCPAP pode contribuir para a melhoria oxigenação quando comparada a V-NCPAP. Dr. Paulo. R Margotto com seus internos Míriam, Alessandra e Rafael Clark RH, Gerstmann DR, Jobe AH, Moffitt ST, Slutsky AS, Yoder B. Lung injury in neonates: causes, strategies for prevention, and long-term consequences. J Pediatr 2001; 139: 478–486. | Article | PubMed | ISI | ChemPort | Carney D, DiRocco J, Nieman G. Dynamic alveolar mechanics and ventilatorinduced lung injury. Crit Care Med 2005; 33: S122–S128. | Article | PubMed Avery ME, Tooley WH, Keller JB, Hurd SS, Bryan MH, Cotton RB et al. Is chronic lung disease in low birth weight infants preventable? A survey of. eight centers. Pediatrics 1987; 79: 26–30. | PubMed | ISI | ChemPort | Lee KS, Dunn MS, Fenwick M, Shennan AT. 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