Portugal e o Turismo Sustentável

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Transcript Portugal e o Turismo Sustentável

Relatório de Sustentabilidade 2008
Seminário Desenvolvimento Sustentável e Turismo
“O Douro e a Sustentabilidade”
Moimenta da Beira, 16 de Abril de 2010
Relatório de Sustentabilidade 2008
Primeiro Instituto Público em Portugal a avaliar o seu desempenho e impacto na
sustentabilidade do sector;
O benchmark realizado permitiu concluir que o Turismo de Portugal e o seu congénere da
Suécia (Visit Sweden), são as primeiras entidades a nível mundial a apresentar um
Relatório de Sustentabilidade;
Seguindo as directrizes da Global Reporting Iniciative, o 1º Relatório de Sustentabilidade faz
a avaliação anual do desempenho económico, ambiental e social do Turismo de
Portugal, relativo a 2008, bem como do sector do Turismo.
Relatório de Sustentabilidade 2008
O Turismo de Portugal
O
Turismo
dedo
Portugal
Os
desafios
Instituto
Uma viagem que
nos aproxima do futuro
Os desafios do Instituto
Relatório de Sustentabilidade 2008
Prosperidade económica
As fontes de receita do Turismo de Portugal são o imposto especial de jogo, as contrapartidas
iniciais e anuais das concessões de jogo nos Casinos, a venda de bens e serviços, e a
cobrança de taxas.
O Instituto gere e aplica estas receitas directamente no funcionamento do organismo e
indirectamente em projectos que se enquadram na sua política de actuação.
Receitas: 295,4 milhões €
Custos de Estrutura (salários e outros custos):
31,2 milhões €
Custos Operacionais
Formação e outros)
192,7 milhões €
(Promoção,
Investimento,
Relatório de Sustentabilidade 2008
Protecção ambiental
A protecção e sensibilização ambiental tem vindo a assumir um papel cada vez mais
importante na actuação do Instituto através da divulgação de boas práticas e no apelo à
participação de todos neste esforço comum de melhoria em termos dos consumos de
energia, água e na gestão de resíduos.
Boas práticas:
Generalização da utilização de lâmpadas de baixo
consumo energético e
separação de resíduos
(papel, plástico, toners e tinteiros e óleos alimentares);
Aquisição de diversos computadores portáteis do
modelo vencedor do Green IT Survey 2008 da
Greenpeace.
Relatório de Sustentabilidade 2008
Equidade e coesão social
Fruto do processo de reestruturação e fusão dos organismos que deram origem ao Turismo
de Portugal, um dos grandes desafios do Instituto foi alcançar uma verdadeira integração e
harmonização ao nível dos recursos humanos, o que exigiu o desenvolvimento de uma
política específica, tendo entrado em vigor, em Dezembro de 2008, o Regulamento de
Pessoal do Turismo de Portugal.
Boas práticas:
Oferta
de
diversas
colaboradores;
regalias
sociais
aos
Financiamento de Pós-Graduações e Mestrados
aos colaboradores;
Criação do Programa de Estágios, actualmente em
curso.
Relatório de Sustentabilidade 2008
Equidade e coesão social
A rede de Escolas do Turismo de Portugal, desempenha um papel muito importante
em termos do apoio à comunidade pela:
Capacidade de atrair e fixar população em zonas mais interiores
Dinamização económica das comunidades através da criação de emprego
Protecção e conservação do património histórico e cultural:
•Viana do Castelo (antigo Forte de Santiago da Barra)
•Lisboa (recuperação da antiga escola Machado Castro)
•Portalegre (reconversão dos terrenos da antiga Fábrica Robinson)
•Porto (reabilitação da Escola Soares dos Reis)
Relatório de Sustentabilidade 2008
O Turismo em Portugal
Os desafios do sector
Relatório de Sustentabilidade 2008
Desafios à sustentabilidade do sector
1. Reduzir a sazonalidade da procura
2. Abordar o impacte do transporte turístico
3. Melhorar a qualidade do emprego no sector do turismo
4. Manter e melhorar a prosperidade e qualidade de vida da comunidade, em
função da mudança
5. Minimizar o impacte da utilização de recursos e da produção de resíduos
6. Conservar e acrescentar valor ao património natural e cultural
7. Possibilitar o gozo de férias a todos
8. Utilizar o turismo como ferramenta no desenvolvimento sustentável
global
Plano de Acção para um Turismo Europeu mais Sustentável
Relatório de Sustentabilidade 2008
I - Reduzir a Sazonalidade da Procura
Prioridade na concessão de incentivos a
projectos de investimento que contribuam para
o equilíbrio da procura ao longo de todo o ano;
Reforço da acessibilidade aérea: planos de
marketing de apoio à dinamização de ligações
aéreas directas aos principais mercados
emissores (programa iniciativa:pt);
Aposta em Produtos Turísticos: Golfe, City
Breaks, Turismo Negócios, Touring Cultural e
Paisagístico, eventos e animação.
Sazonalidade da Procura Nacional v.s.
Procura Estrangeira (% dormidas), 2008
Fonte: INE
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II - Abordar o impacte do transporte turístico
Captação de turistas de mercados de proximidade e criação de “pontes” directas com
as cidades de origem para diminuir a emissão de gases com efeito de estufa resultado dos
transportes;
Incentivos financeiros à promoção de vias alternativas (ecopistas, percursos
pedonais).
III - Melhorar a qualidade do emprego no sector do turismo
Formação inicial com cursos de dupla certificação (nível III e 12º ano), especialização
tecnológica e formação on job e formação destinada à reciclagem e actualização de
competências de profissionais no activo;
Certificação dos alunos das Escolas do Turismo de Portugal pela Ecole hôtelière de
Lausanne (melhor escola de hotelaria do mundo) – processo iniciado no Algarve e em
alargamento a toda a Rede;
Promoção da formação pós-graduada e a investigação em turismo – projecto Hospitality
Management Institute – HMI (Estoril e Algarve).
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IV - Manter e Melhorar a Prosperidade e Qualidade de Vida da
Comunidade, em Função da Mudança
Apoio a projectos de investimento em Pólos de Desenvolvimento Turístico que
promovem a fixação da população e estimulam as actividades económicas;
Participação activa na definição dos instrumentos de gestão territorial e nos planos de
ordenamento que asseguram e promovem a preservação e salvaguarda dos valores naturais
e culturais existentes;
Avaliação de Projectos com Potencial Interesse Nacional (PIN) que promovem o
desenvolvimento económico, geram emprego qualificado e valor acrescentado através da
inovação.
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V - Minimizar o impacto da utilização de recursos e da produção
de resíduos
Prioridade às intervenções integradas de requalificação ambiental e, nos projectos
privados, valorização de iniciativas que envolvam controlo de emissões, gestão de
resíduos, água ou energia, auditorias ambientais e certificação de sistemas de gestão
ambiental;
Distinção das melhores práticas através dos Prémios Turismo de Portugal. Em 2008 foi
criada a categoria “sustentabilidade ambiental”, tendo sido premiados projectos como a
Dessanilizadora do Alvor (Grupo Pestana) e as práticas ambientais do Hotel Vila Park
(passaporte ambiental);
Realização do Inquérito às Boas Práticas Ambientais nos hotéis e pousadas.
Relatório de Sustentabilidade 2008
VI - Conservar e acrescentar valor ao Património Natural e
Cultural
Apoio a 14 projectos de recuperação/ preservação do património cultural (investimento total
de 51,5 milhões €)
Apoio a 12 projectos de recuperação natural e paisagística
milhões €)
(investimento total de 12,6
 Fortaleza de Sagres
 Programa de Visitação das Áreas Protegidas
 Batalha – Fundação Aljubarrota
 Vale do Minho
 Roteiros Turísticos do Património Mundial
 Plano da Praia da Foz do Lizandro
 Museu Paula Rêgo
 Projecto de Intervenção no Bairro Alto
Relatório de Sustentabilidade 2008
VII – Possibilitar o gozo de férias a todos
Turismo Sénior: programa de férias promovido pela Fundação INATEL e comparticipado a
50% pelo Turismo de Portugal;
Turismo Jovem: ampliação e melhoramento da rede de Pousadas de Juventude financiada
no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio III (investimento total de 28 milhões €);
Turismo Acessível: participação no projecto “Praia Acessível – Praia para Todos” e
reconhecimento de boas práticas nos Prémios Turismo de Portugal na Categoria Serviços.
Relatório de Sustentabilidade 2008
VIII - Utilizar o Turismo como ferramenta no desenvolvimento
sustentável global
Representação do País no domínio do turismo em diversas instituições (OCDE, OMT, União
Europeia, European Travel Commission) e participação em Cimeiras, Comissões Mistas e
reuniões de alto nível (Espaço Ibero-Americano, Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa – CPLP);
Subscrição de documentos orientadores em prol de um turismo mais sustentável como o
Código Mundial de Ética do Turismo.
Obrigada!
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