A intersetorialidade no contexto do SUAS e do Brasil sem

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Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome

A intersetorialidade no contexto do SUAS e do Brasil sem Miséria

Brasília, 14 de julho de 2011.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome

Estatuto da Criança e do Adolescente Art. 5 º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

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Sistema Único de Assistência Social - SUAS

 INTEGRAÇÃO DOS SERVIÇOS

ALTA COMPLEXIDADE CREAS MÉDIA COMPLEXIDADE ACOLHIMENTO PERSONALIZADO; RESGATE DO CONVÍVIO ACOLHIMENTO OPERACIONALIZADO; PREVENÇÃO CRAS FORTALECIMENTO DAS AÇÕES; FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS INTEGRAÇÃO ENTRE OS SERVIÇOS

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Proteção Social Básica e Enfrentamento da violência sexual

Ações transversais de natureza preventiva:

 Trabalho preventivo e proativo de mobilização.

 Trabalho com famílias, indivíduos e comunidades nos territórios.

 Fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e das redes sociais.

 Acesso a direitos e inclusão em rede de proteção social.

 Inserção de crianças, adolescentes e jovens nos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos.

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Proteção Social Especial e Enfrentamento da violência sexual

 F ortalecimento da função protetiva da família.

 Interrupção de padrões de relacionamento familiares e comunitários com violação de direitos.

 Potencialização dos recursos para a superação da situação vivenciada e (re)construção de relacionamentos.

 Acesso a direitos socioassistenciais e à rede de proteção social.

 Abordagem e busca ativa que identifique a social e incidência de situações de risco violação de diretos (como a exploração sexual).

 Prevenção de agravamentos e da institucionalização 

PAEFI – inclui “Violência sexual: abuso e/ou exploração sexual”.

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CREAS – Impactos sociais esperados (PAEFI)

 Redução das violações dos direitos socioassistenciais, seus agravamentos ou reincidência.

  Melhoria da qualidade de vida das famílias.

Acompanhamento especializado e proteção social a famílias e indivíduos.

  Acesso a serviços socioassistenciais e às políticas públicas setoriais.

Identificação de situações de violação de direitos socioassistenciais.

Os impactos sociais esperados somente se efetivam a partir das ações articuladas em rede

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Expansão da rede de CREAS E CRAS 2003 a 2010

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Atendimentos nos CREAS

Unidades com atendimento a situações de abuso sexual Unidades com atendimento a situações de exploração sexual Unidades serviço com abordagem social oferta especializado do em

81 (5%) 177 (11,1%) 159 CREAS (10%) 53 CREAS (3,3%) 1.492 (93,8%) 1.398 (87,9%) Atendem situações de ABUSO SEXUAL contra crianças e adolescentes Não atendem Atendem situações de EXPLORAÇÃO SEXUAL contra crianças e adolescentes Não atendem 791 CREAS (49,7%) Apenas com crianças e adolescentes Apenas com população adulta Com crianças, adolescentes e população adulta Fonte: Censo SUAS/CREAS 2010

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Articulação Intersetorial - Ações

 Encaminhamentos monitorados.

 Encaminhamento de relatórios ao Poder Judiciário, quando for o caso, sobre o acompanhamento realizado.

 Pactuação de fluxos e protocolos de atenção integrada.  Acompanhamento dos encaminhamentos realizados.

 Comunicação permanente com a rede.

 Mobilização da rede e da sociedade.

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Articulação Intersetorial - Organizações

       Serviços de saúde mental e demais serviços da rede de Saúde.

Órgãos de Defesa de Direitos (Conselho Tutelar, Ministério Público, Poder Judiciário, Delegacias Especializadas, Centros de Defesa de Direitos).

Educação e demais políticas públicas.

Serviços socioassistenciais de Acolhimento.

Instituições de Ensino Superior.

ONGs que atuam na defesa de direitos.

Movimentos Sociais, dentre outros.

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Perfil da extrema pobreza

EXTREMA POBREZA = 16,2 MILHÕES DE PESSOAS

 12,0% tem até 4 anos; 

39,9% tem até 14 anos de idade = cerca de quatro em cada dez indivíduos em extrema pobreza no Brasil;

 47,1% tem até 17 anos; 

50,8% tem até 19 anos de idade.

30,2% Gráfico 1 Distribuição da População em Extrema Pobreza segundo Faixa Etária 28,0% 26,9% 25,8% 25,9% 27,9% 14,6% 7,3% 4,0% 11,9% 7,5% 3,9% 10,3% 6,4% 3,0% 10,5% 6,8% 3,0% 11,4% 6,3% 3,1% 12,0% 7,2% 3,7%

Norte Nordeste Sudeste População Total 0 a 4 anos População Total 5 a 14 anos Fonte: IBGE, Universo do Censo Demográfico 2010.

• Sul

Fenômeno atinge todas as regiões do país

Centro-Oeste População Total 15 a 17 anos Total População Total 18 ou 19 anos

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Eixos de Atuação

MAPA DA POBREZA 16,2 MILHÕES* Aumento das capacidades e oportunidades Eixo Garantia de Renda Eixo Inclusão Produtiva Eixo Acesso a serviços públicos ELEVAÇÃO DA RENDA PER CAPITA AUMENTO DAS CONDIÇÕES DE BEM-ESTAR

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Metas do BSM

Trabalho infantil:

2 milhões (5 a 15 anos)  Proposta: foco em algumas das piores formas, tais como:

Exploração Sexual

 CREAS: Reorganização e ampliação dos serviços  e MJ, SDH, Governo do Estado e Municipal, MTE e SPM: Campanhas de combate prevenção

Trabalho em Lixões

 MMA , Cidades e FUNASA: PROCATADOR  CREAS proibição de trabalho infantil nas ações do

Trabalho na rua

 Intensificar serviço de abordagem social   CREAS Foco nas grandes cidades e regiões metropolitanas

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Obrigada!

Bárbara Campos