MENINGOCOCCEMIA Elaine Cristina Rey Moura Orientador: Dr Bruno Vaz da Costa Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF www.paulomargotto.com.br Brasília.
Download
Report
Transcript MENINGOCOCCEMIA Elaine Cristina Rey Moura Orientador: Dr Bruno Vaz da Costa Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF www.paulomargotto.com.br Brasília.
MENINGOCOCCEMIA
Elaine Cristina Rey Moura
Orientador: Dr Bruno Vaz da Costa
Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF
www.paulomargotto.com.br
Brasília. 5 de maio de 2010
CASO CLÍNICO
Idade: 8 anos
QP: Febre há 24 horas
Relato do caso: Criança de 8 anos, com história
de febre há 24h, foi atendida por pediatra, que
solicitou hemograma. Cerca de 2h após, a
criança retorna com outro pediatra. Pai relatava
dor abdominal e em MMII. Ao exame:
consciente, eupnéica, hipoativa, acianótica, com
boa perfusão periférica, pulsos amplos e afebril
(após administração de dipirona IM).
CASO CLÍNICO
AR, AC, oroscopia e otoscopia: sem alterações.
Ausência de sinais meníngeos.
Presença de equimoses em MMII e poucas em
tronco. Ausência de petéquias.
Hemograma completo: 10.800 leucócitos (20%
bastões) e plaquetas: 86.000/mm3.
Punção lombar: líquido normotenso e claro.
Criança foi internada para observação, com
hipótese diagnóstica de vasculite (PTI? Púrpura
de Henoch Schoenlein?)
CASO CLÍNICO
Evolução: Cerca de 2h após, paciente
evoluiu com desorientação e coalescência
das equimoses (em face). Após cerca de
1h e 30 min, foi constatado o óbito.
DISCUSSÃO
Púrpura + febre
HC: desvio à esq + trombocitopenia
HD:
- Púrpura de Henoch Schönlein?
- Púrpura Trombocitopênica Idiopática?
- Púrpura infecciosa?
PÚRPURA DE HENOCH-SCHÖNLEIN
Púrpura vascular mais comum na faixa etária
pediátrica ( 6m aos 16 anos, mais freqüente aos 4
anos idade).
Púrpura anafilactóide ou alérgica
Púrpura não-trombocitopênica.
Associa-se a sintomas articulares ou sistêmicos.
Etiologia desconhecida.
Antecedentes de IVAS ou por estreptococo B
hemolítico grupo A.
PÚRPURA DE HENOCH-SCHÖNLEIN
Clínica: púrpuras simétricas, predomínio
em MMII, com distribuição ascendente.
Lesões avermelhadas, com discreto relevo
(púrpura palpável) acompanhadas de
artralgia ou artrite, dor abdominal, cefaléia
e hematúria.
PÚRPURA DE HENOCH-SCHÖNLEIN
PÚRPURA DE HENOCH-SCHÖNLEIN
6
Laboratório:
- hemograma e testes de hemostasia normais
Diagnóstico Definitivo:
- Biópsia de pele: infiltrados inflamatórios característicos de
vasculite leucocitoclástica.
Tratamento 6:
- Sintomático.
- Curso benigno, com resolução espontânea em 4 a 6 semanas.
Silva LR, Mendonça DR, Moreira DEQ. Pronto Atendimento em Pediatria.
Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2006.
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
IDIOPÁTICA (PTI)
Púrpura trombocitopênica adquirida
decorrente de destruição plaquetária.
Mais comum antes do 4º ano vida.
Evolução benigna e cura espontânea.
Etiologia:
Auto-anticorpos
contra
plaquetas -> fagocitose no baço e fígado > trombocitopenia aguda.
Petéquias e equimoses.
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
IDIOPÁTICA (PTI)
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
IDIOPÁTICA (PTI)
Elevações espontânes das plaquetas, sem
tratamento, 1 a 2 sem após início do QC e
normalização em 4 a 6 sem.
Laboratório:
- Plaquetopenia intensa < 5.000 plaqts
- Prolongamento do tempo sangramento.
- Leucocitose com neutrofilia ou atipia
linfocitária, associada à infecção viral.
- anemia
Mielograma:
hiperplasia
do
setor
megacariocítico.
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
IDIOPÁTICA (PTI)
Tratamento 6:
- Plaquetas < 20.000 a 30.000 – risco elevado de
sangramentos ( risco de HIC em 1% casos)
- Corticosteróides (sempre após a realização do
mielograma): Prednisona 1 a 2 mg/kg/dia, por 3 a 4 sem,
seguida de suspensão lenta e gradual.
Ação: - bloqueio da fagocitose,
- redução da síntese de auto-anticorpos,
- aumento na produção plaquetária na medula
óssea.
6
Silva LR, Mendonça DR, Moreira DEQ. Pronto Atendimento em Pediatria. Editora Guanabara
Koogan. Rio de Janeiro, 2006.
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
IDIOPÁTICA (PTI)
- Imunoglobulina Humana Intravenosa: 400 a 1000
mg/kg/dia, em 2 a 5 dias consecutivos.
Resposta imediata em 70-90% casos. Alto custo e
efeito transitório.
Pode ser repetida a cada 3 sem, durante 3 ciclos.
- Drogas imunossupressoras
- Anticorpo monoclonal
- Esplenectomia
6
Silva LR, Mendonça DR, Moreira DEQ. Pronto Atendimento em
Pediatria. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2006.
DOENÇA MENINGOCÓCICA
DOENÇA MENINGOCÓCICA
-
-
-
INTRODUÇÃO:
Neisseria meningitidis – diplococo gram
negativo.
Presente nas vias aéreas em portadores
assintomáticos.
DOENÇA: penetra através da mucosa da
nasofaringe e atinge a corrente sangüínea em
indivíduos susceptíveis.
Pode evoluir como septicemia meningocócica
(meningococcemia) ou meningite.
DOENÇA MENINGOCÓCICA
1
Meningite e meningococcemia discreta:
menores concentrações da endotoxina bacteriana
e de meningococo no plasma e maiores no
líquor -> leucocitose com desvio esquerda
Meningococcemia
importante:
maior
concentração de endotoxinas no plasma e queda
do número de leucócitos.
Meningococcemia
fulminante:
rápida
proliferação do meningococo, aumento na
produção de endotoxinas.
Stephens DS, Greenwood B, Brandtzaeg P, Epidemic meningitis,
meningococcaemia, and Neisseria meningitidis. Lancet, 2007;Vol 369, pag
2196-2206.
MENINGOCOCCEMIA
EPIDEMIOLOGIA:
- Meningite isolada tem melhor prognóstico do
que a meningococcemia.
- Mais comum em meninos durante a infância.
Esta relação diminui com a idade.
- Maior incidência: 6 m a 2 anos. Estes pacientes
perderam os anticorpos maternos e ainda não
amadureceram seu sistema imunitário humoral.
- Segundo pico incidência: adolescência
(agrupamentos).
MENINGOCOCCEMIA
-
-
FATORES DE RISCO:
Contato íntimo com paciente com doença invasiva;
Doença respiratória viral recente;
Fumante;
Asplenia anatômica ou funcional;
Susceptibilidade determinada geneticamente:
- variações genéticas de opsoninas que participam da
ativação do complemento.
- baixos níveis de TNF e altos níveis de IL-10,
associam-se a doença meningocócica fatal.
- mutações em fatores de coagulação, aumentam o risco
de complicações trombóticas.
MENINGOCOCCEMIA
-
FISIOPATOLOGIA:
Ativação e estimulação contínua do sistema
imune através da liberação de citocinas:
- ação direta da bactéria;
- liberação de endotoxinas da parede
bacteriana;
- indiretamente, pela ativação de células
inflamatórias.
MENINGOCOCCEMIA
-
2
QUADRO CLÍNICO 2:
Febre
Exantema:
- maculopapular -> púrpura ou petéquias em
80% casos.
- 13% dos pacientes o exantema permanece
maculopapular
- 7% não ocorre exantema.
Faust S, CathieK. Meningococcal Infections. www.emedicine.com
MENINGOCOCCEMIA
-
-
Vômitos;
Cefaléia;
Mialgia;
Dor abdominal;
Taquicardia;
Hipotensão;
Extremidades frias;
Nível de consciência (normal no início do
quadro)
MENINGOCOCCEMIA
MENINGOCOCCEMIA
MENINGOCOCCEMIA
MENINGOCOCCEMIA
2
Confusão mental, extremidades frias e aumento
da taquicardia -> CHOQUE.
Os sintomas de septicemia e meningite podem
ocorrer juntos, dificultando a distinção do quadro
de depressão do nível de consciência devido à
hipotensão (septicemia) ou à hipertensão
intracraniana pela meningite2.
Faust S, CathieK. Meningococcal Infections. www.emedicine.com
MENINGOCOCCEMIA
ALTERAÇÕES BÁSICAS:
1) Extravasamento capilar:
- aumento maciço da permeabilidade vascular -> perda de
albumina e outras proteínas plasmáticas -> hipovolemia;
- fisiopatologia: hipótese – meningococo e os neutrófilos
causem perda na carga negativa do endotélio vascular ->
diminuindo a rejeição do endotélio à albumina -> escape
albumina.
- a reposição volêmica deve ser vigorosa nas primeiras
horas, pode resultar em edema agudo de pulmão,
(ventilação mecânica), já que a reposição volêmica é
essencial.
MENINGOCOCCEMIA
2) Coagulopatia:
- tendência à hemorragia e trombose na
microvasculatura da pele -> amputação de
membros e dedos
- Mecanismos:
- lesão endotelial -> agregação plaquetária +
vasoconstrição -> trombose intravascular
- baixos níveis de proteína C
- redução da função do sistema fibrinolítico
(diminuição do plasminogênio e aumento dos
níveis
do
inibidor
do
ativador
do
plasminogênio).
MENINGOCOCCEMIA
3) Falência do miocárdio:
- presença de fatores depressores do miocárdio,
ainda não identificados
- redução na fração de ejeção
- aumento da troponina
- ritmo de galope
- PVC elevada
- hepatomegalia
MENINGOCOCCEMIA
LABORATÓRIO:
Leucocitose (leucopenia indica pior prognóstico);
Proteína C reativa elevada
Distúrbios metabólicos: hipocalemia, hipomagnesemia,
hiperglicemia e acidose metabólica.
Teste do látex: altas taxas de falso-negativos.
Reação em cadeia de polimerase (sangue ou líquor) ->
rápido diagnóstico
Culturas de sangue, garganta ou aspirados de pele,
podem ajudar no diagnóstico, mas podem ser negativos
após uso de antibióticos.
MENINGOCOCCEMIA
PUNÇÃO LOMBAR:
- Confirma a presença de meningite, identifica a
bactéria causadora e a sensibilidade antibiótica.
- Neutrófilos: 100 a 60.000 céls/ml (PMN)
- Proteínas: 100 a 1.000 mg/ml
- Glicose: < 60% glicemia
- Gram: + em até 60% casos, mesmo após uso de
antibiótico; pode ser negativo em caso de uso
anterior prolongado de antibiótico.
MENINGOCOCCEMIA
-
-
-
CONTRA-INDICAÇÕES – PUNÇÃO LOMBAR 2:
Convulsões focais ou prolongadas
Sinais neurológicos focais
Exantema purpúrico ou petequial extenso
ECG < 13
Pupilas dilatadas ou assimétricas
Reflexos oculoencefálicos alterados
Descerebração ou decorticação
Alterações da coagulação
Papiledema
Hipertensão
Sinais de herniação iminente: pulso lento, aumento da PA,
respiração irregular.
2 Faust S, CathieK. Meningococcal Infections. www.emedicine.com
MENINGOCOCCEMIA
TRATAMENTO:
-
OBJETIVO:
- Combate à infecção, ao choque e à
hipertensão intracraniana
MENINGOCOCCEMIA
-
-
INDICADORES DE GRAVIDADE:
Choque
Ausência de meningite
Exantema rapidamente progressivo
Leucopenia
Coagulopatia
Deterioração do nível de consciência.
MENINGOCOCCEMIA
-
1
ANTIBIÓTICOS:
Iniciados imediatamente quando há suspeita de
doença meningocócica.
Não esperar exames confirmatórios.
Efeitos 1: - Líquor: morte do meningococo após
3-4 h da infusão EV.
- Redução em 50% das endotoxinas
plasmáticas após 2h da infusão EV.
Stephens DS, Greenwood B, Brandtzaeg P, Epidemic meningitis,
meningococcaemia, and Neisseria meningitidis. Lancet, 2007;Vol 369, pag
2196-2206.
MENINGOCOCCEMIA
Idade
Antibiótico
Neonato
Ampicilina e
Cefotaxima
1 a 3 meses
Ampicilina e
Cefotaxima com ou
sem Vancomicina*
Lactentes > 3 meses,
Crianças e adultos
Cefotaxima ou
Ceftriaxona, com ou
sem Vancomicina*
Casos confirmados
de meningococcemia
Penicilina
Obeservação
* Suspeita de
pneumococo
resistente
Pacientes alérgicos:
Cefotaxima ou
Ceftriaxona
MENINGOCOCCEMIA
CHOQUE:
Extremidades frias, enchimento capilar prolongado e
taquicardia.
1) Reposição Volêmica 2:
SF 0,9%, em bolus de 20 ml/kg, repetido até redução da
FC e melhora da perfusão periférica.
Se necessários volumes de 100 a 200 ml/kg. Estes
pacientes necessitam de suporte ventilatório.
Monitorização contínua da FC, PA, tempo de enchimento
capilar, amplitude da pressão de pulso, dosagem de
lactato e saturação venosa mista, pelo extravasamento
capilar contínio, mesmo após estabilização.
2
Faust S, CathieK. Meningococcal Infections. www.emedicine.com
MENINGOCOCCEMIA
2) Intubação endotraqueal e Ventilação
Assistida 2:
- Indicação: sinais de choque persistente,
mesmo após infusão > 40 ml/kg -> risco
de edema agudo de pulmão.
- Monitorização rigorosa e instalação de
suporte ventilatório.
2 Faust S, CathieK. Meningococcal Infections. www.emedicine.com
MENINGOCOCCEMIA
2
3) Suporte inotrópico2:
Faust S, CathieK. Meningococcal Infections. www.emedicine.com
MENINGOCOCCEMIA
4) Correção dos distúrbios da coagulação e
anemia2:
- Hb < 7,0: concentrado hemáceas
- Plaquetas
- manter 20.000 a 50.000, sem sangramento
evidente
- > 50.000 a 100.000, em caso de
sangramento.
2
Faust S, CathieK. Meningococcal Infections. www.emedicine.com
MENINGOCOCCEMIA
5) Hipertensão Intracraniana:
- Deve ser considerada na presença de
diminuição nível de consciência, sinais
neurológicos
focais,
hipertensão,
bradicardia e agitação.
MENINGOCOCCEMIA
CONDUTA2:
- Suporte básico
- Antibióticos
- Reposição volêmica
- Manitol 0,25 mg/kg EV, durante 10 min,
seguidos de furosemida 1 mg/kg
- Intubação e ventilação – com uso de sedação,
relaxantes musculares e cabeceira elevada
- Correção dos distúrbios bioquímicos
2
Faust S, CathieK. Meningococcal Infections. www.emedicine.com
MENINGOCOCCEMIA
Terapia experimental para meningococcemia:
- Agentes anti-endotoxinas
- Anticorpos monoclonais contra TNF
- Corticóides, como antagonistas na ação dos
leucócitos – 5 a 10 mg/kg/dia de 8/8h, com dose
máx total de 300mg/dia
OBS: Nenhum desta condutas provou redução de
morbimotalidade2.
2
Faust S, CathieK. Meningococcal Infections. www.emedicine.com
MENINGOCOCCEMIA
-
-
TRATAMENTO CIRÚRGICO:
Fasciotomia – casos severos de gangrena
periférica e síndrome compartimental,
preserva membros e dedos.
Amputação precoce deve ser evitada.
MENINGOCOCCEMIA
Prevenção – Quimioprofilaxia:
- INDICAÇÕES:
- Todos os contatos familiares
- Contatos durante 7 dias de doença:
- creches ou jardim de infância
- secreções: beijo, uso de escova de dentes,
talheres ou estreito contato social
- Ressucitação boca a boca ou contato durante
intubação endotraqueal
- Dormir ou comer no mesmo cômodo que o
paciente.
MENINGOCOCCEMIA
2
Antibiótico
Idade
Dose
Rifampicina
Adulto
> 1 mês
< 1 mês
600 mg 12/12h por 2 dias
10 mg/kg 12/12h por 2 dias
5 mg/kg 12/12h por 2 dias
Ceftriaxona
> 15 anos
< 15 anos
250 mg IM – dose única
125 mg IM – dose única
Ciproflaxacina
> 18 anos
500 mg – dose única
Faust S, CathieK. Meningococcal Infections. www.emedicine.com
MENINGOCOCCEMIA
IMUNIZAÇÃO:
1) Vacina Conjugada quadrivalente (A, C, Y, W-135):
- 11-12 anos
- alunos que vivem em alojamentos conjuntos
- imunodeprimidos
2) Vacina conjugada meningococo C:
- lactentes a partir 2 meses;
- < 1 ano: 3 doses, intervalo 1 mês
- > 1 ano: dose única.
- indicada para contatos familiares e membros da equipe
de saúde expostos a secreções orais.
MENINGOCOCCEMIA
-
-
Medidas para melhorar o prognóstico:
Reconhecimento e tratamento imediatos, com
ênfase na terapia contra o choque e uso precoce
de antibióticos.
Considerar que qualquer criança com exantema
petequial ou purpúrico, que não desaparecem à
digito-pressão,
como
sendo
doença
meningocócica e instituir tratamento.
Referências Bibliográficas
1)
2)
3)
4)
5)
6)
Stephens DS, Greenwood B, Brandtzaeg P, Epidemic
meningitis, meningococcaemia, and Neisseria meningitidis.
Lancet, 2007;Vol 369, pag 2196-2206.
Faust
S,
CathieK.
Meningococcal
Infections.
www.emedicine.com;
Kumar,
A,
Gaur,
AH.
Meningitis
Bacterial.
www.emedicine.com;
Branco RG, Amoretti CF, Tasker RC. Meningococcal
disease and meningitis. JPediatr (Rio J) 2007; 83 (2Suppl):
S46-53.
Farhat CK, Marques SR. Doença Meningocócica. In: Farhat
CK, Carvalho LHFR, Succi RCM, editores. Infectologia
pediátrica. São Paulo: Atheneu; 2007.p. 413 – 429.
Silva LR, Mendonça DR, Moreira DEQ. Pronto Atendimento
em Pediatria. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro,
2006.