DST Emiliana Marinho Paschoal Rafael Augusto C. Pires Linfogranuloma Venéreo Linfogranuloma Venéreo Agente: Chlamydia trachomatis (cepas L1, L2 e L3). Período de incubação: 6 a.
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Transcript DST Emiliana Marinho Paschoal Rafael Augusto C. Pires Linfogranuloma Venéreo Linfogranuloma Venéreo Agente: Chlamydia trachomatis (cepas L1, L2 e L3). Período de incubação: 6 a.
DST
Emiliana Marinho Paschoal
Rafael Augusto C. Pires
Linfogranuloma Venéreo
Linfogranuloma Venéreo
Agente:
Chlamydia trachomatis (cepas L1, L2 e L3).
Período de incubação: 6 a 12 semanas
Transmissão
Relação sexual é a via mais freqüente.
Manifestações
Ulcera
fugaz e indolor no local da
inoculação, raramente observável.
Após 3 a 21 dias segue-se
linfoadenomegalia inguinais ou femorais
nos homens e dos perirretais ou perineais
nas mulheres.
Linfoadenomegalias grandes,dolorosas e
de consistência endurecida.
Edema e fístulas em vulva
Complicações/Conseqüências
Elefantíase do pênis, escroto, vulva.
Proctite (inflamação do reto) crônica.
Estreitamento do reto.
Diagnóstico
Dosagem
sorológica de anticorpos pela
reação de fixação de complemento em
titulação superior a 1:64.
Tratamento
Doxicilina 100 mg -12/12 horas por 21
dias
Eritromicina 500 mg de 6/6 horas por 21
dias
Tetraciclina 500 mg de 6/6 horas por 21
dias
Herpes Genital
Herpes Genital
Agentes
etiológicos:
DNA – vírus : HSV-1 e HSV-2
Período
de incubação:
2 a 7 dias
Transmissão:
Sexual e Vertical
Manifestações clínicas
Lesões cutâneas:
Vesículas agrupadas localizadas em vulva e
colo do útero, dolorosas.
Parestesias discretas, prurido, ardor ou
dor de intensidade variável, febre, mal
estar, cefaléia, mialgias e dor abdominal
Tratamento
Não há tratamento quanto a cura da
doença.
Terapêutica: ameniza os sintomas nas
crises, diminui a freqüência e a duração
das manifestações, dificulta a transmissão
AINEs
Tratamento
Herpes genital recorrente:
Aciclovir – 400 mg 3X/dia – 7 a 10 dias
(primo infecção) e 5 dias (infecção
secundaria)
Famciclovir – 250 mg – 3X/dia por 7 a 10
dias (primo infecção) e 150 mg – 2X/dia
por 5 dias (infecção secundária)
Condiloma Acuminado
Condiloma Acuminado
Agente: Papilomavirus humano - HPV
(DNA vírus)
Tipos 6,11 e 42 : verrugas genitais ou
condilomas acuminados
Tipos 2, 4, 29 e 57 : Verrugas comuns
Tipos 16, 18, 45 e 56 : Potencial
oncogênico
Período de incubação
3 semanas a 8 meses
Transmissão
Contato sexual íntimo (vaginal, anal e oral)
Fatores de risco
Jovens com atividade sexual
Maior número de parceiros
Com algum grau de imunossupressão
Expostos a outras DSTs
Fumantes
Usuárias de anticoncepcionais hormonais
Baixa condição socioeconômicas
Manifestações
Lesões papilares que ao se fundirem,
formam massas vegetantes de tamanhos
variáveis, com aspecto de couve-flor
(verrugas).
Locais: vulva, períneo, vagina e colo do
útero
Condiloma Acuminado
Condiloma gigante
Diagnóstico
Clínico
Biópsia de lesão
Testes de hibridização molecular
(hibridização in situ, PCR, Captura
Híbrida).
Citologia oncótica
Colposcopia
Biópsias dirigidas
Complicações/Conseqüências
Câncer do colo do útero e vulva
Tratamento
Não há tratamento específico para o agente
Remoção das lesões
Controle clínico periódico a cada 3 a 6 meses
Tratamento
Destrutivos Locais
Agentes
químicos
Solução de acido tricloroacético (50 a 80 %)
Fluorouracil
Interferon
Imiquimod-tópico
Tratamento
Agentes Físicos
Eletrocoagulação
Vaporização com alça de alta freqüência
Criocauterização e cold coagulation
Vaporização a laser
Tratamento
Métodos cirúrgicos:
Exérese de lesões por meio de cirurgia com alça
de alta freqüência e laser ou a bisturi de lamina
fria
Lesões localizadas no interior do canal
endocervical: conização por meio de alça de alta
freqüência, laser ou bisturi convencional.
Vacina
Vacina Quadrivalente contra os tipos 6, 11,16 e
18 do HPV, para meninas e mulheres de 9 a 26
anos que não tenham a infecção.
Proteção contra os vírus que são responsáveis
por 70% dos casos de câncer do colo do útero
(tipos 16 e 18) e 90% dos casos de verrugas
genitais (tipos 6 e 11).
SÍFILIS
Sífilis
Treponema pallidum- pele e mucosa
P.I.- 3 semanas, variando de 10 a 90 dias
Fases:
Primária
Secundária
Latente
Terciária
Quanto ao diagnóstico:
Precoce- antes de 1 ano da infecção
Tardia
Fase primária
Lesão característica depois do P.I.
Cancro duro, ou protossifiloma:
Exulceração de fundo limpo, indolor,
geralmente única, com bordas
endurecidas sobreelevadas, com
ou sem linfoadenomegalia satélite.
Incide em locais como colo do
útero ou paredes vaginais e regride espontaneamente.
Fase secundária
Após 2 a 6 meses da fase primária
Manifestações:
Gerais:febre, cefaléia e artralgia
Tegumentares: roséola sifilítica, despapilamento da
língua, alopecia areata e condiloma plano em regiões
anogenitais.
Linfáticas: micropolilinfonodopatia generalizada
Linfonodo epitroclear-patognomônico
Fase Latente
Ausência de manifestações clínicas
Se inicia após regressão espontânea do
q.c. do secundarismo
3 a 20 anos
Evolui:
Cura espontânea - 1/3 dos casos
Fase terciária
Fase Terciária
Órgãos vitais
Sistema C.V.: Inflamação da
aorta, aneurisma e insuficiência
aórtica.
S.N.C. Neurossífilis: afasia,
alterações do comportamento e
motoras( tabes dorsalis) e
gomas sifilíticas.
Diagnóstico
Bacterioscopia de campo escuro: identificar o treponema
Imunofluorescência- anticorpos marcados
Gram e cultura- muito pouco úteis
Exames sorológicos:
a)Treponêmicos- utilizam ant´genos do treponema para identificação
de anticorpo específico: FTA-ABS
b)Não treponêmicos- utilizam cariolipina ; VDRL e RPR
Análise de LCR: sífilis há mais de 1 ano de evolução e HIV +
Tratamento
Outras alternativas:
Doxacilina e tetraciclina
Reação de Jerisch-Herxheimer- usara ntipiréticos
Acompanhamento sorológico não-treponemico trimestrais no 1º
ano e semestrais no 2º
Bibliografia
BARACAT,E.C.; LIMA,G.R. Guias de Medicina
Ambulatorial e hospitalar- Ginecologia.1
ed,editora Manole.São Paulo,2005.
CECIL et all. Tratado de medicina interna,22a
ed, editora: elsevier,São Paulo, 2005.
http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMIS9C6A0
00BPTBRIE.htm
http://www.aids.gov.br/dst/dst.htm