Metodologia do Ensino de Educação Física Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini Os índios e os negros contribuíram para Educação Física através da forma rústica e natural em.

Download Report

Transcript Metodologia do Ensino de Educação Física Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini Os índios e os negros contribuíram para Educação Física através da forma rústica e natural em.

Slide 1

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 2

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 3

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 4

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 5

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 6

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 7

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 8

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 9

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 10

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 11

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 12

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 13

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 14

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 15

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 16

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 17

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 18

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 19

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 20

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 21

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 22

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 23

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 24

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 25

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 26

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 27

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.


Slide 28

Metodologia do Ensino de Educação Física

Profª Esp. Carmen Silvia Ballerini

Os índios e os
negros contribuíram
para Educação
Física através da
forma rústica e
natural em que
viviam: nadavam,
corriam, lançavam,
dançavam,
jogavam…

Contribuição indígena

Jogo da Peteca

Contribuição
africana:
A capoeira, que foi
adotada como
forma de defesa.

Ambas concepções de ensino informal,
caracterizado pela herança cultural (normas,
crenças e hábitos) oferecida pelos mais velhos,
para os mais jovens.

Durante o período
entre 1559-1759
organizou-se os
primeiros núcleos de
educação escolar.
Com a orientação
jesuítica o
atendimento e a
catequização das
crianças realizavamse nas aldeias.

As crianças
abastadas recebiam
orientação por meio
das “Aulas Régias” e
as demais assistidas,
eram abrigadas nos
inúmeros colégios
como o de Dom
Pedro II no Rio de
Janeiro em 1766.

Brasil Império
Em 1851 a lei de n.º 630
inclui a ginástica nos
currículos escolares. Ufa!
Embora Rui Barbosa não
quisesse que o povo soubesse
da história dos negros,
preconizava a obrigatoriedade
da Educação Física nas
escolas primárias e
secundárias praticada 4 vezes
por semana durante 30
minutos.

Enquanto isso, no mundo as coisas aconteciam:

Revolução Francesa -1789-1799⇨ queda dos regimes
absolutistas (monarquias) e surgimento da democracia
na política e do capitalismo na economia.
Revolução Industrial (Inglaterra) - entre 1760 e + ou –
1840 ⇨ Transformação das relações de trabalho, a partir
do desenvolvimento das técnicas industriais de
produção. Neste período ocorre, também, a
intensificação do processo de urbanização nas cidades e
o “esvaziamento do campo”

E no Brasil...
A Monarquia permaneceu como um regime
político até o final do século XIX.
As grandes transformações ocorridas na Europa
levaram quase 100 anos para repercutirem
significativamente em nosso país.
A declaração de independência, a abolição da
escravidão e a proclamação da república foram os
principais acontecimentos políticos em nosso país
no século XIX, tendo em vista a tentativa de
alinhamento com uma “nova ordem” política
mundial.

No início do século XIX o Brasil possuía uma
realidade social desalentadora, com uma grande massa
de pobres, principalmente descendentes de escravos, ao
mesmo tempo em que ocorria um processo de
industrialização e urbanização em nosso país.
Transformar a realidade social passava a ser uma
necessidade às demandas deste novo período.

Vale ressaltar que, no Brasil, não houve quase
nenhuma iniciativa política no sistema educacional
público no período da monarquia, sendo que,
somente a partir do início do século XX, após a
proclamação da república, a educação passa a
atingir as camadas mais pobres da população.

O corpo na nova sociedade ⇨ ...cuidar do corpo
significa também cuidar da nova sociedade em
construção, uma vez que, a força de trabalho produzida
e posta em ação pelo corpo é fonte de lucro” (Soares,
1992).

Influência médica⇨ foram nas faculdades de Medicina do
Rio de Janeiro (1854) que surgiram os primeiros trabalhos
científicos justificando a importância da introdução da
ginástica nas escolas. Neste período, os médicos já detinham
conhecimento científico, assim como influência decisiva para
o desenvolvimento social com o surgimento das vacinas,
remédios, medidas sanitárias entre outros.

Ao defender a integração da ginástica às aulas de
Educação Física escolar, as instituições médicas
ressaltavam a importância da construção de um
corpo saudável.
O Pensamento Médico-higienista⇨
Considerados fundamentais para a construção da
nova sociedade em ascensão, os médicoshigienistas propunham diversas iniciativas no
sentido de uma mudança de comportamento da
sociedade no Brasil.

Das diversas iniciativas oriundas do meio intelectual e
político do Brasil no sentido de valorizar a presença da
ginástica nas escolas, vale destacar, em 02 de setembro
de 1882, o parecer n. 224 de Rui Barbosa sobre a
Reforma de ensino, que assim afirmava:

“1º - Instituição de uma seção especial de ginástica em
cada escola normal.
2º - Extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos
na formação do professorado e nas escolas primárias
de todos os graus, tendo em vista, em relação à mulher,
a harmonia das formas femininas e as exigências da
maternidade futura.

3º-Inserção da ginástica nos programas escolares
como matéria de estudo, em horas distintas das do
recreio, e depois das aulas.
4º -Equiparação, em categorias e autoridade, dos
professores de ginástica aos de todas as outras
disciplinas” (apud Soares 2001, p.93).

A Educação Física (ginástica) no Brasil, no final
do século XIX e início do XX, consolida-se, a
partir do pensamento médico-higienista, no meio
intelectual e político, revelando a preocupação
das elites para com a consolidação da nova
sociedade industrial e capitalista

Se foram os médicos os primeiros a defenderem a introdução
da ginástica nas escolas, eram os militares que, neste
período, detinham conhecimento específico sobre ginástica e
preparação física, voltados para o treinamento das tropas. O
exército já possuía, desde 1922, formação profissional de
Instrutores de ginástica, onde passaram a serem formados os
primeiros Instrutores civis também.

Durante as quatro primeiras décadas do século XX,
foi marcante, no sistema educacional, a influência
dos Métodos Ginásticos e das Instituições militares
no desenvolvimento da Educação Física escolar.

Vale destacar que, neste período, a Educação Física
foi entendida como atividade exclusivamente
prática, não havendo uma ação teórica e científica
que permitisse o desenvolvimento de uma
identidade pedagógica à Educação Física no
currículo escolar

Na era Vargas As
aulas de Educação
Física eram
ministradas nas
escolas com
significativa
importância para
aumentar o
espírito
nacionalista.

Brasil República
Essa foi uma época onde
começou a profissionalização
da Educação Física. Os anos
70, marcado pela ditadura
militar, a Educação Física
era usada, não para fins
educativos, mas de
propaganda do governo
sendo todos os ramos e níveis
de ensino voltada para os
esportes de alto rendimento.

Anos 80

No esporte de alto rendimento a mudança
nas estruturas de poder e os incentivos
fiscais deram origem aos patrocínios das
empresas podendo contratar atletas e
funcionários fazendo surgir uma boa
geração de campeões.

Anos 90

O esporte
passa a ser visto como
meio de promoção à saúde
acessível a todos
manifestada de três formas:
esporte educação,
esporte participação
e esporte performance.

A Educação Física na LDB 9394/96

Art. 26.
§ 3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente OBRIGATÓRIO da Educação
Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas;
II – maior de trinta ano de idade;
III – que tiver prestando serviço militar inicial ou que,
em situação similar, estiver obrigado à prática da
Educação Física;

IV – amparado pelo Decreto-lei n. 1.044, de 21 de
outubro de 1969;
V – (Vetado);
VI – que tenha prole;
A partir desta Lei vigente passou-se a entender o
currículo como um todo. O plano de curso, de ensino
e das aulas inclusive os de Educação Física devem
ser pensado segundo o Projeto Escolar e orientados
de acordo com as características dos estudantes.