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ESTERILIZAÇÃO EM FOCO
EDIÇÃO SÃO PAULO
HOSPITAL SANTA ISABEL
2008
ATUALIZAÇÃO DO SURTO DE
MICOBACTÉRIA DE CRESCIMENTO
RÁPIDO (MCR)
Casos no Estado de São Paulo
Enfa. Débora S. Mello
Especializanda em Controle de Infecção Hospitalar HCFMUSP
SCCIH/IOT/HCFMUSP
CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS
Gênero Mycobacterium: conhecidas desde o século XIX.

Bacilos aeróbicos, imóveis, não esporulados, não encapsulados.

Parede celular: alto teor de lipídeos.

Atípicas

Micobactérias não-tuberculosas (MNT)

Crescimento rápido
 M. abscessus
 M. chelonae
 M. massiliense
 M. fortuitum
•Solo
•Água
•Ambiente hospitalar
Fonte: www.allposters.com
Fonte: Aula Dr. Jorge Luiz Melo Sampaio. IAL
Kanai, KY. Detecção e identificação de micobactérias em corpos de água destinados à captação para abastecimento urbano da cidade de São Carlos-SP.
[Dissertação]. Universidade Federal de São Carlo; 2006.
BIOFILME

Complexo

Estrutura heterogêna
 Excreção de matriz polimérica adesiva
Fonte: ANVISA/Sobracil-RJ; 2008
Fonte: UNB
TRANSMISSÃO
• Videocirurgias (laparoscopias, artroscopias);
• Videoescopias como endoscopias do aparelho digestivo e genitourinário;
• Broncoscopias ou outros procedimentos que utilizem cânulas e fibras
óticas;
• Implantes de próteses ou órteses, oftalmológicos, ortopédicos ou
cardíacos;
• Procedimentos estéticos invasivos, lipoaspiração, cirurgia plástica
Infecções causadas por MCR:epidemiologia, diagnóstico, diretrizes de tratamento e medidas de controle. CCD/COVISA/SP; 2008.
SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS

Febre

Hiperemia

Calor local

Edema

Vesículas

Nódulos

Fístulas

Exsudato

Difícil cicatrização
Fonte: ANVISA/Sobracil-RJ; 2008.
Micobacterioses: Recomendações para o Diagnóstico e Tratamento. SES-SP/CCD/CVE/Adolfo Lutz; 2005.
DEFINIÇÃO DE CASO
Caso suspeito
Caso confirmado
• Procedimentos invasivos, e
• Procedimentos invasivos, e
• Sinais referidos como clínica
compatível, e
• Sinais referidos como clínica
compatível (2 ou mais sintomas), e
• Não apresenta resposta aos
antimicrobianos habituais, e
• Cultura positiva para MCR; ou
• Aguarda resultado laboratorial para
MCR.
• Apresenta granuloma, com ou sem
necrose caseosa, no estudo anátomopatológico de peça ressecada.
• É aquele que apresenta vínculo
epidemiológico com casos confirmados
de MCR.
Fonte: ANVISA
13
Estado de São Paulo (2004-2005)
1o surto: 14 casos confirmados por cultura (prótese mamária);
2o surto: 17 casos (redução de gordura localizada);
2006 e 2007: ausência de casos notificados.
Campinas
Investigações:
 CVE/CCD/SES-SP
 Vigilâncias Regionais e Municipais
 Instituto Adolfo Lutz
 Centro de Vigilância Sanitária
Manual de Prevenção e Controle de Infecções Associadas a Procedimentos Estéticos. DIH/ CVE/ CCD/SES-SP. 2008
INFORME TÉCNICO (ANVISA) – 08/08/2008

Doença emergente;

Principal hipótese: FALHAS NO REPROCESSAMENTO;

M. massiliense: indícios de resistência ao glutaraldeído 2%.
Fonte: Reniss, 2008.
Fonte: Reniss, 2008.
Fonte: Reniss, 2008.
Fonte: Reniss, 2008.
Hipóteses das causas das infecções

Falhas nos processos de limpeza, desinfecção e esterilização
dos equipamentos;

Contaminação ou resistência aos saneantes;

Contaminação de medicamentos;

Contaminação da água;

“Falhas na técnica cirúrgica”.
Infecções causadas por MCR:epidemiologia, diagnóstico, diretrizes de tratamento e medidas de controle. CCD/COVISA/SP; 2008.
RECOMENDAÇÕES DA ANVISA

Esterilização de todo artigo crítico;

Definição dos artigos médicos que não podem ser reprocessados, RDC nº 156, RE
nº 2.605 e RE nº 2.606, de 11 de agosto de 2006;

Medida cautelar: Esterilização de artigos críticos com outros métodos disponíveis
em substitutição ao glutaraldeído;

Obrigatoriedade de notificação pelos serviços de saúde de todo o país;

M.abscessus e M.massiliense serão incluídas na Portaria 15/88 do Ministério da
Saúde que estabeleceu as normas para o registro de produtos esterilizantes;

Investigação da eficácia do glutaraldeído em relação a M.massiliense (Fundação
Ezequiel Dias –Funed- Laboratório de Saúde Pública de Minas Gerais).
RDC No 75, DE 23 DE OUTUBRO DE 2008

Art. 1o O registro de produtos enquadrados nas categorias
Esterilizantes e Desinfetantes Hospitalares para artigos semicríticos fica condicionado à prestação de laudos de eficácia
antimicrobiana frente às micobactérias Mycobacterium abscessus e
Mycobacterium massiliense (…);

Os laudos devem seguir a metodologia estabelecida pelo
Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde- INCQS,
da Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ;

As empresas fabricantes ou importadoras já registradas devem
comprovar eficácia em até 360 dias.
Fonte: ANVISA
ESTADO DE SÃO PAULO
2008
DADOS ATUAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO
• Em 2008 – 23 casos em investigação
• Infecção pós implante de próteses mamárias
• Campinas: 10 casos
• Indaiatuba: 2 casos
• Santos: 1 caso
• Infecção pós cirurgia endoscópica
• Assis: 10 casos (9 colecistectomias e 1 artroscopia)
• Falhas importantes no reprocessamento de instrumentais cirúrgicos
Fonte: Divisão de Infecção Hospitalar/CVE/CCD/SES-SP
NOTIFICAÇÃO

Secretarias Municipais de Saúde (estado de São Paulo)

Município de São Paulo:
Núcleo Municipal de Controle de Infecção Hospitalar da COVISA
Enfa. Vera. Tel: 3350-6673
Central de Vigilância/CVE/CCD/SES-SP (24 horas)
Telefone: 0800-555466

INFORMAÇÕES:
Divisão de Infecção Hospitalar/CVE/CCD/SES-SP
Telefones: (11) 3066-8759 / 3066-8261


www.cve.saude.sp.gov.br

www.anvisa.gov.br
Obrigada!
[email protected]
[email protected]
SCCIH/IOT/HCFMUS