FIEPE Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco A ECONOMIA DE PERNAMBUCO Evolução, Potencialidades, Perspectivas. ENGº JORGE WICKS CORTE REAL RECIFE, JANEIRO/2006

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Transcript FIEPE Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco A ECONOMIA DE PERNAMBUCO Evolução, Potencialidades, Perspectivas. ENGº JORGE WICKS CORTE REAL RECIFE, JANEIRO/2006

FIEPE
Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco
A ECONOMIA DE PERNAMBUCO
Evolução, Potencialidades, Perspectivas.
ENGº JORGE WICKS CORTE REAL
RECIFE, JANEIRO/2006
(Antecedentes Históricos)
FIEPE
A CONTRIBUIÇÃO HISTÓRICA DE PERNAMBUCO
NA FORMAÇÃO ECONÔMICA DO NORDESTE
Podem-se identificar pelo menos 4 momentos da economia
pernambucana que tiveram desdobramentos importantes para a
formação econômica do Nordeste:
1 - O marco mais antigo é o início da produção de açúcar, (sec. XVI),
que viabiliza o processo de colonização regional e, de resto, a
colonização do próprio País.
2 - Mais tarde, (secXVII), a pecuária, partindo de Pernambuco, consolida
a interiorização da economia nordestina
(Antecedentes Históricos)
FIEPE
3 - Aqui, também, tem início o processo de industrialização, ancorado
na atividade açucareira, dando inicio aos pólos metal-mecânico e têxtil
que depois se difundem por outros Estados da Região.
4 - Finalmente, quando da formação do mercado interno da economia
brasileira, a partir da década de 30, inicio da industrialização do País, o
capital até então acumulado em Pernambuco e a sua privilegiada
localização geográfica transformaram este Estado no centro de
distribuição de produtos para o resto da Região, condição que ainda
mantém.
EVOLUÇÃO - DESEMPENHO DE LONGO PRAZO DA
ECONOMIA PERNAMBUCANA
Taxas de Crescimento do PIB
BRASIL,
NORDESTE E
ESTADOS
PERÍODOS
1980 - 1990
1990 - 2003
1986 – 2003*
BRASIL
1,6
2,6
2,2
NORDESTE
3,3
2,4
2,1
CEARÁ
4,7
3,0
2,9
PERNAMBUCO
3,5
2,1
1,6
BAHIA
3,7
*médias das taxas anuais
Fonte - IBGE
2,3
1,7
EVOLUÇÃO - DESEMPENHO DE LONGO PRAZO DA
ECONOMIA PERNAMBUCANA
PARTICIPAÇÃO NA ECONOMIA REGIONAL
ANO
PARTICIPAÇÃO (%)
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2002
24,06
22,20
20,50
17,99
21,11
21,24
20,00
Fonte: IBGE/CONDEPE/FIEPE
2003
-
19,7
FIEPE
EVOLUÇÃO - DESEMPENHO DE LONGO PRAZO DA
ECONOMIA PERNAMBUCANA
PARTICIPAÇÃO SETORIAL NO PIB 1985/2003
1985
SETOR
Agropecuária
Indústria
Serviço
%
13,95
35,40
50,65
2003
SETOR
Agropecuária
Indústria
Serviço
Fonte: IBGE/CONDEPE/FIEPE
%
9,78
32,22
58,00
FIEPE
Contextualizando a Indústria
Brasil e Pernambuco - Indice Anual da Produção
Industrial - 1991/2003 - 2002 =100
180
160
140
Indice
120
100
80
60
40
20
Ano
Brasil
FONTE: IBGE
Pernambuco
Linear (Pernambuco)
20
04
20
03
20
02
20
01
20
00
19
99
19
98
19
97
19
96
19
95
19
94
19
93
19
92
19
91
0
FIEPE
Contextualizando a Indústria
FIEPE
Pernambuco, Ceará e Bahia - Indices
Anuais da Produção Industrial 1991/2004 - 2002 = 100
140,00
120,00
Indice
100,00
80,00
60,00
40,00
20,00
19
91
19
92
19
93
19
94
19
95
19
96
19
97
19
98
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
-
Ano
Pernambuco
FONTE: IBGE
Ceará
Bahia
Contextualizando a Indústria – Mudanças Estruturais
FIEPE
Atividades
Ceará
Pernambuco
Bahia
1996
2003
1996
2003
1996
2003
Alimentos e bebidas
30,01
22,40
37,98
48,86
16,22
12,55
Produtos Têxteis
22,32
11,49
2,64
1,96
2,03
1,74
Confecção e acessórios
8,14
5,92
2,38
1,05
0,98
0,74
Couro e calçados
11,25
25,21
0,64
0,85
0,39
2,23
Papel e celulose
0,52
1,88
2,69
1,88
4,74
6,26
Gráfica
3,55
2,00
4,55
3,25
2,66
0,75
Refino e álcool
1,91
nd
3,06
0,49
10,41
30,23
`Produtos químicos
4,91
6,68
12,35
11,55
42,64
22,87
Metalurgia básica
0,94
1,93
6,14
7,36
7,68
5,18
Prod de Veículos
0,59
0,83
0,20
0,20
0,08
6,44
FONTE: IBGE
Contextualizando a Indústria – Valor Agregado.
Pernambuco, Ceará e Bahia - Valor Agregado
na Indústria de Transformação - 1996/2003.
0,60
0,50
%
0,40
0,30
0,20
0,10
1996
1997
1998
Ceará
FONTE: IBGE.
1999
2000
Ano
Pernambuco
2001
2002
Bahia
2003
FIEPE
Contextualizando a Indústria- Produtividade.FIEPE
Pernambuco, Ceará e Bahia - Produtividade na Industria de
Transformação - 1996/2003.
Mil R$/trabalhador
/Ano
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
1996
Ceará
FONTE: IBGE
1997
1998
1999 2000
Pernambuco
2001 2002 2003
Bahia
Ano
EVOLUÇÃO - DESEMPENHO DE LONGO PRAZO DA
ECONOMIA PERNAMBUCANA
FIEPE
TRANSFORMAÇÕES INTRASETORIAS –SERVIÇOS %
ATIVIDADES
Comércio
Alojamento e alimentação
Transportes e armazenagem
Intermediação financeira
Serviços domésticos
Comunicações
Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços
Administração pública, defesa e seguridade
Saúde e educação mercantis
Outros serviços coletivos, sociais e pessoais
SERVIÇOS TOTAIS
FONTE:IBGE/FIEPE
 Setores que aumentaram a participação
diminuíram a participação
1985
14,17
2,69
3,17
7,28
0,48
0,56
5,81
13,31
1,96
1,22
50,65
2003
12,58
2,17
2,54
3,55
0,50
2,53
7,17
22,54
1,85
2,57
58,00
EVOLUÇÃO - DESEMPENHO DE LONGO PRAZO DA
ECONOMIA PERNAMBUCANA
Atividades Dinâmicas da Economia
Pernambucana 1985-2003 - Taxas de
Crescimento
Setor Serviços
 Aloj./Alimentação: 125,%
 Comércio: 77%
 Comunicação: 310%
 Saúde e Educação Mercantil: 20,0%
 Atividades Imobiliárias: 57,0%
FONTE: IBGE; CONDEPE; FIEPE
FIEPE
As Potencialidades da
Economia Pernambucana
•População
7,92 milhões de habitantes.
•PIB (2003)
R$ 42,3 bilhões
•Exportações (2004)
US$ 517 milhões
•Importações (2004)
US$ 759 milhões
•
Potencial de gastos/ano
•Alimentos/cereais
US$ 4,42 bilhões
•Carne/Leite
US$ 420 milhões
•Equipamentos domésticos US$ 623 milhões
•Roupas/calçados
US$ 913 milhões
•Automóveis
US$ 1,065 milhões
FONTE: IBGE;MDIC;SEBRAE
FIEPE
As Potencialidades da Economia
Pernambucana
FIEPE
A BASE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA/RECURSOS HUMANOS
Em Pernambuco há quatro universidades que oferecem, em
conjunto, mais de 10 mil vagas por ano em cursos de graduação
e cerca de 3 mil vagas/anos em cursos de pós-graduação em
todas as áreas do conhecimento. O número de estudantes de
nível superior no Estado, atualmente, é da ordem de 60 mil.
O corpo docente do ensino superior é altamente qualificado,
onde a presença de doutores e mestres soma um total de 1800
especialistas. Além disso, os nossos institutos e centros de
pesquisas contam com cerca de 300 profissionais também com
treinamento em níveis de mestrado e doutorado.
As Potencialidades da Economia
Pernambucana
FIEPE
Levantamento recente do CNPq revela que em Pernambuco
atuam 1200 pesquisadores, a maior concentração entre todos os
Estados do Nordeste.
Representa 77%
da soma dos
pesquisadores que atuam no Ceará e na Bahia. Além disso, a
pesquisa local se destaca em áreas estratégicas como Física,
Química, Medicina e Informática.
No campo da preparação de recursos humanos de nível básico,
conta-se, ainda, com o SERVIÇO NACIONAL DE APRNDIZAGEM
INDUSTRIAL –SENAI, que dispõe de cinco centros de formação
espalhados pelo Estado, escolas técnicas federais e estaduais,
além de unidades do SENAC e do SENAR.
A força de trabalho é estimada em 3,3 milhões de pessoas
(PNAD 2001).
O tempo de escolaridade formal é de 04 anos, enquanto a média
regional é de 3,4 anos. (PNUD 1996).
As Potencialidades da Economia
Pernambucana
FIEPE
Os Novos Setores
O Gesso,
Entre os novos setores que vêm despontando na economia de
Pernambuco, destaca-se o ramo extrativo mineral, cujo crescimento no
período 1985/02 alcançou 316%, determinado principalmente pela
produção de gesso na Região de Araripina, polo que atualmente gera
12.000 empregos. São expressivas as suas potencialidades de
crescimento, tomando-se em conta que o consumo de gesso no Brasil
ainda é de 6kg per capita/ano, enquanto a referência internacional é de
88kg per capita/ano.
Os Serviços Modernos
O POLO MÉDICO – Considerado atualmente o terceiro maior do Brasil, é
hoje referencia nacional nas áreas de cardiologia, oftalmologia, nefrologia
e transplantes. Emprega 120 mil pessoas e 15% dos demandantes de
seus serviços têm origem em outros Estados do Nordeste. No período
1985/03 a saúde e educação cresceram cerca de 20%, com forte
predominância da saúde.
As Potencialidades da Economia
Pernambucana
FIEPE
Os Serviços Modernos
O POLO DE INFORMÁTICA – 100 hectares,
90 organizações, 2,5 mil empregos, 2 incubadoras, 8 km
de fibra ótica, 1 biblioteca pública, 3,5% do PIB de PE.
O VAREJO MODERNO – Essa atividade vem se desenvolvendo
rapidamente em Pernambuco, que hoje conta com cinco Shopping
Centers instalados na Região Metropolitana e dois no interior do
Estado. Outro indicador do vigor dessa atividade é o fato das três
cadeias varejistas internacionais: MAKRO, CARREFOUR E AL
MART terem escolhido o Recife como ponto de partida para a
expansão de seus negócios no Nordeste.
As Potencialidades da Economia
Pernambucana
FIEPE
O Desenvolvimento de Clusters
 Experiências internacionais bem sucedidas atestam a crescente
importância das estratégias de desenvolvimento local e regional
baseadas no estímulo à consolidação de clusters.
A noção de desenvolvimento econômico baseado em clusters
origina-se na percepção de que em sistemas econômicos locais e
regionais há forte interação entre os diversos agentes, que exercem
diferentes funções, mas cujas ações coletivas moldam o
desempenho competitivo da região como um todo.
Em
Pernambuco,
foram
recentemente
mapeadas
as
potencialidades de formação de clusters, cujas atividades e locais
são mostradas na figura a seguir:
Oportunidades de Negócios
FIEPE
Ovino caprinocultura
Gesso
Baterias,
plásticos
Artesanato,
couro e
confecções
Carpina
Araripina
Serra Talhada
Caruaru
Belo Jardim
Recife
Garanhuns
Petrolina
Artesanato
Fruticultura
Irrigada
Bacia
Leiteira
Granito Cana-de-açúcar
Tecnologia da Informação,
Pólo Médico, Indústria de
Transformação, Eletrônica,
Turismo e Arte
Perspectivas
• NOVOS INVESTIMENTOS EM PERNAMBUCO
• 1. ESTALEIRO – trará oportunidades de negócios em
várias atividades, principalmente nos ramos eletrometal-mecanico.
• 2. Pólo de Poliéster - trará oportunidades de negócios
em atividades de produção de embalagens e de
outros usos de resinas.
• 3. Refinaria - trará oportunidades de negócios em
toda a cadeia da petroquimica.
Impactos setoriais dos novos Investimentos %
Autoveículos, peças e acessórios
Refino de petróleo e indústria petroquímica
Indústria da borracha
Comércio
Indústrias diversas
Indústria química
Indústria extrativa
M adeira e mobiliário
Indústria de transformação de material plástico
M aterial elétrico e eletrônico
Fabricação e manutenção de máquinas e tratores
M etalurgia dos não-ferrosos
Fabricação de outros produtos metalúrgicos
M inerais não-metálicos
Siderurgia
Construção civil
0
5
FONTE: MATRIZ INSUMO-PRODUTO - PE
10
15
20
25
Impactos dos Novos Investimentos Sobre o Emprego.
500.000
437.581
400.000
300.000
275.557
200.000
143.268
100.000
18.757
0
Estaleiro
Poliester
Refinaria
Projeto
FONTE: MATRIZ INSUMO-PRODUTO - PE
Total
PERSPECTIVAS
4. O Porto de SUAPE;
5. A Transposição do São Francisco;
6. A Transnordestina;
7. Hemoderivados.
FIEPE
A CONTRIBUIÇÃO DO SISTEMA FIEPE
PARA A ELEVAÇÃO DOS PADRÕES DE
COMPETITIVIDADE DA ECONOMIA ESTADUAL
AÇÕES DO SISTEMA FIEPE
• SENAI- FORMAÇÃO DE MÃO DE OBRA E ASSISTENCIA
TECNOLÓGICA. (ALGUNS DOS PRINCIPAIS PROJETOS).
1. PROJETO COMPETIR – qualidade, produtividade e competitividade na empresa de
pequeno porte;
2. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO INTEGRADA SENAI/SESI.- educação formal e
profissional;
3. GESTÃO DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – Programa destinado ao atendimento,
pelo caráter transversal, a todos os segmentos industriais que utilizam as ferramentas
CAD, CAM E CIM;
4. PNE – Expansão da experiência de inclusão das Pessoas com Necessidades Especiais;
5. PAS - Programa de Alimentos Seguros;
6. PROGRAMAS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL (ensaios laboratoriais,
qualidade setorial, cursos, serviços técnicos e tecnológicos).
AÇÕES DO SISTEMA FIEPE
SENAI – INVESTIMENTOS.
OS INVESTIMENTOS EM REALIZAÇÃO E
PREVISTOS PARA O PERIODO 2003/2006 SOMAM
R$ 23 MILHÕES E CONCRETIZAM OS PLANOS
DE
INTERIORIZAÇÃO
DO
SISTEMA
BENEFICIANDO OS SEGUINTES MUNICÍPIOS:
PETROLINA, CABO, GARANHUNS,
PAULISTA, CARUARU, RECIFE E
SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE.
AÇÕES DO SISTEMA FIEPE
SESI.
• Assistência médica;
• Lazer;
• Educação Básica.
IEL.
• Integração Universidade/Empresa;
• Empreendedorismo;
AÇÕES DO SISTEMA FIEPE
• INICIATIVAS DIRIGIDAS AO APERFEIÇOAMENTO GERENCIAL,
TANTO EM NIVEL ADMINISTRATIVO QUANTO EM NIVEL DE
PRODUÇÃO:
• ALGUNS DOS PRINCIPAIS PROGRAMAS:
1. PROFÁRMACO III- modernização dos laboratórios
farmaceuticos;
2. PROVEST II – capacitação empresarial e técnica,
comercialização e pesquisa de mercado;
3. PROCAL II – capacitação de produtores, manejo
florestal e controle de qualidade;
4. PROPANIFICAÇÃO- gestão empresarial, inovação
tecnológica, comercialização e vendas;
AÇÕES DO SISTEMA FIEPE
• ATIVIDADES EXERCIDAS PELO CENTRO INTERNACIONAL DE
NEGÓCIOS – CIN
• REALIZAÇÃO DE MISSÕES EMPRESARIAIS, PARA CONCRETIZAR
OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS EM PERNAMBUCO;
• TREINAMENTOS SETORIAIS, PARA FOMENTAR A CULTURA
EXPORTADORA;
• REALIZAÇÃO DE SEMINÁRIOS PARA ESCLARECER ASPECTOS
LEGAIS ASSOCIADOS À PRÁTICA DO COMERCIO EXTERIOR;
•
ATIVIDADES DO EUROCENTRO.
• INSERIR PERNAMBUCO NOS FLUXOS INTERNACIONAIS DE
INVESTIMENTOS;
• PROMOVER
TREINAMENTOS
PARA
EMPRESÁRIOS
PERNAMBUCANOS ATUALIZANDO-OS EM ÁREAS CRITICAS DAS
PARCERIAS INTERNACIONAIS, A EXEMPLO DA TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
FIM
[email protected]