Desenvolvimento Moral

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A Teoria do Desenvolvimento Moral
Introdução à Psicologia da Educação
Profº Dr. Thomé Eliziário Tavares Filho
Equipe:
 Amanda Cristina Souto Oliveira
 Carla Souza de Freitas
 Daniela Evangelista Cordeiro
 Eliana Costa Barreto
 Elizângela Catão Amutares
A Teoria do Desenvolvimento Moral
• O conceito de moralidade se
relaciona basicamente com o
componente
condutual
da
personalidade, pois para se
conviver no contexto social, a
exigência
da
moralidade
individual é fundamental para se
manter a ordem, a disciplina a
segurança e organização da
sociedade
em
vista
do
cumprimento de seus padrões
convencionais
socialmente
aceitáveis.
Lawrence Kohlberg (1927-1987)
Para ele existem três níveis
de moralidade :
• Pré-convencional: Se caracteriza pela
moralidade heterônoma, onde às regras
morais derivam da autoridade, são aceitas de
forma incondicional e a criança obedece a fim
de
evitar
castigo
ou
para
merecer
recompensa``.
• Convencional:
Valoriza-se
o
reconhecimento do outro, percebe-se uma
preocupação com as outra e seus sentimentos
• Pós-convencional:
O
indivíduo
começa a perceber os conflitos entre as
regras e o sistema.Os comportamentos
morais passam a ser regulados por princípios.
Luta pela vida

“É um dos maiores títulos de nobreza
do nosso pensamento o poder ver os
seus próprios limites e neles escutar
sempre a voz que o manda ir mais
longe.
O mesmo se passa no domínio moral.
O que acontece com a nossa sede de
verdade, acontece também com a
nossa sede de perfeição moral. O
homem moral não pára de ambicionar
uma perfeição maior. O lutar por um
grau de virtude cada vez maior é da
essência da atitude moral”.
“Os vícios (a mentira, a avareza, a
falsa humildade), incubados nas
disposições contrárias à lei, são os
monstros que o homem tem de
combater; daí que a força moral,
entendida como fortaleza, constitua
também a suprema e única verdadeira
honra guerreira do homem; também
se lhe chama a verdadeira sabedoria,
isto é, sabedoria prática, porque faz
seu o fim último da existência do
homem sobre a Terra”.
Os valores do ser humano

Sobre os valores “ que
são
tradicionalmente
considerados virtudes –
dignidade,
coragem,
integridade,
bondade,
justiça,
produtividade,
honra, prudência, todos
têm um aspecto autoreferencial”
e
nessa
perspectiva,
não
tememos
incluir
a
generosidade.
Autovalorização
Comportamentos (morais)
que são inquestionáveis
para
um
determinado
indivíduo podem não fazer
parte do conteúdos mais
valorizados por outras.
Aprovação e aceitação do
comportamento
do
indivíduo por seus pares é
fundamental
desde
a
infância.
Jean Piaget
 Classifica alguns estágios:
 O primeiro é conhecido como: a
Moralidade Heterogênea, em
que as normas se percebem
como
realidades
concretas
advindas do mundo adulto, em
que se requer um respeito, uma
conformidade e seus conteúdos
condutuais altruísticos.
 O segundo é conhecido como:
Moralidade Autônoma e que
acontece em torno dos 11 ou 12
anos.
Nessa
fase
de
socialização, as regras e as
normas são produtos do meio
social.
Freud- Ética e Consciência Moral
Freud (1908) se interessa pelo tema da
ética e da consciência moral pela via da
clinica, ou seja, porque ele percebia uma
relação entre a consciência moral e as
patologias psíquicas
► Para ele a importância do estudo dos
tabus, por exemplo, está em demonstrar
que a sociedade, a moral e a neurose
têm a mesma origem: a renúncia
pulsional.
► Ele adverte que muitas vezes pode parecer
que nós renunciamos aos desejos, pois
temos preceitos éticos, mas a ordem das
coisas é inversa, nos temos preceitos
éticos, pois precisamos renunciar a desejos
individuais para viver em comunidade.
►
Freud explica:
Freud - 1927
"Se, porém, uma cultura não
foi além do ponto em que a
satisfação de uma parte de
seus participantes depende da
opressão da outra parte, parte
essa
talvez
maior,
é
compreensível que as pessoas
assim oprimidas desenvolvam
uma intensa hostilidade para
com
uma
cultura,
cuja
existência
elas
tornam
possível pelo seu trabalho,
mas de cuja riqueza não
possuem mais do que uma
cota
mínima.
(...)
Assédio Moral

Assédio moral é o uso do constrangimento do
outro em uma disputa pessoal. "E esse
constrangimento é de vários níveis. Pode ser pela
posição social, pela diferença de cultura, por
relevar um defeito físico ou relevar uma vergonha
familiar",
explica.
"O
ato
de
diminuir
propositadamente a liberdade do outro [em
expressar a sua vontade e a sua participação],
para obter um benefício particular, pode revelar
algo mais sério: uma espécie de satisfação
sádica pessoal, o prazer de se sentir mais
inteligente, mais competente, mais rápido", afirma
Forbes. "É o que Freud chamaria de narcisismo
das
pequenas
diferenças.
Referências Bibliográficas

PIAGET, J. O julgamento moral na criança. São Paulo: Mestre Jou,
1977.

ALLOUCH, Jean. A etificação da Psicanálise - calamidade, tradução de
Dulce Duque Estrada, Rio de Janeiro: Companhia de Freud Editora,
1997.
ALMEIDA, Mariza Pedroza. Da ética da psicanálise: a dimensão da ética
da interpretação. In: A ética da Psicanálise: suas incidências clínicas. II
Encontro Brasileiro do Campo Freudiano, São Paulo: Biblioteca
Freudiana Brasileira/Sociedade Psicanalítica de São Paulo, 1989.
www.scielo.br/pdf/epsic/v2n2/a02v02n2.pdf
www.fundamentalpsychopathology.org/anais2006/5.15.1.htm - 70k www.geocities.com/eduriedades/lawrencekohlberg.html - 23k -
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Segundo o dicionário “Houaiss”
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Ética: Princípios de conduta / Ciência moral.
Moral: Conjunto de regras e conduta / relativo aos
princípios do bem ou do mal.
Tabus: Tudo o que convencionalmente, deve ser
evitado ou proibido por razões religiosas ou
morais / Proibição imposta por costume social ou
como medida de proteção.
Inerente: Que existe como característica
essencial de alguém ou algo.