Métodos de Diagnóstico em Dermatologia Veterinária - GEAC-UFV
Download
Report
Transcript Métodos de Diagnóstico em Dermatologia Veterinária - GEAC-UFV
Métodos de Diagnóstico
em Dermatologia
Veterinária
M. V. Tássia Sell Ferreira
Especialização em Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais - UFV
Introdução
Pele: órgão de fácil acesso
Anamnese
Exame Físico
Coleta de amostras
Introdução
Abordagem Sistemática
História clinica completa
Exame físico minucioso
Formulários
Ganhar tempo
Registro de informações
História completa
formulário
Abordagem Dermatológica
Queixa principal
2. Assinalamento
3. História dermatológica
4. História anterior
5. Credibilidade do cliente
6. Exame físico completo
7. Diagnósticos diferenciais
8. Planos diagnóstico ou terapêutico
9. Testes laboratoriais
10. Ensaios terapêuticos
1.
Abordagem Dermatológica
1. Queixa Principal:
Motivo da consulta
2. Assinalamento:
Idade
Raça
Cor
Abordagem Dermatológica
1. Queixa Principal:
Motivo da consulta
2. Assinalamento:
Idade
Raça
Cor
Abordagem Dermatológica
1. Queixa Principal:
Motivo da consulta
2. Assinalamento:
Idade
Raça
Cor
Abordagem Dermatológica
3. História Clínica Dermatológica
Início do problema
Idade do animal
Primeira localização
Tendência à progressão ou regressão
Tratamentos anteriores e respostas
Histórico medicamentoso
Prurido (0-10)
Dieta
Ambiente
Contactantes sintomáticos
Abordagem Dermatológica
4. História clínica anterior
Doenças anteriores
5. Credibilidade do Cliente
Repetir questões quando necessário
Abordagem Dermatológica
6. Exame Físico
Boa iluminação
Inicialmente à distância
Estado
de saúde geral?
Escore corporal?
Generalizado ou localizado?
Distribuição das lesões?
Simétricas ou irregulares?
Pelagem brilhante ou opaca?
Padrão de cor?
Abordagem Dermatológica
6. Exame Físico
Inspeção mais próxima: pele, pavilhão
auricular, unhas, coxins e mucosas
Textura
da pele?
Pelagem seca ou oleosa?
Pelos facilmente epiláveis?
Alopecia, hipotricose ou hipertricose?
Morfologia das lesões
Lesões
primárias e secundárias
Abordagem Dermatológica
6. Exame Físico
Configuração das lesões
Abordagem Dermatológica
6. Exame Físico
Padrão de distribuição das lesões
Abordagem Dermatológica
7. Diagnósticos Diferenciais
Mais provável Menos provável
8. Plano Diagnóstico ou Terapêutico
Testes Laboratoriais em
Dermatologia Veterinária
Coleta e processamento de
amostras
Raspado de Pele
Um dos testes mais utilizados
Quando realizar?
Suspeita: ectoparasitas microscópicos
Raspados + confirmam o diagnóstico; Raspados – não
excluem o diagnóstico
Raspado de Pele
Materiais:
Óleo
mineral
Lâmina de bisturi ou cureta
Lâminas de microscópio
Lamínulas
Microscópio
Raspado de Pele
Técnica
Variações de acordo com o habitat do
parasita
Raspado de Pele
Técnica
Impressão em Fita de Acetato
Alternativa ao raspado
Ectoparasitas superficiais
Cheyletiella
Pediculose
Citologia
Malassezia
Técnica
sp.
Clinic. Tec. Small Anim Pract., Vol 16, No 4) 2001: pp 199-206
Quando realizar?
Tricografia
Exame microscópico dos pelos
Quando realizar?
Dermatopatias que provocam alterações
microscópicas no pelo
Ex:
Dermatofitose
Alopecia por Diluição de Cor
Defluxo Anagênico
Defluxo Telogênico
Alopecia Endócrina
Tricografia
Clinic. Tec. Small Anim Pract., Vol 16, No 4) 2001: pp 199-206
Citologia
Vantagens:
Rápido, barato
O que observar:
Tipo de infiltrado celular: inflamatório, neoplásico
ou outros;
Presença de ceratinócitos acantolíticos;
Presença de leveduras;
Presença de bactérias.
Citologia
Clinic. Tec. Small Anim Pract., Vol 16, No 4) 2001: pp 199-206
Técnica: Massas e Nódulos
Citologia
Técnica: Pústulas
Bactérias intra ou extra-celulares
Células inflamatórias
Pústulas estéreis
Células acantolíticas
Clinic. Tec. Small Anim Pract., Vol 16, No 4) 2001: pp 199-206
Citologia
Técnica: Swab otológico
O que observar?
Células inflamatórias
Leveduras – Malassezia spp.
Presença de bactérias
Cocos
Bastonetes
Citologia
Cultura
Microrganismos:
Bactérias e fungos
Diagnóstico
definitivo
Tratamento adequado
Prognóstico
Cultura
Bactérias
Pústulas
Intertrigo
Abscessos
Cultura
Fúngos – Dermatofitos
Material
Pelos
Caspas
Crostas
Micoses profundas:
Biopsia
Trajetos drenantes
Cultura
Fungos – Leveduras
Malassezia sp e Candida sp
Biopsia de Pele
Boa ferramenta diagnóstica
Relação clínico/patologista
Diagnóstico 90% casos
Guia o clínico
OBS: Diagnóstico é feito pelo CLÍNICO e não pelo
patologista.
Biopsia de Pele
Quando realizar?
Lesões neoplásicas ou suspeitas
Ulcerações persistentes
Ausência de resposta à terapia
Tratamento caro, perigoso ou demorado
Dermatoses graves ou raras
Biopsia de Pele
O que biopsiar?
Múltiplas amostras
Várias lesões
Lesões primárias
mácula, pápulas, pústulas, vesículas,
nódulos
Lesões secundárias recentes
Preservar as crostas
Prática e Experiência!!!!!!
Biopsia de Pele
Biopsia com Punch
Biopsia de Pele
Biopsia em Elipse
Biopsia Excisional
OBRIGADA!!