DENGUE - Secretaria da Saúde

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Transcript DENGUE - Secretaria da Saúde

Fabiana Breitenbach
Glaci Gauger
Rosa Maria Wyvypyszynski
Tanara Chitolina
Tatiana C. Hadas
Município de
Santa Rosa
OBJETIVOS
 Organizar as ações de prevenção e controle da
dengue
 Organizar a assistência adequada ao paciente
 Evitar mortes por dengue
 Aprimorar a vigilância epidemiológica
 Padronização dos insumos necessários
 Apoiar a capacitação dos profissionais de saúde e dos gestores
 Sistematizar as atividades de mobilização e comunicação
 Aprimorar a análise de situação epidemiológica e de
organização da rede de atenção para orientar a tomada de
decisão.
 Fortalecer a articulação das diferentes áreas e serviços,
visando à integralidade das ações para enfrentamento da
dengue.
 Reforçar ações de articulação de todas as esferas de gestão
Como aconteceu?
 Em Santa Rosa já haviam casos confirmados de dengue




importados desde 2000.
Em 2007 surgiram as primeiras reuniões dos técnicos que
sugeriram a elaboração de um protocolo para o manejo dos
casos suspeitos de dengue.
O grupo era composto por bioquímico, enfermeiro, médico
e elaborou-se o protocolo a partir das diretrizes do MS.
Neste mesmo ano não tivemos casos autóctones, apenas
foram acompanhados casos supeitos de municípios
vizinhos (Giruá e Três de Maio)
No ano de 2010 surgiram, então, os primeiros casos
autóctones em Santa Rosa
Primeiros Passos...
1. A equipe sugere uma capacitação de manejo clínico
clínico com o dr. Rivaldo com toda rede de atendimento
2. Apresentação do protocolo com capacitação das
equipes de saúde da família. A gestão optou por
convocar os profissionais em horário noturno
Logística na estruturação de uma unidade de saúde
Definicao dos tipos de atividades que serão desenvolvidas na
unidade.
 Profissionais qualificados e em quantidade suficiente para
atendimento das atividades propostas.
 Impressos (fichas de notificacao, Cartão de Acompanhamento
Ambulatorial do Paciente Com Dengue e outros) e materiais
informativos, tanto para profissionais quanto para usuarios.
 Aquisicao de insumos (moveis, materiais, equipamentos e
medicamentos), estabelecendo base de calculo para aquisicao de
medicamentos em quantidade de acordo com a demanda
esperada, tanto em periodo epidemico quanto em nao
epidemico.
 Elaboracao de normas, procedimentos tecnicos e administrativos
(protocolos e fluxos internos e externos) para nortear rotinas de
trabalho da unidade de saude.
 Garantir o atendimento e a realizacao de exames de controle dos
pacientes agendados para retorno a unidade estabelecida.
Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue
PARA SITUAÇÃO DE EPIDEMIA
 Identificar e preparar unidades de saude para
atendimento em regime de 24 horas que funcionarao
durante a epidemia, como, por exemplo, hospitais-dia
e outras unidades, em reforco as demais unidades
estabelecidas com este fim.
 Organizar a central de leitos e garantir o transporte do
paciente em condicoes adequadas.
Acolhida
Todo indivíduo que chega a UBS com sintomatologia que configura caso
suspeito de dengue é imediatamente assistido
Como organizamos esta acolhida?
 Para os profissionais médicos e enfermeiros houve redução no número de
atendimentos ofertados no dia para situações clínicas não-emergenciais.(por
exemplo, crônicos, consultas de controle..)
 Os demais profissionais: dentistas, psicólogos, nutricionistas, assistentes
sociais. Em caso de número elevado de casos as agendas são canceladas e estes
atuam na acolhida
 Os agentes comunitários de saúde através de escala ficam na UBS para
orientação na sala de espera e ofertando SRO para os pacientes. Também
orientam os pacientes que chegam para atendimentos eletivos
 Os serviços gerais, atuam confeccionando o SRO para oferta
Atendimento Clínico
 Após o preenchimento da FICHA DE ATENDIMENTO AO
PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE o paciente passa por
atendimento clínico
 O atendimento clínico irá basear-se na classificação de
risco
 Quem realiza? Médico e enfermeiro
A partir da classificação de risco o paciente era
encaminhado a consulta clínica que era realizada por:
enfermeiros ou médicos




Eram dadas as orientações:
hidratação com cálculo já pronto,
carteira do MS,
orientado a retornar a Unidade Básica
encaminhado a coleta de exames (hemograma e plaquetas)
Laboratório
No primeiro atendimento clínico são solicitados os exames de
rotina para dengue. Em Santa Rosa estipulamos que seriam:
hemograma completo.
O paciente é orientado a procurar o laboratório ainda no mesmo
turno do atendimento
O resultado é repassado a UBS por telefone e depende da
classificação de risco.
 Grupo A: o resultado é no turno seguinte e dependendo do
número de casos em até 24 horas
 GrupoB: no mesmo turno
 Grupo C/D: hospital
Nos turnos em que o laboratório da FUMSSAR está fechado
organizou-se a rede com o hospital
Enquanto este paciente está em atendimento clínico os
técnicos de enfermagem ou em casos de epidemia os outros
profissionais envolvidos organização a notificação para o setor
de vigilância epidemiológica.
1. Preenchida a ficha de investigação
2. É realizado contato telefônico com a VE onde os dados do
paciente (nome, idade, data dos primeiros sintomas,
endereço residencial e profissional)são repassados
3. Isto gera uma ação da vigilância ambiental que já entra em
contato com o domicílio e arredores.
 FICHA DE ATENDIMENTO DENGUE.doc
 FLUXOGRAMA.doc
 MANEJO DENGUE[1].doc
MATERIAIS
Medicamentos:
 dipirona e paracetamol, SRO, soro fisiológico a 0,9% e
Ringer Lactato, plasil
 Aumento da compra destes medicamentos acima
Esfigmomanômetro infantil
Termômetros digitais
Jarras graduadas para hidratação via oral
Equipamento necessário para hidratação venosa
Poltrona de hidratação
Suportes para soro: alguns foram doação do hospital
Vigilância Epidemiológica
 Contato telefônico com o setor de vigilância: informação de dados dos casos
suspeitos
 Contato direto com a vigilância ambiental para bloqueio vetorial (casos
suspeitos)
 Coleta diária nos dois turnos das notificações provindas das unidades básicas
 Digitação diária do número de casos com o envio dos dados para a CEVS (
SINAN)
 Boletim informativo diário para as unidades de saúde (situação
epidemiológica)
 Mapeamento dos casos
 Investigação: a coleta de sorologia era agendada no sétimo dia de
acompanhamento do paciente e realizada na UBS. Também diariamente existia
o recolhimento do material nas UBS através de veículo da vigilância (moto) e
encaminhamento para o LACEN
 O resultado do exame era repassado às UBS por contato telefônico (antes do
laudo impresso)
 Coleta para isolamento viral e sorológico
OBRIGADA