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Projetos de Engenharia para o PAC Requisitos
Projetos de Engenharia para o
PAC - Requisitos
PREMISSAS, NÍVEL DE ATUAÇÃO E DESAFIOS
44ª Assembleia Nacional da ASSEMAE
07.05.2014
PREMISSAS
1.
Universalização do acesso aos serviços de saneamento
pressupõe a participação expressiva do setor público.
2.
Universalizar tais serviços deve abranger não só
financiamento ou repasse de verbas públicas, mas
também instituição de marcos regulatórios coerentes e
fortalecimento do controle social.
3.
A atuação do governo federal entende fortalecer as
reponsabilidades locais, pois não detém governabilidade
sobre o ente público federado.
4.
Atuação local pressupõe, ainda, a capacidade
institucional de contratar e executar bons projetos.
AÇÕES DO PAC 2
Em três anos do PAC 2, foram selecionados 4.312
empreendimentos de saneamento, dos quais 58% estão
contratados.
Essas ações representam R$ 24,5 bilhões em novos
investimentos que incluem obras de esgotamento sanitário,
saneamento integrado* e manejo de resíduos sólidos.
*exclui ações de saneamento englobadas em drenagem, respostas a riscos/desastres,
mobilidade e contenções de encostas.
Os projetos selecionados no PAC 2 beneficiarão
3.498 municípios em todos os estados. Desses
empreendimentos, 47% estão em obras.
PAC SANEAMENTO – Recursos Onerosos e Não Onerosos – 2007 a
2014
ATUAÇÃO DA CAIXA
Em apoio à infra-estrutura, englobando financiamentos e
repasses, a CAIXA tem uma carteira ativa de R$ 138 bilhões
de reais. Do total de contratos, 6% referem-se unicamente às
ações de saneamento, excetuadas aquelas nas quais há
sombreamento com outros temas. Somente em verbas de
OGU tais contratos somam R$ 40,0 bilhões.
Desde 2007 a CAIXA investiu com recursos próprios,
repassou ou financiou com recursos de terceiros cerca de R$
50 bilhões em saneamento e infraestrutura urbana
diretamente ligada aos temas do PLANSAB.
A seleção atual do PAC 2, divulgada no final de 2013, premia
310 projetos de saneamento com valor total de investimento
de R$ 10,5 bilhões.
Além destes recursos, a CAIXA aplica 2% do seu lucro anual
em um fundo próprio, o FSA, para ações de sustentabilidade
ambiental e social.
CLIENTE GOVERNO – CARTEIRA ATIVA
R$
138,1 Bilhões
40.772 Operações
R$68,6 Bilhões
R$69,5 Bilhões
1.765 Operações
39.007 Operações
Base DEZ/2013
GESTOR
(ministérios, agências)
TOMADOR DO RECURSO
(estados, municípios,
concessionárias)
CAIXA
(agente mandatário)
Define diretriz e
efetiva o
planejamento, a
regulação, a
normatização e a
gestão da aplicação
de recursos federais
elabora projetos,
orçamentos e
fiscaliza as obras,
em consonância com
os projetos
aprovados,
observando as
restrições legais
analisa projetos e
orçamentos, com
vistas a garantir a
correta aplicação do
recurso e a conclusão
do objeto contratado.
Foco:
NORMATIZAÇÃO
ÓRGÃOS DE CONTROLE
(TCE, CGU, TCU)
Foco:
REALIZAÇÃO
realizam auditorias
para controle da
aplicação do
recursos.
Foco:
ENQUADRAMENTO
Foco:
CONTROLE
PROCEDIMENTO PARA ACESSO AOS RECURSOS DO PAC
ABERTURA DO PROCESSO SELETIVO
ENVIO DE PROPOSTAS VIA INTERNET
ENQUADRAMENTO/HABILITAÇÃO DAS PROPOSTAS
APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS TÉCNICOS NO MCIDADES
SELEÇÃO DAS PROPOSTAS
INTERFACE CAIXA
APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO PARA ASSINATURA DE TERMO DE COMPROMISSO
ATENDIMENTO DE EVENTUAIS PENDÊNCIAS NA DOCUMENTAÇÃO
AGUARDAR APROVAÇÃO TÉCNICA P/ PUBLICAÇÃO DA LICITAÇÃO
PREOCUPAÇÕES DA CAIXA NA GARANTIA DA QUALIDADE
PROJETUAL
Orientação aos Compromissários nas fases de elaboração de
projetos, contratação do crédito, execução e prestação de contas,
em relação ao desenvolvimento das exigências de programa e
preenchimento de modelos.
Fomentar ações de pesquisas aplicadas (novas tecnologias e
avaliações) em especial as voltadas para tecnologias que reduzam
os custos de implantação, operação e manutenção.
Articular, quando couber, a atividade projetual com ações que
visem à redução de emissão de gases de efeito estufa enquadrados
como projetos de MDL no âmbito do Protocolo de Quioto, o manejo
da construção e demolição e a preservação de mananciais.
CONCEPÇÃO
Conclusão quanto à
VIABILIDADE
TÉCNICA do
empreendimento
ADEQUAÇÃO AOS OBJETIVOS DO
PROGRAMA/AÇÃO
COMPATIBILIDADE COM A CIDADE/REGIÃO
ADEQUAÇÃO DE CUSTOS
CONSTRUTIBILIDADE/EXEQÜIBILIDADE TÉCNICA
PRAZOS
ATENDIMENTO À LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E
URBANÍSTICA ATESTADA PELA EMISSÃO DE
DOCUMENTAÇÃO DE APROVAÇÃO E
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
DOCUMENTAÇÃO A CARGO DO PROPONENTE
Os documentos técnicos básicos são constituídos de:
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Carta Consulta/Proposta/Consulta Prévia;
QCI ou QUF no caso de operações estruturadas;
Justificativa do empreendimento;
Peças gráficas;
Memorial Descritivo;
Especificações Técnicas;
Cronograma Físico Financeiro;
Orçamento Discriminado.
ATIVIDADES TÉCNICAS DE ENGENHARIA REALIZADAS PELA CAIXA
NAS AÇÕES DE SANEAMENTO
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Análise para fins de enquadramento da proposta, conforme
critérios definidos pelo Gestor do Programa.
Verificação Preliminar.
Análise Ambiental ou Socioambiental, conforme o programa.
Análise técnica de engenharia do empreendimento, parcial ou
total.
Acompanhamento do empreendimento.
Análise de reprogramação para alteração contratual.
Avaliação de resultados do empreendimento, conforme o
programa.
ASPECTOS DE ENGENHARIA VERIFICADOS NOS PROJETOS
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O atendimento aos pré-requisitos de enquadramento.
A compatibilidade entre as peças técnicas apresentadas na
solicitação e demais apresentadas a posteriori.
A viabilidade da operação (aspectos técnicos) e as condicionantes
que a possam comprometer.
A identificação de pendências com prazos para atendimento.
Se o projeto permite a visão global da obra e identificação dos
elementos constitutivos; se informa soluções técnicas globais e
localizadas.
Se as peças técnicas identificam os tipos de serviços a executar, e
os materiais e equipamentos a incorporar à obra.
ALGUMAS DIRETRIZES DE PROJETO
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O Estudo de Concepção e o Projeto Básico sempre constituem-se
na primeira etapa para definição dos sistemas.
Devem garantir a funcionalidade plena para projetos de redes, o
que no caso de esgoto contempla o tratamento e destinação final
dos efluentes.
Sempre que um empreendimento provocar mudanças nas
condições de vida da população, faz-se necessário o
desenvolvimento de Trabalho Socioambiental.
A Contratada deverá buscar a padronização das unidades
operacionais a serem projetadas.
Deverão ser buscadas soluções criativas com a utilização de
tecnologias adequadas à realidade local, a custos compatíveis com
a capacidade de pagamento e custos de manutenção;
Deverão guardar compatibilidade com o Plano Diretor Municipal,
com o Plano de Saneamento Básico, com o Plano de Bacia
hidrográfica e Planos de Desenvolvimento Regional, quando
existentes.
DESAFIOS À CONCLUSÃO DA ANÁLISE E TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS
Compromissário modifica o objeto do Financiamento ou
Repasse
Irregularidade cartorial da área de intervenção
Inexistência de estudos básicos, como histórico de demanda.
Excessiva demora do compromissário em realizar os ajustes
de projeto solicitados
Inexistência de licenças, outorgas e aprovações
Licitação em inconformidade com legislação
Ênfase nos projetos de engenharia, esquecendo que o
componente Trabalho Social pode fazer parte do
empreendimento
DESAFIOS À CONCLUSÃO DA ANÁLISE E TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS
Deficiência da fiscalização local em relação ao aceite de
projetos e/ou serviços
Pouca atenção ao equacionamento dos impactos negativos
da implementação, ainda que temporários
Modificação do contrato de projetos, até mesmo na etapa de
obras, sem comunicação ao Ministério Gestor
Valor calculado pela fiscalização do compromissário
incompatível com o avanço projetual.
Não prestação de contas – 20% dos contratos
Inadequação ou Inexistência de parâmetros de custos –
necessidade de publicação de sistemas de custos adotados –
Decreto 7.983/2013, Artigo 6⁰
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