Pé diabético

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AVALIAÇÃO CLÍNICA DO PÉ DIABÉTICO

Autores: Ten Cel BM QOS / Med / 86 José 2º Ten. BM/QOS/Enf./08/ Luciana Lana

Conceito

Pé diabético é a situação de infecção, ulceração e/ou também a destruição de tecidos profundos dos pés, associados com anormalidades neurológicas e vários graus de doença vascular periférica nos membros inferiores. (OMS).

Introdução

O Diabetes Mellitus atinge:

Vasos sanguíneos:

Vasculopatia - Doença Vascular Periférica (DVP) O pé com falta de circulação é geralmente, frio, seco, atrófico, sem pelos, com unhas secas e quebradiças, mau nutrido e freqüentemente tem rachaduras no tornozelo ou atrás da cabeça do metatarso. Os pulsos periféricos estão diminuídos e/ou ausentes.

Nervos:

A neuropatia diabética periférica causa a diminuição da sensibilidade dolorosa e térmica da região. Essa diminuição da sensibilidade é o principal fator no desenvolvimento de úlceras e deformações articulares. (dedos em garra, dedos em martelo, proeminências das cabeças dos metatarsos, joanetes). Nos nervos do sistema nervoso autônomo a doença gera ressecamentos, rachaduras cutâneas, lesões nas unhas e osteoporose.

Introdução

DEFORMIDADES DAS FALANGES Dedos em garra Dedos sobrepostos Dedo em martelo Dedo em taco de golfe

Justificativa

O diabetes mellitus pode ser considerada como um problema de saúde universal.

Conforme dados da OMS, o Brasil, com cerca de 10 milhões de diabéticos, é o 6º país do mundo em prevalência.

50% desconhecem o diagnóstico. 24% não fazem qualquer tipo de tratamento. 40% das amputações são em diabéticos.

Objetivos

• Criação de equipe multiprofissional e multidisciplinar.

• Sensibilizar os profissionais de saúde • Detectar as manifestações precoces com riscos de complicações do pé em pacientes diabéticos.

• Classificar o paciente quanto ao grau de risco.

• Evitar complicações e redução das hospitalizaçõ es.

Teste de Avaliação Neurológica

SENSIBILIDADE TÁTIL AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE PROTETORA Algodão Monofilamento de nylon Semmes-Weistein

Teste de Avaliação Neurológica

SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA SENSIBILIDADE DOLOROSA SENSIBILIDADE TÉRMICA Diapasão graduado a 128HZ

Teste de Avaliação Neurológica

SENSIBILIDADE MOTORA FORÇA MUSCULAR

Teste de Avaliação Vascular

AVALIAÇÃO VASCULAR DOS PÉS Presença de pulso pedioso Presença de pulso tibial pos terior

Teste de Avaliação Vascular

ENCHIMENTO CAPILAR AVALIAÇÃO DAS UNHAS Normal / Enc ravada

Manifestações clínicas

Neuropatia ausente

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO RISCO Grau de risco

Risco 0

Abordagem

•Educação terapêutica.

•Avaliação anual.

Neuropatia presente.

Sem deformidades.

Risco 1 •Educação terapêutica.

•Uso de calçados adequados.

•Avaliação semestral.

Neuropatia presente.

Deformidades e/ou doença vascular periférica Úlcera/amputação prévia Risco 2 Risco 3 •Educação terapêutica.

•Uso de calçados adequados e especiais, palmilhas e órteses. •Avaliação trimestral.

•Idem ao risco 2.

•Avaliação bimestral.

Conclusão

Os pacientes diabéticos devem ser submetidos a um controle rigoroso, através de suporte multidisciplinar contínuo, a fim de prevenir complicações microvasculares e macrovasculares.

O controle ambulatorial adequado representa um menor número de internações e redução de custos, contribuindo para melhoria da qualidade de vida destes pacientes.