Transcript Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
01/06/11
Sustentabilidade da Pesca Artesanal no Brasil
Recursos Hídricos - Os maiores rios brasileiros por extensão: FONTE: Hídricos.
Agência Nacional de Águas (ANA) e Secretaria Nacional de Recursos 1 2 3 4 Amazonas 6.868km (Bacia Amazônica)
São Francisco 3.160 km (Bacia do São Francisco) Tocantins 2.640 km (Bacia Tocantins-Araguaia) Negro, Tapajós, Xingu (Bacia Amazônica), Araguaia (Bacia Tocantins-Araguaia), Madeira (Bacia Amazônica);
5 6
Paraná 2.940km
Paraguai e Uruguai 1.500km (todos da Bacia do Prata)
Onde se pesca
395 municípios costeiros 17 estados costeiros
Quanto se pesca
Produção de pescado (t) nacional da pesca extrativa (marinha e continental) de 1950 a 2010 FONTE:MPA
Produção de pescado (t) mundial dos trinta maiores produtores em 2008 e 2009 (FAO)
Produção de pescado (t) mundial da pesca extrativa dos trinta maiores produtores em 2008 e 2009 (FAO).
Produção de pescado (t) nacional por modalidade no periodo de 2010, discriminada por região e unidade da federação (MPA)
Produção de pescado (t) nacional em 2009 e 2010 discriminada por Unidade da Federação (FONTE: MPA)
PESCA MARINHA X PESCA CONTINENTAL (MPA) Pesca extrativa marinha Pesca extrativa continental
•
Quem pesca
970 mil pescadores registrados, pescadores e pescadoras (setembro 2011).
957 mil
são artesanais • Estão organizados em 760 associações, 137 sindicatos e 47 cooperativas.
• São produzidos no
Brasil 1 milhão e 240 mil toneladas de pescado por ano
, sendo que cerca de
45% dessa produção é da pesca artesanal.
• • Os maiores desafios da pesca artesanal relacionados estão à participação dos pescadores nas organizações sociais, ao alto grau de analfabetismo e baixa escolaridade, ao desconhecimento da mecanismos de legislação na base, aos gestão compartilhada e participativa da pesca.
Fonte: MPA
O que se pesca
Para Fins de Alimentação: 187 espécies marinhas 98 espécies de águas continentais Para fins Ornamentais: Centenas de espécies de águas continentais e de águas marinhas.
Pensando em sustentabilidade daquilo que se pesca, tem-se que perceber que, os estoques pesqueiros tem as características:
• Reposição: pela reprodução biológica e crescimento dos indivíduos • Flutuações no tamanho dos estoques • Mobilidade e distribuição geográfica • Recursos potenciais • Não surgem como produto do trabalho humano – mercadoria fictícia • Princípios: subtração, rivalidade e não exclusividade • Requer gestão e tem dependência de pesquisa
Fatores que estão a comprometer a sustentabilidade da pesca artesanal
A escassez de pescado não é só percebida como um problema ambiental decorrente da pesca predatória, industrial e artesanal, mas também da degradação e poluição dos ambientes aquáticos provocados por outras atividades. Assim sendo, nessa ótica, apresentam-se os seguintes fatores:
Ações Antrópicas
• Nas de águas continentais, usos e formas ocupação lesivas ao ambiente da pesca e em seu entorno.
Ações Antrópicas
• Nos das estuários, uso e ocupação diversas econômicas, no atividades entorno ou nesses ambientes.
• No litoral, uso e exploração de petróleo e gás, poluição das atividades portuárias, produção de dejetos, ocupação diversos, consequentes da expansão urbana.
Ações do Estado
Pouco investimento na no campo de formação de quadro técnico conhecimento da pesca, em instrumentos de fortalecimento do associativismo e das boas práticas do uso e acesso a recursos pesqueiros.
Inércia quanto à promoção dos próprios e competentes instrumentos legais no campo do ordenamento das atividades pesqueiras em seus limites territoriais.
Ações do Estado
Estanqueidade nas relações interinstitucionais, tanto na mesma esfera, como em esferas diversas, quando trata de assuntos de competência constitucionalmente concorrente ou quando trata de recursos pesqueiros de ocorrência geográfica regional.
Os instrumentos de de gestão de qualidade ambiental e gestão de uso e ocupação atuantes na faixa costeira (Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro – PNGC e Centro de Defesa Ambiental – CDA/Áreas Portuárias) não se apresentam consolidados ao longo da área considerada.
Instrumentos normativos de ordenamento da pesca
Traz como referência, basicamente, o recurso pesqueiro de interesse (potencial) e de pesca, os quais, via de regra, não os petrechos são poucos seletivos em sua capacidade de captura.
Poucos petrechos de pesca com uso disciplinados.
Revisão das normativas em longo independentemente da biodinâmica dos recursos pesqueiros envolvidos ou da múltipla capacidade de captura dos petrechos e biodiversidade prazo, aquática considerados.
Recursos humanos da pesca
Escassa participação escolaridade, nas desconhecimento organizações da sociais, legislação na mecanismos de baixa base, gestão compartilhada e participativa da pesca (MPA).
Pouco conhecimento quanto aos interesses de uso e por empreendimentos nas ocupação áreas de pesca (processo de licenciamento).
Animosidades nas pesca.
relações entre os grupos representativos da
Instituições de ensino e de pesquisa (Universidades, gestores públicos, ONGs, etc.)
Produção escassa de conhecimentos, formação e informação nos campos da administração, economia e extensão pesqueira, além da sociologia e antropologia voltadas para o conhecimento do homem da pesca.
Atividades pesqueiras
Uso de pesca métodos e práticas de impróprios.
Descumprimento de defesos.
Pesca em áreas, épocas e uso de proibidas ou artes de impróprias.
pesca
Outros
Pouca relevância aos assuntos relacionados à atividade pesqueira pela mídia.
Múltiplos uso e ocupação dos ambientes aquáticos.
Invasão potencial de espécies exóticas potencialmente invasoras e os danos aos ecossistemas (acidental e/ou cultivo).
CONCLUSÃO
OBRIGADO !
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