AVE Acidente Vascular Encefálico e escala de Glasgow

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AVE Acidente Vascular
Encefálico e escala de Glasgow
 O AVE é a doença
vascular que mais
acomete o sistema
nervoso central,
sendo a principal
causa de morte e
incapacidades
físicas e cognitivas.
Pode ser dividido em duas categorias
diferentes:
 Isquêmica: É a
diminuição do fluxo
sanguíneo cerebral
vascular.
 Hemorrágica: É um
sangramento dentro
do cérebro ou
tronco cerebral.
Algumas características do AVE tanto
Isquêmico como Hemorrágico, podem ser
verificadas abaixo:
Trombose
Êmbolo
Hemorragia Cerebral
Sinais e Sintomas
Muitos sintomas são comuns aos dois tipos de AVE:
 dor de cabeça muito forte, de instalação súbita;
 Vômitos;

fraqueza;
 dormência na face, nos braços ou pernas, geralmente afetando um dos lados do
corpo; paralisia (dificuldade ou incapacidade de movimentação);

perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz;

perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos;

O AVE Isquêmico pode ser acompanhado ainda de tontura e perda de equilíbrio ou coordenação.
Ao AVE Hemorrágico pode também se associar náuseas, vômitos, convulsões, confusão mental e
perda de consciência.
Fatores de Risco
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a idade;
a patologia cardíaca;
a diabete mellitus;
a aterosclerose;
Hereditariedade;
raça;
contraceptivos orais;
antecedentes de acidentes isquêmicos transitórios ( AIT) ou de
acidentes vasculares encefálicos;
hipertensão arterial;
Sedentarismo;
elevada taxa de colesterol;
predisposição genética.
Como identificar um AVE
 Pedir em primeiro lugar para que a pessoa sorria.
Se ela mover sua face só para um dos lados, pode
estar tendo um AVE.
 Pedir para que levante os braços. Caso haja
dificuldades para levantar um deles ou para
levantar os dois, um deles caia, procurar socorro
médico.
 Dê uma ordem ou peça que a pessoa repita
alguma frase. Se ela não responder ao pedido,
pode estar sofrendo um derrame cerebral.
Conseqüências
 Danos residuais motores,
sensitivos e cognitivos;
 Diminuição na capacidade
de suportar esforços;
 Imobilidade perda de
habilidades funcionais em
função de déficit motor, e
freqüentemente com
morbidades metabólicas e
cardiovasculares;
 A diminuição da habilidade
de deambulação é um dos
muitos problemas
funcionais;
 Hemiplegia ou
hemiparesia;
Escala de Glasgow
É uma escala neurológica que parece constituir-se
num método confiável e objetivo de registrar o nível
de consciência de uma pessoa, para avaliação inicial
e contínua após um traumatismo craniano.
São avaliados três parâmetros: Abertura ocular,
resposta verbal e resposta motora
Escala de Coma de Glasgow
Melhor resposta verbal
Nenhuma
1
Sons incompreensíveis
2
Palavras inadequadas
3
Confusa
4
Orientada
5
Abertura dos olhos
Nenhuma
1
Resposta à dor
2
Resposta à fala
3
Espontânea
4
Melhor resposta motora
Nenhuma
1
Descerebração (Extensão anormal dos membros)
2
Decorticação (flexão anormal dos membros superiores)
3
Retirada
4
Localiza o estímulo doloroso
5
Obedece ao comando verbal
6
TOTAL
15
Escala de Coma de Glasgow Pediátrica
Medida
Exemplos > 1 ano
< 1ano
Abertura de olhos
Espontaneamente
Espontaneamente
4
Ao Comando
Ao grito
3
À dor
À dor
2
Nenhuma resposta
Nenhuma resposta
1
Orientada
Apropriada
5
Desorientada
Palavras inapropriadas
4
Palavras inapropriadas
Choro
3
Sons incompreensíveis
Gemidos
2
Nenhuma resposta
Nenhuma resposta
1
Melhor resposta verbal
Melhor resposta Motora
Escores totais Normais
Obedece aos
comandos
Escore
5
Localiza a dor
Localiza a dor
4
Flexão a dor
Localiza a dor
3
Extensão a dor
Extensão a dor
2
Nenhuma resposta
Nenhuma resposta
1
<6m
12
6-12m
12
1-2a
13
2-5a
14
>5a
14
Pontuação das fases Adulto /
criança / neonatal
EGC: 15 ---------------------Consciente
EGC: 13 – 14 --------------Trauma leve
EGC: 11 – 12 --------------Trauma Médio
EGC: 09 – 10 ---------------Trauma profundo
EGC: 07 – 08---------------Coma Superficial
EGC: 05 – 06----------------Coma Moderado
EGC: 03 – 04----------------Coma Profundo
A possibilidade
de
sobrevivência
varia de acordo
com os valores
da soma dos
resultados de
Trauma.