Coccidiose e Coriza Infecciosa (1844946)

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Coccidiose e Coriza Infecciosa

Docente: Valéria Viana Discentes: Aleixon Aguiar Fernanda Gomes Silva Flávia Biazussi Berté Francielle C. Garcia Marianna Borges Vendramel Marcelo Valadão Thays Maronezi

Coccidiose

• A coccidiose aviaria é uma doença enterica causada por parasita Eimeria, é considerada uma das doenças com maior prejuízo comercial.

• Normalmente se manifesta sob a forma subclínica, e resulta geralmente no retardo do crescimento, redução do ganho de peso e aumento da conversão alimentar mortalidade sem causar

• Essa enfermidade afeta tanto as aves de corte como as aves de criação em cativeiro, como canários, periquitos, curiós, etc. E é comum em aves jovens, devido a baixa imunidade.

Transmissão

• A transmissão da coccidiose acontece de ave para ave, com a ingestão de alimentos e água contaminados, cama de aviário ou qualquer outro material que contenha os coccídios.

Transmissão

• Contaminação de ave a ave

Patogenia e sintomas clínicos

• As infecções por Eimerias, causam uma modificação nas estruturas das vilosidades intestinais provocando o encurtamento na altura das mesmas, diminuindo a capacidade de absorção.

• Muitas vezes ocorre a destruição das células epiteliais do intestino, impedindo a renovação das vilosidades levando a perda de fluidos, hemorragia e susceptibilidade a outras doenças

• Vilosidades modificadas • A infecção por Eimerias é autolimitante, em função do ciclo endógeno, a ave produz resposta imune, mas ela só será efetiva numa segunda infecção

Patogenia e sintomas clínicos

• Os sinais clínicos variam de acordo com a espécie de Eimeria envolvida na infecção.

• • • • • • Diarréia que varia de mucóide a sanguinolenta; Desidratação; Penas arrepiadas; Anemia; Despigmentação da pele; Prostração.

Lesões

• A espécie E. tenella se caracteriza por lesões no ceco quase que exclusivamente;

Lesões

• Os parasitas E. acervulina e E. praecox formam lesões especialmente na porção, ou terço, inicial do intestino delgado, acometendo fortemente o duodeno;

E. acervulina

Lesões

Eimeria praecox

Lesões

E. brunetti e E. Mitis acometem o terço final do intestino e parte do ceco;

Tratamento e controle

• Seu grande potencial reprodutivo, rápida disseminação e resistência dos oocistos no meio ambiente, é muito difícil manter um plantel livre de coccidiose, especialmente em ambientes e ritmo de produção intensiva de frangos.

• Técnicas de manejo tendem a diminuir o grau de infecção e a disponibilidade de oocistos no meio de produção; • • •  remoção de toda a cama de frango;  seguido de uma limpeza completa e período de descanso de até 3 semanas;  aeração e incidência solar.

Tratamento e controle

• Estão disponíveis no mercado dois tipos de vacina contra a coccidiose, a vacina atenuada e a virulenta; - Virulentas desvantagens como o custo elevado e possibilidade de causar doença não permitiram a total aceitação por parte dos produtores.

- Vacinas atenuadas, por sua vez, baseiam-se em cepas de oocistos de baixa virulência atenuados, incapazes de proliferar a patologia porém suficientes para prover resposta imunitária no animal.

A vantagem deste modelo de vacina é sua boa resposta imunitária em baixas dosagens, além de poder reduzir o uso de coccidiostáticos pela rotação com períodos de vacinação.

Tratamento e controle

• O uso efetivo de aditivos anti-coccidianos na alimentação; • Produtos coccidiostáticos interferir no metabolismo do parasita.

Coriza Infecciosa

Introdução

• Também conhecida como gôgo.

• É uma enfermidade respiratória, bastante comum no Brasil.

• Atinge aves de qualquer idade e linhagens. • Quando elas são submetidas a condições de estresse.

Etiologia

• É uma doença respiratória aguda, subaguda ou crônica • Causada pela bactéria haemophilus paragallinarum que é um bacilo imóvel curto e gram negativo.

• É inativado rapidamente fora do hospedeiro, altamente contagioso, e afeta principalmente o trato respiratório superior.

• Galinhas são hospedeiras primárias, podendo atingir outras aves, como os faisões, capotes e perus.

• Não determina mortalidade, apenas causando queda na produção.

Transmissão

• Por contato direto com as secreções das aves contaminadas, inalação de partículas no ar, ingestão de água ou ração contaminada. • Por meio de vetores, como insetos ou fômites. • É muito comum seu surgimento em lugares úmidos, com correntes de ventos frios, abrigos e instalações mal construídas. • Não há evidências de transmissão vertical. O agente transmissor tem baixa viabilidade fora da ave.

Sintomas e Lesões

• Corrimento fluído nas vias nasais, catarro, espirros, conjuntivite muco purulento (lacrimejamento), edema da cabeça e ao redor dos olhos.

• Fechamento das pálpebras até destruição do globo ocular. Há diminuição da postura, eclosão e incubação, pode-se observar edema de barbela, inapetência, asas caídas.

• A gravidade depende da virulência do agente, acomete um grande numero de aves em uma mesma criação.

• Porém a mortalidade é baixa, a não ser que haja comprometimentos secundários por vírus ou bactéria.

Sintomas e Lesões

• As lesões mais observadas são: exsudato na mucosa bucal, nasal e ocular, necrose esofágica, rins edemaciados • Pode-se observar também exsudato muco purulento na traqueia e brônquios. • Inflamação catarral fibrino-purulenta das vias nasais e seios faciais, edema subcutâneo de face e barbelas, traqueíte, pneumonia.

• Degeneração celular, do epitélio mucoso e glandular da via respiratória.

Tratamento

• Há boa reposta frente ao tratamento com antibiótico, reduzindo a severidade dos sintomas .

• Após um período de 5 a 7 dias, adicionando à água de bebida, o tratamento se faz principalmente com sulfonamidas, tetraciclinas.

• Porém, isso não elimina a possibilidade de recorrência, devido à permanência de aves portadoras na criação e descontinuação do tratamento. • Resultados satisfatórios são obtidos com a aplicação individual de antibióticos por injeção intramuscular.

Prevenção

• Na prevenção recomenda-se adquirir aves isentas de problemas respiratórios, isolar novas aves em quarentena.

• Criar aves de faixa etárias diferentes em locais diferentes associados a um bom manejo.

• No caso de criatórios em galpões, é necessário o esvaziamento, acompanhado de limpeza e desinfecção das instalações. • Outra medida indispensável é a cloração da água de bebida e a desinfecção constante dos bebedouros.

Controle

• Realizar um manejo sanitário eficiente, com medidas de biossegurança e limpeza, e desinfecção das instalações e dos equipamentos utilizados na criação. • Os programas de vacinação das aves variam de acordo com a região onde a criação está localizada, pois dependem do risco sanitário da mesma.

• No caso da vacina contra a coriza infecciosa, constituída da bacterina inativada a partir de Hemophillus gallinarum, a aplicação é feita por via subcutânea às 10-15 semanas, com revacinação após três semanas.

CONCLUSÃO

• De acordo com o exposto acima, podemos concluir que ambas as doenças dependem, basicamente, de um manejo sanitário ideal e básico para que não haja contaminações inesperadas e, consequentemente, uma perda econômica intensa do produtor.