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AVES
PROFESSORA: KELLIN MIORANZA PEREIRA.
COLÉGIO FUTURA, 2009.
Com mais de 9.000 espécies, as aves excedem
muito em número qualquer grupo de vertebrados,
exceto os peixes.
São
encontradas
nas
florestas,
desertos,
montanhas, em todos os oceanos e até em ambientes
congelados.
Algumas ainda vivem na escuridão das cavernas,
outras mergulham a profundidades maiores que 45 m
para predar organismos aquáticos.
Origem
Em 1861, foi descoberto na Alemanha um fóssil
de 147 milhões de anos - Archaeopteryx
lithographica.
Esqueleto reptiliano com penas.
Dentes;
Longa Cauda;
Dedos com unhas;
Costelas abdominais.
Características gerais
• Maioria das características estão relacionadas com o
vôo.
• Epiderme recoberta de penas.
• Membros anteriores modificados em asas.
• Pés com escamas.
• Ausência de glândulas sudoríparas.
• Presença da glândula uropigiana ou de óleo (base
cauda).
• Ectotérmicas ou Heterotérmicas.
• Ossos pneumáticos.
• Bicos sem dentes.
• Esterno bem desenvolvido com quilha (maioria).
Características gerais
•
•
•
•
•
•
Coração com quatro câmaras.
Respiração pulmonar/ apresenta sacos aéreos.
Apresenta um aparato sonoro (sirínge).
Sem bexiga urinária.
Fecundação interna.
Ovo amniótico com muito vitelo e casca calcária
dura.
• Fêmeas somente com o ovário e oviduto
esquerdo.
Penas
• Homólogas as escamas dos répteis.
• Estrutura morta.
• Muda (geralmente uma vez por ano).
Tipos de penas
• Penas de Contorno / Penas de Vôo.
• Plumas – tufos macios (conservar o calor).
• Pluma de pó – extremidade desintegram, liberando
um pó (prova d'água).
Cada pena apresenta um eixo central, as ráquis, de onde
partem inúmeros filamentos, as barbas, que, por sua vez,
apresentam filamentos menores, as bárbulas filamentos
dispõem-se próximos entre si impedem passagem de ar
isolamento térmico.
Esqueleto
• Ossos pneumáticos.
• Maioria possui crânio cinético.
• Costelas fundidas com as vértebras e
com o esterno (maioria).
• Esterno com quilha (voadoras).
• Membros anteriores modificados para o
vôo (ossos reduzidos e fusionados).
Alimentação
• Bicos adaptados para o hábito alimentar.
• Bicos que quebram sementes: o bico das aves
exerce a maior força junto à base. Aves como os
tentilhões, que vivem de sementes duras, têm
bicos curtos e cônicos, conseguindo assim quebrar
a casca das sementes de que se alimentam. A
seguir removem habilmente o que se encontra no
seu interior.
Cardeal
Tentilhão
Bico em pinça longa: captura de vermes em cavidades
ou no fundo do lodo.
Tentilhão
Maçarico
Galinhola
Bico em pinça curta: o melro-preto tem um formato
de bico que é partilhado por milhares de espécies de
aves de tamanho médio. É afilado para que o animal
possa apanhar pequenos objetos, como sementes,
mas o seu comprimento permite à ave apanhar
presas maiores, como minhocas.
Melro
Gralha
Uma peneira subaquática: o flamingo tem
provavelmente o bico mais extraordinariamente
especializado de todas as aves. Com a cabeça
virada para baixo, o flamingo introduz o bico na
água servindo-se dele para peneirar os animais e
plantas aquáticas de que se alimenta. A parte
inferior do bico movimenta-se para cima e para
baixo para bombear a água contra a parte superior
onde uma franja de lamelas retém os alimentos.
Bico de carnívoro: o bico das aves de rapina termina
em gancho serve para dilacerarem animais
grandes.
Um bico de frutívoro: os papagaios
selvagens vivem de frutos e sementes
e possuem um bico que lhes permite
tirar o maior partido dos alimentos. O
papagaio
utiliza
o
gancho
da
extremidade do bico para retirar a
polpa do fruto e com as axilas da base
do bico parte a casca das sementes
para comer o seu interior. Os
papagaios também são únicos no
mundo das aves pela forma como
usam os pés, segurando e virando com
eles os alimentos enquanto os
quebram.
Papagaio
Arara
Um bico para “chapinhar”: muitos patos alimentam-se
apanhando alimentos à superfície ou abrindo e
fechando o bico enquanto percorrem com ele a
superfície das águas. A água entra por entre as duas
metades achatadas do bico e tudo o que nela estiver
em suspensão é filtrado e engolido.
Um bico para todos os fins: os bicos das gaivotas
são compridos e terminam num gancho que é menor,
mas semelhante em muitos aspectos ao das aves
carnívoras. Este formato de bico não só lhes permite
caçar e segurar presas como peixes, ao longo do
comprimento do bico, mas também as ajuda a
dilacerar os alimentos.
Gaivota
SISTEMA DIGESTÓRIO
• Papo:
armazenamento
e
amolecimento do alimento.
• Proventrículo: estômago químico.
• Moela: estômago mecânico.
• Intestino delgado:
Duodeno: ação da bile, do suco
pancreático e das enzimas
intestinais
digestão
se
completa.
Jejuno: longo e com alças
intestinais: absorção.
• Cecos: degradação da celulose.
• Intestino grosso: curto e reto,
abrindo-se na cloaca.
SISTEMA NERVOSO
• Cérebro - Comanda atividades como comer, cantar,
voar e atividades reprodutivas.
• Cerebelo – coordenação muscular e equilíbrio.
• Lobos ópticos – associação visual.
SISTEMA SENSORIAL
VISÃO:
grande acuidade visual rápida acomodação
músculos ciliares alterações na forma do cristalino.
visão de cores predomínio de cones nas aves
diurnas e de bastonetes nas aves noturnas.
membrana nictitante sob as pálpebras olhos
podem permanecer abertos durante vôo e mergulho.
Posição relacionada com hábitos de vida
Vegetarianas – olhos laterais.
Predadoras – olhos para frente.
Audição: bastante desenvolvida.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Pulmões: extensa rede de
canalículos parabrônquios
ramos dos brônquios aos quais
se ligam sacos aéreos
armazenam ar e permitem sua
circulação, por canais, até as
cavidades
dos
ossos
pneumáticos reservatórios de
ar, redução da densidade do
corpo do animal facilita o vôo.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Coração: 4 cavidades 2
átrios e 2 ventrículos
completamente separados.
Circulação: fechada, dupla e
completa.
Uma só aorta curvada para o
lado direito do corpo.
ADAPTAÇÕES PARA O VÔO
Explorar novos habitat.
Alimentação.
Reprodução.
Fugir de predadores.
Deslocamento/migrações.
Captura de presas.
Funções das asas:
propulsão do animal;
papel de aerofólios móveis e flexíveis eficiência
no vôo.
Aves que não voam (ratitas) esterno achatado
sem quilha ou carena (exceto pingüins).
SISTEMA REPRODUTOR
Dióicos com dimorfismo sexual machos mais vistosos
que as fêmeas penas maiores e mais coloridas,
grandes papos, cristas de cores vivas, entoam cantos
de atração para o acasalamento.
Aves marinhas (colônias) e
terrestres (menos gregárias)
Testículos aumentam na
estação reprodutivas.
Fêmeas – somente o ovário
e
o
oviduto
esquerdo
desenvolvido
Fecundação
na
região
superior do oviduto
Cuidado parental
Construções de ninhos.
Incubação.
Defesa dos ninhos e ovos.
Cuidado parental aos filhotes
(alimentação, proteção).
Parasitas de ninhos-chupins.
Migração
Migração: a maioria das aves migratórias tem suas rotas
bem estabelecidas direcionadas tanto para o norte quanto
para o sul navegam, principalmente, orientadas pela
visão, mas podem detectar e navegar através dos campos
magnéticos da Terra e também se orientar pelo sol durante o
dia e pelas estrelas durante a noite (orientação celestial)
maioria migra para o sul no inverno e para o norte no verão.