Aula 26 - Exercício de força na terceira idade

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TERCEIRA IDADE
TERCEIRA IDADE
• Variáveis fisiológicas declinam entre o final
da adolescência e os 30 anos.
• Declínio depende do estilo de vida
• Qualidades físicas podem sofre melhorias
com implemento de exercícios.
• Declínio ocorre em ritmos diferentes para as
qualidades físicas.
DECLÍNIO X IDADE
FORÇA
• Apogeu se dá entre 20 e 30 anos
– Máxima área transversal
• A partir daí, força declina
– Início lento
– Aumenta na meia idade
• Menor atividade no idoso contribui para
aceleração da perda de massa.
• Perda de 1% ao ano a partir dos 25 – 30.
MECANISMOS
• Placa motora desenerva e é continuamente
regenerada
– Germinação terminal dos axônios das unidades
adjacentes.
• Na 3a idade esse processo perde eficiência
– Principalmente nas fibras II
• Provoca atrofia por desenervação e menor
atividade
• Aos sessenta anos a perda é evidente
PERDA DE FIBRAS E ÁREA
COM IDADE
TREINAMENTO DE FORÇA
• Facilita o anabolismo
• Minimiza o catabolismo
• Aumentos de força de mais de 100% são
encontrados como resposta ao treinamento em
idosos.
– Adaptações são mais lentas.
– Boa parte se deve ao aprendizado.
• Indivíduos com 70 anos apresentavam corte
transverso e força de 28 anos.
• Estudos mostram adaptações até aos 90 anos.
Função neural
• Ocorre perda de 37% no número de
axônios medulares
• Perda de 10% na velocidade de condução
• Os reflexos não são tão afetados.
EFEITOS DO TREINAMENTO
• Para uma mesma faixa etária, a rapidez de
realização de movimentos é maior em
idosos.
• O envelhecimento neural pode retardar o
envelhecimento, embora não promova
ganhos como na musculatura esquelética.
FUNÇÃO PULMONAR
• Volumes pulmonares estáticos e dinâmicos
diminuem com a idade.
• A ventilação fica lentificada.
• A permuta gasosa fica menos eficiente na
transição repouso – exercício.
Função pulmonar
• Sujeitos que iniciaram treinamento
apresentaram melhoras até níveis
semelhantes a de adultos.
• Volumes de idosos treinados apresentam-se
maiores que seus congêneres
• Uma vida inteira de exercício parece
retardar o declínio da função pulmonar.
FUNÇÃO CARDIOVASCULAR
• VO2 max declina 0,4 – 0,5 ml ? Kg / ano
– 1% ao ano.
• Declínio é duas vezes mais rápido em sedentários.
• Se atividade física e composição corporal se
mantém estáveis, declínio é de 0.25 ml’Kg/ ano
• Declínio é mais rápido entre 20 – 30 anos.
– A partir daí, torna-se mais lento.
• Função central e periférica sofrem declínio.
Função periférica
•
•
•
•
Função central e periférica sofrem declínio.
Acompanha declínio da massa muscular.
Diminuição do corte transverso arterial.
Combinação de exercícios de endurance e
resistidos têm-se mostrado muito eficiente.
Função cardiovascular
• Alguns estudos mostram não haver qualquer
declínio em sujeitos que se mantém ativos.
• Idosos ativos podem inclusive apresentar
VO2 max melhor que jovens de 20 anos!!
• Volume de ejeção permanece alto ou
aumenta em sujeitos que iniciam programa
de exercícios.
Função cardiovascular
• FC de repouso não sofre alteração
significativa.
• A FC máxima diminui com a idade
– 1 sístole / minuto?
– Fluxo anterógrado medular simpático
reduzido.
• Ocorre igualmente para homens e mulheres.
Idade
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
Karvonen Tanaka
215
204,5
210
201
205
197,5
200
194
195
190,5
190
187
185
183,5
180
180
175
176,5
170
173
165
169,5
160
166
155
162,5
150
159
145
155,5
140
152
135
148,5
130
145
Dif.
10,5
9
7,5
6
4,5
3
1,5
0
-1,5
-3
-4,5
-6
-7,5
-9
-10,5
-12
-13,5
-15
Inbar
202,4
199,0
195,5
192,1
188,7
185,3
181,8
178,4
175,0
171,6
168,1
164,7
161,3
157,9
154,4
151,0
147,6
144,2
Função cardiovascular
• Débito cardíaco diminui com idade
– Conseqüência da menor FC max.
• Redução no volume de ejeção em
sedentários é significativa – contribui com
até 50% da diminuição do DC.
– Contratilidade miocárdica.
A qualidade física Endurance
Marcas de um atleta por prova
Natação
TREINAMENTO DE
ENDURANCE
• 9 a 12 meses de treino resultaram em
– 19% de melhoria em homens
– 22 de melhoria em mulheres
• Ressalte-se a grande magnitude destes valores
– Mecanismos
• Homens
– VE (15%)
– Dif. a-vo2 (7%)
• Mulheres
– Apenas na dif a – vO2
» Aspecto hormonal faz a diferença.
COMPOSIÇÃO CORPORAL
• Ganhos começam aos 35 anos de
prevalecem até 60 anos.
– Dados d pesquisas epidemiológicas transversais
• O treinamento de resistência é muito
interessante na composição corporal
MASSA ÓSSEA
• Redução pode ultrapassar 50%.
• Perdas maiores ocorrem nas mulheres após
a menopausa
• Ingesta de cálcio é fator determinante na
prevenção da osteoporose
• Atividade piezoelétrica, induzida pelo
exercício , contribui para a densidade óssea.