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Diretoria de Ensino Região de Jacareí
Apresentar
referencial teórico sobre o gênero
argumentativo a partir de uma abordagem
interdisciplinar;
Refletir sobre as competências e habilidades
necessárias para o desenvolvimento e produções de
textos argumentativos em sala de aula;
Produzir sequências didáticas para o trabalho com
textos argumentativos, de acord0 com o Currículo
Oficial do Estado de São Paulo;
Analisar produções de textos argumentativos.
É a arte de usar a linguagem para comunicação
de forma eficaz e persuasiva.
Chave para:
Filosofia
Lógica
Dialética
A arte de, no diálogo, demonstrar uma tese por
meio de uma argumentação capaz de definir e
distinguir claramente os conceitos envolvidos na
discussão. Os elementos do esquema básico do
método dialético são:
a tese,
a antítese,
a síntese.
A Linguística da Enunciação, concebendo a
linguagem como produção, objetiva captar a
multiplicidade dos fenômenos instaurados na língua e
a partir da língua.
Estudo interdisciplinar de como chegar a conclusões
por meio de :
Raciocínio
Diálogo
Persuasão
Em Filosofia e Lógica, argumentar é uma tentativa
de convencer alguém de alguma coisa, dando razões ou
evidências para aceitar uma conclusão particular.
Proposições
Afirmações
Sentenças
O ato de argumentar é visto como o ato de
persuadir que procura atingir a vontade, envolvendo a
subjetividade, os sentimentos, a temporalidade,
buscando adesão e não criando certezas.
Ingedore Koch (2002: 10)
Argumento de autoridade: a conclusão se sustenta pela
citação de uma fonte confiável, que pode ser um
especialista no assunto ou dados de instituições de
pesquisa;
Argumento de princípio: a justificativa é legítima, faz
apelo a princípios, o que torna a conclusão quase que
incontestável;
Argumento por causa: a(s) justificativa(s) e a
conclusão têm reversibilidade plausível;
Argumento por exemplificação: a justificativa remete
a exemplos comparáveis ao que se pretende defender.
A semântica argumentativa ou semântica da
enunciação ou macrossintaxe do discurso, segundo
Koch (2002:102) tem por função identificar enunciados
cujo traço constitutivo é o “de serem empregados com
a pretensão de orientar o interlocutor para certos tipos
de conclusão, com exclusão de outros”. Ou,
simplificando, com a pretensão de argumentar.
KOCH, Ingedore G. Villaça. Argumentação e linguagem. São Paulo:
Cortez, 2002.
Oralidade;
Leitura;
Escrita e re-escrita
Grupo III – competências:
Explicar;
Generalizar;
Justificar;
Analisar;
Aplicar;
Avaliar;
Criticar;
Argumentar
Elementos de situação de produção do “Artigo de
Opinião”
Uma questão polêmica;
Um autor que está por dentro do assunto e
quer convencer um público de sua opinião sobre essa
questão;
Um público leitor interessado no assunto;
Um espaço de publicação, jornal ou revista, onde o artigo
será publicado;
Um tempo para a elaboração do artigo
Um perfil do leitor ao qual a publicação se dirige.
Busca de informações
Atividades de preparação para a escrita
Pesquisas em bibliotecas, bancos de dados, jornais,
revistas, internet.
Resultados das pesquisas junto a comunidade
Tomar uma posição, a favor ou contra, sobre o tema que
provoca desacordos, controvérsias;
Justificar e sustentar sua posição com um conjunto de
argumentos ou razões;
Antecipar e contestar argumentos contrários ao seu ponto
de vista;
Planejar a organização dos argumentos;
Estabelecer a ligação entre diferentes partes do texto;
Acabar seu texto, reforçando a posição que defende.
Posição do autor: do meu ponto de vista; na minha
opinião; penso que; pessoalmente ;
Certeza ou probabilidade: sem dúvida, está claro que,
com certeza, é indiscutível, me parece que, provavelmente;
Introduzem argumentos: porque, pois ;
Introduzem idéias que precisam ser explicitadas: a
partir daí, resumindo, para concluir, em suma;
Introduzem conclusão: então, consequentemente, por
conseguinte, assim, então;
Articulação do texto: por um lado...por outro lado,
primeiramente, em segundo lugar, para finalizar.
Registro coletivo pelo professor, enquanto os alunos
constroem o texto oralmente.
Primeira produção, com o objetivo de ajudar os alunos a
transpor o discurso oral para o escrito.
Apontar os problemas com o texto e os meios para superá-
los.
A diferença entre os alunos também representa fonte de
troca de aprendizagem. A todos as mesmas oportunidades
de aprender; a cada um apoio sob medida, de acordo com
suas necessidades. Dividir a sala em grupos de trabalho
(quatro grupos) e oportunizar a troca das produções entre
os grupos para uma avaliação formativa.
O que podemos inserir para que o texto fique mais
atrativo para o nosso leitor?
Acho que está faltando alguma coisa, tais como...
Não está faltando um adjetivo para acompanhar esta
palavra?
Que tal a gente fazer uma alteração, deslocando esta
frase para depois?
Vamos pensar em outra palavra no lugar desta para
não ficar muito repetitivo?
Quem acha que esta frase ficaria melhor escrita de
outra maneira?
Não falta letra nesta palavra?
É assim mesmo que se escreve esta palavra? Consulta ao
dicionário;
Ortografia: retomar, no desenvolvimento da oralidade, a
partir de comparações e constatações, para a re-escrita do
texto final;
Verificou se a pontuação está correta?
Lembrou-se de iniciar com letra maiúscula os nomes
próprios, o início de parágrafos e após o ponto final?
Substituiu palavras repetidas desnecessárias?
Escreveu com letra legível para que todos possam
entender?
Encontrou um bom título para o artigo?
Colocou o leitor a par da questão polêmica?
Tomou uma posição?
Levou em consideração os pontos de vista dos contraargumentos para construir seus argumentos, como, por
exemplo: “Muitas pessoas são favoráveis à construção
de uma fonte, afirmando que ela embelezaria a cidade,
porém...”?
Utilizou argumentos de autoridade e/ou exemplos?
Concluiu o texto reforçando sua posição?
Oralidade
Leitura
Escrita e re-escrita
Construção de uma matriz de avaliação da produções
realizadas.
Sugestões e formas de socialização entre
os pares.
Equipe de Língua Portuguesa
Cinira P. Prado
Luciane Idalgo G.Gobbatto
Marcos de Moura Albertim