Epistemologia e ciência da informação Rafael Capurro Stuttgart University of Applied Sciences www.capurro.de Introdução • O conceito de paradigma (Th.

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Transcript Epistemologia e ciência da informação Rafael Capurro Stuttgart University of Applied Sciences www.capurro.de Introdução • O conceito de paradigma (Th.

Epistemologia e ciência da
informação
Rafael Capurro
Stuttgart University of Applied Sciences
www.capurro.de
Introdução
• O conceito de paradigma (Th. Kuhn)
• “paradeigma” = exemplificar, mostrar uma
coisa com referência a outra
• “ciência normal” e “período revolucionário”
• três paradigmas da ciência da informação:
físico, cognitivo, social
• o conceito de informação
I. Correntes epistemológicas do
século XX
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A hermenêutica (Heidegger, Gadamer)
O racionalismo crítico (Popper)
A teoria crítica (Apel, Habermas)
Epistemologia e biologia
O construtivismo (von Foerster,
Maturana/Varela)
• A teoria dos sistemas (Luhmann)
II. Paradigmas epistemológicos
da ciência da informação
• O paradigma físico:
– Shannon e Weaver: informação e mensagem
– os experimentos de Cranfield: recall e precision
– informação semântica e pragmática (MacKay,
Bar-Hillel, Dretske, Barwise/Perry)
– “information-as-thing” (Buckland)
II. Paradigmas epistemológicos...
• O paradigma cognitivo:
– Paul Otlet e Henri Lafontaine
– Popper e Brookes: o “terceiro mundo”, “os
problemas em si” e a “informação objetiva”
– os “estados de conhecimento anômalos”
(Belkin)
– Ingwersen: o sujeito cognoscente e suas
necessidades
– Vakkari: os estados anômalos e as estratégias de
busca
II. Paradigmas epistemológicos...
• O paradigma social:
– Frohmann e a crítica ao paradigma cognitivo
– Heidegger, Wittgenstein e a hermenêutica
artificial
– HjØrland e a “domain analysis”
II. Paradigmas epistemológicos...
• A diferença entre:
– mensagem (oferta de sentido)
– informação (seleção de sentido)
é a diferença crucial de nossa disciplina entendida
assim também como teoria das mensagens e
não apenas como teoria da informação.
II. Paradigmas epistemológicos...
• Dos “estados cognitivos anômalos” (Belkin)
aos estados existenciais anômalos
• “Informação é conhecimento em ação”
(Kuhlen)
• Peirce e Brier: “cybersemiotics”
• É possível criar uma teoria unificada da
informação? (Hofkirchner)
Conclusão
• Conseqüências práticas dos paradigmas
epistemológicos:
– Hermenêutica de usuários
– Hermenêutica da coleção
– Hermenêutica do sistema intermediário
• Nem linguagem universal nem linguagem
privada
• Informação - para quem?
Conclusão
• Vivemos em uma sociedade de mensagens
digitais
• Da sociedade de distribuição hierárquica de
mensagens à sociedade interativa
• O desafio epistemológico e epistemoprático
Conclusão
"Assim é nossa crença que o destino final, o objetivo
do trabalho com a informação é promover o
desenvolvimento do indivíduo de seu grupo e da
sociedade. Entendemos por desenvolvimento de
uma forma ampla, como um acréscimo de bem
estar, um novo estágio de qualidade de
convivência, alcançado através da informação. A
ação social maior é fazer a luz brilhar para cada
ser humano através da informação como
mediadora do conhecimento." (Barreto 2002)