UICC HPV e CÂNCER CERVICAL CURRÍCULO UICC HPV and Cervical Cancer Curriculum Chapter 6.a. Methods of treatment - Cryotherapy R.

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Transcript UICC HPV e CÂNCER CERVICAL CURRÍCULO UICC HPV and Cervical Cancer Curriculum Chapter 6.a. Methods of treatment - Cryotherapy R.

UICC
HPV e
CÂNCER
CERVICAL
CURRÍCULO
UICC HPV and Cervical Cancer Curriculum
Chapter 6.a. Methods of treatment - Cryotherapy
R. Sankaranarayanan MD, C. Santos MD
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01
Capítulo 6.a.
Métodos de tratamento Crioterapia
R. Sankaranarayanan MD
Líder do Grupo de Triagem
Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer
(International Agency for Research on Cancer- IARC)
Lion, França
C. Santos MD
Presidente do Departamento de Oncologia Ginecológica,
Instituto de Endermedades Neoplásicas
Lima, Peru
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02
Crioterapia (1)
• O método de tratamento simples, eficaz, seguro ablativo
para paciente no ambulatório para o tratamento de
neoplasia intraepitelial cervical (NIC) na ectocérvice.
• Geralmente usado quando a NIC ocupa 75% ou menos
da zona de transformação cervical.
• Pode ser fornecido por uma ampla variedade de
profissionais da saúde, incluindo médicos, enfermeiros,
parteiras e profissionais de cuidados primários da saúde
sob supervisão médica.
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Crioterapia (2)
• Procedimento seguro com muito poucas complicações
• Funciona pela cristalização da água intracelular
• O tecido cervical congelado pode atingir as temperaturas:
- N2O : -89°C
- CO2 : -68°C
• Temperatura na borda do tecido cervical congelado: -20°C
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Indicações
• Lesões NIC 1-3
• Lesões acetobrancas ou amarelo mostarda (na situação
de “observar e tratar”)
• A lesão pode ser coberta adequadamente pela criossonda
ou ao se estender < 2 mm além do diâmetro da
criossonda
• A lesão não é câncer
• A lesão é completamente localizada na ectocérvice.
• A lesão não se estende para a vagina ou para a
endocérvice
• A lesão envolve < 75% da zona de transformação do colo
do útero.
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Instrumentos e
equipamentos
• Mesa ginecológica
• Lâmpada com foco halogênio
• Espéculo
• Bandeja de instrumentos
• Aparelho de crioterapia
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Histórico da précrioterapia
• Verifique:
- Histórico de reações anafiláticas para medicamentos,
diabetes, hipertensão, insuficiência renal, distúrbios de
sangramento
- Histórico de doença pélvica inflamatória repetida
- Gestação
- Períodos menstruais
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Contra-indicações
• Período menstrual
• Hipertensão não controlada/ diabetes mellitus
• Febre alta por qualquer motivo
• Doença cervical inflamatória grave
• Distúrbios de sangramento não controlado
• Gestação
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Unidade de crioterapia
Cryoprobes, cryogun, pressure gauge, stop watch
10
7
1
3 2
8
6
4
5
8
9
Componentes do equipamento de
crioterapia
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Cryotherapy equipment
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Sonda
Gatilho
Cabo de sustentação do aparelho
Cabeçote
Entrada de gás do cilindro
Botão de ajuste
Medidor de pressão que mostra
a pressão do cilindro
8. Silenciador (saída)
9. Mangueira que conduz o gás
10. Ponta da sonda
Unidade de crioterapia
conectada a um grande
cilindro de gás (coberto
com tecido limpo),
seguramente colocado no
carrinho móvel
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09
Procedimento de
crioterapia (1)
• Mulher na posição de litotomia modificada
• Inserir espéculo, expor colo do útero
• Remover secreção, aplicar ácido acético
• Aplicar iodo de Lugol, limpar a ponta da criossonda com
solução salina e aplicar a criossonda no colo do útero
• Configurar o cronômetro
• Congelar por 3 minutos
• Esperar 5 minutos depois do primeiro congelamento
• Repetir o congelamento por 3 minutos
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Procedimento de
crioterapia (2)
• Esperar a criosonda descongelar e remover a sonda
• Inspecionar o colo do útero para sangramento
• Remover o espéculo
• Tranqüilizar a paciente
• Aconselhar para cuidados de acompanhamento
- não utilizar ducha, absorventes internos, não ter
relações sexuais durante 4 semanas
- cólicas suaves e secreção de líquido claro é possível
durante até 4 semanas
- antibióticos de rotina: metronidazol 400 mg, duas vezes
aos dia, X 5 dias ou doxiciclina 100 mg, 2 vezes ao dia,
X 5 dias
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Treinamento
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Posição da criossonda
Fonte: Comprehensive cervical cancer control: a guide to essential practice. WHO 2006
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Criocongelamento em
andamento
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a
b
c
d
e
f
A criossonda cobre a cavidade da lesão (a, b) Observe a
formação de uma bola de gelo em c, d e e. Observe a aparência
depois de derreter em f
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Aparência do colo do útero
a
b
d
c
(a) Area de congelamento no colo do útero imediatamente depois da
crioterapia
(b) Aparência 2 semanas depois da crioterapia
(c) Aparência 3 meses depois da crioterapia
(d) Aparência 1 ano após a crioterapia
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Instruções depois da
crioterapia
• Não fazer ducha vaginal durante 4 semanas
• Não utilizar absorventes internos durante 4 semanas
• Não ter relações sexuais durante 4 semanas
• Usar preservativos se a abstinência não puder ser
garantida
• A atividade física usual pode ser reassumida logo após o
tratamento
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Efeitos colaterais /
complicações
• Dor/cólicas na porção inferior do abdome
• Dor/cólica vaginal
• Sensação de congelamento na porção inferior do abdome
• Desmaios
• Choque anafilático (muito raro)
• Secreção vaginal durante 2 a 3 semanas (abundante, líquido)
• Leve sangramento ou manchas na primeira semana
• Infecção da área descartada
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Sintomas após a crioterapia que
merecem uma visita imediata ao
médico
• Febre > 2 dias
• Dor/cólicas graves na porção inferior do abdome
• Sagramento mais intenso que nos dias de sangramento
menstrual mais forte > 2 dias
• Sangramento com coágulos
• Secreção excessiva com mau cheiro
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Cuidados de
acompanhamento da
crioterapia
• Depois de 6 a 8 semanas avaliar a cicatrização
(raramente possível em países em desenvolvimento)
• Depois 1 ano avaliar a resposta (cicatrização da NIC)
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Sequelas da crioterapia a longo prazo
• Complicações raras
- Estenose cervical
- Doença pélvica inflamatória crônica
• Sem efeitos adversos sobre a fertilidade ou gravidez
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Limpeza e desinfecção do
equipamento de crioterapia
• Descontaminar a unidade, mangueira e regulador
secando com álcool etílico a 70%
• Lavar a criossonda com água e sabão.
• Desinfetar a criossonda ao ferver em água por 20 minutos
ou vapor durante 20 minutos ou deixar de molho em
gluteraldeído de 2 a 4% durante 20 minutos e enxaguar
com água fervendo
• Se as opções de desinfecção de alto nível citadas acima
não estiverem disponíveis, deixar a criossonda de molho
em álcool etílico 70 a 90% durante 20 minutos.
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Crioterapia por enfermeiros: Estudo
indiano
• Taxas de cura, efeitos colaterais e complicações da
crioterapia realizada por enfermeiros, Distrito de Dindigul,
Índia
- Total de pacientes tratadas com NIC: 1026
- Taxa de cura global para NIC: 80,3% (824/1026)
- Taxa de cura para NIC 1: 81,4% (752/924)
- Taxa de cura para NIC 2-3: 68,0% (17/25)
- Efeitos colaterais e complicações de menor importância:
< 3% das pacientes tratadas
Fonte: Sankaranarayanan et al. Br J Cancer. 2007;96(5):738-43
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Crioterapia por parteiras: Estudo
indiano
• Taxas de cura, efeitos colaterais e complicações da
crioterapia realizada por enfermeiros, Distrito de Dindigul,
Índia
- Total de mulheres tratadas com NIC: 574
- Taxa de cura global para NIC: 93,7% (538/574)
- Taxa de cura para NIC 1: 96,4% (451/468)
- Taxa de cura para NIC 2-3: 82,1% (87/106)
- Efeitos colaterais e complicações de menor importância:
< 3% das mulheres tratadas
Fonte: Nene BM et al. Int J Gynaecol Obstet. 2008 Dec;103(3):232-6
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