AVALIAÇÃO DE LARGA ESCALA EM EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES Módulo II – Ciências - 1º Encontro 18/09/2010
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AVALIAÇÃO DE LARGA ESCALA EM EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES Módulo II – Ciências - 1º Encontro 18/09/2010 Cronograma Encontros do Módulo II: 18/09/2010 – das 9h às 12h e das 13h às 16h 23/10/2010 – das 9h às 12h e das 13h às 16h 06/11/2010 – das 9h às 12h e das 13h às 16h Pauta 1° MOMENTO: Apresentação da pauta 2º MOMENTO: Perfil do Elaborador. Objetivo: Identificar as características necessárias para um elaborador de itens. 3º MOMENTO: Matriz de Referência para a Avaliação do Rendimento Escolar Objetivos: Compreender aspectos específicos da Matriz de Referência de Avaliação em Ciências. 4° MOMENTO: Identificação do nível de dificuldade do item Objetivo: Identificar aspectos que definem o nível de dificuldade da tarefa cognitiva. 5° MOMENTO: A função e a estrutura do item de múltipla escolha Objetivos: Identificar a função de um item e suas diferentes formas de apresentação;Identificar a estrutura do item de múltipla escolha. 7° MOMENTO: Tarefa Objetivos Identificar as características necessárias para um elaborador de itens; Compreender aspectos específicos da Matriz de Referência de Avaliação em Ciências; Reconhecer a habilidade e sua relação com a tarefa cognitiva; Identificar a função de um item e suas diferentes formas de apresentação; Identificar a estrutura do item de múltipla escolha; Conteúdos Matriz de avaliação em Ciências; Competências e habilidades de Ciências; Características do item de Ciências; Técnica para elaboração de itens de Ciências. 2º MOMENTO: Perfil do Elaborador. Objetivo: Identificar as características necessárias para um elaborador de itens. O Perfil do Elaborador Ter domínio da área de conhecimento a ser avaliada. Entender os processos de desenvolvimento e aprendizagem que caracterizam os estudantes para os quais o item será construído. Ter o domínio da linguagem verbal utilizada pelos estudantes para quem o teste será construído. Ter a habilidade de utilizar as técnicas de escrever itens. 3º MOMENTO: Matriz de Referência para a Avaliação do Rendimento Escolar Objetivos: Compreender aspectos específicos da Matriz de Referência de Avaliação em Ciências. Matriz de Avaliação de Ciências 1. 2. 3. 4. 5. 6. Orientações Curriculares e Expectativas de Aprendizagem propostas por SME. Matrizes Curriculares de Referência para o SAEB 1997. Avaliação do SAEB 1999. Avaliação do PISA 2000. SIADE - Matrizes de referência para avaliação do Distrito Federal. Matriz de Referência para a avaliação SARESP. Temas propostos – Fundamental I Natureza e Sociedade 1º ano – Lugar onde vivemos. 2º ano – Modos de viver. 3º ano – O que compartilhamos. 4º ano – O que e como produzimos. Como nos comunicamos. 5º ano – Quem somos. Viver na cidade de São Paulo. Eixos temáticos – Fundamental II Para todos os anos há quatro eixos temáticos: Vida e Ambiente. Corpo Humano e Saúde. Matéria Terra e Energia. e Universo (exceto 8º ano) Expectativas de Aprendizagem: Dimensões Apresenta quatro dimensões para Ciências: Linguagem, representação e comunicação. Fenômenos, conceitos e processos naturais e tecnológicos. Contexto Ética histórico-cultural. e responsabilidade social. Matriz de Avaliação: Dimensão Aborda somente uma dimensão: Fenômenos, conceitos e processos naturais e tecnológicos. É a dimensão que aborda os conteúdos mais específicos. A dimensão Linguagem, representação e comunicação em muitos aspectos já é abordada em Língua Portuguesa, as demais são de avaliação processual. Tipologia dos agrupamentos Gerais Grupo I - Reprodução de conhecimentos Grupo II - Conexão entre os conhecimentos Grupo III - Reflexão a partir de conhecimentos e conexões Grupo I ou de esquemas presentativos São as ações que tornam presente o objeto do conhecimento para o sujeito. São realizadas, principalmente, pelas seguintes competências: Identificar, localizar, descrever, constatar, reconhecer, representar. Grupo II ou de esquemas procedimentais São as ações e operações que pressupõem o estabelecimento de relações com e entre os objetos. Isto significa que, na estrutura da inteligência, já se desenvolveram os procedimentos necessários para realizar as seguintes competências : classificar, organizar, ordenar, relacionar, comparar, interpretar. Grupo III ou de esquemas operatórios Refere-se às ações e operações mais complexas que envolvem aplicação de conhecimentos e resolução de problemas inéditos. São realizadas pelas seguintes competências: analisar, aplicar, avaliar, criticar, explicar, concluir, supor. Grupo I – Funcional (Alfabetização Científica) Identifica e reconhece os conceitos básicos de ciência; Demonstra a aquisição de vocabulário, palavras e técnicas; Percebe que a Ciência utiliza palavras científicas apropriadas e adequadas. Grupo II – Conceitual e processual (Alfabetização Científica) Estabelece relações, classifica, compara, interpreta conceitos científicos; Atribui significados próprios aos conceitos científicos; Relaciona informações e fatos sobre Ciência e Tecnologia. Grupo III – Multidimensional (Letramento Científico) Justifica, Avalia, Analisa e formula hipóteses sobre os conhecimentos adquiridos; É capaz de explicar conhecimentos, aplicá-los na solução de problemas do dia-a-dia. Análise das habilidades Eixo temático: Vida e ambiente H1 - Reconhecer pelo nome as mudanças de estado da água em situações do cotidiano ou experimental. (Grupo I) Eixo temático: Vida e ambiente H1 - Reconhecer pelo nome as mudanças de estado da água em situações do cotidiano ou experimental. (Grupo I) Note que esta habilidade solicita somente que o aluno reconheça o estado da água, não se solicitam as transformações de mudanças de estado. Eixo temático: Vida e ambiente H17 - Estabelecer relações entre fenômenos de transformação de estados físicos da água ocorridos em situações de experimentação ou na natureza.(Grupo II) Eixo temático: Vida e ambiente H17 - Estabelecer relações entre fenômenos de transformação de estados físicos da água ocorridos em situações de experimentação ou na natureza.(Grupo II) Aqui, o solicitado vai além de reconhecer os estados físicos da água, o aluno deve estabelecer relações entre o fenômeno e uma situação-problema. Eixo temático: Vida e ambiente H33 - Analisar em situações-problema que a criação de seres vivos – animais, plantas ou fungos – torna-se inviável sem a presença de condições de vida: água, alimentos, temperaturas adequadas e iluminação. (Grupo III) Eixo temático: Vida e ambiente H33 - Analisar em situações-problema que a criação de seres vivos – animais, plantas ou fungos – torna-se inviável sem a presença de condições de vida: água, alimentos, temperaturas adequadas e iluminação. (Grupo III) Note que vida está relacionada as transformações da água, desta forma, as habilidades anteriores contribuem para a compreensão deste fenômeno. Atividade 1 Objetivo: Relacionar tarefas cognitivas às respectivas habilidades. Análise da tarefa cognitiva do item. Identificar qual a habilidade, do ciclo II, do item 1? Item 1 H148 - Relacionar informações sobre fenômenos naturais como vulcões, terremotos e tsunamis às suas causas e efeitos ou ao modelo das placas tectônicas. Gabarito: D Item 2 H64 - Reconhecer os principais poluentes químicos do ar sobre a saúde. Gabarito: C Item 3 H65 - Identificar as formas de prevenir as doenças humanas transmitidas por água contaminada. Gabarito: A Item 4 H80 - Identificar a organização celular como uma característica fundamental das formas vivas. Gabarito: A ALMOÇO 4º MOMENTO: Nível de dificuldade do item. Objetivo: Identificar aspectos que definem o nível de dificuldade da tarefa cognitiva. H4 - Reconhecer cuidados de preservação da água, da flora e da fauna. MAURÍCIO DE SOUZA (São Paulo). Maurício de Souza Produções. Penadinho. Disponível em: <http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira198.htm>. Acesso em: 14 jun. 2010. O DESENHO DO PENADINHO ESTÁ RETRATANDO UMA SITUAÇÃO MUITO COMUM COM AS ÁRVORES, QUE É: A) A PODA. B) O PLANTIO. C) O DESMATAMENTO. D) O CONTROLE DE PRAGAS. H12 - Estabelecer relações entre a falta de higiene pessoal, coletiva e doenças. O VERBO SANEAR QUER DIZER TORNAR SÃO, HABITÁVEL, SANAR, REMEDIAR, RESTITUIR AO ESTADO NORMAL. A EXPRESSÃO SANEAMENTO BÁSICO TRATA DOS PROBLEMAS RELATIVOS AO ABASTECIMENTO D’ÁGUA, À COLETA E DISPOSIÇÃO DOS ESGOTOS SANITÁRIOS, AO CONTROLE DA POLUIÇÃO CAUSADA POR ESSES ESGOTOS, À DRENAGEM URBANA (ÁGUAS PLUVIAIS) E AO ACONDICIONAMENTO, COLETA, TRANSPORTE E DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS. ALAGOAS. Centro de Tecnologia. Universidade Federal de Alagoas (Ed.). Saneamento básico e saúde. Disponível em: <http://www.pet.ufal.br/petcivil/downloads/quintoano/SaneSaude.doc>. Acesso em: 14 jun. 2010. A TARDE ON LINE (Salvador). A Tarde (Ed.). Multirão de combate a dengue. Disponível em: <http://www.atarde.com.br/fotos/index.jsf?id=1011987&foto=64511>. Acesso em: 14 jun. 2010. UM DOS BENEFÍCIOS DO SANEAMENTO BÁSICO É CONTRIBUIR PARA A DISPOSIÇÃO DOS ESGOTOS SANITÁRIOS. A FOTO ACIMA EVIDENCIA UMA SITUAÇÃO EM QUE: A) O SANEAMENTO BÁSICO EXISTE E CONTRIBUI PARA EVITAR DOENÇAS. B) A FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO CONTRIBUI PARA PROPAGAR DOENÇAS. C) A EXISTÊNCIA DE SANEAMENTO BÁSICO CONTRIBUI PARA A FALTA D’ÁGUA. D) O SANEAMENTO BÁSICO NÃO EXISTE E NÃO HÁ RISCO PARA A SAÚDE DOS HABITANTES. 5º MOMENTO: A função e a estrutura do item de múltipla escolha. Objetivo: 1. Reconhecer processo inicial de elaboração de itens. 2. Identificar a estrutura do item de múltipla escolha. ITEM termo da psicometria (testes psicológicos); “Unidade básica de um instrumento de coleta de dados” procura avaliar uma única habilidade (isola uma tarefa cognitiva); são submetidos a inúmeras regras, para não incorrer em análises equivocadas quanto à tarefa cognitiva observada. Elaboração de um item Matriz de Referência TEXTO-BASE Descritor Conteúdos/Habilidades Cognitivas ENUNCIADO Item Avalia um único Descritor ALTERNATIVAS TEXTO BASE ENUNCIADO ALTERNATIVAS BISCOITOS DE QUEIJO INGREDIENTES 300 GRAMAS DE QUEIJO PARMESÃO RALADO 250 GRAMAS DE MARGARINA 300 GRAMAS DE FARINHA DE TRIGO MODO DE FAZER COLOQUE O QUEIJO RALADO E A MARGARINA EM UMA TIGELA. JUNTE A FARINHA DE TRIGO ATÉ DAR O PONTO DE ENROLAR. FAÇA PEQUENAS BOLINHAS COM A MASSA. COLOQUE AS BOLINHAS EM UMA FORMA. LEVE AO FORNO POR 15 MINUTOS OU ATÉ QUE FIQUEM DOURADAS. ESTE TEXTO É A) UMA RECEITA. GABARITO B) UMA NOTÍCIA. DISTRATOR C) UMA PROPAGANDA. DISTRATOR D) UM VERBETE DE DICIONÁRIO. DISTRATOR Tarefa 1. Destacar 5 habilidades da Matriz de Avaliação de grupos de conteúdos diferentes; 2. Ler o Guia de elaboração de itens (anotar dúvidas, reflexões, hipóteses etc.; 3. Selecionar textos-base para elaboração de itens levando em conta as considerações do Guia de elaboração de itens e do texto “Textobase” (Anexo 4). AVALIAÇÃO DE LARGA ESCALA EM EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES Módulo II – Língua Portuguesa 1º Encontro 18/09/2010 Cronograma Encontros do Módulo II: 18/09/2010 – das 9h às 12h e das 13h às 16h 23/10/2010 – das 9h às 12h e das 13h às 16h 06/11/2010 – das 9h às 12h e das 13h às 16h Pauta 1° MOMENTO: Apresentação da pauta 2º MOMENTO: Perfil do Elaborador. Objetivo: Identificar as características necessárias para um elaborador de itens. 3º MOMENTO: Matriz de Referência para a Avaliação do Rendimento Escolar Objetivos: Compreender aspectos específicos da Matriz de Referência de Avaliação em Língua Portuguesa. 4° MOMENTO: Identificação do nível de dificuldade do item Objetivo: Identificar aspectos que definem o nível de dificuldade da tarefa cognitiva. 5° MOMENTO: A função e a estrutura do item de múltipla escolha Objetivos: Identificar a função de um item e suas diferentes formas de apresentação;Identificar a estrutura do item de múltipla escolha. 6° MOMENTO: Avaliação do encontro 7º MOMENTO: Tarefa Objetivos Identificar as características necessárias para um elaborador de itens; Compreender aspectos específicos da Matriz de Referência de Avaliação em Língua Portuguesa; Reconhecer a habilidade e sua relação com a tarefa cognitiva; Identificar a função de um item e suas diferentes formas de apresentação; Identificar a estrutura do item de múltipla escolha; Conteúdos Matriz de avaliação em Língua Portuguesa; Competências e habilidades de Língua Portuguesa; Características do item de Língua Portuguesa; Técnica para elaboração de itens de Língua Portuguesa. Recomendações para elaboração de textosbase. O Perfil do Elaborador Ter domínio da área de conhecimento a ser avaliada. Entender os processos de desenvolvimento e aprendizagem dos estudantes para os quais o item será construído. Ter o domínio da linguagem verbal utilizada pelos estudantes para quem o teste será construído. Ter a habilidade de utilizar as técnicas de escrever itens. Matriz de Avaliação de Língua Portuguesa 1. 2. 3. 4. Orientações curriculares e expectativas de aprendizagem propostas por SME. Matrizes Curriculares de Referência para o SAEB 1997. Avaliação do PISA 2000. Matriz de Referência para a avaliação SARESP. Orientações Curriculares – Língua Portuguesa Concepção de língua e de linguagem: a natureza dialógica da linguagem Gêneros e esferas discursivas As modalidades de linguagem: oralidade e escrita e suas articulações Eixos de seleção dos conteúdos: uso e reflexão Práticas de escrita e de fala Práticas de leitura e de escrita Práticas de análise linguística Expectativas de aprendizagem Leitura Produção Análise Escuta Escrita e Reflexão sobre a língua e a linguagem / produção oral Descrição Gramatical Padrões de escrita Variação Linguística Matriz de Referência para a Avaliação do Rendimento Escolar – Língua Portuguesa MATRIZ DE AVALIAÇÃO - LARGA ESCALA serve para orientar a construção do instrumento de avaliação (balanceamento das habilidades, construção e definição do grau de dificuldade do item); pressupõe aluno leitor; não considera todas as habilidades desenvolvidas em Matemática; não traz orientações metodológicas; avalia habilidades, cumulativamente. Competências e habilidades cognitivas Grupo I (esquemas presentativos) -Reprodução de conhecimentos (recuperação de informações nos textos) Identificar (competência) Identificar recursos gráficos (versos, estrofes) presentes no poema.(habilidade) Grupo II (esquemas procedimentais)- Relação entre os conhecimentos (compreensão e interpretação de textos) Estabelecer relações (competência) Estabelecer relações, em gêneros textuais em verso, entre forma (verso, estrofe, exploração gráfica no espaço etc), recursos linguísticos expressivos (metáforas, metonímias, onomatopeias, aliteração, assonância etc.) e temas(lirismo amoroso, descrição de objeto ou cena, retrato do cotidiano, narrativa dramática etc.). (habilidade) Grupo III (esquemas operatórios) - Reflexão a partir de conhecimentos e conexões (reflexão sobre conteúdo e forma de textos) Justificar (competência) Justificar o uso de recursos expressivos, como comparação, metáfora, antítese, hipérbole, personificação etc., em textos. Habilidades cognitivas GERAIS ESPECÍFICAS Matriz de Avaliação I – Situações de leitura de gêneros textuais das esferas discursivas II – Situações de produção de textos 2º ano do Ciclo I III – Situações específicas de alfabetização Blocos de conteúdos Contexto do texto Articulação do texto Relação entre textos Descrição, análise e reflexão sobre língua e linguagem Texto literário ITEM termo da psicometria (testes psicológicos); procura avaliar uma única habilidade (isola uma tarefa cognitiva); são submetidos a inúmeras regras, para não incorrer em análises equivocadas quanto à tarefa cognitiva observada. TEXTO BASE ENUNCIADO ALTERNATIVAS BISCOITOS DE QUEIJO INGREDIENTES 300 GRAMAS DE QUEIJO PARMESÃO RALADO 250 GRAMAS DE MARGARINA 300 GRAMAS DE FARINHA DE TRIGO MODO DE FAZER COLOQUE O QUEIJO RALADO E A MARGARINA EM UMA TIGELA. JUNTE A FARINHA DE TRIGO ATÉ DAR O PONTO DE ENROLAR. FAÇA PEQUENAS BOLINHAS COM A MASSA. COLOQUE AS BOLINHAS EM UMA FORMA. LEVE AO FORNO POR 15 MINUTOS OU ATÉ QUE FIQUEM DOURADAS. ESTE TEXTO É A) UMA RECEITA. GABARITO B) UMA NOTÍCIA. DISTRATOR C) UMA PROPAGANDA. DISTRATOR D) UM VERBETE DE DICIONÁRIO. DISTRATOR Proposta de Redação Leia o texto a seguir. Continue a escrever o conto, a partir do “até que...”, de modo que ele tenha um final coerente com o começo. A Língua mata Nas terras do faz de conta que eu conto este conto sem aumentar um ponto, o povo era governado por um rei, Sabichão III, homem justo e popular. Para os habitantes daquele pequeno reino, o rei era o deus da justiça. Respeitado e temido por suas prudentes decisões. No tribunal, sua palavra era a primeira e a última: sim ou não e ponto final. Muitas vezes não era necessário nem falar, bastava um simples gesto e o fato estava consumado. Polegar erguido: inocente; polegar baixo: execução. A cabeça seria separada do corpo na guilhotina, na presença de todos os súditos. O simples fato de alguém ficar uns dias sem trabalhar era motivo suficiente de ser levado ao tribunal e quase sempre condenado à morte. Dizia o rei: “Quem não produz frutos é árvore morta”. Excluindo as crianças, idosos e doentes que eram tratados com toda dignidade e carinho. Por este e outros motivos o seu reinado foi próspero e abundante, pois nunca, até então, fora visto tanta fartura em um só lugar. O povão tinha de tudo para ser feliz: alimentação, educação, saúde e muito lazer. Até que... Fonte: MARTINS, Gilson. A língua mata. Disponível em: http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/infantis/a_lingua_mata.htm Acesso em 13/05/2010. Adaptado e com cortes. ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DO TEXTO Seu texto deve ser escrito de acordo com a norma culta da língua portuguesa. Faça o rascunho na parte reservada para isso e, depois, passe seu texto a limpo, escrito a tinta, na página reservada à versão final. ESPAÇO PARA VOCÊ CONTINUAR A ESCREVER O TEXTO (RASCUNHO) AVALIAÇÃO DE LARGA ESCALA EM EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES Módulo II – Matemática - 1º Encontro 18/09/2010 Cronograma Encontros do Módulo II: 18/09/2010 – das 9h às 12h e das 13h às 16h 23/10/2010 – das 9h às 12h e das 13h às 16h 06/11/2010 – das 9h às 12h e das 13h às 16h OBJETIVOS Identificar as características necessárias para um elaborador de itens; Compreender aspectos específicos da Matriz de Referência de Avaliação em Matemática; Reconhecer a habilidade e sua relação com a tarefa cognitiva; Identificar a função de um item e suas diferentes formas de apresentação; Identificar a estrutura do item de múltipla escolha; Recomendações de elaboração de texto-base; Apresentar o roteiro básico para a elaboração de itens. Conteúdos Matriz de avaliação em Matemática; Competências e habilidades de Matemática; Características do item de Matemática; Técnica para elaboração de itens de Matemática. Pauta 1° MOMENTO: Apresentação da pauta 2º MOMENTO: Perfil do Elaborador. Objetivo: Identificar as características necessárias para um elaborador de itens. 3º MOMENTO: Matriz de Referência para a Avaliação do Rendimento Escolar Objetivos: Compreender aspectos específicos da Matriz de Referência de Avaliação em Ciências. 4° MOMENTO: Identificação do nível de dificuldade do item Objetivo: Identificar aspectos que definem o nível de dificuldade da tarefa cognitiva. 5° MOMENTO: A função e a estrutura do item de múltipla escolha Objetivos: Identificar a função de um item e suas diferentes formas de apresentação;Identificar a estrutura do item de múltipla escolha. 6° MOMENTO: Análise de itens Objetivo: Perceber os possíveis erros na construção de itens. 7° MOMENTO: Tarefa O Perfil do Elaborador O elaborador deve ter domínio da área de conhecimento a ser avaliada; O elaborador deverá entender os processos de desenvolvimento e aprendizagem dos estudantes para os quais o item será construído; O elaborador deve ter o domínio da linguagem verbal utilizada pelos estudantes para quem o teste será construído; O elaborador deve ter a habilidade de utilizar as técnicas de escrever itens. Matriz de Avaliação de Matemática 1. 2. 3. 4. Orientações curriculares e expectativas de aprendizagem propostas por SME. Matrizes Curriculares de Referência para o SAEB. Avaliação do PISA 2000. Matriz de Referência para a avaliação SARESP. Grupo I (esquemas presentativos) São as ações que tornam presente o objeto do conhecimento para o sujeito. São realizadas, principalmente, pelas seguintes habilidades: Identificar, localizar, descrever, constatar, reconhecer, representar. Competências que dizem respeito ao reconhecimento, à manipulação e à utilização da representação numérica ou da linguagem matemática. Grupo II (esquemas procedimentais) São as ações e operações que pressupõem o estabelecimento de relações com e entre os objetos. Isto significa que, na estrutura da inteligência, já se desenvolveram os procedimentos necessários para realizar as seguintes habilidades: classificar, organizar, ordenar, relacionar, comparar, relacionar, interpretar. Competências que se referem à manipulação de conceitos e algoritmos matemáticos (cálculos) e que envolvem leitura, análise e interpretação de informações de caráter quantitativo ou de relações qualitativas. Muitas vezes requerem mais de uma etapa de raciocínio. Grupo III (esquemas operatórios) Refere-se às ações e operações mais complexas que envolvem aplicação de conhecimentos e resolução de problemas inéditos. São realizadas pelas seguintes habilidades: analisar, aplicar, avaliar, criticar, explicar, concluir, supor. Competências que envolvem a tradução da situação apresentada para a linguagem matemática, seguida da escolha de uma estratégia para a resolução do problema matemático ou argumentação e, finalmente, a interpretação das soluções obtidas no contexto da situação-problema proposta. Conteúdos agrupados por Blocos temáticos Números Operações/Álgebra Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação MATRIZ DE AVALIAÇÃO - LARGA ESCALA serve para orientar a construção do instrumento de avaliação (balanceamento das habilidades, construção e definição do grau de dificuldade do item); pressupõe aluno leitor; não considera todas as habilidades desenvolvidas em Matemática; não traz orientações metodológicas; avalia habilidades, cumulativamente. ITEM termo da psicometria (testes psicológicos); procura avaliar uma única habilidade (isola uma tarefa cognitiva); são submetidos a inúmeras regras, para não incorrer em análises equivocadas quanto à tarefa cognitiva observada. ITEM termo da psicometria (testes psicológicos); procura avaliar uma única habilidade (isola uma tarefa cognitiva); são submetidos a inúmeras regras, para não incorrer em análises equivocadas quanto à tarefa cognitiva observada.