A TELEVISÃO NO BRASIL
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A CRIANÇA E A TELEVISÃO
A TELEVISÃO NO BRASIL
Dezoito de setembro de
1950. É inaugurada a
PRF-3 TV TUPI de São
Paulo, primeira
emissora de televisão
do Brasil e de toda a
América Latina.
Francisco de Assis Chateaubriand,
o Chatô
Ao fim da II Guerra Mundial, os Estados
Unidos estão em franca expansão industrial .
Exportadores de tecnologia no campo das
telecomunicações.
TV elitista.
Rápida absorção na novidade eletrônica.
Desenvolvimento urbano e industrial em São
Paulo.
A TV BRASILEIRA NASCEU DO
RÁDIO
Televisão de 1950
a TV Paulista, canal 5 de São Paulo,
inaugurada em março de 1952;
a TV Record, canal 7 de São Paulo,
inaugurada em setembro de 1953;
São Paulo passou a ter em fins de 1953 três
canais, e o Rio de Janeiro um canal (TV
Tupi).
Em 1971 o governo baixa uma lei determinando o
corte da concessão das emissoras que não
transmitirem uma porcentagem mínima de
programas em cores.
Em 1972 após a regulamentação do sistema
PAL-M no Brasil surge oficialmente a primeira
transmissão em cores no Brasil a partir de
Caxias do Sul, RS na ocasião da Festa da Uva,
em 19 de fevereiro. Em 31 de março, inaugura-se
oficialmente a televisão em cores no Brasil.
TV Tupi São Paulo
1950 – 1980
Sucedido por
SBT
Programação Infantil
TV Tupi
CLUBE DO GURI (1955 a 1976)
GURILÂNDIA
Estreou em 1955 na TV Tupi oriundo do rádio.
Ficou no ar durante 21 anos.
Misturava crianças-prodígios e mães corujas
vigilantes.
A meninada cantava com Ângela Maria e Dalva
de Oliveira, declamava versos de Castro Alves e
tocava instrumentos.
A abertura de Gurilândia era um hino que
todos sabiam de cor: "Unidos pelo mesmo
ideal/ Daremos ao Brasil um canto triunfal/
De fé, amor e esperança/ Elevando a alma
de criança “.
Artistas e cantoras famosas se apresentaram
na Gurilândia, como Wanderléia, Rosemary,
Neide Aparecida, Leni Andrade,Elis Regina e
Elisângela.
SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO
O Sítio estreou na TUPI de São Paulo em 1951 e
ficou lá até 1963.
Os personagens eram os mesmos, mas o formato
era diferente. Júlio pegava um livro de Monteiro
Lobato e começava a contar as aventuras de
Pedrinho e Narizinho, de dona Benta e tia
Nastácia e da inteligente Emília. Os atores
entravam num palco e representavam as histórias.
Na TV Globo, o Sítio estreou em 1976 e durou 10
anos .
CAPITÃO AZA (1966 a 1979)
* Capitão AZA, com Z, era para homenagear
um herói da FAB que lutou na Segunda
Guerra Mundial, que era conhecido entre os
aviadores como AZA.
Programa diário, de segunda a sexta, ficou
no ar durante 14 anos, apresentando
desenhos animados e séries hoje
consideradas clássicos como "A Feiticeira",
"Jeanne é um Gênio", "Speed Reacer" e
"Corrida Maluca “.
Hino de Abertura do Programa
".. Alô, alô Sumaré! Alô, alô Embratel! Alô,alô
Intelsat 4! Alô, alô criançada do meu Brasil!
Aqui fala o Capitão Aza, comandante-emchefe das forças armadas infantis desse
Brasil! ".
TV Globo
CAPITÃO FURACÃO (1965 a 1969)
VILA SÉSAMO ( 1972 e 1976)
TV CULTURA - TV GLOBO.
No Brasil, depois do capítulo 40, foi totalmente
nacionalizado.
Hino: “Todo dia é dia, toda hora é hora, de saber
que esse mundo é seu. Se você for amigo e
companheiro, com alegria e imaginação, vivendo
e sorrindo, criando e rindo, você será feliz e
todos serão também" .
GLOBINHO (1972 a 1983)
Foi o primeiro telejornal para crianças e jovens da televisão
brasileira
BALÃO MÁGICO (1983 a 1986)
XOU DA XUXA (1986 a 1993)
TV COLOSSO (1993 a 1996)
TV Cultura
CASTELO RÁ-TIM- BUM
TELEVISÃO E PROGRAMAÇÃO INFANTIL
A televisão chegou e rapidamente se
estendeu a todos os lugares do país,
mudando muitos costumes. Estabeleceu um
novo tipo de comunicação, baseada na
imagem.
Diferente do cinema, do teatro, das revistas,
a televisão não pede entrada; ela já se
encontra instalada no lugar mais nobre da
casa.
Assistir televisão é um dos principais
passatempos na vida de crianças e
adolescentes.
O que é um “programa infantil”?
Programas infantis são aqueles com horário
de programação livre, ou aqueles que as
crianças assistem?
A programação das emissoras de televisão aberta
apresenta poucos programas infantis, e ainda, a
maior parte se concentra no turno da manhã ou no
começo da tarde (horário escolar).
O formato dos programas são geralmente
parecidos: apresentadores, quadros e desenhos
(em sua maioria, produções estrangeiras), com
pouquíssima criatividade e sem valorização da
diversidade cultural.
Fantasia e realidade: Até que ponto as
crianças sabem que aquelas figuras que têm
a sua frente não são de verdade e que toda
brutalidade ou maldade que representam é
apenas brincadeira?
Ideologia: Todo programa de televisão é
carregado de ideologia, desde o desenho
animado até as publicidades.Quais os
aspectos ideológicos da programação
televisiva dirigida às crianças e
adolescentes?
O que é um bom programa infantil?
Os dez mandamentos:
1. Confirmar valores
2. Incentivar a auto-estima
3. Preparar para a vida
4. Gerar curiosidade
5. Não ser apelativo
6. Ser atraente
7. Despertar o senso
crítico
8. Mostrar a realidade
9. Gerar identificação
10. Ter fantasia
(Pesquisa realizada pelo Instituto Multifocus, publicada na
Folha de São Paulo, em 15/03/04)
Família e escola não podem ignorar a
televisão, precisam estimular discussões
sobre os programas que as crianças e
adolescentes estão assistindo, conversar
sobre os valores e atitudes que são vistos
nos programas, explicar como a televisão
interpreta o mundo, ou seja, orientá-los para
que aprendam a “ler” a televisão.
Programas infantis na TV aberta
Carrossel Animado (SBT)
Bom Dia e Cia (SBT)
Sessão Galerinha (ULBRA)
Pica-Pau (RECORD)
Record Kids (RECORD)
Domingo animado (SBT)
TV Globinho (GLOBO)
Vila Sésamo (TVE)
Pandorga (TVE)
Cocoricó (TVE)
BIBLIOGRAFIA:
CAPARELLI, Sérgio. Televisão, programas infantis e a criança. In:
ZILBERMAN, Regina (org.). A produção cultural para a criança. Porto
Alegre: Mercado Aberto, 1990.
MACHADO, Sátira Pereira. Poesia infantil na TV: a experiência do
Castelo Rá-Tim-Bum. Porto Alegre:EDIPUCRS, 2002.
MAGALHÃES, Cláudio M. Criança e televisão: uma relação
superpoderosa. In: JACOBY, Sissa (org.). A criança e a produção
cultural – do brinquedo à literatura. Porto Alegre: Mercado Aberto,
2003.
NAGAMINI, Eliana. Televisão, publicidade e escola. In: CITELLI,
Adilson; CHIAPPINI, Lígia (org.). Aprender e ensinar com textos não
escolares. São Paulo: Cortez, 2002.