acidentes na ponte rio niterói envolvendo crianças

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Turma do professor Israel Figueiredo Junior
ACIDENTES NA PONTE RIO-NITERÓI ENVOLVENDO CRIANÇAS
Moura,MC.;Carvalho,AL.;Carvalho,MV.; Malheiros,AFA.
Barbosa,ADM.; Barros F°,A.;Lima,GM.; Figueiredo Jr, I.
www.uff.br/ph
I- Introdução
Os atendimentos de crianças em acidentes de trânsito têm apresentado índices crescentes.
Os grupos que atuam em via pública têm dificuldades em estipular o atendimento adequado aos pacientes pediátricos.
II- Objetivos
O objetivo geral foi gerar reflexão quanto à necessidade de integrar recursos materiais e de capacitação para a assistência
a esta condição e o específico descrever a incidência de acidentes, onde estão envolvidas crianças de zero a doze anos,
na Ponte Rio – Niterói.
III- Metodologia
Estudo retrospectivo analítico descritivo, tendo como instrumento de análise os boletins de atendimento da Ponte Rio
Niterói. Os critérios de inclusão da amostra foram: crianças de zero a doze anos, atendidas no período de março de 2002
a março de 2003. As variáveis selecionadas foram: mês da ocorrência, idade, sexo, destino da população a partir do
atendimento, tipos de acidentes, caracterização das lesões traumáticas, necessidade e tipo de intervenção da equipe préhospitalar, índice de mortalidade. Para o processamento e análise dos dados foi usada freqüência simples e percentual.
IV- Resultados
Em um universo de 1244 atendimentos, 4,18% (52 casos) envolveram crianças de zero a doze anos
Não houve óbitos no material analisado.
4 / 7%
2 / 4%
13 / 23%
MÊS: de novembro/2002 a março/2003
Concentração de 33 - 63,6 % dos casos
FAIXA ETÁRIA
Escolar - 26 - 50 %
SEXO
Masculino - 29 - 56 %
TIPO DE ACIDENTE DE TRÂNSITO
Colisão de veículos 28 – 76 %
(n=37)
EXISTÊNCIA DE TRAUMA
Sim: 76%
(n=37)
SITUAÇÃO NO MOMENTO DO
ACIDENTE
No banco traseiro e sem cinto: 39 - 65 %
NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS
Sim: 23 - 44 %
Não: 29 - 56 %
NECESSIDADE DE IMOBILIZAÇÃO:
Sim: 31 - 84%
Não: 6 – 16% (n=37)
TIPO DE PROCEDIMENTO
Imobilização cervical - 14 – 29 %
Prancha - 15 – 31 % das vítimas
DESTINO DA VÍTIMA
Hospital : 18 - 53 %
Liberado no local : 11 - 32 %
37 / 66%
Acidentes de trânsito
Mal Súbito
Outro
Desconhecido
12
12
10
9
Crânio
Face
10
8
6
6
5
4
2
0
1
1
0
Pescoço
Costas
Tórax
Abdomen
Quadril
Extremidades
Não: 24%
(n=37)
V- Conclusões
Apesar da incidência numérica baixa, fica evidente o risco que correm nossas crianças quando os aspectos preventivo e
terapêutico adequados não têm prioridade junto ao sistema de saúde.
A continuidade da verificação desses índices deverá acontecer obrigatoriamente para que políticas de atuação nesse
campo sejam estabelecidas.