RIO DE JANEIRO-1908-2008

Download Report

Transcript RIO DE JANEIRO-1908-2008

RIO DE JANEIRO – HÁ 100 ANOS
1908-2008
Parte I de III
Continuação do trabalho do ano passado: 1907-2007
Textos em itálico: Ferreira da Rosa, 1928 (mantida a ortografia original)
Pesquisa, formatação e texto: Cau Barata (Carlos Eduardo de Almeida Barata)
FORTE DE COPACABANA
6 de Janeiro de 1908
O FIM DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DE COPACABANA
A devoção da Virgem de N.S. de
Durante muitos
anos
o cantoemdas
Copacabana
teve berço
na Bolívia,
um
pedras
Posto de
6 foi
somenteno
Santuário
dado
Península
Copacabana,
Lago
Titicaca,
sido a primeira
habitado
portendo
pescadores.
Já no
imagem
Virgem o
esculpida
porde
um
séculodaXVIII,
Marquês
indígena descendente de Incas, indo ocupar
Lavradio (1769-1799) propos a
o dito Seminário, tirando daí o seu nome.
derrubada da Igreja para construir
Aem
primeira
imagem
venerada
no Brasil
foi
seu lugar
uma
fortificação
para
entronizada na Santa Casa de Misericórdia
nos defender
dos corsários.
em 1638.
Imagem primitiva que existia
no altar-mór da Igreja
Nossa Senhora de
Copacabana
FORTE DE COPACABANA
6 de Janeiro de 1908
O FIM DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DE COPACABANA
A primeira referência que se tem da Igreja de Nossa
Senhora de Copacabana, no bairro que hoje tem seu
nome, remonta ao ano de 1732 e, próxima a ela, em
1747, construiu-se casas para romeiros.
Saía daquela templo, beirando os rochedos, um
caminho em direção ao Arpoador, conhecido por
Caminho da Igrejinha, hoje Rua Francisco
Otaviano.
FORTE DE COPACABANA
Finalmente, no princípio do século XX, o Ministro da Guerra, Marechal Hermes da Fonseca,
considerando o lugar apropriado para um Forte, obteve a concordancia do Presidente da
República Afonso Pena.
O Major Tasso Fragoso foi incumbido de organizar o Projeto; e o coronel de Engenharia Eugenio
Luiz França Filho a construção do Forte de Copacabana.
Em 6 de janeiro de 1908, foi lançada a pedra fundamental desta obra militar.
FORTE DE COPACABANA
Foi inaugurado em 28.09.1914.
Depois da inauguração do Forte de Copacabana, o Governo entrou em acordo com a Mitra
Arquidiocesana, na questão da aquisição da Igreja de N.S. de Copacabana, abrindo para esse fim
um crédito especial até a quantia de 80:000$000.
Dois meses depois, por Decreto de 20 de Março de 1918, ficou desapropriada a Igreja, com a
finalidade de demoli-la, para dar continuidade às construções do Forte de Copacabana.
Em 1919 foi iniciada a construção do Quartel.
ELES CHEGARAM
12 de Janeiro de 1908
“INVASÃO” NORTE-AMERICANA ?
12 de Janeiro de 1908
Domingo
A multidão se acotuvelava no cais Pharoux, na Santa Luzia, na Lapa,
Glória e Flamengo, e pelos morros próximos ao mar.
“Na manhã de domingo do dia 12 de janeiro,
difundida a notícia de que a formidável esquadra
se aproximava do nosso pôrto, grande massa de
povo afluiu ao litoral e a todos os pontos elevados
da cidade donde pudesse descortinar a barra.
A baía de Guanabara apresentava aspecto festivo,
cheia de lanchas e embarcações de todos os tipos,
apinhadas de curiosos. A Cantareira organizou
um serviço especial, a 2$000 por pessoa, para se
ir até à entrada da barra ver o soberbo espetáculo
da chegada dos navios.” (Dunlop)
12 de Janeiro de 1908
Domingo
Às 14 hóras e 45 minutos aparece a primeira unidade de uma grande
esquadra norte-americana que chegava no Rio de Janeiro.
Eram 16 encouraçados, 5
barcos auxiliares e 7
torpedos, em uma viagem
a volta do Continente,
sob o comando do
Almirante
Robley D. Evans
(1846-1912).
Robley Dunglison Evans
12 de Janeiro de 1908
Domingo
Um a um dos 16 encoraçados foram se aproximando do porto.
Entrou a 1.ª Divisão do 1.º esquadrão:
USS Connecticut, de 16.000 toneladas (Cap. Hugo Osterhaus). Em seguida, surgiram o
Kansas (Cap. Charles E. Vreeland), Lousiana (Cap. Richard Wainwright), e Vermont (Cap.
William P. Potter), todos de 16.000 toneladas.
12 de Janeiro de 1908
Domingo
Uma rara fotografia do USS Connecticut no Rio de Janeiro
“Finalmente, às 2 ½ da tarde, apontaram por detrás da fortaleza de São
João as unidades americanas. Vinham em fila, equdistantes,
vagarosamente. Ao passar defronte de Santa Cruz, o “Connecticut”
saudou a terra, respondendo a fortaleza com as salvas de estilo.
Fundeada a esquadra, seguiram-se as cortesias protocolares e, durante
dez dias, a oficialidade compareceu a recepções oferecidas pelo
Presidente da República, Dr. Afonso Augusto Moreira Pena, e pelo
embaixador dos estados Unidos, Irving Dudley; banquete de 600 talheres
no Palácio Monroe, oferecido pelo Ministro do Exterior, Barão do Rio
Brancõ; almoço nas Paineiras, oferecido pelo Ministro da Marinha, vicealmirante Alexandrino de Faria de Alencar; «garden-party» promovido
pelo Club Naval; bailes no Clube dos Diários; festas no Moulin Rouge;
excursões em automóveis à Tijuca; visitas ao Jardim Botânico, etc.
Houve também um jantar oferecido pelo Dr. Hebert Moses, no
Restaurante Franziskaner, na Galeria Cruzeiro.” (Dunlop)
Crédito da Imagem: http://www.greatwhitefleet.info
12 de Janeiro de 1908
Domingo
E eles continuam entrando........
Entrou a 2.ª Divisão do 1.º esquadrão:
USS Virgínia (Cap. Seaton Schroeder), Geórgia (Cap. Henry McCrea), New-Jersey (Cap.
William H. H. Southerland) e Rhode-Island (Cap. Joseph B. Murdock), todos de 15.000
toneladas.
12 de Janeiro de 1908
Domingo
Uma rara fotografia do USS New-Jersey no Rio de Janeiro
Crédito da Imagem: http://www.greatwhitefleet.info
12 de Janeiro de 1908
Domingo
E eles continuam entrando........
Entrou a 3.ª Divisão do 2.º esquadrão:
Minesota, de 16.000 toneladas, e os Ohio (Cap. Charles W. Bartlett), Maine (Cap. Giles B.
Harber), e Missouri (Cap. Greenlief A. Merriam), de 12.500 toneladas .
12 de Janeiro de 1908
Domingo
Crédito da Imagem: foto de Brown & Schaffer - http://www.greatwhitefleet.info
12 de Janeiro de 1908
Domingo
E eles continuam entrando........
Entrou a 4.ª Divisão do 2.º esquadrão:
Alabama (Cap. Ten Eyck DeW. Veeder), Illinois (Cap. John M. Bowyer), Kentucky (Cap.
Walter C. Cowles), Kearsage (Cap. Hamilton Hutchins), de 11.500 toneladas, cada um.
12 de Janeiro de 1908
Domingo – a invasão
A maruja – 12.800 homens – teve licença de vir a terra, em grupos de dois a tres
mil, por dia. Uma verdadeira invasão.
E como não se perder ?
Elaborou-se um mapa do centro comercial da Cidade (abaixo):
12 de Janeiro de 1908
AJUDANDO A RECEBER
Foram distribuídos mapas, endereços, guias,
panfletos, e instruções de como facilitar o
movimento dos marinheiros.
O mapa da página anterior ficava inserido no
livreto ao lado, com instruções e lista dos locais
para visitação. Convocou-se os membros da
Colonia Americana do Rio de Janeiro, a YMCA
local (Associação Cristã para homens jovens), e o
Consulado Geral Americano. Abaixo, o edifício de
YMCA em Rio de Janeiro em 1909.
12 de Janeiro de 1908
Estação das Barcas – Praça XV. No canto esquerdo a antiga sede da YMCA (Foto de
Cau Barata – 2006). Comparando com a foto de Brow and Shaffer (1909),
percebe-se a retirada da cúpula que ficava sobre a porta lateral.
12 de Janeiro de 1908
EXCURSIONANDO
Colocou-se a Cantareira a disposição. Tiquetes da Rio de Janeiro Tramway, Ligth &
Power Co., para excursões. Reservou-se um carro especial da Tramway Station. Visitas
ao Jardim Botanico, a Laranjeiras, ao Corcovado, as Paineiras. Um passeio no bonde de
Santa Teresa. Saída de carros elétricos da praça Tiradentes para o Alto da Boa Vista.
Visita ao Museu Nacional. Passeio no Leme. Excursão ao Jardim Zoológico de Vila
Isabel. Barca para Niterói. Etc. Tudo documentado no folheto e nas imagens deixadas
pelos marujos.
12 de Janeiro de 1908
O RIO DE JANEIRO DE 1908
NAS IMAGENS PERPETUADAS PELOS MARUJOS
Crédito da Imagem: http://www.greatwhitefleet.info
12 de Janeiro de 1908
O RIO DE JANEIRO DE 1908
“Foi uma verdadeira
invasão por
todos os recantos PELOS
da cidade,
um imenso bulício que
NAS IMAGENS
PERPETUADAS
MARUJOS
animou as nossas ruas e praças, emprestrando-lhes grande alegria e movimento. Aos
magotes, enchiam as lojas, cafés, bares, restaurantes e casas de diversões. Traziam dólares
que trocavam por 3$200 da nossa moeda, parecendo-lhes triplicar o dinheiro.” (Dunlop)
Segundo Dunlop, “dois sobrinhos do
Tio Sam, no antigo beco da Pouca
Vergonha (atual rua Vinte de
Abril)”, cortejando nossas antigas
profissionais.
Pergunta-se: quantos brasileiros de
sangue norte-americano nasceram
em setembro de 1908 ?
Crédito da Imagem: http://www.greatwhitefleet.info
12 de Janeiro de 1908
O CONSUMO
Para um total de 13.300 homens: 459 toneladas de carne fresca; 18,6 toneladas
de carne defumada; 45,9 toneladas de carne de carneiro; 6,8 toneladas de carne
de vitela; 68,8 toneladas de carne de porco; 68,8 toneladas de lombo de porco;
23 toneladas de toucinho defumado; 137,7 toneladas de presunto defumado;
550,8 toneladas de farinha de trigo; 27,9 toneladas de milho; 9 toneladas de
aveia; 11 toneladas de cacau; etc.
Exposição Nacional de Agricultura e Indústria
28 de janeiro de 1908
Conforme ficou dito no trabalho anterior (1907-2007), em outubro de 1907, foi
nomeada a Comissão Executiva da Exposição Nacional de Agriçultura e
Indústria, sob a presidência do Engenheiro Antonio Olyntho dos Santos Pires.
A Exposição Nacional, realizada para comemorar o
centenário da Abertura dos Portos às Nações
Amigas, decretada pelo Príncipe Regente D.João,
em 28 de janeiro de 1808, foi inaugurada em 1908.
Um formigueiro de operários e artífices. Extraordinário movimento de carros
transportando pedra, tijolos, madeira. Preparou-se o terreno, apropriou-se edifícios
existentes, construiu-se pavilhões. Arquitetos, pedreiros, carpinteiros, mecânicos,
estucadores, bombeiros, eletricistas, ladrilheiros, pintores de liso e artistas pintores
(Ferreira da Rosa).
Exposição Nacional de Agricultura e Indústria
1908
Amanhecem embandeirados muitos estabelecimentos, consulados, edifícios de jornais. No Salão
da Bôlsa dão concertos a Banda do Corpo de Infantaria da Marinha e a Filarmônica da “Luz
Steárica” – esta enviada pelo Presidente da Companhia, Dr. Julio Ottoni (Ferreira da Rosa).
Exposição Nacional de Agricultura e Indústria
1908
Cau Barata
Exposição Nacional de Agricultura e Indústria
1908
“Nasceu de uma feliz inspiração de nossa imprensa a idéia de se prom,over a Exposição Nacional
de 1908, comemorativa do centenário da emancipação comercialo e industrial do Brasil. Bem
aceita por todos os espíritos progressistas, a idéia adquiru desde logo consistência” (Dunlop).
“Coube a Praia Vermelha, a que se prendem tantas e tão belas tradições nacionais, a honra de ser
escolhida para teatro deslumbrante do certema. Em breve, um formigueiro de operários, arquitetos
e engenheiros ali trabalhava febrilmente, dia e noite, preparando o terreno com aterros e
desaterros, adaptando edifícios já existentes, construíndo pavilhões e reformando o antigo cais, na
base do penhasco da Urca. ” (Dunlop).
Exposição Nacional de Agricultura e Indústria
1908
“O velho bairro da Praia Vermelha trasmuda-se por completo. Tôda a área compreendida entre o
fim da rua General Severiano e o antigo edifício da Escola Militar, onde pouca coisa havia a
divisar, além do vasto casarão do Hospício Nacional de Alienados (depois Universidade do
Brasil), e a deserta praia da Saudade (hoje Iate Clube), transforma-se, como por encanto,
numa cidade, verdadeira fantasia das mil e uma noites.” (Dunlop)
“Revestiu-se da maior solenidade e brilhantismo a cerimônia da inauguração da Exposição
Nacional, no dia 11 de agôsto de 1908. Ninguém dormira: os operários e empregados trabalharam
continuamente; os engenheiros não tiveram um momento de descanso.” (Dunlop)
Exposição Nacional de Agricultura e Indústria
1908
“Anunciado que a partir de 1 hora da tarde seriam abertos os portões, desde cêdo começou a
chegada do povo, aglomermndo-se na entrada. Vieram depois os Ministros de Estado,
altas autoridades civis e militares, membros dos Coirpos Diplomáticos e Consular,
senadores, deputados, etc..” (Dunlop)
“Cêrca das 2 horas, os clarins anunciaram a chegada do Presidente da República, Dr. Affonso
Augusto Moreira Penna. Tôdas as bandas de música executaram a um tempo o Hino Nacional, e
as bateriasa do Colégio Militar deram as salvas de estilo.” (Dunlop)
Exposição Nacional de Agricultura e Indústria
1908
“Após a cerimônia da inauguração, S. Excia. Visitou os paviulhões, e às 5 horas da tarde retirouse na sua carruagem. À noite, parecia que a cidade inteira havia se deslocado para a Praia
Vermelha. A multidão era incalculável. Barcas da Cantareira, bondes, carruagens e automóveis
ali despejavam, de instante a instante, ondas de povo.” (Dunlop)
“No recinto da Exposição, os restaurantes, bares, diversões de tôda a ordem estavam repleto Por
tôdas as alamedas e jardins, como no interior dos pavilhões, viam-se milhares de pessoas num vaivem contínuo. Nos mastros dos pavilhões tremulavam flâmulas de côres variadas e a bandeira
nacional.” (Dunlop)
Exposição Nacional de Agricultura e Indústria
1908
“O que mais impressionava, porém, era a iluminação. Havia mais luz e mais fulgor do que se
fôsse dia. A iluminação feérica foi, realmente, a grande nota sensacional da noite.” (Dunlop)
“Às 10 horas começaram os fogos de artifício. Dezenas de foguetes subiram de um jato, iniciandose então a queima dos ogos de maravilhoso efeito. Durante uma hora inteira foi uma sucessão de
encantos intraduzíveis” (Dunlop)
Exposição Nacional de Agricultura e Indústria
1908
“Causou também grande sucesso o cinematógrafo montado por Paschoal Segreto, que passou uma
fita de vista geral da cidade do Rio de Janeiro, tirada do alto do Pão de Açúcar, pelo arrojado
“operador-foto-cinematográico” Emílio Guimarães.” (Dunlop)
Pergunto: onde estará este raríssimo filme do Rio de Janeiro, de 1908 ?
O Arco monumenatal, à entrada da Exposição, iluminado à noite com 8.000 lâmpadas
coloridas.
Exposição Nacional de Agricultura e Indústria
1908
A grandiosidade da Exposição
Figuram na Exposição 726 estabelecimentos industriais com sede no então
Distrito Federal (Rio de Janeiro), sendo:
19 de fiação e tecidos;
9 de roupa branca;
29 de chapéus;
61 de calçado;
14 de sombreiros
e guarda-chuva,
7 de gravatas,
4 de luvas,
Exposição Nacional de Agricultura e Indústria
1908
A grandiosidade da Exposição
Figuram na Exposição 726 estabelecimentos industriais com sede no então
Distrito Federal (Rio de Janeiro), sendo:
19 de fiação e tecidos;
9 de roupa branca;
29 de chapéus;
61 de calçado;
14 de sombreiros
e guarda-chuva,
7 de gravatas,
4 de luvas,
Exposição Nacional de Agricultura e Indústria
1908
A grandiosidade da Exposição
Figuram na Exposição 726 estabelecimentos industriais com sede no então
Distrito Federal (Rio de Janeiro), sendo:
19 de fiação e tecidos;
9 de roupa branca;
29 de chapéus;
61 de calçado;
14 de sombreiros
e guarda-chuva,
7 de gravatas,
4 de luvas,
Exposição Nacional de Agricultura e Indústria
1908
A grandiosidade da Exposição
8 de perfumaria
59 de móveis e decorações
14 de massas alimentares
22 de cerveja
22 de bebidas alcoólicas
11 de cigarros
16 de flores artificiais,
40 de fundição e obras de metal
11 de sabão e velas
12 de vassouras, brochas, escôvas, etc.,
6 de papel pintado
Exposição Nacional de Agricultura e Indústria
1908
No dia 5 de outubro de 1908 termina a série de espetáculos iniciada a 12 de agosto no
Teatro da Exposição Nacional da Praia Vermelha.
Repertório:
As doutoras, de França Júnior;
Quebranto e A nuvem, de Coelho Neto;
O defunto, de Filinto de Almeida;
A herança, de Júlia Lopes de Almeida;
As asas de um anjo, de José de Alencar;
Deus e a natureza, de Artur Rocha;
Um duelo no Leme, de José Piza;
A Sonata ao luar, de Goulart de Andrade;
Não consultes médico, de Machado de Assis;
História de uma moça rica, de Pinheiro Guimarães;
O Noviço e O irmão das almas, de Martins Pena;
O dote e Vida e morte, de Artur Azevedo, diretor do Teatro.
FIM DA PRIMEIRA PARTE
Pesquisa, formatação e texto: Cau Barata
(Carlos Eduardo de Almeida Barata)