Santa Rosa de Lima
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Transcript Santa Rosa de Lima
RIO DE JANEIRO – HÁ 100 ANOS
1908-2008
Parte II
Continuação das Partes I e II: 1908-2008
Continuação do trabalho do ano passado: 1907-2007
Textos em itálico: Ferreira da Rosa, 1928 (mantida a ortografia original)
Pesquisa, formatação e texto: Cau Barata (Carlos Eduardo de Almeida Barata) – 08.12.2008
BANDEIRA
BANDEIRADO
DODISTRITO
DISTRITOFEDERAL
FEDERAL
Pelo
Decreto n.º 1.190,
1896
de
de Junho
1908,
Finalmente..,
quais
as 8Armas
dede1896,
na Bandeira
de 1908?
foiadotadas
criada a bandeira
do Distrito
Federal.
Dispõe
o Art.legislativo
1.º que sobren.o 312
campo
Decreto
deda
bandeira ficam as armas municipais, adotadas
1 de Agosto
de 1896.
“O Prefeito
do Districto
Federal
desde
1896.
Faço saber queQue
o Conselho
Municipal
armas são
essas ? decretou e eu
sanciono a seguinte resolução:
“Art. 4.º As armas municipais constam do antigo
Art. 1.º Fica adoptada para todo o Districto Federal uma
emblema, esphera e settas, accrescentadas do
bandeira com as seguintes características: - duas fachas
barrete
phygio,
repousando
velatendo
de
azues
em sentido
diagonal,
sobre sobre
campouma
branco,
navio,municipaes,
cuja prôa formará
baseDecreto
do emblema.
as armas
adoptadasa pelo
n. 312, de
Dos 1lados
da quilha
haverá
dous
golphinhos,
de agôsto
de 1896,
em cor
encarnada.
circundando o emblema, dous ramos de louro, e
Art. 2.º A bandeira acima referida, symbolo do Districto
circundando-o, a corôa symbolica de cidade
Federal, servirá para representá-lo onde se fizer mister.
marítima.”
A coroa mural é indicativa da cidade; a esfera armilar da nacionalidade brasileira; as setas representam S. Sebastião; o barrete
3.º Revogam-se
disposições
contrário.
frígio indica que a forma doArt.
governo
é a republicana; as
o barco,
com a velaem
enfunada,
faz lembrar a fundação da igreja da
Candelária, conforme a pintura de Zeferino da Costa; os dois golfinhos representam a Baía de Guanabara, onde os botos
Distrito Federal, 8 de Junho de 1908, 20.º da República.
eram frequentes. Saindo do barco, à direita de quem olha, há um ramo de louro e, à esquerda, um de carvalho, que representa
Armas
Armasdo
Riode
Janeiro
de
de1858
1889a a1889.
1893
1893.
1896.
– do
F.Rio
M.
dedeJaneiro
Souza
Armas
do
Rio
de
Janeiro
a força,
e o louroAguiar.”
a de
paz.1826 a 1858.
Não
Não
foi
esta.
esta.
Cabe lembrar que, passados
100
anos,
a bandeira já foi alterada.
Não
foifoi
esta.
MONUMENTO AO ALMIRANTE BARROSO
“A 11 de junho de 1908, foi colocada a primeira pedra do monumento ao almirante Francisco
Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas, na Avenida Beira Mar, onde termina o Russel e
começa o Flamengo.”
Os seus restos mortais foram trazidos para o Rio
“Continha
osem
seguintes
dizeres:
- “No
dia
de
Janeiro,
1908,
em
uma
urna
e
foram
Almirante
Francisco
Manuel
Barroso
11
de
junho
de
1908,
sendo
presidente
da A
depositados na Igreja da Cruz dos Militares.
da Silva,
barão
doDr.
Amazonas,
nascido
República
o Sr.
Afonso Augusto
11.06.1909,
foram
transportados
para a base do
aMoreira
29.09.1804,
Lisboa,
falecido
Penaainda
eem
ministro
daeMarinha
oa
monumento
em
construção,
somente
08.08.1882,
em Montevidéu
- Uruguai.
inaugurado
a 19.11.1909.
Exmo. Sr.
Almirante
Alexandrino
de
Alencar,
foi lançada
esta pedra
sobre a
Comandante
da Armada
Brasileira,
qual
erigido,
por ordem
do exmo.do
Sr.
por será
ocasião
da vitória
da Batalha
“Sobre
uma Tavares
coluna dedegranito,
alta de 8 da
metros,
Augusto
Lira,da
ministro
Riachuelo,
na
Guerra
Tríplice
está de pé o Almirante, na atitude em que a
Justiça e Negócios
Interiores, de acordo
Aliança.
História o surpreendeu
sobre o passadiço da
com
o
Decreto
n.º
1.697,
defigurados
10 de Junho
Amazonas.
No
pedestal,
estão
atributos
Agraciado,
com
o
título
de
barão
do
de
1907,
o
monumento
ao
almirante
de marinha; e, em medalhões do mesmo bronze, as
embatalha
1866. naval do
Barroso
eAmazonas,
aos heróisseus,
da
efígies
de comandados
valentes defensores
do
Chegada dos
despojos
do almirante
Barroso
ao monumento,
que sedaconstruía
Praia doO
11.06.1909
– Restos
mortais
do
almirante
Barroso,
sainda da Igreja
Cruz dosna
Militares.
Riachuelo.”
pendão auri-verde
na mesma jornada belicosa. A
Flamengo.
Estão em
torno
do féretroBueno
o general
Rodrigues
Sales,
almirantesNo
Júlio
de Noronha
féretro
é carregado
pelos
almirantes
Brandão
e Carlos
de Noronha.
primeiro
plano, eà
obra
de
arte
é
do
escultor
Corrêa
Lima.”
As duas
aladas,
colocadas
sobre proas
em bronze,
a Pátria
ea
Alexandrino
de Alencar.
esquerda,
estáfiguras
o Ministro
da Marinha;
à esquerda
do
féretro,
atrás, orepresentam
almirante Pereira
Guimarães.
Vitória.
Na escada, à direita,
o almirante Proença.
CORRIDAS DE TOUROS
O Decreto n. 1.173, de 12 de maio de 1908, proíbe a concessão de licença para o divertimento
denominado “Corridas de Touros”.
- Voltando
- Voltando
no Fundou-se
Tempo
- um no Tempo “Teve**
sucesso
a
tourada.
Laranjeiras em 1901 **
“Vieram
dois guapos cavaleiros, e
clube
tauromáquico.
E, para
oferecer
Ocorre
que,
umEXPRESSO
ano antes
–- 1895
–, começaram
as
O Jornal
O
Lisboa,
nº 63 “A“Reune
época
detodas
1901,
recinto
dignotauromáquica
dosde
freqüentadores
cada
vez adestrados bandarilheiros, e “homens de
Corridas
esse
estreiante
Touros
no
Rio
de
asno
Janeiro.
Domingo,
de
29.03.1896,
noticia:
redondel
das Laranjeiras,
trouxe bela
ao Rio
forcado” e, mesmo touros, de Portugal.
mais
numerosos,
qualidades
de umconstruiu-se
bom cavalleiro
** para
Notícias
de merecimento,
1896
**
“Annuncia-se
domingo
de rédea,
Paschoa
de
Janeironas
alguns
artistas
de
“praça”,
Laranjeiras.
Os bons
touros, a Armou-se aqui um redondel, na rua São
tauromáquico:
excelente
mão
de
inauguração
da
época.
entre
eles onervosos,
cavalleiro
Adelino
Raposo,
porém,
escassearam:
Caríssima
a os– Cristóvão. Grandes reclamos. Vistosa
joelhos
elegância
natural,
“Aparece aqui um divertimento
novo
bandarilheiros
Joségolpe
dos Santos,
Calabaça
importação
animais
dearaça;
eempreza
o
sangue
frio dêsses
e um
de vista
rápido.
Pelos
pormenores
que
temos,
nova
Tourada.
apresentação: Agrada a quem conhece
eclima
Rafael
Peixinho
e
o
ribatejano
Torga,
um
quebrantava-os.
O divertimento
foi que
esforça-se
paraque
apresentar
uma
corrida,
tauromaquia, e impressiona quem observa
É
pois
natural
progrida
dando-nos
valente
É
passatempo
que
fez
algumas
muito
espanhol,
pegas
soberbas.
bastante
perdendo
“aficcionados”;
os aficionados.
toureiros
satisfaça
os mais
exigentes
pela primeira vez.
ainda
um
artista
completo.
Eis
o
que
todose do
português,
um
pouco
do
Sul
da
França
desistiram;
o “elou”
redondel
Mas
o grande
dadesmanchou-se.
temporada foi a
esperam
e
sinceramente
(...) lhe desejam.”
Norte da Itália: Admira-se
a astúcia e a As “cortezias”: Formatura de todo o
alternativa
de
Evaristo
Raposo,
sobrinho
A cidade
não deu
pela falta.”
destreza
do homem,
furtando-se
às investidaspessoal; vestes garridas; cavaleiros –
São de
cavalleiros
Alfredo Tinoco e
Adelino, os
umapplaudidos
rapaz que promete
cegas do cornúpeto. A lide, sempre
casacas de sêda, chapéu tricórneo –
José
Bento, que
fazem
as suasdeslumbrar
despedidas, pois
maravilhas
se não
se deixar
arriscada,noaviva
adas
assistência,
acelera
saudando o público, em volteios elegantes
Rua
bairro
Laranjeiras,
em onde
Momento
dramático
nas Laranjeiras...
partem
brevemente
para
opúblico.”
Rio
deocasião
Janeiro
AoIpiranga,
lado,
uma
rara
imagem
dopor
cavaleiro
Outra
rara
pelos
imagem,
aplausos
de
do
1901,
de corcéis adestrados, são gracioso
1905.
Ao fundo,
a entusiasmos.”
arena
quedese1901,
montava
para
Raposo,
datada
quando
lhes
umLaranjeiras:
magnífico
contracto.”
O Adelino
público,
daofferecem
tourada
de pé, boquiaberto.
das
Os bandarilheiros
o
e ajudantes correm em direção ao animal que,
apresentação
das touradas.
prelúdio
do
excitante
espetáculo”
de
cabeça
baixa,
enfurecidamente,
arrasta
umRaposo,
dos toureiros,
agoniza
no embate
dos
cornos
atuava
na
arena
do
bairro
Laranjeiras.
Laranjeiras,
Rio
deRafael
Janeirodas
– 1901:
Adelino
Evaristoque
Raposo,
Rafael
Peixinho,
José
dos
bandarilheiro
Peixinho.
José
Bento
de
Araújo
taurinos.
(Acervo Cau
Barata) e outros, apresentando-se ao público das Laranjeiras.
Santos,
Calabaça
CORRIDAS DE TOUROS
Voltamos a 1908 - o fim das touradas.
O Decreto n. 1.173, de 12 de maio de 1908, proíbe a concessão de licença para o divertimento
denominado “Corridas de Touros”.
O Prefeito do Distrito Federal, Francisco M. de Souza Aguiar, decretou e sancionou a resolução
de que, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, não mais serão concedidas licenças para o
divertimento denominado Corridas de Touros. A proibição só começaria a vigorar a partir de 1.º
de janeiro de 1909.
MONUMENTO A D. JOÃO VI
Jardim Botânico
A 13 de junho de 1908, por ocasião dos festejos do centenário da vinda da Família Real (18081908), foi inaugurado o monumento a D. João VI, no Jardim Botânico, com a presença do
Presidente Afonso Pena.
O bronze, sobre pedestal de granito, obra de Rodolfo Bernadelli, foi localizado em frente á
Palma Mater, plantada pelo então Príncipe Regente D. João, criador do Jardim Botânico. No ato
de inauguração, falou o cientista João Barbosa Rodrigues - diretor do Jardim Botânico.
PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DE COPACABANA
E SANTA ROSA DE LIMA
A população da Paróquia
de Copacabana, naquele
Em ano
30 de
deagosto
1908, de
era1908,
de
a Paróquia
de Nossa
20.000 pessoas.
Senhora de Copacabana e
Pertencia-lhe
o Leme,
Santa
Rosa de Lima
foi
Arpoador
Ipanema.
criada
pelo eCardeal
D.
Joaquim
Arcoverde
e
Foi
seu primeiro
vigário
solenemente
instalada
Monsenhor
Joaquimem
8 de setembro
de 1908.
Soares
de Oliveira
Alvim,
natural de Minas Gerais,
que reconstruiu a igreja do
Senhor do Bonfim, sede
da Paróquia, dando-lhe o
Os
7 prédios
juntos
à igreja
Matriz, números
da rua Hilário
“Santa
Rosa
de Lima,
Padroeira
oficial 36/52,
da América
Latina e das Filipinas, faleceu em
aspecto que vemos nas
Gouvêa, são propriedades da Casa do Pobre de N. S. de
Lima,
Peru,
em instalada
1617. Recebeu
graças
místicas
extraordinárias.
Foierguida
perseguida
pelo
AdeMatriz
ficou
na igreja
do Senhor
do Bonfim,
até que fosse
a Matriz
Copacabana, fundada em 8 de setembro de 1932. A Casa do
fotos, terminando
as do
obras
definitiva
sobem
a invocação
de N. tinha
S. de Copacabana,
o que não aconteceu.
A Capela
demônio
mas,
contrapartida,
freqüentes conversações
com Nossa
Senhora
e
Pobre surgiu da idéia nascida da “campanha em favor dos
em abril
1918. de
Senhor
do
Bonfim
foi edificada
por provisão
de 06.10.1897
eSão
inaugurada
porede
despacho
com
seu
Anjo
da
Guarda.
Pertenceu
à
Ordem
Terceira
de
Domingos
faleceu
aos
pobres”, preconizada pelo Papa Pio XI e lançada em todas as
01.03.1906
e provisão
05.09.1908.
A Paróquia
nela
se instalou
três
dias depois.
31 anos
de
idade.”
(Dados
da
de São
Sebastião
do Rio
de Janeiro)
paróquias,
por
ordem
dodeCardeal
D.Arquidiocese
Sebastião
Leme.
PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DE COPACABANA
E SANTA ROSA DE LIMA
A Igreja e o correr de
casas da Casa do Pobre.
Eram três casas de um só
pavimento e quatro de dois
pavimentos, ocupando um
terreno de 60 metros de frente
por 46 de fundos, ou seja:
uma área de 2.760 metros
quadrados.
Nelas funcionavam: a Creche Santa Terezinha, a seção maternal
“Clarice Schiller”, a escola primária “Santa Rosa de Lima”, o
ambulatório
“Sãoda
Vicente
de
o gabinete dentário, a
Capela
Casa
doPaula”,
Pobre.
Ambulatório
de
Higiêne
Pré-Natal
Gabinete Dentário
farmácia, o laboratório de análises clínicas, o dispensário do
”Pão de Santo Antonio” etc.
- Casa
do
Pobre
-Pobre.
Enfermaria
da
Casa
doPobre.
Pobre.
Refeitório
Creche
da
da
Casa
Casa
do
do
PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DE COPACABANA
E SANTA ROSA DE LIMA
Limites da Paróquia de Nossa Senhora de
Copacabana e Santa Rosa de Lima quando da
sua criação por decreto de 30.08.1908.
“Partindo do oceano, do ponto mais próximo
ao alto da montanha entre a Praia Vermelha e
a praça da Vigia no Leme, a linha divisória
sobe em reta a esse alto, e, seguindo o dorso da
montanha, sempre pelo divisor das águas,
passa pelos altos dos morros da Babilônia, S.
João, Saudade e Cabritos; e, contiuando pela
ponta do Pires (curva do Calombo), que mais
se avança sobre a lagoa Rodrigo de Freitas,
desce a lagoa e a corta em direção à praia do
Pinto (próxima ao Jardim de Alah), ao ponto
fronteiro à rua Irineu Silva (deixou de existir
na altura da rua Afrânio de Mello Franco).
Abrangendo toda esta rua, desce até à beiramar e prossegue até a praia do Arpoador; e,
voltando pelo mar, continua até o ponto de
partida, nas montanhas do Leme.”
(limites demarcados, em azul, na planta que segue)
PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DE COPACABANA
E SANTA ROSA DE LIMA
IGREJA DO EXTERNATO SANTO ANTÔNIO MARIA ZACARIA
Foi inaugurada, por provisão de 18 de dezembro de 1908, na rua Senador
Vergueiro n. 107, a Igreja do então Externato Santo Antônio Maria
Zacharia, trasladada posteriormnente para a rua do Catete.
Pertence à Ordem dos Padres Barnabitas. O Colégio funciona, desde
1911, no atual endereço - rua do Catete n.º 113.
IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
DO COLÉGIO REGINA COELI
No
dia 1ºFrancisca
de
Madre
Cabrini
foiao
com
Rosário
Marchesi
Hotel em
Moreau
A Igreja
donovembro,
Sagrado
Coração
de Jesus,
do Madre
Colégio
Regina
Coeli, ao
situado
umae
“Madre
Xavier
Cabrini
foi
ficaram felizes
por
ter
a senhora
Moreau
preço
para 120,00
contos
que
pitoresca
do subiu
vale
da
à ruabaixado
Condeode
Bonfim
n.º 1305,
teve- quantia
provisão
em
Hotel colina
Moreau,
deTijuca,
bondinho,
conseguira emprestado.
10.12.1908.
É uma
instituição
das
Irmãs
domarço
Sagrado
“Madre
Cabrini
havia
fundado,
no dia 6 de
de Coração
1908, de Jesus,
admirou
o plano
inclinado
e achou
muitoMissionárias
“Filhasdo
debondinho.
Santa
Francisca
Xavier
Cabrini”.
no Flamengo,
um
colégio
dedicado
a Nossa
Senhora
interessante o mecanismo
Aparecida
a pedidoo do Cardeal Arcoverde.
Satisfeita a sua curiosidade
agradeceu
senhor e se despediu.
Porém, como grassava no Centro do Rio de Janeiro a
epidemia
da varíola,
Porém o mecânico
insistiu
para queela
elapercorreu o Rio de Janeiro de
a Sul
procurando
falasse
com
a Dona
Anaria
Moreau.um lugar saudável para proteger
O Colégio
1949.Norte
Capela
doemColégio
(Acervo particular) alunas e irmãs. Encontrou uma casa bem espaçosa que
A senhora Moreau não se fez esperar e
servia para este fim. Estava na encosta de uma montanha,
quando soube do motivo da visita,
porém tinha um problema, era de difícil acesso.
acrescentou: "Mas por que não compra a
Madre
Cabrini
foi aconselhada
a vir até o Hotel Moreau,
minha casa?"
Depois
de perceber
a
hoteldofrancês
que ficava na Tijuca, para conhecer o
vastidão e aum
beleza
lugar, Madre
Biblioteca do Colégio
Lago do Colégio
plano
inclinado
que transportava os turistas.”
Cabrini
regateou
o
preço
com
a
senhora
“No dia 25 de novembro de 1908, foi assinada a escritura da compra do hotel que seria o futuro
Santa
Francisca
Xavier
Cabrini,
nascida
principal
a 15.07.1850,
do
Colégio
em
Sant'Angeloa Lodigiano
-,
Moreau,
No
quealto
tinha
daprimeira
ficado
colina,
viúva
noEntrada
centro
com
um
de
larga
praça,
precedendo
entrada
do– Itália
"REGINA
COELI".
A
missa
foi
no
dia
3
de
dezembro
no
grande
salão
da
antiga
sala
de
Rampa
do
Colégio
Imagem
do
bondinho
“moderno”,
Outra
raríssima
ilustração,
datada
falecida
de
malária,
a
22.12.1917,
no
Hospital
Columbus
de
Chicago.
Seus
restos
se
encontram
Colégio
únicodofilho
estabelecimento,
e tinha
pressa
de
ergue-se
voltar
para
oLateral
monumento,
ae nododia
emfevereiro
bronze,deda1909
Fundadora.
jantar
hotel,
a
segunda
foi
no
dia
de
Natal,
6
de
deu-se
ovisitou
início das
Teve
início
em
1908,
quando
a
fundadora,
Madre
Francisca
Xavier
Cabrini,
que leva aona
Colégio
Regina
Coeli.
de
1894,
do bonde
do
Hotel
Uma
rara
fotografia,
de
1894,
do
Hotel
Moreau,
na
Tijuca.
Em
enterrados,
Escola
Madre
Cabrini,
em
Manhattan
Nova
Iorque.
Foi
beatificada,
em o
França.”
(Texto
do
site
oficial
do
Colégio:
FONTE: As aulas.”
imagens
Capela,
do Bondinho
da entrada
principal,
da rampa,http://www.reginacoelirj.com.br)
da
lateral, casa
da biblioteca,
dosua
lago e Congregação.
do
pátio pertencem ao acervo do Colégio.
Moreau
(tram-car).
Riodade
Janeiro
e(moderno),
resolveu
estabelecer
uma
de
1898,
era
proprietário,
ou gerente,
E. Barandier.
13.11.1938, e canonizada, em 07.07.1946 pelo papa Pio XII.
IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
DO COLÉGIO REGINA COELI
HOTEL MOREAU
Nota histórico-genealógica:
Hotel
Moreau, do
adquirido
pela Madre
Francisca
Xavier
Alexis
Jean Moreau também Oera
proprietário
Restaurant
Français,
que em
1870
Cabrini, era
propriedade
de Alexis
Jean Moreau,
ao Rio–de1871
Janeiro
antes no
funcionava
no sobrado
da rua
do Ouvidor
n.º 130.que
No chegou
ano seguinte
–, casou
Nesse
ano, ele já trabalha
no ramo
como
do Hotel
desna
Frères
Riodede1870.
Janeiro
(Candelária),
com Maria
Spina,
queproprietário
aparece como
Anaria,
página
que funcionava
rua Gonçalves
Dias, uma
n.º 79,
esquinado
com
a ruaFréres
do
doProvençaux,
Colégio Regina
Coeli. Emna
1882,
já havia aberto
sucursal
Hotel
Ouvidor, onde
tinha a entrada
de número
Aprontava,
também,
almoços
e
Provençaux
no Andaraí
Pequeno
(Tijuca)126B.
– Ville
Moreau. Nessa
ocasião,
seus
jantares para fora,
com pratos
variados por
preços
convidativos.
estabelecimentos
já eram
recomendados
como
de primeira
ordem.
IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
DO COLÉGIO REGINA COELI
HOTEL MOREAU
Finalmente, no ano de 1885, o famoso Hotel
Villa Moreau, na rua Conde de Bonfim,
número 123, aparece com sua primeira
grande propaganda.
Falava-se português, espanhol, francês,
inglês e alemão. Atendia pelo telefone 2018.
Quartos mobiliados com gosto. Banhos e
natação. Duchas. Parque. Bilhar. Jogos.
Cozinha francesa.
Um bonde saía do Largo de São Francisco.
Moreau desfez-se do Hotel des Frères
Provençaux para a sociedade entre Francisco
Jorganes e Manoel Dias Perez.
MACHADO DE ASSIS
Faleceu, a 29 de Setembro de 1908, no Rio de Janeiro, e foi sepultado no
Cemitério de São João Batista.
Joaquim Maria Machado de
Em 1855, publicou seu
Assis, jornalista, contista,
primeiro poema: Ela. Em
cronista, romancista, poeta e
1859, estréia como crítico
teatrólogo, nasceu no Rio de
teatral na revista O Espelho.
Janeiro, RJ, em 21.06.1839,
Em 1860, é convidado para
filho legítimo de Francisco
redator do Diário do Rio de
José de Assis e Maria
Janeiro. Em 1863, publica o
Leopoldina Machado de Assis,
Teatro de Machado de Assis.
moradores no morro do
Em 1881, publica, em volume,
Livramento. Faleceu, no Rio
Memórias Póstumas de Brás
de Janeiro, em 29.09.1908, às
Cubas. Em 1891, publica. em
3h 20min., em sua casa, à Rua
volume, Quincas Borba. Em
Cosme Velho, 18, sendo
1899, publica Dom Casmurro.
1903c
1901c
1890
1908c
1906c
1904c
1880
1879
1873
1872
1864
sepultado no Cemitério de São
Em 1904, publica Esaú e
João Batista. É o fundador e
Jacob. Em 1906, publica
primeiro ocupante da Cadeira
Relíquias de Casa Velha. Em
n.º 23 da Academia Brasileira
1908, publica o Memorial de
Eça em quede
foiLetras.
colocado o corpo de Machado de Assis na Secretaria da Academia
Brasileira de Letras.
Aires.
MACHADO DE ASSIS
Faleceu, a 29 de Setembro de 1908, no Rio de Janeiro, e foi sepultado no
Cemitério de São João Batista.
Máscara
Mortuária
Caixão que encerra o corpo de Machado de Assis, ao sair da Academia Brasileira de Letras,
carregado pelos Srs.:
Marcha do cortejo fúnebre do Centro ao Cemitério de São João Batista - bairro de
Graça Aranha e Raimundo Correia. Olavo Bilac e Euclides da Cunha.
Botafogo
Ruy Barbosa e Coelho Neto.
Rodrigo Octávio e Afonso Celso.
MACHADO DE ASSIS
Genealogia
Faleceu a 29 de Setembro
de 1908, Machadiana
no Rio de Janeiro – sepultado no no
Bisavós paternos
maternos
Cemitério de São João Batista.
Benedita Maria da Piedade
Rosa
João Pedro Machado
Sebastião Arruda Cordeiro
(*cerca 1764 - +?, Escrava)
Benedita Maria, filha
natural, desobrigada na
freguesia de Santa Rita,
escrava que foi de D. Maria
Teresa dos Santos, casada
com Manuel Pinto da Cunha
e Sousa, senhores do Morro
do Livramento
(*cerca 1768 - +?, Escrava)
Rosa, preta, sangue africano,
escrava do Padre José
Pereira dos Santos.
(*cerca 1773 - +?)
casado com
Francisca Rosa
(*18.11.1743, Ponta Delgada-)
casado com
Maria da Estrela
Avós paternos
maternos
Francisco José de Assis (pai)
Inácia Maria Rosa
(*cerca 1781 - +?, Pardo forro)
(*cerca 1784 - +?, forra)
Estevão José Machado
(*16.03.1790, Vila do Porto) (*cerca 1794, Ptª Delgada)
Casados a 04.08.1805, no Rio, RJ
Pais
Francisco José de Assis
(*11.10.1806, Rio, RJ - +?, sangue africano)
Ana Rosa Cordeiro
Casados a 09.06.1809
Maria Leopoldina Machado da Câmara
(*07.03.1812, Açores - +18.01.1849, Rio, RJ)
Joaquim Maria Machado de Assis
(*21.06.1839, Rio, RJ - +29.09.1908, Rio, RJ)
JORNAL DO COMMÉRCIO
1.º de outubro de 1908
Pleito de saudade à velha casa.
Pleito de saudade à velha casa.
“Já nos não pertence, nem nós te
pertencemos; nós vamos para nova casa e
tu ahi ficas, à espera de novos moradores;
mas, velha amiga, velha mãe, por mais
que te pareça que nos perdes, somos nós,
somos nós que te perdermos! Nós de ti
nada levamos, nem a menor parcella de
tua glória imperecível, nem coisa alguma
que nos reproduza uma feição, um traço
da tua adorada physionomia; deixamos-te,
porém, quanto em ti era nosso ou por ti
própria nos fóra dado, tudo o que dentro
de ti fizemos ou nos inspiraste; e parte da
nossa vida, parte da nossa alma; e todo o
amor, reconhecido e captivo, dos nossos
corações.
“O que tu foste, idéa e symbolo, não
deixarás jamais de o ser, a par da
nacionalidade, logo após a qual nasceste,
ainda a tempo de o ajudar a formar... Mas
daquilo que simplesmente representam os
teus velhos muros e o teu velho tecto, que
vae ser amanhã, quando te
abandonarmos? Que vai ser de ti? Dar-te
hão simplesmente uma apparencia nova,
remoçando-te, aformoseando-te, velha
casa, para que dignamente agasalhes a
indústria, o commércio, a instituição ou o
pensamento que te vier pedir asylo?
Derrubar-te hão para, no lugar que
occupaste, erguer outra casa e começar
Discurso
de João Luso, lido
ceia de
outro
empreendimento?
Denaqualquer
despedida que se realizou na sala da redação
modo, que importa?..”
Velha casa, velha mãe, adeus!”
Antigo edifício do “Jornal do Commércio” à rua do Ouvidor.
dadovelha
casa
a 30.09.1908.
Antigo edifício
“Jornal
do Commércio”
à rua do Ouvidor.
JORNAL DO COMMERCIO
1.º de outubro de 1908
Sobre
o edifício,
escreveu
“Resolveu
comprar,
ao
“Dizia que o Jornal do
Edifício
para
onde,
Em
1º de
de 1908 – dia seguinte ao discurso de João Luso
-, foi
inaugurada
o lado
próprio
construtor
do outubro
terreno,
um
Commércio
tinhaem
1908,
transferiu-se
da
a nova
sede
do Jornal do Commércio, na esquina da Avenida
Central
(hoje
Av.
Jannuzzi:
prédio
de cinco
tradições
e que
não devia
Rio Branco) com a rua do Ouvidor. velha sede tradicional, da
pavimentos, que estava
sair da rua do Ouvidor,
rua
doestava
Ouvidor,
o Jornal
em acabamento, por
onde
installado.
do entanto,
Comércio.
“Sinto dizer
que muitos
quinhentos
contos
de réis!
No
as
homens
dedo
valor,
Antes
tarde
que que,
nunca,
construcções
na Avenida
Projeto da fachada
do
aliás,
mas,conheciam
a teimosiahomens
do meu e
principiaram
a
arquiteto
francês Auguste
coisas,
não caro
amigo,
lhe custou
multiplicar-se,
e o meu
Huguier.
A construção
foi
compartilhavam
porque nenhumdo
saudoso
amigo Dr.
confiada
a afamada
firma
enthusiasmo
do
Sr.
Guinle,
proprietário da Avenida
Rodrigues
convenceu-se
Antonio
Jannuzzi,
Irmão
pela
Avenida,
e entre por
elles
comprou
o terreno
de&que
comprar um
C.,devia
que organizou
e
–preço
parece
impossível
! – oo
mais
alto do que
terreno
na grande
artéria
modificou
o projeto.
meu saudoso
e queridoo
Jornal
do Commércio,
central.
Ocupava
área de
amigo
Dr. José
que
lhe ficou
porCarlos
cerca de
Havia1.494,67m2.
tão somente uma
Rodrigues,
que,
convidado
mil contos.
Coube-me
a
pequena área disponível
pelo Dr. Frontin
felicidade
de ser o aseu
no canto da rua do
comprar
um terreno
para
Fotografia
de Augusto
durante
o serviço
constructor
eFotografia
posso
de Augusto
MaltaMalta
durante
a feitura
gráfica
do que não bastava
Ouvidor,
Avenida
Central
edificar
o
palácio
do
noturno
dos
Havia
trinta
dois de
garantir que poucas
Dr.linotipistas.
José
Carlos
jornal.
A imagem
mostra
umRodrigues
aspecto
da eseção
para edificar a sede do
Jornal
do Commércio
se
construcções
apresentam
linotipos
“Mergenthaler”,
sendo
quatro
do
mais
(hoje
Rio Branco)
estereotipia
no momento
em
que a prensa
dupla Jornal
faz
o av.
do Commércio.”
Responsável
pela
transferência
da
sede
negou
a
fazê-lo.”
a solidez deste edifício.”trabalho
recente
e uma
fundidora.
da modelo,
matriz
das
páginas
em papel.
do Jornal
do Brasil
para
a Av. Central.
ARTHUR AZEVEDO
(Arthur Nabantino Gonçalves de Azevedo)
Faleceu, a 22 de Outubro de 1908, no Rio de Janeiro.
** As**Minhas
Cenas Primeiras
do funeral Peças
** **
Depoimento do próprio Arthur Azevedo.
Mucio
Scevola
não
“Eu
suppunha,
nãolembro
sei como,
que
Matacavallos
(hoje
rua
do Riachuelo)
fosse
uma
localidade
distante
“Apenas
me
de“Ahi
dous
“Meu
irmão
Aluizio
Azevedo,
o“Entretanto,
nosso
foi representada
uma
comédia
minha,
“Prendem-se
a esse
turbulento
salão
(digo
“Desde
criança
manifestei
certa
“Foi
justamente
na Selecta
foi
a minha
peça. Um
da Côrte,
como,
por
exemplo,
Vassouras
Valença.
versos,
- sim,
a tragédia
illustre
desempenhou
oou
papel
de primeira
intitulada
o Fantasma
na
aldeia,que
plagio
salão
para
conservar
o nome
lhe
vocação
paraque
o theatro,
e,
sieraromancista,
Franceza
que encontrei o
antes
riam!) que
tinha
Naem
platéa
estava
umtoda
guarda-livros,
novo
terra,
chegadopor
recentemente
do Rio(não
de Janeiro,
se eu
riu
verso,
como
a escandaloso
tragédia
Maria,
quena
apaixonava
Fernando
do
Fantasma
deanno
Macedo,
dávamos)
assemais
felizesbranco,
recordações
da o
não foram
meus
paes,
teria
com
assumpto
da
minha
primeira
aque
bandeiras
despregadas
quando
oreduzido
actor exclamou,
uma
já escripto
mala emum
cada
drama
mão: em um
se respeita.
enjeitado,
desgostando
ocom
sr. Duarte,
mas
a assim
um acto.
infância.
certeza abraçado a arte Contista, minha
peça – uma
tragédia,
única que
cronista
autor era
teatral.
prólogo
e 5 actos,
que atambém
se
seu marido. O sr. eDuarte
eu. tanto
Venho
de
Matacavallos!
noepisódio
Brasil de
como
em
Mucio
Scevola
Em
1869
alguns
moços,
dramática.
Aosintroduzia-se
oito anos,
perpetrei.
O
do
Mucio
tenho
memória
Nascido,
em
São empregados,
Luís,
MA,perdeu.
acomo
Mais
tarde
construiu-se
um theatrinho
nas Ainda
Sóorganizava
em 1873, chegando
a esta
Portugal,
devido, nãoaao
mérito
furtivamente
no palácio
de
Pelo
tempo
outra
comédia,
eu,
no
commercio,
construiram
no
largo
do a oqueimando
espectáculos
Scevola,
mão
em
argumento.
lojas
de mesmo
um sobrado
daescrevi
rua Sancto-Antonio,
07.07.1855,
e
falecido,
no
Rio
de
capital,
verifiquei
o
meu
erro
e
da obra,
mas
ao facto de
ter
Porsenna,
matá-lo;
mas
quepor
foi
tambem
representada
Thetro
(hoje
praça
João
Lisboa
–noSão
sucia com para
os meninos
daCarmo
minha
presença
de Porsenna,
me
ALuis,
peça
foi representada
com
dous
passos
da
casa
onde,
alguns
annos
Janeiro,
RJ,
a
22.10.1908.
comprehendi
a hilaridade
do
apenas
doussuccesso
personagens.
um terrível
engano,
empara
vez
deporIndústria
Normal:
Celibato.
Como
se vê,
a
MA),
baixo doeGabinete
Portuguez
de
extraordinário
num
edade
ou
uma
comédia
ler.
impressionou
tanto,
que resolvi
depois,
o
desembargador
Pontes
Visgueiro
guarda-livros.
apunhalar
o rei, apunhalava
o
minha
especialidade
eram
infelizes.
salão
quea havia
nodas
fundo
do
Leitura,
um
theatrinho
aosque
deram
o têm
Ahi
história
transportá-lo
para
oprimeiras
palco.
assassinava
a pobre
Maria
datítulos
Conceição.
secretário
do rei.
Acudia
então
Da
bibliotheca
deentão
meu quinze
pae,
que
Em
1870
– tinha
eu
quintal
casa, umsem
pomposo titulo de Theatro Normal.peças
de da
umnossa
comediógrapho
A
acção
passava-se
nesta
cidade
do
Rio
de
um
amigo
e confidente
de
Mucio,
annos
–bons
escrevi
o Amor
por
Naquelle
do
Bico,
doo Eden-Lavradio,
que
possuía
livros,
preferia
as sobrado residia o Manuelprecursor
Imaginem
que
dasem
penna
theatro,
sem sairia
artistas,
Janeiro,
que
eu
não
conhecia
ainda.
Um
dos
Ahi
fiz
representar,
e
representei
eu
proprio,
eFoi
exclamava:
Annexins.
o meu
meu
paeestímulo
reservára
peças
de theatro,
e, primeiro
comoassim
haviachamado por ter tido negócio n´uma
de
um
fedelho
de dezdeannos!
público,
sem
espécie
personagens,
logo
depois
das
primeiras
um
melodrama
cujo
manuscripto
ainda
trabalho
exhibido
em
theatro
exclusivamente
as nossas
casa,com
cuja esquina formava um ângulo
agudo.
temerário?
alguma, e para
que
chegou,
muitasQue
emfizeste,
francez,
aprendi
Infelizmente,
perdeu-se
o
scenas,
entrava
fatigadíssimo
de
uma
longa
possúo.
Intitulava-se
Fernando,
o
enjeitado,
e
travessuras
–
minhas,
dos
meus
público,Tu
e até
mataste
hoje éoosecretário!
que tem
sido
família d´esse honrado negociantemanuscripto,
gostava
infelizmente,que
aosdaria
46 annos
sem a
facilidade
a traduzirAesse
motivo
Aluizio
Azevedo
Arhur
Azevedo
jornada
em
caminho
de
ferro:
vinha...
de
ermãos
e
de
alguns
amiguinhos
extrahido
de uma novella
de ladeada
Lopes de
mais
vezesquanto
ouvido,
pois conta
muito
de Magalhães
theatrinhos
particulares.”
Eis
tudo
resta
da era
minha
realizar
o seu sonho de
Eulália
Amália
Pinto de
(Azevedo),
por
seusgargalhadas.”
dois
idioma,
para poder
lê-las.”
boas
da
vizinhança.”
Matacavallos!”
Mendonça.”
centenas detragédia!”
representações
filhos: Aluísio Azevedo
(esquerda)
Arthur Azevedo (direita).
litteratura e de arte.”
Faleceu
aos 53 eanos.
FIM DA TERCEIRA PARTE
1908-2008
Feliz Ano Novo!..
Pesquisa, formatação e texto: Cau Barata
(Carlos Eduardo de Almeida Barata)
08.12.2008 – 18.12.2008