Respostas Esperadas

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Química Sociologia Redação História PROVA DISCURSIVA 1ª SÉRIE

ALUNO:

DATA:31/10/14

Química Professores: César Lourenço Rayder História Professores: André Lopes Grabois Questões 01 - 05 01 - 05 01 - 05 01 - 05 Sociologia Professor: Victor Creti 01 - 05 Redação Professor: Grabriel LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES 1. Este caderno de avaliação contém as questões discursivas enumeradas acima. 2. Verifique se o caderno está completo ou se há alguma imperfeição gráfica que possa gerar dúvidas. Se necessário, peça sua substituição antes de iniciar a avaliação. 3. Leia cuidadosamente cada questão da avaliação e utilize, quando houver, o espaço final da avaliação como rascunho.

4. Durante a realização das respectivas avaliações serão colhidas as assinaturas dos alunos.

5 . O tempo de duração da avaliação será de 3 horas e 30 minutos e o aluno só poderá entregá-la após 1 hora e 30 minutos do seu início 6 . Preencha o caderno de resoluções corretamente com o seu nome, série, nome do professor e disciplina.

7 . Apenas serão corrigidas questões totalmente respondidas com caneta azul ou preta

OS FISCAIS NÃO ESTÃO AUTORIZADOS FORNECER INFORMAÇÕES ACERCA DESTA AVALIAÇÃO

PROVA DE QUÍMICA – PROFESSOR: CÉSAR LOURENÇO Questão 01)

2 mol de ferro são colocados para reagir com 1 mol de enxofre, de acordo com a reação a seguir. Fe + S  FeS

Dados:

Fe=56; S=32 A) Qual será o reagente em excesso: Ferro ou Enxofre?

Ferro. Foi adicionado um proporção maior.

B) Qual a massa de FeS formado?

1 mol de enxofre = 32 g--------------1 mol de FeS = 88 g.

Questão 02)

Estudos mostram diminuição da massa óssea e risco elevado de fraturas associados ao uso de bebidas carbonatadas, enquanto outros estudos não comprovam tal relação. Bebidas à base de colas contêm cafeína e ácido fosfórico, podendo afetar negativamente a saúde óssea, por meio da geração de carga ácida no organismo; esta é causada pelo ácido fosfórico usado como acidulante nessas bebidas.

(MORAIS, G. Q.; BURGOS, M.G.P. de A.: Rev. Bras. Ortop., 2007; 42 (7). O ácido fosfórico pode ser formado a partir da equação não balanceada a seguir. 1Ca 3 (PO 4 ) 2 + 3 H 2 SO 4  2H 3 PO 4 + 3 CaSO 4

Dados:

(Ca = 40, P =31, O = 16) Partindo-se de 31 g de fosfato de cálcio, qual a massa de ácido fosfórico obtida?

1Ca

3

(PO

4

)

2

= 310 g ----------------2H

3

PO

4

= 2.98 g 31g----------------------------- x x = 31.2.98 /310 = 19,6 g

Questão 03)

O hidrogenossulfito de sódio, NaHSO 3 , é um insumo usado na indústria de fabricação de papel e de curtume. Pode ser obtido a partir da reação representada na seguinte equação: Na 2 CO 3(aq) + 2 SO 2(g) + H 2 O (l)  2 NaHSO 3(aq) + CO 2(g) Dados: (Na = 23, C = 12, O = 16) Qual a quantidade máxima de NaHSO 3 , em mol, produzida a partir de 53 g de Na 2 CO 3 ?

Na

2

CO

3

= 106g------------------ NaHSO X = 53.2 / 106 = 1mol.

3

= 2 mol 53g--------------------------------x

Questão 04)

O etanol, proveniente da cana-de-açúcar, é um combustível de fonte renovável. A queima do etanol praticamente não contribui para o aumento do gás do efeito estufa, como ocorre com a queima da gasolina, que é um combustível de fonte não renovável. A equação da reação de combustão do etanol é representada na equação seguinte. CH 3 CH 2 OH (l) + 3 O 2 (

g

)  2 CO 2 (

g

) + 3 H 2 O (l) Na combustão completa de 2 mol de etanol, Qqual a massa produzida de CO 2 , em gramas?

CH

3

CH

2

OH = 1 mol------------------------- 2 CO

2

= 2.44g 2 mol ------------------------------------ x X = 2.2.44 = 176g.

Questão 05)

Uma indústria compra soda caústica com

teor de pureza de 80%,

em NaOH. Antes de mandar o material para o estoque, chama o Técnico em Química para verificar se a informação procede. No laboratório, ele dissolve 20g da soda caústica em água para reagir com HCl.

Dados:

  Massas Molares (g/mol): (Na = 23, O =16, H =1, Cl =35,5) Reação: NaOH + HCl  NaCl + H 2 O Sobre o resultado da reação, responda: A) Qual a massa pura de NaOH presente na soda caustica?

20.80/100 = 16 g de pureza de NaOH.

B) Qual a massa de NaCl formada?

NaOH = 40 g ----------- NaCl = 58,5 g 16---------------------- x X = 16.58,5 /40 = 23,4 g

PROVA DE QUÍMICA – PROFESSOR: RAYDER Questão 01)

Quando uma pessoa que tem dente recoberto por ouro (coroa dentária) morde uma folha (ou outro objeto qualquer) de alumínio, pode sentir uma dor aguda, pois os metais alumínio e ouro, em contato com a saliva (que funciona como uma solução eletrolítica), podem formar uma pilha. Nesta pilha, ocorre passagem de corrente elétrica através dos metais, o que pode estimular um nervo, causando dor. A) Explique, nesta pilha, qual dos metais atua como ânodo. Explique em que direção (do Au + ou do Al +3 ) devem migrar os elétrons ? Como o alumínio é mais reativo (possui maior potencial de oxidação) que o ouro, é ele (alumínio) que atua como ânodo (eletrodo onde ocorre a oxidação). Os elétrons migram do alumínio para o ouro. B) Escreva a equação que representa a semi-reação de oxidação. Ocorre a semi-reação: Alº  Al +3 + 3e –

Dados:

Semi-equação E o /V Semi-equação E o /V Al 3+ + 3e Al -1,66 Au 3+ + 3e Au +1,50 Nb 3+ + 3e Nb -1,10 Ag + + e Ag +0,80 Ca 2+ + 2e Ca -2,87 Zn 2+ + 2e Zn +0,76 Pb 2+ + 2e Pb -0,13 Fe 2+ + 2e Fe -0,44 Fe 3+ + 3e Fe +0,77 Cu 2+ + 2e Cu +0,34 Cr 3+ + 3e Cr -0,74 Mn 2+ + 2e Mn -1,18 U 3+ + 3e U -1,79 W 3+ + 3e W +0,10 Tl 2+ + 2e Tl -1,63 Ni 3+ + 3e Ni -1,10 Sn 2+ + 2e Sn -0,14 Ni 2+ + 2e Ni -0,26

Questão 02)

Encanamentos de ferro mergulhados em água sofrem corrosão, devido principalmente à reação a seguir. Fe (s) + 2H + (aq)  Fe 2+ (aq) + H 2(g) Para proteger encanamentos nessas condições, costuma-se ligá-los a barras de outros metais, que são corroídos ao invés dos canos de ferro. Conhecendo os potenciais padrão de redução abaixo e dispondo-se de barras de magnésio e cobre, determine: 2+ 2+ + A) Qual metal deve ser utilizado para proteger o encanamento? Mg B) Escreva a reação global que ocorre na associação do cano de ferro com a barra metálica escolhida. Mg (s) + Fe 2+ (aq)  Mg 2+ (aq) + Fe (s)

Questão 03)

Na pilha cobre/zinco, sendo o cobre o elemento mais nobre, ocorre a reação representada por: A) Indique o oxidante e o redutor dessa reação. Oxidante: Cu 2+ ; redutor: Zn. Zn + Cu 2+  Cu + Zn 2+ B) Escreva a equação da reação que ocorre na pilha prata/cobre, sabendo-se que a prata é o elemento mais nobre (de maior potencial de redução). 2Ag + + Cu  2Ag + Cu 2+

Questão 04)

Em um laboratório de controle de qualidade de uma indústria, peças de ferro idênticas foram separadas em dois grupos e submetidas a processos de galvanização distintos: um grupo de peças foi recoberto com cobre e o outro grupo com níquel, de forma que a espessura da camada metálica de deposição fosse exatamente igual em todas as peças. Terminada a galvanização, notou-se que algumas peças tinham apresentado defeitos idênticos. Em seguida, amostras de peças com defeitos (B e D) e sem defeitos (A e C), dos dois grupos, foram colocadas numa solução aquosa de ácido clorídrico, como mostra a figura a seguir. Com base nos potenciais-padrão de redução a seguir, ordene as peças A, B, C e D em ordem decrescente em termos da durabilidade da peça de ferro. Justifique sua resposta.     Fe 2+ (aq) + 2e –  Fe(s)  E red = – 0,41 Volt Ni 2+ (aq) + 2e –  Ni(s)  E red = – 0,24 Volt 2H + (aq) + 2e – Cu 2+ (aq) + 2e –  H 2 (s)  E red = 0,00 Volt  Cu(s)  E red = + 0,34 Volt Ordem de durabilidade: A > C > D > B As peças A e C não formam pilhas e, pela tabela de potenciais-padrão de redução, o cobre que se encontra na parte externa não reage com ácido, protegendo a peça de ferro A. Da mesma forma, na peça C o níquel reage com ácido, sendo consumido ao longo do tempo até expor a peça de ferro ao ataque do ácido.

Nas peças B e D os pares de metais estão expostos ao ácido e formam pilhas. Pela tabela de potenciais-padrão de redução, o ferro é o anodo nas duas pilhas, mas a ddp da pilha com o cobre (B) é maior do que a ddp da pilha com níquel (D), o que faz com que o ferro na pilha B reaja mais rapidamente.

Questão 05) Dado:

Todas as soluções aquosas citadas apresentam concentração 1 mol.L

–1 do respectivo cátion metálico.

A figura a seguir apresenta esquema da pilha de Daniell: Indique o elemento que reduz e a solução concentrada para esta pilha Quem reduz é o cobre e a solução concentrada é onde esta o zinco.

PROVA DE HISTÓRIA – PROFESSOR: ANDRÉ LOPES Questão 01)

Leia o texto referente à Conjuração Baiana e responda. "

Não eram os norte-americanos que serviam de exemplo a João de Deus e aos seus companheiros. Eram os "sans culottes". A 12 de agosto de 1798, apareceram por toda a cidade manifestos manuscritos. Dirigidos 'ao povo republicano da Bahia' em nome do 'supremo tribunal da democracia baiana' apelavam ao extermínio do 'detestável jugo metropolitano de Portugal."

(Kenneth Maxwell e Maria Beatriz N. da Silva, O IMPÉRIO LUSO- BRASILEIRO - 1750-1822.) A) Como pode ser caracterizada a Conjuração Baiana?

Movimento emancipacionista de caráter popular.

B) Indique o nome da outra conjuração do século XVIII, cujos líderes conspiraram em segredo e, tomando como exemplo os Estados Unidos, advogaram governo republicano.

Inconfidência Mineira.

Questão 02)

A execução de Tiradentes teve um sentido bem mais amplo que o de um enforcamento. Tratava-se de uma punição exemplar: esquartejar, exibir o corpo nos locais onde os "crimes" foram praticados, salgar terrenos e demolir casas faziam parte do esforço de apagar a memória do "criminoso" e reavivar a memória da punição de seus crimes. Por estas práticas, afirmava-se o poder do soberano e incutia-se temor em seus súditos.

(Adaptado da série REGISTROS, nŽ 15, DPH, 1992) A) Por que as reivindicações dos participantes da Conjuração Mineira foram consideradas "crimes", em 1789?

Pois eram insurgentes à coroa portuguesa.

B) O que quer dizer castigo exemplar?

Fazer de exemplo para se evitar outros movimentos iguais.

Questão 03)

"As ruas estão, em geral, repletas de mercadorias inglesas. A cada porta as palavras SUPERFINO DE LONDRES saltam aos olhos: algodão estampado, panos largos, louça de barro, mas, acima de tudo, ferragens de Birmigham, podem ser obtidas nas lojas do Brasil a um preço um pouco mais alto do que em nossa terra."

Esta descrição das lojas do Rio de Janeiro foi feita por Mary Graham, uma inglesa que veio ao Brasil em 1821. A) Como se explica a grande quantidade de produtos ingleses à venda no Brasil desde 1808, e sobretudo depois de 1810?

Em 1808 a Abertura dos Portos pôs fim ao pacto colonial facilitando a entrada de produtos ingleses, o que foi confirmado através dos tratados de 1810.

B) Quais os privilégios que os produtos ingleses tinham nas alfândegas brasileiras?

Os seus produtos possuíam uma tarifa alfandegária menor que os demais, estando fixado em 16% AD VALOREM.

Questão 04)

"(...) mais do que nunca a cidade mostrava-se o ponto de encontro de burocratas e militares, de negociantes e capitalistas, de nobres e delegações diplomáticas; a todos eles se agregariam os plantadores de Saquarema".

(Ilmar R. Mattos. O TEMPO DE SAQUAREMA. São Paulo. Hucitec-INL, 1987, p.51. apud Mário Schmidt. NOVA HISTÓRIA CRÍTICA DO BRASIL. 7• ed. São Paulo. Editora Nova Geração. 1996, p.85.) O texto acima descreve a cidade do Rio de Janeiro após a chegada das Cortes Portuguesas ao Brasil. Sobre isto: A) Explique o motivo da transferência da família real portuguesa para o Brasil.

Invasão de Napoleão após o bloqueio continental.

B) Dê dois (02) exemplos de mudanças político-administrativas no Rio de Janeiro com a chegada das Cortes.

Alvará de produção industrial e o fim do pacto colonial.

Questão 05)

Como é para o bem do povo e felicidade geral da nação, estou pronto; diga ao povo que fico.

("D. Pedro, Príncipe Regente, 9 de janeiro de 1822".) A) Qual o significado da decisão tomada pelo Príncipe Regente?

O rompimento do príncipe-regente D. Pedro com as Cortes de Lisboa, o que deu início ao processo que resultaria na proclamação da Independência do Brasil.

B) Explique o que foi a Revolução do Porto, iniciada em 1820, e aponte suas conseqüências para a porção americana do Império Português.

Revolução Liberal ocorrida na cidade do Porto em Portugal no ano de 1820 que levou à queda do absolutismo e a instalação de uma Assembléia Constituinte (Cortes de Lisboa). As Cortes de Lisboa caractrerizaram-se por uma dupla posição política, pois eram liberal em relação a Portugal, mas defendiam a recolonização do Brasil. PROVA DE HISTÓRIA – PROFESSOR: GRABOIS Questão 01)

Nos tempos de São Luís

[Luís IX]

, as hordas que surgiam do leste provocaram terror e angústia no mundo cristão. O medo do estrangeiro oprimia novamente as populações. No entanto, a Europa soubera digerir e integrar os saqueadores normandos. Essas invasões tinham tornado menos claras as fronteiras entre o mundo pagão e a cristandade e estimulado o crescimento econômico. A Europa, então terra juvenil, em plena expansão, estendeu-se aos quatro pontos cardeais, alimentando-se, com voracidade, das culturas exteriores. Uma situação muito diferente da de hoje, em que o Velho Continente se entrincheira contra a miséria do mundo para preservar suas riquezas.

Georges Duby.

Ano 1000 ano 2000. Na pista de nossos medos

. São Paulo: Unesp, 1998, p. 50-51. Adaptado. A) Justifique a afirmação do autor de que “essas invasões tinham (...) estimulado o crescimento econômico” da Europa cristã. Ao longo da Baixa Idade Média, o crescimento demográfico europeu (causado por fatores como assimilação e aculturação de povos invasores) e a expansão territorial e comercial (associada ao contato com o Oriente e ao fenômeno cruzadista) têm como consequência a integração de regiões e culturas e o crescimento econômico da Europa cristã. B) Cite um caso do atual “entrincheiramento” europeu e explique, em que sentido, a Europa quer “preservar suas riquezas”. O atual “entrincheiramento” europeu está associado ao avanço generalizado da xenofobia, ao fechamento de fronteiras e ao crescimento de partidos de extrema direita. Limitando a imigração e dificultando a livre manifestação cultural de povos não europeus, busca se “preservar riquezas”, como postos de trabalho e a cultura tradicional do continente.

Questão 02)

Baseando-se nos conhecimentos sobre a Idade Média, caracterize a vida urbana na sociedade medieval europeia quanto aos aspectos urbanísticos, sociais e de organização do trabalho. I. Urbanísticos. II. Sociais. III. organização do trabalho. • Urbanísticas — origem nos burgos; cidades muradas; ruas estreitas e sujas; — influência da concentração de profissões na formação dos • bairros. Sociais — predominância dos homens livres, burgueses, trabalhadores livres e servos; — atração de populações servis da área rural para as • cidades autônomas; permanência da nobreza e do clero no controle de cidades não-autônomas. Organização do trabalho — controle das corporações de ofícios, que exerciam rígida estrutura interna e controle da produção e do mercado.

Questão 03)

“O ar da cidade torna um homem livre’.

Analise o significado desse adágio popular, no quadro do desenvolvimento das cidades europeias, a partir da Baixa Idade Média. No final da Idade Média, com o renascimento comercial e urbano e a intensificação do processo de desestruturação do feudalismo, a cidade passou a significar para o homem medieval uma nova opção de sobrevivência que o desvinculava da compulsoriedade feudal. Na cidade a atividade comercial, embora fundada numa nova hierarquia social com as corporações, era vista como uma legitimação da liberdade por quebrar a antiga estratificação baseada no ordenamento divino da sociedade. Dessa maneira, o imobilismo social foi substituído pela aceitação da possibilidade de mudanças. Com isso, no final da Idade Média, foi no mundo urbano que surgiram as principais transformações econômicas, sociais e políticas, imbricadas com uma nova mentalidade, justificando o adágio popular: "O ar da cidade torna o homem livre".

Questão 04)

Os crimes das bruxas ... superam os pecados de todas as outras pessoas; e vamos declarar que punição merecem, sejam como Hereges, sejam como Apóstatas. (…) Mas punir as bruxas dessa forma não parece suficiente, porque não são simples Hereges, e sim Apóstatas. Mais do que isso: na sua apostasia, elas negam a Fé por qualquer prazer da carne e por qualquer receio dos homens; mas, independentemente de sua abnegação, chegam a homenagear os demônios, oferecendo lhes o seu corpo e a sua alma. Fica claro portanto que, não importa o quanto sejam penitentes e que retornem ao caminho da fé, não se lhes pode punir como aos outros Hereges com a prisão perpétua: é preciso que sofram a penalidade extrema.

(Heinrich Kramer e James Sprenger. Malleus Maleficarum, 1484) A) Em que contexto histórico se propagaram as ideias do texto? No contexto da Baixa Idade Média (transição do feudalismo para o capitalismo), quando o declínio do poder da Igreja passou a exigir uma repressão mais severa contra seus opositores, reais ou imaginários, numa tentativa de preservar a influência da autoridade religiosa. B) Quem foram as principais vítimas da disseminação dessas ideias e quais foram as consequências que essas pessoas sofreram? As principais vítimas foram as chamadas “bruxas” – designação aplicável a qualquer mulher cujo comportamento fosse de encontro aos valores e atitudes vigentes no período. Consequências para essas pessoas: discriminação, perseguições, prisão, tortura e morte.

Questão 05)

Nas entradas d e muitas cidades da Liga Hanseática, estava escrito: “O ar da cidade liberta”. A) O que foi a Liga Hanseática? A Liga Hanseática foi uma associação de cidades mercantis do norte da Europa (Hamburgo, Bremen, Lubeck, Rostock, entre outras), que monopolizavam o comércio na região. B) Quais fatores impulsionaram o renascimento urbano europeu a partir do século XI?

Pode-se citar como fatores impulsionadores do renascimento urbano: o crescimento demográfico ocorrido na Europa com o refluxo das invasões bárbaras; o aumento da exploração servil, que acelerou o processo de êxodo rural; e o renascimento comercial, verificado a partir da expansão cruzadística, a qual permitiu a importação de produtos orientais e reativou a economia monetária nas cidades. C) Por que as cidades, naquele momento, eram concebidas como espaço da liberdade? A partir da Baixa Idade Média, com o advento do movimento comunal e das cartas de franquia, a concepção de cidade como “espaço de liberdade” ganhou grande força no imaginário social da Europa, sobretudo em contraste com o mundo rural, caracterizado pelo aumento da exploração servil pela nobreza feudal.

PROVA DE SOCIOLOGIA – PROFESSOR: VICTOR Questão 01)

“[...] A economia capitalista era, e só podia ser, mundial. Esta feição global acentuou-se continuamente no decorrer do século XIX, à medida que estendia suas operações a partes cada vez mais remotas do planeta e transformava todas as regiões cada vez mais profundamente. Ademais, essa economia não reconhecia fronteiras, pois funcionava melhor quando nada interferia no livre movimento dos fatores de produção.”

(HOBSBAWM, Eric. A era dos impérios. 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. p. 66.) Caracterize o capitalismo.

Capitalismo

é um

sistema econômico

em que os meios de

produção e distribuição

são de

propriedade privada

e com

fins lucrativos

.

Decisões sobre oferta, demanda, preço, distribuição e investimentos não são feitos pelo governo e os lucros são distribuídos para os proprietários que investem em empresas e os salários são pagos aos trabalhadores pelas empresas. O capitalismo é dominante no mundo ocidental desde o final do feudalismo. Questão 02)

“Estando com apenas quatorze anos, em Paris, onde nasci, eu já tinha visto o surgimento do telefone, do aeroplano, do automóvel, da eletricidade doméstica, do fonógrafo, do cinema, do rádio, dos elevadores, dos refrigeradores, do raio -x, da radioatividade e, ademais, da moderna anestesia.”

(Raymond Loewy apud SEVCENKO, Nicolau. História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. v. 3, p. 10.) A qual modo de produção o texto se refere?

Capitalismo.

Questão 03)

Leia a tira abaixo e responda.

Qual a crítica presente na tira?

Ao capitalismo que sempre busca condições mais vantajosas para a exploração da massa trabalhadora.

Leia o texto e responda às questões 04 e 05. “

[...] o primeiro pressuposto de toda a existência humana e, portanto, de toda a História, é que os homens devem estar em condições de viver para poder ‘fazer história’. Mas, para viver, é preciso antes de tudo comer, beber, ter habitação, vestir-se e algumas coisas mais. O primeiro ato histórico é, portanto, a produção dos meios que permitam a satisfação destas necessidades, a produção da própria vida material, e de fato este é um ato histórico, uma condição fundamental de toda história, que ainda hoje, como há milhares de anos, deve ser cumprido todos os dias e todas as horas, simplesmente para manter os homens vivos.”

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich.

A ideologia alemã.

Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, p. 39

.

Questão 04)

Quais as classes sociais presentes no capitalismo?

Burguesia e proletariado.

Questão 05)

O que é a Luta de classes?

É o conflito entre essas duas classes devido às incongruências do capitalismo.

PROVA DE REDAÇÃO – PROFESSOR: GABRIEL PROPOSTA DE REDAÇÃO TEMA: O BRASIL PRECISA DE HERÓIS?

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade formal da língua portuguesa sobre o tema

O Brasil precisa de heróis?

, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO 1

PRECISA-SE DE HERÓIS.

(Tino Moraes)

Brasil, um país que necessita de heróis. Isso acontece porque o brasileiro precisa de uma esperança. É exatamente isso que um herói proporciona para o povo: a ideia ou o sonho de que nada está perdido, ou pelo menos nem tudo estaria perdido, que, no meio do caos, de fatos tristes, de uma sociedade injusta, existe a esperança, a salvação do inocente, a vitória do justo. Quem nunca, na sua infância, vibrou quando um super-herói salvou tudo quando somente ele poderia salvar? Sabemos os seus nomes, inclusive os seus superpoderes. Claro, todo super-herói tem um super poder. Com exceção do Batman, que é um justiceiro, mas tem um cinto de utilidades em que cabe tudo, um carro incrível e um esconderijo que ajuda bastante. Quadrinhos e imaginário de seus criadores à parte, voltemos nosso olhar atento para a história brasileira, para a vida real. Lembrome de Ayrton Senna. Ainda hoje me arrepio quando ouço o Tema da Vitória: porque uma simples melodia representava a vitória do Brasil. Em um momento político caótico, em um tempo de desigualdade extrema, havia um homem, um piloto, que vencia em um esporte que não é alcançável para 99% da população. Em um momento em que ninguém tinha orgulho de dizer “sou brasileiro”, existia aquele cara que, em cada vitória, levantava a nossa bandeira para o mundo ver que aqui existia, sim, um vencedor. E o que nós sentíamos? Sentíamos a esperança. Pensávamos: é possível vencer, é possível triunfar, mesmo sendo brasileiro. É isso que os heróis fazem por nós: eles vencem, quando cidadãos comuns não podem. Ainda hoje sinto falta de um bom motivo para assistir a Fórmula 1. Convenhamos, por mais que goste deste esporte, fica muito difícil não ter um Ayrton lá.

Disponível em: . Acesso em: Ago. 2014. [Adaptado] TEXTO 2

POBRE DO PAÍS QUE PRECISA DE HERÓIS...

(William Junior)

Alguém escreveu: pobre do país que precisa de heróis. Pobre do país que precisa de um ser extraclasse, de um ser midiático, de uma figura messiânica, de um Sassá Mutema. Quando o autor da frase assim se manifestou provavelmente queria dizer que um país deveria ser constituído por uma grande massa de cidadãos comuns e virtuosos. Ou seja, a regra deveria ser que a maioria das pessoas fosse íntegra. Como a maioria das pessoas parece não ser, então entra a figura

lendária do redentor, aquele que representa o nosso ideário, aquilo que poderíamos ser e não somos, aquilo que um dia o nosso projeto juvenil almejou alcançar e nos faltou perna para tal. O bom de uma família, de uma empresa, de um time de futebol, de um país não é alguém que se sobressaia. O bom é a mescla, o bom é a média, é o equilíbrio de orgulhos e vicissitudes. O bom é uma média, um equilíbrio tipo uma nota sete no boletim. Não precisa ser dez e nem três. Quando a média não é boa, quando o grupo não tem o imprescindível precisamos do herói. A derrocada dos valores humanos, em visível contraste aos avanços das comodidades da vida atual, faz emergir o imaginário, aquela figura de cavalo branco que um dia iria salvar o Brasil das garras dos atrasos sociais. O Brasil seria salvo por um príncipe jovem, depositário de todos os adjetivos possíveis e seríamos eugenicamente felizes porque dizem que Deus é brasileiro e que talvez tenha nascido em Garanhuns, Pernambuco.

Disponível em: . Acesso em: Ago. 2014. [Adaptado] TEXTO 3 TEXTO 4

TEXTO 5 TEXTO 6

RASCUNHO