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Os princípios da Evolução
Eras, Períodos e Épocas Geológicas
Data (milhõesde
anos)
Fanerozoico grande biodiversidade
4.600
600-570
250-230
70-65
Era
Período
Pré-Câmbrica
Azoico
Arqueozoico
Proterozoico
Paleozoica
Câmbrico
Ordovício
Silúrico
Devónico
Carbónico
Pérmico
Mesozoica
Triásico
Jurássico
Cretácico
Época
Terciário
Paleoceno (65)
Eoceno (55)
Oligoceno (38)
Mioceno (25)
Plioceno (5)
Quaternário
Pleistoceno (1.7-2)
Holoceno (11-10.000 anos até hoje)
Cenozoica
Principais características dos Períodos geológicos:

Pré-câmbrico: nas águas quentes dos mares aparecem as
primeiras formas de vida;

Paleozoico: Surgem os invertebrados; posterior
aparecimento dos vertebrados: Peixes, Anfíbios, Répteis.
Grandes florestas de coníferas gigantescas;

Mesozóico: Clima desértico. Diminuem as florestas de
coníferas gigantescas, aparecimento das árvores normais,
insectos e répteis colossais. Inicia-se a separação dos
continentes (apartir de Pangaea-o grande proto continente,
dando origem á Laurasia-norte-e Gondwana-sul). Surgem
e desenvolvem-se os mamíferos e os primatas;

Cenozóico: Terciário-Violentas transformações do relevo terrestre. Intensa
actividade vulcânica. Aparecimento de elevadas cadeias montanhosas
(Himalaias, Alpes, Andes, e cadeias Rochosas). Contorno actual dos
continentes. Desaparecem os répteis colossais aparecimento dos
hominídeos;

Quaternário-Relevo actual. O clima sofre sucessivas alterações
(glaciações). Extinção gradual dos mamíferos de grandes proporções.
Aparecimento do grupo Homo e seu desenvolvimento, aparecimento do
Homo sapiens sapiens e o fim da evolução das espécies.
A Vida Pré-cambriana
Avida
pré-cambriana datada entre 3
biliões à 650 milhões de anos foi
registada em quatro ocorrências em
forma de fosseis ou impressões:
Flora do Silex Gunflint (2 bya);
Fauna de Ediacara (700-600 mya);
Fauna da Inglaterra (700-600 mya).
Sul africana (3bya);
Formações Rochosas Vulcânicas Onde
Normalmente Ocorrem os Fósseis e Impressões da
Fauna Pré-câmbrica
A Fauna Sul Africana e Silex Gunflint
(Canada) Com Mais de 3 Biliões de Anos

Delgados filamentos à maneira
das cianofíceas (algas azuis)
modernas;
 Corpos
esféricos
(esporos,
bactérias
ou
algas
unicelulares);
 Corpos
estrelados
desconhecidos;
 Corpos com forma de umbela
(inflorescência ou mulusgos);
Fauna de Ediacara (Austrália) e Inglaterra
com Mais de 700 Milhões de Anos

Impressões arredondadas que lembram as
medusas;

Impressões com ramificações que lembram os
celenterados;

Impressões alongadas, vermiformes que se
assemelham com os anelídeos;

Impressões vermiformes achatadas, com um
sulco central e segmentos. Há indícios de
possuir intestino, aspecto dos analídeos;

Impressões ovais semelhantes a um escudo.
Especiação
Os processos que dizem respeito a “origem da espécie”.

O interesse foi despertado pela descoberta de que
certas populações afins, próximas e semelhantes,
previamente consideradas como membros da mesma
espécie, não se cruzam e não produzem descendentes
férteis, isso foi notado em pequena mosca de fruta, a
drosofila, em condições de laboratório.

Mais tarde, foi observado em diversas populações.

Esses animais isolados na reprodução, mas idênticas na
estrutura são denominados por crípticos, do grego “kryptos”
escondido. As espécies crípticas são dois ou mais espécies
distintas que foram classificadas como única espécie devido a
sua similaridade morfológica;

Com o avanço tecnológico, como as sequências de PCR
(polymerase chain reaction ou a reaccao da cadeia de
polimerase) e a sequência directa do DNA (deoxyribonucleic
acid ou AcidoDioxiribo Nucleico), muitos filogenéticos, filo
geográficos e estudo da genética da população nos últimos
duas décadas descobriu uma linha críptica morfologicamente
mas divergente geneticamente;
 Com
estes resultados chegou-se a conclusão que
houve uma quebra genética em diferentes espécies
antes de completar a sua evolução, mas que não se
nota na morfologia externa;
 As
populações
afastadas
ou
isoladas
geograficamente, mas da mesma espécie, diferem
consideravelmente na forma e estrutura embora se
cruzem normalmente. Essas são espécies
politípicas e são conhecidas como subespécie.
DNA(deoxyribonucleic acid
ou Acido DioxiriboNucleico)
RNA (Ribonucleic acid
ou Acido Ribo Nucleico)
Barreiras Reprodutoras
 Aparecem
quando uma população pequena é isolada
durante milhares de anos. A selecção natural actuaria
no decorrer de muitos milhares de gerações,
conduzindo assim a diferenças que poderiam impedir
o intercruzamento e afluxo de genes entre as
populações consideradas em caso de aproximação.
 As
barreiras que evitam o intercruzamento entre
espécies são denominadas por mecanismos isoladores,
que podem ser de diversos tipos. O mais simples deles
é a separação geográfica espécies alopatricas, “allos”
outro “patra” pátria, e as que vivem juntas e
intercruzam são espécies simpátricas, “syn” junto.
Entre
as simpátricas podem ser muitas
as
causas
que
impedem
o
intercruzamento entre indivíduos:
a) Barreiras
ecológicas–hábito
alimentar diverso e preferência por
locais diferentes;
b) Barreiras
de
comportamento–
reconhecimento
e
preferência
somente ao seu par da mesma espécie
(o olfacto);
c)
d)
Barreiras estruturais–quando a forma
do corpo, ou mesmo dos órgãos
sexuais impedem o cruzamento
(comum nas drosofilas);
Barreiras fisiológicas–no caso da
fertilização não se processar, mesmo
após a fecundação. No caso de uma
barreira não actuar dá-se o caso de
produto hibrido que são menos ou
mais adaptados que os seus
progenitores.
O Sistema Hierárquico do
Carolus Linnaeus
 Vida
Biota;
 Domínio Eukarya;
 Reino Animália;
 Filo Cordata;
 Classe Mamália;
 Ordem Primatas;
 Família Hominídae;
 Super Família Hominóidea;
 Género Homo;
 Espécie Sapiens;
 Subespécie Sapiens sapiens.
Darwin e a Selecção Natural
 Darwin
manteve sempre a ideia de que as
espécies foram criadas independentemente uma
das outras. Só não sabia qual o mecanismo
responsável à transformação de uma espécie em
outra.
 Os primeiros evolucionistas acreditavam na
existência de mudanças benéficas nos animais e
na transmissão destes novos caracteres às
gerações seguintes. Este conceito estabelecido
por Lamarck, é o da transmissão hereditária dos
caracteres adquiridos, Lamarckismo.

No entanto, o Darwin sentiu a necessidade da existência de um
mecanismo adicional que explicasse a interminável diversidade
das espécies;

Impressionado com a grande variabilidade existente numa mesma
espécie (tamanho, forma, força, etc.) e a produção de um grande
número de descendentes que não chegam a maturidade, concluiu
que os sobreviventes tinham combinações felizes de caracteres;

Desta forma só os mais adaptados chegariam a fase adulta para se
reproduzir e transmitir esses caracteres às gerações seguintes;

Depois de muitas gerações e melhorias originar-se-ia uma nova
espécie. Darwin chamou este processo de Selecção Natural, que
culminou com a publicação em 1858, da sua famosa A Origem
das Espécies, ideias apoiadas por Alfred Russel Wallace.

O desenvolvimento individual do organismo é controlado
pelos genes (cromossomas, 23 pares no homem) formados pelo
ácido nucleico (ADN) que são verdadeiros reguladores dos
caracteres hereditários. Na evolução das espécies existem dois
processos evolutivos:

A Microevolução que ocorre dentro das células com dois tipos
da divisão celular (Mitose e Meiose):
a)
Mitose–é subdivisão do núcleo das células normais do
crescimento do individuo dando origem a duas células
diploides com os mesmos cromossomas do núcleo original;
b) Meiose-é subdivisão do núcleo das células
reprodutoras (óvulo e espermatozoide) dando
origem a quatro células haploides (gametas) com
a metade do número de cromossomas do núcleo
original.
 Macroevolução-é aparecimento das mudanças ou
a própria espécie.
Principais Modelos
Evolutivos
Cladogénese
Stagénese
Tempo
Anagénese
Linhagem muda
Através do tempo;
Linhagem separa-se
Diversidade
Linhagem persiste
sem se alterar

A emergência de uma nova espécie é um processo extraordinariamente
complexo.

A especiação ocorre ao longo do espaço (com a presença de uma
separação regional efectiva, i.e., especiação alopátrica) e resulta na
produção de duas ou mais espécies coexistentes, a partir de uma mesma
espécie anterior comum. A este processo se dá o nome de cladogéne.

A evolução também ocorre dentro de uma mesma linhagem, ao longo do
tempo. Este processo é chamado de anagénese (i.e., a transformação
gradual de uma determinada espécie noutra diferente).

O terceiro modo de especiação refere-se à manutenção de uma
determinada linhagem sem que esta sofra grandes alterações. A este
processo dá-se o nome de stagénese.

Para o caso da cladogénese, o processo é visto como um modo de
emergência de duas ou mais espécies. No caso de anagénese, este
processo é visto como o modo em como uma mesma linhagem (com o
mesmo “pool” genético) mantém a sua integração num dado ambiente.
Modelos macro evolutivos alternativos
O GradualismoFilético é a teoria
evolutiva que defende a Anagénese
como factor central deste processo,
enquanto a Cladogénesee Stagénese
são consideradas formas secundárias
O Equilíbrio Pontuado é a teoria
evolutiva que defende aCladogénese
e a Stagénesecomo factores centrais
deste processo, enquanto a Anagénese
é vista como um factor secundário
O Equilíbrio Pontuado
Tempo
O Gradualismo Filético
Diversidade
Mutação



Alteração do Genoma de um indivíduo, que, por sua vez,
produz um Fenótipo modificado, alterando assim o
Genótipo da espécie. Isso acontece quando uma espécie
anteriormente preponderante no seio de uma alteração
acentuada do seu habitat se vê dolorosamente
desestabilizada.
Deste modo o Genoma agiria com os factores externos do
meio alterando o Fenótipo por forma a garantir a
sobrevivência dos organismos biológicos no novo meio.
Cumpre funções inúmeras, autorreprodução, recombinação,
autorregulação, autorreparação assim como a síntese do
ARN mensageiro. Todas essas funções aparecem
codificadas por sequência de quatro nucleótidos (Adenina,
Citosina, Guanina e Timina).