Aspectos da Evolução Humana Características Humanas Características Humanas 1. Cérebro Pensante. 2. Postura Ereta. 3.

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Transcript Aspectos da Evolução Humana Características Humanas Características Humanas 1. Cérebro Pensante. 2. Postura Ereta. 3.

Aspectos da Evolução Humana

Características Humanas

Características Humanas

1. Cérebro Pensante.

2. Postura Ereta. 3. Braços Livres.

4. Visão Diferenciada.

5. Linguagem Articulada.

6. Polegar opositor. (movimento de pinça)

Pangea e a sua divisão

Vale do Rift

Nairobi - Lago Turkana

Charles Darwin

Elo Perdido

Sahelanthropus tchadensis

(7.000.000)

Sahelanthropus tchadensis

(7.000.000)

Perda dos caninos grandes (combate).

Nuca: paralela ao chão e perpendicular as órbitas oculares.

DNA: ancestral comum (hominídios e chimpanzé).

.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

Crânio: grande espaçamento das aberturas oculares e uma pequena caixa craniana (símios).

Ramificações

Evolução Craniana

Esqueletos

Proto-Humano

Ardipithecus ramidus ramidus

(4.400.000)

Ardipithecus ramidus ramidus

(4.400.000)

Bipedalismo: o orifício ovalado na base do crânio (forâmen magno) por meio do qual a medula espinhal se liga ao cérebro, se assemelha aos hominídeos mais recentes.

Contrariando a teoria de que a origem dos animais com características humanóides se deu exclusivamente na savana aberta, fósseis de madeira, sementes e pequenos macacos encontrados no mesmo extrato indicam que o

Ardipithecus

habitava uma área formada por um mosaico de terras úmidas, amplamente arborizadas, composta por bosques, pântanos e correntes de água.

Australopithecus afarensis

(3.900.000)

Australopithecus afarensis

(3.900.000)

O tamanho de seu cérebro, em torno de 385 cm³, era semelhante ao dos macacos, embora o rosto fosse bem mais largo.

Possuíam grandes dentes espessamente esmaltados em mandíbulas robustas, com caninos não-projetados.

Os machos eram bem maiores que as fêmeas e os indivíduos cresciam e amadureciam rapidamente.

Incluíam vários ossos e articulações (punhos, juntas, dedos) típicas de animais que sobem em árvores, herança evolucionária deixada por seus ancestrais arbóreos.

Australopithecus afarensis

(3.900.000) Lucy

Australopithecus afarensis

(3.900.000)

Essa fêmea adulta com 1,16 m de altura tinha um cérebro não maior que o de um chimpanzé e a escápula quase idêntica à de um símio, com a junta do ombro voltada para cima, indicando que seus braços poderiam ser usados para escalar árvores e ficar suspensa por eles.

Os ossos dos braços eram como dos primatas arbóreos e sua coluna vertebral apresentava pontos de ligamento para poderosos músculos do ombro e das costas. Os ossos dos pulsos e da palma da mão eram adaptados para uma pegada poderosa, tanto quanto o eram os ossos compridos e curvos dos dedos.

Os ossos dos quadris e das pernas também eram adaptados para subir em árvores e seus pés tinham dedos curvos que seriam úteis para se agarrarem nos galhos mais finos.

Australopithecus afarensis

(3.900.000)

Australopithecus afarensis

(3.900.000)

Elas mostram marcas deixadas no solo pelo calcanhar e pelo dedão, esse bem à frente da sola do pé, apontando diretamente para frente (como nos humanos e não para o lado como nos símios) e paralelo aos demais dedos.

Podemos ver também a força lateral produzida desde o calcanhar até a falange dos dedos, acompanhados pela pouca pressão exercida pelo arco longitudinal do pé sobre as cinzas por onde caminharam.

Assim, as quatro regiões funcionais (calcanhar, arcada, protuberância arredondada e dedos grandes) dos pés dos hominídeos imprimiram a cinza de maneira tipicamente humana.

Australopithecus africanus

(2.500.000)

Australopithecus africanus

(2.500.000)

Capacidade cerebral de 500 cm³.

Ausência da arcada supra-ocular.

Os dentes apresentavam certas características humanóides.

Bípede (Forâmen Magno)

Ramificações

(sem continuidade)

Australopithecus robustus

(1.800.000)

Australopithecus boisei

(1.750.000)

Australopithecus boisei

(1.750.000)

Possuía 530 cm³ de caixa craniana.

Era dotado uma crista sagital, uma protuberância vertical ao longo da calota craniana, ponto de ligação entre os poderosos músculos do maxilar dos australopithecos robustos.

Foi criada uma nova espécie para categorizá-lo, por ter os dentes maiores do que os da espécie robustus sul-africano.

Ele possuía poderosos maxilares, equipados com dentes moedores enormes, necessários para uma dieta vegetariana, especialmente de raízes.

Humanos Arcaicos

Evolução

Homo habilis

(2.300.000)

Homo habilis

(2.300.000)

Bípede cabeçudo: maior tamanho do cérebro (600 cm³) e peso por volta de 35 kg.

Mãos anatomicamente bem desenvolvidas, indicando ser ele o autor das ferramentas. Assim começou a alterar objetos naturais batendo rochas de cascalhos entre si para criar lascas de pedras com bordas afiadas, utilizadas para retalhar animais mortos por outros carnívoros.

Sua capacidade atingiu também a dimensão de fundações do que seria um abrigo (circulo de pedras de 1.750.000 anos), sendo que estas pedras junto com ossadas e ferramentas sugerem que o Homo habilis já era um animal sociável, capaz de viver em grupo, característica que facilitou sua sobrevivência entre outros animais bem mais ferozes.

Homo habilis

(2.300.000)

Homo ergaster

(1.750.000)

Homo ergaster

(1.750.000)

Homo ergaster

(1.750.000)

Bípede bem mais ágil, principalmente devido a sua postura. (Primeiro hominídeo totalmente ereto).

Podia medir 1,83 m de altura, com seu cérebro chegando a 909 cm³.

Tinha crânio alto e redondo, com ângulos pronunciados na parte de trás e salientes arcadas supra ciliares na frente.

Pequenos (primitivos) músculos intercostais, usados para controlar o ar durante a fala pelos humanos modernos.

Mesmo se alimentando de carne, seus dentes de mastigar eram relativamente pequenos.

“Molde mental” para fabricar instrumentos.

Migração para fora da África

Homo heidelbergensis

(600.000)

Homo heidelbergensis

(600.000)

Homo heidelbergensis

(600.000)

Novas feições, com esqueleto e crânio mais arredondados e menos angulosos, evoluindo para um formato bastante semelhante ao nosso, com cerca de 1.150 cm³.

Acréscimo significativo ao desenvolvimento humano à utilização do fogo em larga escala.

Sua habilidade para caçar não impressionava, direcionando se para presas fáceis, animais sem periculosidade (ossos de animais capturados). Não carneava nem um búfalo ou javali e nem pescava.

Vivessem em cavernas, foram os primeiros a deixar provas de que cuidavam dos doentes e enterravam seus mortos.

Ramificação

(sem continuidade)

Homo sapiens neanderthalensis (130.000)

Homo sapiens neanderthalensis (130.000)

Homo sapiens neanderthalensis (130.000)

Os neandertais tinham cérebro volumoso (1500 cm³), rosto grande e cabeça reduzida com a testa inclinada para trás e uma saliência óssea acima das órbitas dos olhos. A parte inferior da face se projetava para frente do nariz achatado, o legitimo homem das cavernas.

Os neandertais tinham ossos dos membros curtos e grossos; essa forma física corpulenta e compacta reduzia a extensão da superfície do corpo, fazendo os perder menos calor, uma adaptação ao frio.

Embora fossem hábeis no trabalho da pedra, raramente produziam ferramentas a partir de outras matérias-primas preserváveis.

Processavam os restos das suas caças da mesma forma que as hienas, pois foram encontradas marcas deixadas tanto por animais como por ferramentas e dentes humanos.

não foram encontrados indícios substanciais de comportamentos simbólicos desses hominídeos, ou da produção de objetos simbólicos; contudo enterravam seus mortos.

Homo sapiens neanderthalensis (130.000)

Homo sapiens sapiens

(120.000)

Homo sapiens sapiens

(120.000)

Homo sapiens sapiens

(120.000)

Eram muito parecidos com os homens de hoje: tinham a testa larga, o queixo pontudo e corpos esguios e graciosos. Seu crânio apresente testa quase vertical, maçãs do rosto relativamente planas e saliências ósseas muito menores em volta dos olhos do que os membros anteriores do gênero Homo.

Os esqueletos humanos modernos eram mais altos e de compleição mais leve, demonstravam sua adaptação ao clima mais quente da África, onde a capacidade de dispersar calor, ao invés de conservá-lo, era a principal exigência. O espécime de Skhul, que viveu há 120.000 anos atrás, tem 1.518 cm³. Podiam chegar a 1,80 m.

Esses nossos antepassados diretos alimentavam-se de frutas e sementes, caçavam gazelas e coelhos e não desprezavam as carcaças de animais deixadas por outros predadores.

Todas as ossadas humanas continham marcas de cortes, sugerindo terem passado por algum ritual funerário. Não poderiam ser de canibalismo, visto as ranhuras serem uniformes, não indicando qualquer tipo de violência. O mais provável é que eles já praticassem o pensamento conceitual, primeira manifestação cultural abstrata desenvolvida pelos humanos, dando inicio ao que mais tarde chamaremos de religião.

Homo sapiens sapiens

(120.000)

Arte e Religião:

Eles não só possuíam uma nova a tecnologia de trabalhar pedras, baseada na produção de múltiplas lâminas longas e finas extraídas de rochas cilíndricas, como faziam ferramentas de ossos e chifres, objetos menores e extraordinariamente elaborados em relação às propriedades dessas matérias-primas.

Além disso, trouxeram a arte abstrata e objetos decorativos, na forma de entalhes, gravações e espetaculares pinturas de cavernas. Mantinham registros em ossos e em placas de pedra; faziam música com instrumentos de sopro e fabricavam intrincados adornos pessoais com dentes de animais, ossos e rochas.

Pintavam os mortos de ocre e os enterravam em covas, em elaborados funerais, com bens de sepultura, sugerindo uma forte crença em uma vida após a morte. Seus locais de moradia eram altamente organizados, com indícios de caça e pesca sofisticados. O último sobrevivente de humanos arcaicos se foi há 13.000 anos.

Homo sapiens sapiens

(120.000)

Linguagem:

A inovação da linguagem não é simplesmente o meio pelo qual expressamos nossas idéias e experiências um ao outro, mas é fundamental para o próprio progresso do pensamento humano; envolve categorizar e nomear objetos e sensações nos mundos exterior e interior, e fazer associações entre símbolos mentais resultantes. De fato, é impossível para nos concebermos o pensamento (como o conhecemos) na ausência da linguagem, e é a habilidade de formar símbolos mentais a fonte de nossa criatividade. Somente quando somos capazes de criar esses símbolos conseguimos recombiná-los e fazer perguntas como: “o que aconteceria se ...?”.

Migrações pelos Continentes