Slide_2_Pesquisa básica e aplicada

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O relacionamento entre pesquisa básica e pesquisa aplicada é uma
das questões fundamentais de política científica e tecnológica em
todas as áreas de conhecimento.
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Essencialmente, esta questão tem
a ver com as motivações do
pesquisador e com o destino, ou
a apropriação social dos frutos de
seu trabalho.
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•Objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência
sem aplicação prática prevista;
•Envolve verdades e interesses universais;
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•É feita para aumentar o conhecimento sobre algum assunto, sem
que se tenha na pesquisa uma aplicação imediata;
•Aplica o conhecimento pelo conhecimento;
•Busca o conhecimento para a difusão deste na comunidade.
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A pesquisa básica em educação consiste:
•produção de conhecimentos sobre educação em ciências;
•busca de respostas a perguntas sobre ensino, aprendizagem,
currículo e contexto educativo em ciências e sobre o professorado
de ciências e sua formação permanente, dentro de um quadro
epistemológico, teórico e metodológico consistente e coerente, no
qual o conteúdo específico das ciências está sempre presente.
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Linhas de pesquisa do Programa de
Mestrado e Doutorado da
Universidade de Sorocaba:
•Cotidiano escolar;
•Educação superior;
•História e historiografia: políticas e
práticas escolares.
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Objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigida à
solução de problemas/objetivos específicos;
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É realizada com objetivo de obter conhecimento que será usado a
curto ou médio prazo;
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Instituto Agronômico de Campinas (IAC)
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É realizada ou para determinar os possíveis usos para as
descobertas da pesquisa básica ou para definir novos métodos ou
maneiras de alcançar um certo objetivo específico e prédeterminado;
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É uma investigação original concebida pelo interesse em adquirir
novos conhecimentos;
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Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD) – Campinas/SP
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Envolve conhecimento disponível e sua ampliação;
Laboratório Nacional de Luz Síncrotron - Campinas/SP
Único acelerador de partículas do hemisfério sul
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Aplica o conhecimento visando utilidade econômica e social;
Busca o conhecimento pela apropriação do "know how" e/ou
patentes.
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Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer – Campinas/SP
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O modelo de ação mais comumente difundido na sociologia da
ciência é o da "Republica da Ciência", ou da "cidade científica”.
Neste modelo, a atividade científica e essencialmente uma
atividade voltada para a busca do conhecimento, com um
sistema de prêmios, recompensas e punições baseado no maior ou
menor sucesso nesta busca.
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As razões pelas quais as pessoas
buscam o conhecimento são
irrelevantes para o modelo: o
que importa é que o
conhecimento seja algo cuja
posse seja considerada
importante em si mesmo, e não
para outros fins.
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As “cidades científicas” controlam suas próprias instituições centros de pesquisa, revistas especializadas, institutos - e
distribuem internamente seus recursos.
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Cidade Científica no Vale do Silício/USA
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O segundo modelo de ação pode ser denominado de "modelo do
progresso técnico".
A principal premissa deste modelo é que a atividade científica,
como qualquer outra forma de conhecimento humano, tem por
objetivo resolver problemas práticos e utilitários vividos
pelas sociedades em suas diversas etapas ou formas de
desenvolvimento.
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O pesquisador escolherá sua área e seu tema de pesquisa em função
de sua utilidade social, e esta utilidade determinará sua
recompensa.
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Esta recompensa, ou remuneração, pode consistir tanto em
prestígio e poder social quanto em remuneração financeira em
função da utilidade do produto do conhecimento.
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O produto do conhecimento tem, por definição, um valor de
mercado que pode ser estimado e que transcende seu mero "valor
de uso" como conhecimento em si.
Ele pode, assim, ser trocado por outros valores - na forma de
licença, royalties ou exploração dos produtos.
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O terceiro modelo, finalmente, vê a atividade científica
essencialmente como parte das atividades complexas das grandes
organizações contemporâneas.
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Sua referencia histórica não é a ciência artesanal, individualizada,
nem a tecnologia do inventor isolado, mas as grandes organizações
técnico-científicas contemporâneas.
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Instituto Butantan – São Paulo/SP
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Instituições voltadas para a produção industrial, por exemplo,
tenderiam a sancionar trabalhos mais aproximados ao modelo de
progresso técnico, enquanto que instituições mais especificamente
de pesquisa tenderiam a valorizar trabalhos mais próximos ao
modelo acadêmico.
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República da Ciência
Progresso Técnico
Tecno-burocracia
valores buscados
conhecimento pelo
conhecimento
utilidade econômica e
social por via técnica
crescimento e
fortalecimento
organizacional.
sistema de
aferição de
qualidade
pelo consenso da
comunidade científica
pela aceitação do produto pela valorização do trabalho
no mercado
na organização
recompensa
prestígio acadêmico e
benefícios decorrentes
valor de venda do produto
poder burocráticoorganizacional
apropriação do pela difusão na comunidade pela apropriação do "know
produto
how"
pela organização
tipo de ciência
produzida
ciência "básica".
ciência "acadêmica"
ciência "'aplicada"
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A questão da pesquisa básica versus pesquisa aplicada ou pesquisa
acadêmica versus pesquisa tecnológica não é nova e certamente não
se esgotará agora.
Ela envolve o governo de uma nação, o dinheiro dos contribuintes
e as prioridades que a administração no poder procura dar à sua
atuação. A questão tem se repetido ciclicamente, de modo que os
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resultados começam a ser previsíveis.
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