PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA

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Transcript PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA

O que saber - Princípios do Treinamento
Alguns princípios norteiam a prescrição dos exercícios
físicos.
Eles são a base para uma correta prescrição,
acompanhamento e correção do treinamento, de acordo com
as características de cada indivíduo, anseios, objetivos e
interesses.
Os três princípios básicos a serem estudados serão:
• da individualidade biológica,
• da adaptação e
• da sobrecarga.
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PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
Este é o princípio básico para a correta prescrição do treinamento.
Ele nos mostra que não somos iguais, carregamos características
genéticas, físicas, psicológicas, sociais e culturais diferentes, e elas
devem ser levadas em consideração na hora da prescrição dos
exercícios.
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PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
O respeito à individualidade é um pré-requisito para o sucesso de
um programa de exercícios e para a adesão dos participantes.
Portanto, para a manutenção dos participantes do CorporATIVO, a
prescrição, acompanhamento e evolução deverão ser
individualizadas.
Combinado?
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PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO
Já o principio da adaptação nos mostra que todo estímulo aplicado
leva ou deveria levar à quebra da homeostase, ou seja, leva ao
desequilíbrio de nossos sistemas.
Após este estímulo, o corpo humano se estrutura em um novo
patamar de equilíbrio, a partir da sobrecarga gerada no treino.
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PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO
As adaptações esperadas dependem de como o estímulo é aplicado,
de quais são suas características, para onde esta combinação de
fatores conduz a resposta fisiológica ao treinamento.
Esta capacidade de se adaptar do corpo humano é que nos permite
desenvolver aptidões físicas após a correta prescrição dos
exercícios.
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PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
Este princípio estabelece que para obter ganhos adaptativos nos
sistemas cardiovascular e músculo-esquelético deve-se levar o
corpo a trabalhar sob a ação de uma sobrecarga quantificada
em relação à uma estimativa da capacidade máxima.
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PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
A resposta do organismo a esse estímulo está diretamente ligada
à forma como a sobrecarga foi aplicada. E para que tenhamos
um melhor controle e direcionamento da sobrecarga imposta
durante os exercícios devemos levar em consideração os fatores
que compõe ou orientam essa sobrecarga.
Nos próximos slides iremos discutir alguns desses fatores !
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ESPECIFICIDADE
Teremos uma maior eficiência no treinamento quando os
estímulos e exercícios selecionados têm relação direta com a
modalidade ou objetivos em questão.
A especificidade se relaciona com os sistemas energéticos
predominantes, o segmento corporal envolvido, as
características coordenativas e técnicas da atividade.
Podemos usar como exemplo o treino para uma maratona, que
deverá constar de treinos de CORRIDA, preferencialmente na
RUA, e com alto volume e duração, mas com intensidades
menores.
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CONTINUIDADE
Para que se obtenha o melhor resultado em termos de adaptação ao
estímulo é fundamental que eles sejam aplicados de forma contínua,
visando o aumento progressivo do rendimento.
Uma única sessão de treinamento não é capaz de gerar adaptações
morfológicas e funcionais esperadas no organismo.
Para o melhor resultado, deve-se planejar uma evolução constante e
progressiva dos estímulos a serem aplicados, tanto em volume quanto
em intensidade, respeitando tanto a fase em que o praticante se
encontra, quanto seus limites individuais.
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REVERSIBILIDADE
Como visto no princípio da Continuidade, se fazem necessários
estímulos constantes e progressivos para a correta adaptação
do praticante.
Interrupções além do planejado, geram um decréscimo nas
capacidades treinadas.
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REVERSIBILIDADE
Isso significa que caso o participante do projeto CorporATIVO se
ausente de sua prática por um período prolongado, certamente
ele perderá condicionamento e terá que retomar sua prática com
exercícios mais simples e menos intensos.
Esse fenômeno é que caracteriza a reversibilidade das adaptações.
POR ISSO SEU EMPENHO É FUNDAMENTAL PARA O SUCESSO E
CONQUISTA DA ADESÃO DOS PARTICIPANTES DO
CorporATIVO!!!
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PROGRESSIVIDADE
Como visto no princípio da Continuidade e da Reversibilidade,
se fazem necessários estímulos constantes e progressivos para a
correta adaptação do praticante.
A manutenção de um único estímulo ou sua repetição com o
mesmo grau de exigência, não proporciona melhorias no
desempenho, pois o organismo se adapta a ele e deixa de
progredir.
Para que determinada capacidade se desenvolva é necessário
que as cargas de treinamento sejam aplicadas de forma
crescente, visando adaptações que serão acrescidas a cada
estímulo.
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PROGRESSIVIDADE
Relação entre progressão do estímulo e ausência de estímulo
(Reversibilidade x Progressividade)
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VARIABILIDADE
A evolução de qualquer exercício também está relacionada à
variabilidade dos estímulos aplicados.
A variação dos estímulos pode ser alcançada de diversas
maneiras, mas basicamente acontece com a manipulação das
diversas variáveis do treinamento.
Você lembra quais são as variáveis passíveis de modificação no
treinamento?
Pense bem antes de passar para o próximo slide, e responda
quais e como podemos manipulá-las.
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VARIABILIDADE
Tenho certeza que acertou as variáveis do treinamento que podemos manipular para
proporcionar a variabilidade que o processo de treinamento. São elas:
•
•
•
•
•
Frequência de treinamento,
Intensidade do exercício,
Volume do treinamento,
Número de repetições,
Número de séries,
Intervalo entre as Séries,
•
•
•
•
•
Velocidade de execução,
Duração total do exercício,
Complexidade motora,
Sequência das atividades,
Densidade ( relação entre duração do
estímulo e a pausa), dentre outras.
É a forma como organizamos essas variáveis que irá conduzir o treinamento
para uma ou outra resposta adaptativa.
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VARIABILIDADE
Para maiores esclarecimentos procure ler:
Tratado geral de treinamento desportivo –
Platonov, 2008
Variáveis estruturais do treinamento – Chagas e
Lima, 2007
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PERIODIZAÇÃO
É a organização de todo o período de treinamento. De acordo
com os objetivos, estado atual de treinamento, tempo
disponível, tempo para a meta, iremos traçar o melhor formato
de treino para que os objetivos sejam alcançados de maneira
segura e otimizada.
O período de treinamento é subdividido em ciclos, com duração
variável e conteúdos relacionados entre si.
Temos a organização partindo do treinamento desde a
organização geral de todo o processo até a definição das sessões
de treino.
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PERIODIZAÇÃO
APÓS A ANÁLISE ANTERIOR PODEMOS ENTENDER A PERIODIZAÇÃO DA
SEGUINTE FORMA:
MACROCiCLO
MESOCICLO
MICROCICLO
SESSÃO
DE
TREINO
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PERIODIZAÇÃO
MACROCICLO
Mapa geral do treinamento, normalmente abrange uma temporada inteira, um
ano ou seis meses.
MESOCICLO
Estruturação de cada fase de treinamento, de acordo com os objetivos
específicos e duração desta fase.
Exemplo: fase de incorporação
•Objetivo específico: testar a capacidade aeróbica do aluno e melhorar a força
abdominal.
•Duração: duas semanas
•Resultados esperados: melhorar a execução dos exercícios propostos e criar
adesão à prática
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PERIODIZAÇÃO
MICROCICLO
A distribuição em microciclos visa informar o aluno dos objetivos da semana,
respeitando sua fase de treinamento. A ordem dos exercícios na semana respeita os
períodos ideais de estímulo-pausa, sendo necessárias para melhor adaptação e
segurança do praticante.
É fundamental que você informe o participante do CorporATIVO
da necessidade de se respeitar os tempos de descanso e os
dias propostos de treinamento, visando otimizar o resultado.
EXEMPLO:
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
Domingo
Testes aeróbicos
e prescrição de
exercícios de
fortalecimento
muscular e
alongamentos.
Descanso
Treino de
alongamento e
fortalecimento
muscular
Descanso
Treino de
alongamento e
fortalecimento
muscular
Corrida em
ritmo leve
(10km)
Descanso
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SESSÃO DE TREINO
Na descrição da sessão de treino são detalhados todos os objetivos do dia, com
intensidade, duração e tipo de cada estímulo a ser feito no dia.
Sugere-se que cada sessão seja composta de 3 partes:
• Parte introdutória ou inicial:
Pode ser composta pelos alongamentos, que ajudam a preparar o corpo para a
atividade principal, pelo aumento da percepção do estado corporal no dia, e por
exercícios de aquecimento, normalmente compostos por exercícios aeróbicos leves,
alongamentos ou exercícios específicos, como educativos.
• Parte principal:
Composta pelos exercícios propostos para aquele dia.
• Desaquecimento ou volta a calma:
Serve para desacelerar gradativamente as mudanças que ocorreram no corpo, quando
em atividade física, readaptando o corpo para o período de descanso que virá.
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FASES DO TREINAMENTO FÍSICO
As fases do treinamento têm, entre elas, uma relação direta no
que diz respeito tanto à duração quanto às capacidades físicas a
serem trabalhadas em cada uma delas.
Período de Incorporação
Período Básico
Específico de Volume
Específico de Intensidade
Volume e intensidade
Fase de Estabilização
Fase de Transição
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FASES DO TREINAMENTO FÍSICO
PERÍODO DE INCORPORAÇÃO
Visa a adaptação ao treinamento e, de modo geral pode ser usada para aplicação
dos testes.
Apresenta como resultados a organização da agenda de disponibilidade de
tempo e horário, assimilação da metodologia do treinamento.
Duração: de duas a quatro semanas.
PERÍODO BÁSICO
Visa o desenvolvimento da aptidão física, de modo geral e as correções da
execução dos movimentos.
Apresenta como resultados a melhora na mecânica de movimentos e da postura.
Duração: de quatro a seis semanas.
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FASES DO TREINAMENTO FÍSICO
ESPECÍFICO DE VOLUME
Enfatiza o desenvolvimento das capacidades motoras condicionantes e
habilidades motoras fundamentais. Lembra quais são elas?
Duração: de quatro a doze semanas.
ESPECÍFICO DE INTENSIDADE
Enfatiza o desenvolvimento das capacidades motoras coordenativas e
habilidades motoras das modalidades. Lembra quais são elas?
Duração: de quatro a 12 semanas.
VOLUME E INTENSIDADE
Enfatiza o refinamento das capacidades e habilidades motoras específicas, que
visa esgotar a capacidade adaptativa do organismo, impondo-lhe melhoras no
condicionamento físico.
Duração: de quatro a doze semanas.
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FASES DO TREINAMENTO FÍSICO
FASE DE ESTABILIZAÇÃO
Fase de alcance e manutenção do auge de desenvolvimento, geralmente esperado
no período pré-competitivo ou de reavaliação física.
Duração: de uma a duas semanas.
FASE DE TRANSIÇÃO
Visa à redução gradativa e premeditada do treinamento, geralmente
compreendida no período antecedente às férias.
Duração: de duas a quatro semanas.
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