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Coordenadoria de Gestão
da Educação Básica
Programa Ensino Médio
Inovador – ProEMI
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Dados preocupantes:
No nível 200 da escala, considerado adequado para a 4ª série/ 5ºano,
estão:
14% dos alunos brasileiros dessa série e
23% dos de 8ª série/9º ano;
74% dos alunos de 4ªsérie/5º ano e
29% dos de 8ª série/9º ano ainda não atingiram esse nível considerado
adequado para a 4ª série.
Segundo as metas estabelecidas pelo movimento Todos pela Educação,
200 é o nível mínimo a ser atingido por alunos da 4ª série/5º ano do E.F.
É importante lembrar que a média dos alunos brasileiros de 4ª série/5º ano
na Prova Brasil – 2005 foi 174,14.
Delmanto et al (2007)
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Conceitos Básicos
1.
2.
Direito à educação = direito à aprender
Se não há aprendizado, não há atendimento aos
direitos dos alunos.
Aprender o que?
• Autonomia, Conviver com diferenças, Linguagens.
Novoa, Delors, Competências da OECD, CF 1988.
“APRENDER O QUE NOS UNE E O QUE NOS LIBERTA.”
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Pergunta importante

A escola está atendendo os direitos de aprendizado
de seus alunos?

De TODOS e cada UM de seus alunos.

Avaliação Externa pretende:
Verificar o atendimento ao DIREITO.
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Papel do Gestor
Garantir o direito do aluno de ser avaliado.
“Eu tenho uma dificuldade, se você não
descobre qual é essa dificuldade como você
vai me ajudar? Como vai garantir o meu
direito?”
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Como sintetizar os resultados de forma útil para se
conhecer o sistema:
INTERPRETAÇÃO:
Pedagógica: Itens
que ajudam entender o que os alunos
classificados em cada um dos níveis sabem e são capazes de
fazer;
Normativa: Níveis de Desempenho – Olhando tenho que saber se
está bom ou não.
Insuficiente
Básico
Adequado
Avançado
“Quantos alunos você tem no insuficiente ? Onde está o seu nível de excelência?”
Gerencial: Contextualização dos Resultados :
“Como eu estou? Só que considerando o que eu tenho.”
Qualidade e Equidade:
“A escola tem muito aluno no avançado,
não pode ser a custa de muitos alunos no insuficiente.”
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Que ações tomar depois de analisar os
dados?
Resultado – Palavra libertadora – fruto da escola
“Não há Projeto Pedagógico legítimo se o aluno não
aprende.”
“Números constatam, mas não explicam. A medida tem que
ser usada para a ação e não para a desculpa.”
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Avaliar implica levar em conta o conjunto de conhecimentos,
crenças, hábitos, regras, sentimentos que regem o trabalho
coletivo da e na escola.
Este é um dos motivos pelos quais cada escola precisa
desenvolver ações cotidianas que levem à construção, em seu
interior, de uma cultura avaliativa com foco no sucesso do
aluno e, conseqüentemente, no acompanhamento do seu
desempenho.
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A importância de a avaliação ser encarada como um
processo que serve para repensar a prática escolar
e retornar a essa mesma prática, transformando-a;
A construção da qualidade do trabalho escolar implica,
dentre outras, a compreensão do papel e da importância
dos resultados da avaliação externa, incorporando-os ao
projeto pedagógico.
Assim, é preciso que a escola avance na direção de sua
auto-avaliação e da análise dos resultados alcançados pelos
seus alunos nas avaliações externas, de forma articulada às
avaliações internas que realiza.
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Era uma vez...
Uma rainha que vivia em um grande castelo.
Ela tinha uma varinha mágica que fazia as pessoas bonitas ou feias,
alegres ou tristes, vitoriosas ou fracassadas. Como todas as
rainhas, ela também tinha um espelho mágico. Um dia, querendo
avaliar sua beleza, também, ela perguntou ao espelho:
– Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?
O espelho olhou bem para ela e respondeu:
– Minha rainha, os tempos estão mudados. Esta não é uma
resposta assim tão simples. Hoje em dia, para responder a sua
pergunta eu preciso de alguns elementos mais claros.
Atônita, a rainha não sabia o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:
– Como assim?
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– Veja bem, respondeu o espelho. Em primeiro lugar, preciso saber por que
Vossa Majestade fez essa pergunta, ou seja, o que pretende fazer com
minha resposta. Pretende apenas levantar dados sobre o seu “ibope” no
castelo? Pretende examinar seu nível de beleza, comparando-o com o de
outras pessoas, ou sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria
beleza, sem nenhum critério externo? É uma avaliação considerando a
norma ou critérios pré-determinados? De toda forma, é preciso, ainda, que
Vossa Majestade me diga se pretende fazer uma classificação dos
resultados.
E continuou o espelho:
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– Além disso, eu preciso que Vossa Majestade me defina com que bases devo
fazer essa avaliação. Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o
conjunto? Quem devo consultar para fazer essa análise? Por exemplo: se
consultar somente os moradores do castelo, vou ter uma resposta; por outro
lado, se utilizar parâmetros nacionais, poderei ter outra resposta. Entre a turma
da copa ou mesmo entre os anões, a Branca de Neve ganha estourado. Mas,
se perguntar aos seus conselheiros, acho que minha rainha terá o primeiro
lugar. Depois, ainda tem o seguinte – continuou o espelho:
Como vou fazer essa avaliação? Devo utilizar análises continuadas? Posso
utilizar alguma prova para verificar o grau dessa beleza? Utilizo a observação?
Finalmente, concluiu o espelho:
– Será que estou sendo justo? Tantos são os pontos a considerar...
(Adaptado de PATTON, Michael Quinn. Utilization-Focused Evolution. Londres:
Sage Pub, 1997, p.45-46)
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Certamente, em outras épocas, esperaríamos que o espelho da história se
comportasse de forma convencional, respondendo pronta e de forma
obediente a pergunta da rainha.
Todavia, com base no desenrolar do apólogo, é possível refletir sobre algumas
questões, considerando a complexidade da avaliação nos tempos atuais,
concorda?
Como você pode perceber, não basta qualquer avaliação: é preciso dar
significado ao ato avaliativo, qualificando-o. Ao realizar a atividade proposta
você deve ter observado que a própria qualidade das respostas do espelho
evidencia uma mudança na forma como ele passa a encarar a avaliação de
determinado objeto – a beleza da rainha –, bem como na maneira como a
questiona sobre o uso dos resultados da avaliação esperada.
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Observe que o espelho, ao invés de responder, sem nenhum questionamento,
a indagação da rainha, devolve-lhe uma “avalanche” de perguntas,
reconhecendo a complexidade de avaliar algo que, outrora, era apreciado de
forma tranqüila, para não dizer subserviente.
Com efeito, a história apresentada, tratando da avaliação, chama a atenção
para perguntas como: o que avaliar? como avaliar? por que avaliar? quais
instrumentos adotar na avaliação? que critérios adotar para avaliar? quais os
usos dos resultados da avaliação? Observe que, também no trabalho
realizado pela escola, questões desta natureza são indispensáveis,
considerando, sobretudo, a necessária articulação entre dois tipos de
avaliações – auto-avaliação interna e avaliação educacional externa.
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“A avaliação precisa ser lâmpada, não apenas espelho.
Precisa não apenas refletir a realidade, mas iluminá-la,
criando enfoques, perspectivas, mostrando relações,
atribuindo significado.
Sem um eficiente trabalho interpretativo, os dados serão
apenas marcas sobre tabelas e gráficos, sem utilidade
Gerencial.”
M. H. Abrams
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Para ser referência em Gestão Escolar,
qual seria o tipo de pessoa e de equipe
escolar que procuramos?
Existem três tipos de pessoas: as que deixam acontecer, as
que fazem acontecer e as que perguntam o que aconteceu
(John Richardson Jr.).
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Orientações para o Redesenho Curricular
Deverá apresentar ações relacionadas ao currículo
estruturadas em diferentes formatos:
 disciplinas optativas;
 oficinas;
 clubes de interesse;
 seminários integrados;
 grupos de pesquisas;
 trabalhos de campos e demais ações
interdisciplinares
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Poderão definir:
 aquisição de materiais e tecnologias educativas;
 incluir formação específica para os profissionais envolvidos
na execução das atividades.
Organização do PRC
a partir do
Macrocampo(obrigatório)Integração Curricular
Conforme necessidades e interesses:
 da equipe pedagógica, dos professores, da comunidade
escolar, mas, sobretudo dos adolescentes, jovens e adultos,
alunos desta etapa de educação básica.
 Deve contemplar o macrocampo obrigatório e pelo menos
três macrocampos a sua escolha.
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3. Macrocampos
Definição
Constituem-se como um
eixo a partir do qual se
possibilita a integração
curricular com vistas ao
enfrentamento e à
superação da
fragmentação e
hierarquização dos
saberes.
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3. Macrocampos
Macrocampo obrigatório
Integração Curricular
Leitura e Letramento
Iniciação Científica e Pesquisa
Macrocampos
Eletivos
Línguas Estrangeiras
Cultura Corporal
Produção e Fruição das Artes
Comunicação, Cultural Digital e uso das
Mídias
Participação Estudantil
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3.1. Macrocampo Integração Curricular
Princípios e Ações
produzir maior diálogo e interação entre
áreas do conhecimento/disciplinas
os tempos, os espaços
os sujeitos
Princípios e Ações
Trabalho
articulados
Ciência
Dimensões/ Eixos (DCNEM):
Cultura
Tecnologia
Indissociáveis da Formação Humana
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Que integrem o conjunto de conhecimentos – Currículo Integrado
Atribuir novo sentido a escola
Dinamizar as experiências
Re-significar os saberes e experiências
Pergunta:
Em que medida cada disciplina, cada experiência curricular, estão
articuladas ao eixo integrador?
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3.2. Macrocampo Leitura e Letramento
Intrinsecamente relacionado a todas as áreas de
conhecimento e do currículo
 habilidades de leitura;
 interpretação e produção de textos em diversos gêneros;
 criação de estratégias para desenvolvimento da leitura crítica;
 organização da escrita em formas mais complexas;
 ampliação das situações de uso da leitura e da escrita;
 inclusão de estudos científicos e literários.
“Sempre tendo em vista as expectativas dos estudantes em
relação à sua trajetória de formação.”
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3.3. Macrocampo Iniciação Científica e Pesquisa
Aproximação com o modo pelo qual a ciência é produzida e
socializada
 Vivência de práticas de produção de sentido;
 Experiência com diferentes formas e possibilidades de produção de
conhecimento;
 Contato com as questões de ordem ética próprias do campo
científico.
Integração entre
teoria e prática
cultura e trabalho
ciência e tecnologia
.
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Atividades por meio de projetos de estudos e pesquisa de campo com vistas ao
Aprofundamento e à investigação organizada sobre fatos, fenômenos e
procedimentos
Desenvolvimento de metodologias para a sistematização do conhecimento, por
meio da
 Experimentação
 Vivência
 Observação dos fatos e fenômenos
 Coleta e análise de dados
 Organização das informações a partir da reflexão sobre os resultados
mundo do trabalho
tecnologias sociais e sustentáveis
Interface
economia solidária e criativa
meio ambiente
cultura
outras temáticas presentes no contexto do estudante
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3.4. Macrocampo Línguas Estrangeiras
Estudo de língua adicional/estrangeira (espanhol, inglês e outras)
Foco
desenvolvimento linguístico-comunicativo-discursivo;
habilidades de compreensão oral
prática da comunicação oral em situações de uso da língua
interpretação/construção de sentidos na leitura, na comunicação e na prática
escrita de textos por meio de atividades diversificadas
estudo e a prática da língua em situações formais e informais
introdução a textos literários e outras manifestações culturais
ambientação própria para a utilização de metodologia e materiais
diferenciados que potencializem os processos de aprendizagem
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3.5. Macrocampo Cultura Corporal
Ações pedagógicas que promovam:
 desenvolvimento da consciência corporal e do movimento
 compreensão da relação entre o corpo e as emoções
 entre o indivíduo, o outro e o mundo
 ter atitudes saudáveis e sustentáveis
 ampliar a compreensão do sujeito sobre si mesmo e de seu
lugar no mundo.
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3.6. Macrocampo Produção e Fruição das Artes
Ações práticas de elaboração de conhecimentos nas diversas formas
de expressão artística
Apreciação
Análise
Fruição
Crítica
Produção
Artística
Linguagens
pintura
dança
música
escultura
cinema
teatro
ecotécnicas
contação de histórias
literatura...
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3.7. Macrocampo Comunicação, Cultura Digital e Uso de Mídias
Desenvolvimento de processos relacionados à educomunicação
 criação de sistemas comunicativos abertos, dialógicos e
criativos
 condições de acesso às diferentes mídias e tecnologias
ferramentas, instrumentos e informações
 desenvolvimento e ampliação da cultura digital e suas múltiplas
modalidades de comunicação.
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Fanzine
Cordéis
Informática e Tecnologia da
Informação
Rádio Escolar
Jornal Escolar
Histórias em Quadrinhos
Fotografia
Vídeos
Atividades de Pesquisa
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Atividades
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3.8. Macrocampo Participação Estudantil
Ações de incentivo à atuação e organização juvenil
processos de desenvolvimento pessoal, social e de vivência
política.
Utilização de metodologias que:
 assegurem a pluralidade e a liberdade de manifestações dos
jovens estudantes,
 apresentem
alternativas
estruturadas
de
organização,
representação e participação estudantil no contexto escolar e
social
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[email protected]
[email protected]
[email protected]
(11) 3218.2000 ramal
2230
3218.2056
Sala 59-A
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Obrigado!
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