aula2_3_4 - Comex FATEC

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ITAPETININGA – Curso Informática para a Gestão de Negócios
Sistemas de Informação
aplicados ao
Comércio Exterior
- Aulas 2 , 3 e 4
Prof. Eng. Marcus Vinicius Branco de
Souza, M.Sc.
Agenda


Teoria Geral de Sistemas e Abordagem Sistêmica
 Pensamento Sistêmico
 Exemplos
Características de Sistemas



Estabilidade, Nível X Estabilidade
Tipos de Sistemas
Leis Universais dos Sistemas

Os Arquétipos de Sistema/Resumo
Abordagem Sistêmica *
Dicas da Abordagem Sistêmica
Visão Sistêmica das Organizações
Um pouco sobre informação
 Entendimento da Informação
 Características da Informação




4/13/2015
Teoria Geral de Sistemas e
Abordagem Sistêmica

O Pensamento Sistêmico

Normalmente acreditamos que a melhor
maneira para aprender sobre algo novo é dividir
o “objeto de interesse” em partes menores e
estudar cada uma delas. O reducionismo tem
sido utilizado pela ciência com êxito
considerável e, por isso, tem sido usado para
quase tudo.
Teoria Geral de Sistemas e
Abordagem Sistêmica

O Pensamento Sistêmico

Infelizmente, a soma das partes não é igual ao
todo. Uma pilha de peças não é igual a um
automóvel, nem um tubo de ensaio com alguma
água e produtos químicos é igual a um colibri.
Falta a “organização”.
Teoria Geral de Sistemas e
Abordagem Sistêmica

O Pensamento Sistêmico

A ciência está preocupada com a organização,
que diferencia uma pilha de materiais de uma
casa, mas nem tanto com os padrões de
organização. Como as unidades básicas de um
ser vivo, de uma casa, ou de um grupo social
são diferentes, os cientistas desenvolveram
teorias e linguagens próprias para cada área,
tornando difícil a comunicação dos princípios
que são comuns.
Teoria Geral de Sistemas e
Abordagem Sistêmica

O Pensamento Sistêmico

Na década de 50 foi feita uma descoberta
surpreendente: não importa quão diferentes
possam parecer os ingredientes dos vários
sistemas eles são todos ligados de acordo com
as mesmas regras gerais de organização.
Teoria Geral de Sistemas e
Abordagem Sistêmica

O Pensamento Sistêmico

Este novo campo do conhecimento, conhecido
como Teoria Geral dos Sistemas, revolucionou
muitos campos da ciência. Entre outros,
permitiu o desenvolvimento da ciência da
computação, e sua aplicação prática como
Análise de Sistemas é uma ferramenta
essencial para o gerenciamento de todos os
tipos de negócios e instituições.
Teoria Geral de Sistemas e
Abordagem Sistêmica

O Pensamento Sistêmico

As duas maiores contribuições da TGS são as
seguintes:

Fornecer uma maneira para interligar aqueles
problemas grandes e confusos da vida real que
não se encaixam em nenhuma especialidade.
Permitir que uma pessoa possa construir uma
visão clara sobre como seu ambiente funciona,
sem gastar suas vida estudando todos os
detalhes de todos os assuntos.

Teoria Geral de Sistemas e
Abordagem Sistêmica

O Pensamento Sistêmico - Idéias

Exemplos:
Um radiador, um ventilador, uma bomba de
água, um termostato, uma camisa de
refrigeração e diversas mangueiras e
braçadeiras, organizadas da maneira correta,
formam o sistema de refrigeração de um
automóvel. Separadamente são inúteis para
proteger o motor.

Teoria Geral de Sistemas e
Abordagem Sistêmica

O Pensamento Sistêmico - Idéias

Exemplos:
Quando temos um conjunto de partes e não
importa a maneira como estão organizadas,
então temos uma “pilha” ou um “monte”, mas
não um sistema.
Um monte de areia continuará sendo um monte
de areia não importa a ordem em que estejam
arrumados os grãos. Podemos remover metade
da areia, ou duplicar a quantidade de areia, e
ainda continuamos com um monte de areia.


Teoria Geral de Sistemas e
Abordagem Sistêmica

O Pensamento Sistêmico - Idéias

Exemplos:
Olhando os sistemas partir dos átomos, vamos
identificar sistemas cada vez maiores, como:
molécula, célula, órgão, indivíduo (como nós),
comunidade local, estado, país, continente,
civilização mundial, ecosistema, planeta,
sistema solar, galáxia, universo...
E cada sistema da lista combina-se com outros
sistemas de mesmo nível, para formar sistemas
maiores.


Teoria Geral de Sistemas e
Abordagem Sistêmica

O Pensamento Sistêmico – Idéias

Estranho, não ? Parece absurdo que tudo que
existe na natureza seja formado a partir de um
pequeno conjunto de partículas, organizadas de
formas especiais.
A visão Sistêmica
Teoria Geral de Sistemas e
Abordagem Sistêmica


Diferentes áreas do conhecimento –
problemas similares – soluções
similares.
Daí surge a Teoria Geral dos Sistemas





Sistema: conjunto de elementos inter-relacionados
com um objetivo comum.
Todas as áreas do conhecimento possuem sistemas.
Sistemas possuem características e leis
independentemente da área onde se encontram.
Ex: carro, corpo humano, computador, uma empresa
Contra - exemplo: Grupo de pessoas caminhando na
rua(pois não possuem objetivo comum)
Características de Sistemas

a)
b)
c)
d)
Todo sistema deve possuir 4
características básicas:
elementos
relações entre elementos
objetivo comum
meio-ambiente
Características de Sistemas


Exemplo:
Um carro possui elementos tais como
sistema elétrico, motor, chassis, rodas e
carroceria.
 As relações entre os elementos são

estruturais (uma parte acoplada ou integrada
a outra) ou
Funcionais (uma parte desempenhando
trocas com outra). O objetivo comum é a
locomoção.
Características de Sistemas





Exercício:
Identifique estas 3 características nos
sistemas “corpo humano” e
“computador”
Elementos:
Relações:
Objetivo Comum:
Características de Sistemas

O meio-ambiente é o que está fora do
sistema, ou seja, não pode ser
controlado pelo sistema. Entretanto, o
sistema pode trocar “coisas” com o
meio-ambiente (energia, produtos,
materiais, informações) e por isto,
dizemos que o sistema pode influenciar
o meio-ambiente e vice-versa.
Características de Sistemas
Exemplo do meio-ambiente de um carro:
Inclui a pista ou estrada, postes e
árvores, edificações, placas e sinaleiras,
outros carros, o clima e a natureza (ex:
chuva), etc.
Exemplo de troca:
É a de combustível (meio para sistema)
e gases poluentes (sistema para meio).
Características de Sistemas
É difícil determinar o que está fora ou dentro
do sistema
Dica:
Verifique se o sistema pode controlar
este elemento. Se sim, ele será um
elemento do sistema.
Se não, ele será um elemento do meioambiente.
Exemplo: o Aluno e a Universidade.
Características de Sistemas

Exercício:

Identifique o meio-ambiente dos
sistemas “corpo humano” e
“computador”.
Características de Sistemas

Estabilidade

Porquê não existem átomos maiores, em
vez de moléculas formadas por átomos
tão pequenos ? A vaca poderia ser
formada por uma única super célula em
vez de milhões e milhões de células. Não
seria mais razoável ?
Parece que o motivo é que o conjunto de
subsistemas, funcionando juntos num
sistema, é mais estável do que uma
unidade maior.

Características de Sistemas

Estabilidade

Idem para as organizações sociais. Um
grupo de sete pessoas consegue
trabalhar junto como uma equipe, mas
um grupo de quinhentas pessoas não
conseguiria produzir algo sem dividir-se
em grupos menores e organizar um tipo
de comunicação entre esses subgrupos.
Um grupo grande age como um bando
desorganizado, a não ser que seja criado
um ou mais sistemas de organização de
nível mais elevado.

Características de Sistemas

Estabilidade

Na sociedade é mais razoável ter
um conjunto de regras que se
aplique a todos os indivíduos, do
que uma regra especial para cada
indivíduo.
Características de Sistemas

Nível X Estabilidade

Se aceitamos a idéia de que os sistemas
de um nível tornam-se instáveis à
medida que crescem, ainda não
entendemos porque uma organização
sistêmica de nível mais elevado
consegue ser mais estável.
A razão está na definição de sistema: um
sistema é uma coleção de partes que
interagem entre si para funcionar como
um todo.

Características de Sistemas

Nível X Estabilidade

Um indivíduo e uma bicicleta, juntos,
podem fazer coisas que nenhum dos
dois pode fazer separadamente. As
ações do indivíduo influenciam a
bicicleta, e o comportamento da bicicleta
influencia as ações do indivíduo.
É importante observar como a
estabilidade é conseguida num conjunto
instável como indivíduo-bicicleta. Se o
indivíduo subir na bicicleta e não fizer
nada, o conjunto cai no chão. Também
cai, se forem feitas ações erradas.

Características de Sistemas

Nível X Estabilidade

Um fluxograma simplificado, dessas
informações, terá os seguintes itens:
1.
Ações no guidão para corrigir a direção, nos pedais e nos freios
para corrigir a velocidade, e no posicionamento do corpo para
ajudar no equilíbrio;
Aquisição de dados (a) sobre o piso, o vento, o trânsito de
veículos e pessoas, a velocidade da bicicleta, a inclinação;
Aquisição de dados (b) sobre as consequências das ações
tomadas;
Processamento dos dados para ter informações sobre o
subsistema bicicleta-ciclista e o sistema onde o conjunto roda;
Tomada de decisão sobre as ações a serem executadas;
Retorno ao item 1. (FEEDBACK).
2.
3.
4.
5.
6.
Características de Sistemas

Nível X Estabilidade

O “feedback” permite que se tomem
ações para levar a bicicleta para “onde
ela deveria estar”.
Este tipo de sistema “cancela” ou
“nega” as mudanças ocorridas no
sistema, para que este se mantenha no
estado planejado.
O ciclo, chamado de “feedback
negativo”, é importante para a
compreensão de sistemas em nosso
ambiente.


Tipos de Sistemas
a) concretos X abstratos
Sistemas concretos existem fisicamente;
abstratos, são modelos ou representações
do mundo físico
b) naturais X artificiais
Sistemas naturais existem na natureza e
artificiais foram criados ou inventados pelo
Homem.
c) abertos X fechados
Sistemas abertos realizam trocas com o meioambiente; sistemas fechados, não.
Leis Universais dos Sistemas

Estudiosos da Teoria Geral de Sistemas
identificaram regras ou normas ou leis
que acontecem a todos os sistemas,
independente da área, ou seja: todo
sistema respeita estas leis.

Vamos inicialmente a uma visão
simplista destas leis!
Leis Universais dos Sistemas

a) “Todo sistema se contrai, ou
seja, é composto de subsistemas (e
isto ocorre infinitamente)”.

Exemplo:

o motor de um carro é formado de
subsistemas como injeção, pistões, partida,
etc. ( E cada subsistema é composto por
outros subsistemas...infinitamente)
Leis Universais dos Sistemas

b) “Todo sistema de expande, ou
seja, é parte de um sistema maior (e
isto ocorre infinitamente)”.

Exemplo:

O sistema “carro” é parte de um sistema
maior de tráfego, que por sua vez pode ser
considerado subsistema de uma cidade e
assim infinitamente.
Leis Universais dos Sistemas

c) “Quanto maior a fragmentação
do sistema (ou seja, o número de
subsistemas), maior será a
necessidade para coordenar as
partes”.

Exemplo:

É mais fácil coordenar um time de futebol de
salão (com 5 jogadores em campo) do que
um time de futebol de campo (com 11
jogadores em campo).
Leis Universais dos Sistemas

d) O número mágico 7 ± 2



Na década de 40, pesquisadores de
psicologia concluíram que as pessoas
normais possuem uma certa capacidade de
processamento de informações. Uma das
descobertas é que podemos gerenciar de 5 a
9 subsistemas (por isto, o número 7 + 2 e 7 –
2).
Exemplo:
Em TI, é que devemos colocar de 5 a 9
opções no menu (interface) de um sistema
automatizado
Leis Universais dos Sistemas

e) Homeostase


Este princípio diz que os sistemas sempre
procuram o equilíbrio
Exemplo:


Se uma pessoa está mancando de uma
perna, a outra perna será sobrecarregada.
Numa empresa, se o setor de vendas não
está bem, outros setores devem trabalhar
mais ou melhor (por exemplo, marketing).
Leis Universais dos Sistemas

f) Sinergia


A sinergia pode ser exemplificada pela
fórmula 1 + 1 = 3. Isto significa que as partes
de um sistema podem interagir para gerar
algo maior.
Exemplo:

A água (cuja fórmula é H2O). Se estudarmos
cada parte isoladamente, teremos que as
moléculas de hidrogênio se encontram na
natureza em estado gasoso, e o mesmo
acontecendo com o oxigênio. Mas quando
esta partes se juntam formam uma
substância cujo estado natural é líquido.
Leis Universais dos Sistemas

Os Arquétipos de Sistema

Padrão, exemplar, modelo, protótipo.
(Dicionário
Aurélio)


10 Arquétipos para todos os fenomenos
sistêmicos!
A proposta de Daniel H. Kim* e Peter M.
Senge* é ter um modelo para todos os
fenômenos *
.
The Fifth Discipline - Peter M. Senge, Systems Archetypes I - Daniel H. Kim
Leis Universais dos Sistemas

Os Arquétipos de Sistema

1- Balanceamento
Aparelho de ar
condicionado
Balanceamento com
feed-back
negativo
Temperatura
do ar
Termostato
Dinheiro ganho
em função
da taxa e do
tempo
Reforço
(Balanceamento com
feed-back
positivo)
Dinheiro
numa conta
de poupança
Taxa que
remunera
o dinheiro na
poupança
Leis Universais dos Sistemas





Os Arquétipos de Sistema
Balanceamento
Existem 2 tipos de balanceamento:
1) Ciclos de “feed-back” negativo,
que negam as mudanças gerando
estabilidade.(termostato)
2) Ciclos de “feed-back” positivo,
que amplificam as
mudanças.(Poupança)
Leis Universais dos Sistemas

Os Arquétipos de Sistema

2- Balanceamento com Demora - BCD
B
Arquétipo
p/ situações
com tempo de
resposta
demorado
Resultado real
da ação
corretiva
Tempo de resposta
Ação corretiva em
alguma parte do
sistema para obter o
resultado ou objetivo
final
desejado
Resultado ou
objetivo final
desejado
Leis Universais dos Sistemas



Os Arquétipos de Sistema
Balanceamento com Demora – BCD
Numa situação BCD, existe um
tempo de espera entre a ação
tomada para obter um resultado e o
resultado propriamente dito. Se não
houver consciência da demora,
serão feitas ações corretivas
exageradas ou as ações serão
abandonadas porque irá parecer
que não surtiram efeito.
Leis Universais dos Sistemas




Os Arquétipos de Sistema
Balanceamento com Demora – BCD
Uma frase característica: “Nós
achávamos que estávamos em
equilíbrio, mas passamos dos
limites !”
No chuveiro, abrimos a torneira
para tomar um banho quente e
recebemos água fria. Imediatamente
fechamos um pouco a torneira e a
água fica demasiado quente.
Leis Universais dos Sistemas


Os Arquétipos de Sistema
3 - Desgaste de Objetivos - DDO
Leis Universais dos Sistemas



Os Arquétipos de Sistema
Desgaste de Objetivos – DDO
No arquétipo DDO, um tempo de espera
(intervalo) entre o objetivo ser alcançado
e a realidade atual pode ser resolvido
tomando-se uma ação corretiva (B1) ou
reduzindo-se o objetivo (B2). A diferença
crítica é que a redução do objetivo
elimina imediatamente o tempo de
espera, enquanto as ações corretivas
normalmente demoram.
Leis Universais dos Sistemas

Os Arquétipos de Sistema
Desgaste de Objetivos – DDO

Exemplos:

Uma empresa começa a atrasar as entregas aos
clientes e, em vez de aumentar a produção ou
reduzir as vendas, aumenta os prazos de
entrega.
Uma pessoa com sucesso reduz seu programa
de reciclagem e diminui suas chances de
continuar tendo sucesso.


Leis Universais dos Sistemas


Os Arquétipos de Sistema
4 - Escalada - E
Leis Universais dos Sistemas



Os Arquétipos de Sistema
Escalada – E
No arquétipo E, uma parte (A) desenvolve ações
que são consideradas uma ameaça pela outra
parte. Esta outra parte (B) responde de forma
semelhante, criando uma ameaça para A, o que
resulta em outras ações ameaçadoras feitas por
A. Fica criado um grande “looping” de reforço
produzido pelos dois “loopings” de
balanceamento.
Leis Universais dos Sistemas






Os Arquétipos de Sistema
Escalada – E
Exemplos:
Guerras publicitárias, ou entre gangues, ou
entre países, como no caso dos Estados Unidos
e da União Soviética.
Separação matrimonial.
Elaboração de orçamentos, onde alguns
inflacionam seus pedidos de recursos,
obrigando todos a fazer o mesmo, para garantir
uma parcela do bolo.
Leis Universais dos Sistemas


Os Arquétipos de Sistema
5 - Soluções que falham - SQF
Leis Universais dos Sistemas



Os Arquétipos de Sistema
Soluções que falham - SQF
Numa situação SQF, o sintoma de um problema
exige uma solução. É feito algo imediatamente,
o que alivia o sintoma (B1), mas consequências
inesperadas aumentam o problema (R1). Algum
tempo depois o sintoma reaparece, no nível
anterior ou com maior intensidade.
Leis Universais dos Sistemas





Os Arquétipos de Sistema
Soluções que falham - SQF
Exemplos:
Pessoas ou organizações contraem
empréstimos para pagar juros de outros
empréstimos, aumentando o problema.
Cortes de programas de manutenção para
reduzir despesas, que ocasionam baixa
qualidade, que reduz as vendas e os lucros.
Leis Universais dos Sistemas

Os Arquétipos de Sistema

6 - Crescimento com Investimento
Insuficiente - CCII
Leis Universais dos Sistemas



Os Arquétipos de Sistema
Crescimento com Investimento
Insuficiente - CCII
No arquétipo CCII, o crescimento aproxima-se
de um limite que pode ser ultrapassado ou
empurrado para o futuro se forem feitos
investimentos para aumentar a capacidade do
sistema. Em vez disso, os padrões de
performances são reduzidos para justificar a
ausência dos investimentos, o que ocasiona
uma performance menor que, por sua vez,
justifica a ausência de investimentos.
Leis Universais dos Sistemas





Os Arquétipos de Sistema
Crescimento com Investimento
Insuficiente - CCII
Exemplos:
Empresas com produtos ou serviços com a
qualidade em queda, que culpam a área de
vendas.
Pessoas com sonhos de crescimento pessoal,
que não investem o tempo e esforços
necessários para realizá-los.
Leis Universais dos Sistemas

Os Arquétipos de Sistema

7 - Limites ao Crescimento - LAC
Leis Universais dos Sistemas



Os Arquétipos de Sistema
Limites ao Crescimento - LAC
Num cenário LAC, os esforços iniciais
aumentam a performance do sistema. Com o
passar do tempo, no entanto, o sistema
encontra um limite que reduz o aumento da
performance ou a coloca em declínio (B1),
mesmo que os esforços continuem a aumentar.
Leis Universais dos Sistemas





Os Arquétipos de Sistema
Limites ao Crescimento - LAC
Exemplos:
Uma microempresa amplia seus negócios, até
atingir um tamanho que exige uma organização
mais profissional.
Uma cidade cresce rapidamente, até que o valor
dos imóveis entra num crescente processo
especulativo.
Leis Universais dos Sistemas

Os Arquétipos de Sistema

8 -Transferência de Responsabilidade - TDR
Leis Universais dos Sistemas




Os Arquétipos de Sistema
Transferência de Responsabilidade
- TDR
Caso Especial: Transferência De
Responsabilidade Para O Interventor - TDRPOI
Num arquétipo TDR, o problema é resolvido
eliminado-se um sintoma (B1) o que distrai a
atenção do problema fundamental. Numa
estrutura TDRPOI (adição) o sistema degrada
para um modelo de adição, no qual o efeito
colateral fica mais importante que o problema
original.
Leis Universais dos Sistemas



Os Arquétipos de Sistema
Transferência de Responsabilidade
– TDR
Exemplos:

Fazer exercícios físicos para aliviar o estresse,
em vez de modificar o modo de vida.

Transferência De Responsabilidade P/ O
Interventor – TDRPOI

Depender de consultores externos, em vez de treinar o
próprio pessoal.
Ajuda governamental tentando resolver problemas
urgentes, que geram mais dependência e necessidade de
ajuda continuada.

Leis Universais dos Sistemas

Os Arquétipos de Sistema

9 - Sucesso para os Vitoriosos - SPOV
Leis Universais dos Sistemas



Os Arquétipos de Sistema
Sucesso para os Vitoriosos - SPOV
Num arquétipo SPOV, se uma pessoa ou grupo
(A) receber mais recursos, terá maior chance de
sucesso do que B (assumindo que A e B são
igualmente competentes) e o sucesso inicial
justificará dar mais recursos a A. Como B
recebe menos recursos, seus sucessos serão
menores, o que justificará alocar ainda mais
recursos a A.
Leis Universais dos Sistemas





Os Arquétipos de Sistema
Sucesso para os Vitoriosos - SPOV
Exemplos:
Um executivo trabalha depois do expediente,
deteriorando as relações com a família, o que o
leva a ficar mais tempo no trabalho.
Um estudante tímido tira notas baixas no início
do curso, passando a receber menos atenção
do professor, o que reforça o sucesso dos
alunos mais desembaraçados.
Leis Universais dos Sistemas

Os Arquétipos de Sistema

10 - Tragédia dos Comuns - TDC
Leis Universais dos Sistemas



Os Arquétipos de Sistema
Tragédia dos Comuns - TDC
Numa estrutura TDC, cada parte executa ações
que são individualmente benéficas (R1 e R2). Se
o crescimento das atividades de cada parte
crescer alem da capacidade do sistema, os
“comuns” ficam sobrecarregados e todos os
participantes tem uma redução dos benefícios
(B1 e B2).
Leis Universais dos Sistemas





Os Arquétipos de Sistema
Tragédia dos Comuns – TDC
Exemplos:
Casos onde existe um recurso comum, que todos
podem usar livremente, mas que é finito,
penalizando a todos quando esgotado. Como
esgotos despejados nos rios, poluição
atmosférica, caça ou pesca predatória, uso da
madeira de florestas, etc.
Uma empresa agrupa as secretárias dos gerentes,
para atendimento comunitário, o que leva um
deles a “criar” serviços para ocupar o tempo de
uma delas. Todos os outros acabam tentando
fazer o mesmo.
Leis Universais dos Sistemas



Os Arquétipos de Sistema
Um modelo para entender o
Sistema!
Informação importante:



Podemos verificar mais de um arquétipo em
um Sistema;
Em alguns casos temos arquétipos
que se complementam.
Vamos ver um resumo...
Leis Universais dos Sistemas

Os Arquétipos de Sistema
1- Balanceamento
a) Ciclos de “feed-back” negativo, que negam as mudanças
gerando estabilidade.(termostato)
b) Ciclos de “feed-back” positivo, que amplificam as
mudanças.(Poupança)
2- Balanceamento com Demora - BCD
No chuveiro, abrimos a torneira para tomar um banho quente
e recebemos água fria. Imediatamente fechamos um
pouco a torneira e a água fica demasiado quente.
3 - Desgaste de Objetivos - DDO
Uma empresa começa a atrasar as entregas aos clientes e, em
vez de aumentar a produção ou reduzir as vendas,
aumenta os prazos de entrega.
Leis Universais dos Sistemas

Os Arquétipos de Sistema
4 - Escalada - E
Guerras publicitárias, ou entre gangues, ou entre países,
como no caso dos Estados Unidos e da União Soviética.
Separação matrimonial.
5 - Soluções que falham - SQF
Pessoas ou organizações contraem empréstimos para pagar
juros de outros empréstimos, aumentando o problema.
6 - Crescimento com Investimento Insuficiente - CCII
Empresas com produtos ou serviços com a qualidade em
queda, que culpam a área de vendas.
Leis Universais dos Sistemas

Os Arquétipos de Sistema
7 - Limites ao Crescimento - LAC
Uma microempresa amplia seus negócios, até atingir um
tamanho que exige uma organização mais profissional.
8 -Transferência de Responsabilidade - TDR
Caso Especial: Transferência De Responsabilidade Para O
Interventor - TDRPOI
•
Uma tecnologia revolucionária é indicada para o
desenvolvimento de novos produtos, mas também pode
ser usada nos produtos existentes no mercado. A
empresa, para vender mais, dedica a maioria dos
esforços ao mercado atual, evitando trabalhar com
clientes no desenvolvimento de novos produtos.
Ex: TDRPOI
Ajuda governamental tentando resolver problemas urgentes,
que geram mais dependência e necessidade de ajuda
Leis Universais dos Sistemas

Os Arquétipos de Sistema
9 - Sucesso para os Vitoriosos - SPOV
Um executivo trabalha depois do expediente, deteriorando as
relações com a família, o que o leva a ficar mais tempo no
trabalho.
10 - Tragédia dos Comuns - TDC
Casos onde existe um recurso comum, que todos podem usar
livremente, mas que é finito, penalizando a todos quando
esgotado. Como esgotos despejados nos rios, poluição
atmosférica, caça ou pesca predatória, uso da madeira de
florestas, etc.
Leis Universais dos Sistemas


Exercício:
Em grupos de até 05 alunos. A partir dos
arquétipos apresentados, apresente 10
sistemas e relacione seus arquétipos.
Abordagem Sistêmica


A abordagem sistêmica é uma maneira
de resolver problemas sob o ponto de
vista da Teoria Geral de Sistemas.
Muitas soluções surgem quando
observamos um problema como um
sistema e, desta foram, sendo formado
por elementos, com relações, objetivos e
um meio-ambiente.
Dicas da Abordagem Sistêmica

a) dividir para conquistar

Procure dividir o problema em
problemas menores.
Alguém que quer ir de uma cidade a
outra, divide o caminho em partes por
onde deve passar (estradas a tomar,
saídas, entradas, conexões).
Quanto mais complexo o problema, o
melhor é começar a resolver pequenas
partes para chegar ao todo.


Dicas da Abordagem Sistêmica

b) identificar todas as partes do
sistema

Procure identificar tudo o que faz parte
do sistema. Algumas partes podem fazer
a diferença.
Exemplo clássico é o cavalo de tróia na
guerra entre gregos e troianos.


Se os gregos vissem o problema apenas como uma
cidade (Tróia) com muros altos e fortes portões, não
teriam conseguido entrar. A diferença aconteceu
porque eles entenderam que o sistema ainda era
composto de pessoas e, neste caso, supersticiosos e
religiosos (que não poderiam rejeitar um presente dos
deuses).
Dicas da Abordagem Sistêmica

c) atentar para detalhes

A falta de uma caneta pode gerar o
insucesso de um sistema automatizado.

Os analistas se preocupam geralmente com
as coisas grandes como computadores,
redes e software de banco de dados. Mas
num supermercado, se não houver uma
caneta para o cliente assinar o cheque, de
nada terá adiantada gastar milhares de
dólares com hardware, software e
treinamento de pessoal.
Dicas da Abordagem Sistêmica

d) olhar para o todo (visão holística)

Se alguém está perdido numa floresta, sobe
numa árvore para poder enxergar onde está
a saída.
Dicas da Abordagem Sistêmica

e) analogias

É o reuso de soluções em problemas
similares, com alguma adaptação da
solução. Não é a toa que o Homem criou o
avião observando os pássaros voarem.
Visão Sistêmica das Organizações


Como toda Organização é, a princípio,
um Sistema (segundo a Teoria Geral dos
Sistemas),
Então deve haver 4 itens principais:




um conjunto de elementos ou subsistemas,
relações entre estes elementos,
um objetivo comum e
um meio-ambiente.
Visão Sistêmica das Organizações
Os elementos da Organização:
São os recursos da Organização e podem
ser classificados em :
- recursos financeiros;
- recursos materiais;
- recursos energéticos;
- recursos humanos; e
- recursos de informação.

Visão Sistêmica das Organizações
Recursos da Organização –
 Ciclo de Vida com as seguintes fases:
aquisição, uso e perda/disseminação
 Além de planejamento e controle.

Informação é o único recurso que não se
perde com o uso ou com a
disseminação. Só se perde quando se
torna obsoleta.
Visão Sistêmica das Organizações
Recursos da Organização –
 Os mais importantes:
 Informação e o Recurso humano.



As informações sem pessoas não
existem(por sua própria definição)
As pessoas sem informação não ajudam
as organizações.
Para ser útil, a informação necessita ter
algumas qualidades...vamos a elas...
Um pouco sobre informação
- O Entendimento da Informação


Dados Informação Conhecimento
Conhecer é muito mais que coletar
informações – esta precisa ser organizada
para que se possa recuperar exatamente o que
se procura.
Um pouco sobre informação
- O Entendimento da Informação
Dados
Simples
Observações sobre o
estado do mundo
qFacilmente
estruturável
qFacilmente obtido
por máquinas
qFreqüentemente
quantificado
qFacilmente
transferível
Informação
Conhecimento
Dados dotados de
Informação valiosa
relevância e propósito.
da mente humana.
qRequer unidade de Inclui reflexão, síntese
e contexto.
análise
qExige consenso em
relação ao significado
qExige
necessariamente
a
mediação humana
qDe difícil
estruturação
qDe difícil captura
em máquinas
q Freqüentemente
tácito
q De difícil
transferência
Um pouco sobre informação
- O Entendimento da Informação

Conhecimento é informação com
significado;

Não podemos transferir conhecimento,
mas podemos construí-lo;

Cada pessoa constrói seu próprio
conhecimento - Construímos nosso
próprio conhecimento usando as
informações como unidades
morfológicas.
Um pouco sobre informação
- O Entendimento da Informação(07/03)




Conhecimento é um produto perecível,
quando não usado, degrada, quando não
aumentado ou reciclado, desvaloriza-se;
Conhecimento é algo pessoal, propriedade
de quem o possui ;
Construção do conhecimento:
Informações +percepção do significado
+criação de um elo afetivo.
Sentimentos Humanos
Fonte:Eugênio Mussak -Educador por
Tatiana Machia via E-mail
As informações podem ser :

Operativas: necessárias a realização de
uma função ou de uma operação –
independem de uma pessoa.
Gerenciais : São resumos das
informações operativas - possibilitam a
tomada de decisões ( Sofrem influência
das pessoas que as solicitam) Ex:
Vendas semanais, Faturamento mensal...

Vamos agora ver suas características ...

Um pouco sobre informação
- Características da Informação
Relevância ou Significado
Na tomada de decisão, nem todas as
informações possuem o mesmo grau de
importância; umas são mais importantes
que as outras.
INFORMAÇÃO
RELEVÂNCIA
A
10,0
B
35,0
C
40,0
Risco = 100% - (A +B + C)
Um pouco sobre informação
- Características da Informação
Comparações e Tendências
Outra
característica
importante
da
informação, é o fato de se permitir a
comparação, confrontando, por exemplo, o
desempenho real com o esperado.
Um pouco sobre informação
- Características da Informação
Características de Valor:
Precisão: A informação não contém erros.
Uma informação imprecisa normalmente é
originada por dados imprecisos que
alimentam o processo;
Completa: A informação contém todos os
fatos importantes;
Um pouco sobre informação
- Características da Informação
Características de Valor:
Confiável: A confiabilidade da informação
depende do método de recolha dos dados
(fonte dos dados). Quanto mais precisa
essa fonte, mais confiável é a informação;
Verificável: A informação pode ser conferida
para assegurar que está correta;
Um pouco sobre informação
- Características da Informação
Características de Valor:
Acessível: A informação deve ser facilmente
acessível aos utilizadores autorizados, que
podem obtê-la na forma correta e no tempo
certo;
Segura: A informação deve ser segura para
possibilitar o seu acesso apenas pelos
utilizadores autorizados.
Um pouco sobre informação
- Características da Informação
Características de Valor:
Objetiva: É aquela que pode ser
compartilhada por qualquer um (sujeito
emissor) que se identificou com outro
(sujeito-receptor) de alguma forma
Atualizada: É a informação mais recente
sobre um fato, fundamental para tomada de
decisão.
Duvidas?
Obrigado!
E a aventura continua
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