ACI Tapejara - Perspectivas dos Mercados

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Transcript ACI Tapejara - Perspectivas dos Mercados

PERSPECTIVAS DOS MERCADOS
MUNDIAL E NACIONAL PARA
PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
DO RIO GRANDE DO SUL
• A economia gaúcha vem passando por
um processo acelerado e extremamente
preocupante de concentração espacial da
renda e da riqueza.
• O mapa temático reproduzido no próximo
slide nos oferece uma expressão clara e
dramática deste processo.
• Nele estão representados os padrões de
crescimento
demográfico
dos
496
municípios gaúchos atualmente existentes
entre 1991 e 2007.
• Os 241 municípios representados em tom
pastel (48,59% do total) apresentaram perda
populacional líquida entre 91 e 07. Estes
municípios ocupam 36,53% da área do
Estado.
• Os municípios representados em tom
alaranjado apresentaram crescimento
populacional positivo, mas inferior à média do
Estado, de 0,953% ao ano.
• 74,6% dos municípios do Estado – que
ocupam 82,84% de sua área - apresentaram
performance demográfica negativa ou inferior
à média estadual
• O que este mapa traduz é a baixa capacidade de
incorporação de mão-de-obra local de parcela
expressiva das cadeias produtivas de base agrícola
no território gaúcho.
• De forma particular, a coloração pastel da maior
parte da região noroeste revela o esgotamento da
opção soji-triticola da região noroeste. E isto não é
gratuito.
• A margem de rentabilidade por ha da produção de
cereais e leguminosas é relativamente baixo. O que
implica dizer, que esta é uma opção de
especialização produtiva incompatível com a
sustentação da renda e da dinâmica rural e urbana
de uma região caracterizada pela pequena
propriedade fundiária.
• O que se pode fazer para contornar esta crise?
• Se pretendemos enfrentá-la a partir de recursos
endógenos – a partir do que temos aqui – será preciso
partir de uma reconversão produtiva agropecuária.
• E é este o olhar que temos de dirigir ao mundo agora:
para além da explosão da bolha financeira norteamericana, para onde vai o mundo?
• Em particular: para onde vai a produção e o mercado
nacional e mundial de alimentos?
• Como podemos nos (re)inserir dinamicamente no mundo
em transformação? ....
• Responder a estas e outras perguntas passa por aprender
com o passado.
Em 2000, o relatório anual da FAO – The State of
Food
and
Agriculture
(disponível
em
http://www.fao.org/docrep/x4400e/x4400e09.htm#TopOfP
age ) – teve como tema a evolução mundial da
produção de alimentos na segunda metade do
século XX, que se associou a uma avaliação
crítica das própias posições da FAO ao longo
deste período.
Dentre seus prognósticos equivocados, o corpo
técnico da FAO chamava a atenção para:
1) a subestimação do potencial produtivo da Ásia e a
superestimação do potencial produtivo da África;
2) a subestimação dos ganhos de produtividade na
agropecuária, que redundaram no aprofundamento do
fosso entre países ricos e pobres (os diferenciais de
produtividade por ha no início do período chegavam a
1:50. Ao fim do período os extremos eram 1:500);
3) a subestimação da resistência dos países
desenvolvidos a abrirem suas economias para a
importação da produção agrícola da periferia.
O relatório da FAO chamava atenção ainda
para profundas alterações na posição relativa
dos países no mercado mundial de alimentos.
•Dentre todas as transformações, a mais notável
foi o acelerado desenvolvimento da agricultura
chinesa.
•Sua produção em valor quadruplicou ao longo do
período e sua participação no mercado mundial
mais do que dobrou.
•Já na primeira metade dos anos 90, a China
assume a primazia mundial na produção de
alimentos.
•Atualmente, este país é responsável por
aproximadamente 20% da produção mundial,
superando os EUA, responsável por pouco
menos de 14% desta mesma produção.
• Índia: terceiro produtor mundial de alimentos, com
aproximadamente 8,5% de participação no
mercado;
• Brasil:
assume
o
quarto
lugar
com
aproximadamente 4,5% da produção global. Vale
notar que a produção chinesa supera a norteamericana 6%, o que equivale a quase um Brasil e
meio de diferença;
• Argentina: se mantém como o país com maior
produtividade agrícola per capita, ainda que
decrescente ao longo do tempo. Sua participação
na produção mundial gira em torno de 2%;
• A produtividade da agricultura francesa cresceu
e, hoje, é similar à norte-americana. A França
ocupa o sexto lugar na produção agrícola
mundial (aprox. 3%), logo após a Federação
Russa (3,6%);
• Alemanha, Itália e Indonésia respectivamente
ocupam a 6ª, 8ª e 9ª posição no ranking, com
2,2%; 1,9% e 1,8% da produção total;
• Em conjunto, estes 9 países respondem por
quase 2/3 da produção mundial de alimentos.
O gráfico seguinte (defasado) reproduz a situação
em 1995.
Dado o tamanho da população de China, o
excelente desempenho deste país na produção
de alimentos não foi suficiente para retirá-lo da
posição de importador líquido. Diferentemente, a
Índia alcançou uma posição de exportador
líquido, mas sua produção excedentária é
relativamente pequena.
É isso o que se observa no mapa do próximo slide
Os determinantes da crise financeira “mundial”
•Mas se o sucesso de China e Índia não os converte
em competidores expressivos no mercado mundial,
a capacidade demonstrada por estes países para
ampliarem a produção e a produtividade internas
lhes permite adotar políticas seletivas de
importação, que se associam a políticas de
reconversão produtiva interna, voltadas à melhor
exploração de suas disponibilidades relativas de
recursos (muita mão-de-obra; pouca terra);
•Ou, dito de outra forma: a China (secundada
pela Índia) estão tentando “empurrar” para a
“nova periferia” a produção de bens agrícolas
intensivos em terra e de menor valor agregado
Simultaneamente, tendo em vista as taxas igualmente
elevadas de crescimento da produtividade agrícola
nos EUA, França e Alemanha – que consolidam e
aprofundam suas posições de exportadores líquidos o mercado mundial de alimentos tende a se mostrar
crescentemente competitivo ao longo das últimas
décadas.
O resultado agregado destes movimentos é
o fracasso da Rodada do Uruguay e a
estruturalização do impasse da assim
chamada “Rodada de Doha”. Nos termos
da FAO, no relatório já citado:
“In April 1994, the Final Act of the Uruguay Round of MTNs was signed
in Marrakesh. Launched in 1986, the Round concluded with an
agreement to create the World Trade Organization (WTO) to replace
GATT. The State of Food and Agriculture 1995 reported that, given the
importance of the issues and the seven years of strenuous negotiations
involved, the outcome of the Uruguay Round in terms of market access
and reductions in domestic support and export subsidization fell short of
what might have been expected. Agricultural protectionism remained
high and was likely to continue to plague agricultural markets in
traditional and new forms in the future”.
THE STATE OF FOOD AND AGRICULTURE
(2000)
•Rodada de Doha: uma década sem qualquer avanço
substantivo.
•Formalmente, EUA e Europa (com apoio da WTO,
Banco Mundial, e dos movimentos camponeses
europeus e americanos) vem procurando alterar os
padrões de subsídios, que ganham a forma de
“programas de defesa do meio ambiente” e
pagamentos pela “não utilização de recursos naturais”
(from amber box to green box).
• Não obstante, como muito bem denunciam diversas
entidades defensoras do livre-comércio de produtos
agropecuários como forma de alavancagem do
desenvolvimento endógeno da periferia (como
Oxfam,
Caritas,
considerados
etc.),
“green”
governamentais
de
–
diversos
como
assistência
os
programas
programas
nutricional
–
distorcem, sim, o mercado, ao permitirem aos
governos centrais comprarem bens agrícolas acima
do preço do mercado internacional para distribuição
gratuita.
De acordo com a USDA, os dispêndios com
programas “green box” de padrão assistencial
cresceram, nos EUA, entre 1995 e 2007, de US$
46 bilhões para US$ 76,2 bilhões.
A este respeito, veja-se
http://www.ers.usda.gov/Briefing/FarmPolicy/gov-pay.htm
• Como se isto não bastasse, os dispêndios dos
países
centrais
também
têm
crescido
substancialmente através do pagamento aos
pequenos produtores para diminuição da área
plantada e preservação do solo e do ecosistema.
• A despeito destes programas terem, de fato, um
menor impacto distorcivo do mercado (vis-à-vis
os programas tradicionais de subsídios), eles
impõem um peso fiscal maior aos estados
nacionais desenvolvidos, que não contam,
sequer, com estoques de mercadorias para se
ressarcirem de parte dos dispêndios.
• Numa conjuntura de crise financeira e fiscal global,
estes
programas
podem
ser
paulatinamente
abandonados (ou inadequadamente fiscalizados,
como aponta a Oxfam) gerando uma nova pressão de
oferta de alimentos no mercado mundial. Vale
observar que, segundo o USDA, programas deste
padrão já retiraram de uso 30 milhões de ha de terra
apenas nos EUA.
•
www.ers.usda.gov/publications/AIB728/aib728d.pdf
• Uma idéia da magnitude desta área,toda a área
nacional empregada em agricultura temporária não
chega a 76 milhões de ha (Censo Agropec., 2006).
•
A respeito das distorções subjacentes ao padrão regulatório da produção agrícola reconhecido como
legítimo e não distorcivo pela WTO, recomendamos fortemente a leitura de “Green, but not clean”, no site
da Oxfam: http://www.oxfam.org/en/policy/bn051115-green-box-subsidies
O enorme potencial de ampliação de oferta
e seus desdobramentos
• A despeito do que pretendem neo-malthusianos e catastrofistas de
todos os matizes, o potencial de ampliação de oferta agrícola é
enorme no mundo.
• De acordo com o OECD-FAO Agricultural Outlook 2009-2018, a
área cultivada no mundo hoje é de aproximadamente 1,4 bilhões de
ha. E o potencial aberto ao cultivo na América do Sul e na África é
de 4,3 bilhões de ha.
• De acordo com o mesmo relatório, mesmo se adotamos as
exigências mais fortes de sustentação dos biomas naturais, haveria,
no mínimo, 1,56 bilhões de ha a serem ocupados no mundo.
• E se somarmos a isto o fato de que em pouco mais de 10% da área
cultivada atualmente opera-se com as tecnologias capazes de
garantir máxima produtividade por área, somos levados a concluir
que a produção de alimentos no mundo poderia quadruplicar sem
qualquer desmatamento ou cultivo de áreas fadadas à erosão e à
rápida perda de fertilidade e capacidade produtiva.
• A questão que fica, então, é: como operar diante de uma
realidade marcada, de um lado, pela presença de
excedentes estruturais da oferta de alimentos por parte
dos países desenvolvidos e, de outro, por uma
crescente capacidade produzir internamente alimentos
baseados na utilização intensiva de mão-de-obra por
parte dos principais países importadores de bens
agropecuários do mundo, como China e índia.
• Quer nos parecer que o ponto de partida necessário
para articular uma resposta consistente a esta questão
candente envolva uma avaliação circunstanciada da
dinâmica de crescimento e das políticas agropecuárias
dos principais países produtores e consumidores de
bens agropecuários.
Principais commodities em valor
Rank
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Commodity
Cow milk, whole, fresh
Rice, paddy
Indigenous Cattle Meat
Indigenous Pigmeat
Indigenous Chicken Meat
Wheat
Hen eggs, in shell
Soybeans
Buffalo milk, whole, fresh
Vegetables fresh nes
Maize
Cotton lint
Potatoes
Sugar cane
Grapes
Tomatoes
Apples
Groundnuts, with shell
Indigenous Sheep Meat
Cassava
Production
(Int $1000)
144.976.500
130.994.000
114.771.400
96.440.380
85.618.380
72.917.380
47.921.000
44.666.580
42.629.460
41.856.900
38.394.490
37.736.330
34.821.630
32.090.140
31.183.820
30.327.200
18.832.010
17.092.210
15.910.860
14.051.950
Production (MT)
566.850.186
659.590.623
55.491.236
95.235.648
73.402.695
605.994.942
58.961.474
220.532.612
86.574.529
245.079.450
791.794.584
25.420.570
309.344.247
1.590.701.770
67.221.000
129.942.416
65.970.706
37.144.128
8.042.813
214.515.149
Principais Commodities em Volume
Principais Commodities em Volume
Rank
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Commodity
Sugar cane
Maize
Rice, paddy
Wheat
Cow milk, whole, fresh
Potatoes
Sugar beet
Vegetables fresh nes
Soybeans
Cassava
Barley
Tomatoes
Sweet potatoes
Watermelons
Indigenous Pigmeat
Buffalo milk, whole, fresh
Bananas
Indigenous Chicken Meat
Cabbages and other brassicas
Grapes
Production
(Int $1000)
32.090.140
38.394.490
130.994.000
72.917.380
144.976.500
34.821.630
10.907.030
41.856.900
44.666.580
14.051.950
3.265.138
30.327.200
7.073.337
9.491.603
96.440.380
42.629.460
12.065.270
85.618.380
9.417.104
31.183.820
Production (MT)
1.590.701.770
791.794.584
659.590.623
605.994.942
566.850.186
309.344.247
246.713.216
245.079.450
220.532.612
214.515.149
133.431.341
129.942.416
107.667.971
97.434.562
95.235.648
86.574.529
85.855.856
73.402.695
68.918.014
67.221.000
Maiores produtores de leite
Principais produtores de leite
Rank
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Area
United States of America
India
China
Russian Federation
Germany
Brazil
France
New Zealand
United Kingdom
Poland
Turkey
Italy
Pakistan
Argentina
Netherlands
Mexico
Ukraine
Australia
Canada
Japan
Production
(Int $1000)
22270180
11406170
9460634
7699117
7293936
7093812
6375566
4200954
3667579
3105117
2999628
2890768
2811917
2792370
2779073
2751410
2713359
2436808
2166081
2119276
Production
(MT)
84189067
42890000
35574315
31914914
28403000
26944064
24373700
15841624
14023000
12096005
11279340
11000000
11130000
10500000
10750000
10345982
12002900
9223000
8145000
8024000
Principais prod. de carne bovina
Produção mundial de carne bovina
Rank
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Area
United States of America
Brazil
China
Argentina
Mexico
France
Russian Federation
Canada
India
Germany
Italy
Colombia
South Africa
United Kingdom
New Zealand
Pakistan
Ireland
Uruguay
Spain
Production
(Int $1000)
22.351.900
13.867.900
12.073.450
6.163.723
3.715.458
3.706.772
3.473.268
3.341.796
2.652.280
2.543.984
1.797.335
1.695.403
1.635.286
1.561.551
1.365.772
1.356.607
1.190.006
1.184.605
1.183.056
Production (MT)
10.807.000
6.705.041
5.837.434
2.980.120
1.796.400
1.792.200
1.679.302
1.615.737
1.282.360
1.230.000
869.000
819.716
790.650
755.000
660.341
655.910
575.360
572.748
572.000
Principais prod. de carne de suína
Produção mundial de carne suína
Rank
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Area
China
United States of America
Germany
Spain
Canada
France
Viet Nam
Brazil
Poland
Denmark
Russian Federation
Philippines
Netherlands
Italy
Japan
Mexico
Korea, Republic of
Thailand
United Kingdom
Ukraine
Production (Int
$1000)
44.534.620
9.065.243
4.266.294
3.252.245
2.710.614
2.285.551
2.189.673
2.068.830
1.939.225
1.936.187
1.864.432
1.637.879
1.576.696
1.505.810
1.266.311
1.102.945
1.056.400
895.264
684.551
Production (MT)
43.978.294
8.952.000
4.213.000
3.211.618
2.676.753
2.257.000
2.162.319
2.042.986
1.915.000
1.912.000
1.841.141
1.617.418
1.557.000
1.487.000
1.250.491
1.089.167
1.043.203
884.080
676.000
Principais produtores de frango
Principais produtores de frango
Rank
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Area
United States of America
China
Brazil
Mexico
India
Russian Federation
Japan
Indonesia
United Kingdom
Iran, Islamic Republic of
France
Spain
Argentina
Canada
Malaysia
South Africa
Thailand
Poland
Colombia
Production (US
$1000)
18.512.250
12.460.400
10.929.360
2.836.722
2.615.197
2.160.586
1.591.896
1.552.070
1.533.842
1.453.219
1.358.879
1.237.065
1.176.759
1.166.420
1.157.255
1.135.942
1.107.408
928.470
891.704
Production (MT)
15.871.000
10.682.602
9.370.000
2.431.990
2.242.071
1.852.322
1.364.770
1.330.627
1.315.000
1.245.879
1.165.000
1.060.565
1.008.864
1.000.000
992.142
973.870
949.407
796.000
764.480
Principais prod. de ovos de galinha
Principais produtores de ovos
Rank
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Area
China
United States of America
India
Japan
Mexico
Russian Federation
Brazil
Indonesia
France
Turkey
Ukraine
Germany
Italy
Spain
Iran, Islamic Republic of
Netherlands
Nigeria
United Kingdom
Poland
Production (Int
$1000)
18.540.600
3.991.918
2.176.778
2.123.813
1.897.088
1.746.104
1.197.523
931.317
704.175
690.551
662.584
635.581
578.274
570.199
543.543
495.787
467.959
443.730
443.472
Production
(MT)
21.833.300
5.308.000
2.670.000
2.525.000
2.290.833
2.103.300
1.779.190
1.174.600
878.400
795.310
807.200
786.000
700.000
705.000
711.000
621.000
552.800
579.245
546.748
Principais produtores de soja
Produtores de soja
Rank
Area
Production (Int $1000)
Production (MT)
1
United States of America
14.910.080
72.860.400
2
Brazil
12.287.500
57.857.200
3
Argentina
10.147.140
47.482.784
4
India
2.264.313
10.968.000
5
China
2.231.204
13.800.147
6
Paraguay
1.211.682
5.856.000
7
Canada
494.571
2.695.700
8
Bolivia
217.760
1.595.947
9
Uruguay
160.572
779.920
10
Indonesia
119.106
592.634
11
Nigeria
114.225
604.000
12
Russian Federation
80.113
651.840
13
Ukraine
78.130
722.600
14
Italy
70.193
442.151
15
Korea, Democratic People's Republic of
69.942
345.000
16
Serbia
62.578
303.950
17
Viet Nam
58.578
275.500
18
Iran, Islamic Republic of
54.973
260.000
19
Thailand
43.614
203.973
20
South Africa
41.432
205.000
Principais produtores de cana-de-açúcar
Produção de cana-de-açúcar
Rank
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Area
Brazil
India
China
Thailand
Mexico
Pakistan
Australia
Colombia
United States of America
Guatemala
Indonesia
Philippines
South Africa
Argentina
Viet Nam
Egypt
Cuba
Venezuela
Ecuador
Production (Int
$1000)
11.375.880
6.833.297
2.197.070
1.336.871
1.081.896
1.023.285
755.965
655.689
541.008
526.867
525.481
423.469
421.631
398.784
356.981
304.903
245.023
201.277
171.144
Production (MT)
549.707.328
355.520.000
106.431.917
64.365.482
52.089.356
54.741.600
36.397.000
32.000.000
27.750.600
25.436.764
25.300.000
22.235.297
20.300.000
19.200.000
17.378.500
16.200.000
11.900.000
9.690.791
8.360.001
Como definir os setores a serem privilegiados por uma nação ou região?
Quatro elementos
considerados:
centrais
devem
ser
1) A política monetário-cambial em curso e
prospectiva;
2) Vantagens competitivas estruturais;
3) As políticas agrícolas setoriais nacionais;
4) A estrutura e a dinâmica potencial do
mercado interno.
Como definir os setores a serem privilegiados por uma nação ou região?
• No plano cambial, as perspectivas dificilmente
poderiam ser piores. O Brasil se viciou na
“âncora cambial”. Este vício tem fortes
componentes anti-populares, pois implicam na
depressão do poder de monopólio das
empresas que operam internamente pela
exposição à concorrência externa, por
oposição à promoção competitiva das MPMEs
nacionais. Mas esta é a realidade
Balanço de pagamentos
US$ milhões
Discriminação
Balança comercial (FOB)
Média
79-83
Média
84-94
Média
95-02
Média
03-07
Correl
até 2007
558.13
12.790.20
-1.216.70
37.925.12
0.5069
-12.285.19
-13.942.10
-27.747.87
-32.517.42
-0.8765
87.16
854.41
2.369.66
3.599.21
0.8809
-11.639.90
-297.49
-26.594.92
9.006.90
0.0957
9.899.78
3.985.18
27.181.02
18.701.69
0.3587
9.60
29.33
360.82
631.51
0.8229
Conta financeira
9.890.17
3.955.85
26.820.20
18.070.18
0.3491
Investimento direto
1.989.18
1.079.22
22.093.99
9.784.13
0.5530
139.80
7.217.08
9.613.03
12.582.70
0.3551
31.42
5.45
-263.73
-307.57
-0.6506
7.729.77
-4.345.90
-4.623.10
-3.989.09
-0.3150
-385.39
-361.33
-695.73
-1.086.09
-0.1574
-2.125.52
3.326.35
-109.62
26.622.50
0.4294
Serviços e rendas (líquido)
Transferências unilaterais correntes
TRANSAÇÕES CORRENTES
CONTA CAPITAL E FINANCEIRA
Conta capital
Investimentos em carteira
Derivativos
Outros investimentos
ERROS E OMISSÕES
RESULTADO DO BALANÇO
Balanço de pagamentos
Discriminação
Balança comercial (FOB)
Serviços e rendas (líquido)
Transferências unilaterais correntes
TRANSAÇÕES CORRENTES
CONTA CAPITAL E FINANCEIRA
Conta capital
Conta financeira
Investimento direto
Investimentos em carteira
Derivativos
Outros investimentos
ERROS E OMISSÕES
RESULTADO DO BALANÇO
2008
2009
I
II
III
IV
ANO
I
II
ANO
2760.797
8541.289
8355.626
5178.041 24835.752 3010.260 10986.864 13997.123
-14007.960 -16051.473 -15353.295 -11838.915 -57251.642 -8794.610 -13851.882 -22646.492
986.863
899.447
984.90
1352.657
4223.866
839.961
735.512
1575.473
-10260.30
-6610.737
-6012.769
-5308.217 -28192.023 -4944.390
-2129.506
-7073.896
22356.402 17857.371 13884.785 -24746.906 29351.651 4251.551 12051.829 16303.380
170.481
218.482
309.204
356.950
1055.117
338.326
242.409
580.735
22185.921 17638.889 13575.581 -25103.856 28296.534 3913.225 11809.420 15722.645
4346.075
3785.088
7316.765
9153.162 24601.090 5734.819
8747.505 14482.324
5651.846
7640.424
3794.322 -15953.467
1133.125 -4008.968
5349.552
1340.584
-195.088
-185.159
-21.206
89.101
-312.352
203.880
8.404
212.284
12383.087
6398.536
2485.699 -18392.652
2874.671 1983.493
-2296.040
-312.547
-3879.239
-225.427
-3151.273
9065.384
1809.445 -488.973
2676.666
2187.693
8216.862
11021.207
4720.743 -20989.739
2969.072 -1181.811
12598.988
11417.177
Vantagens competitivas estruturais
• No plano das vantagens competitivas
estruturais, o Brasil é rico em recursos
naturais, tem a maior fronteira agrícola
aberta do mundo, com pelo menos mais
100 milhões de ha agricultáveis e úmidos.
O que nos coloca na esteira do “projeto
chinês”
de
especialização
em
leguminosas. Isto não interessa à região
Políticas Setoriais
• As políticas setorias são determinadas,
essencialmente, pelo jogo de interesses
internos na produção agropecuária
• Ao longo dos últimos anos, o padrão de
especialização produtiva agropecuária do
Brasil vem se alterando significativamente.
• Os gráficos abaixo revelam este quadro.
• Commodities by country Selected area:
Sort by:
•
Commodities
by country
Selected
area:
Sort by:
Rank
Commodity
Production (Int $1000)
Production (MT)
1
Indigenous Cattle Meat
13.867.900
6.705.041
2
Soybeans
12.287.500
57.857.200
3
Sugar cane
11.375.880
549.707.328
4
Indigenous Chicken Meat
10.929.360
9.370.000
5
Cow milk, whole, fresh
7.093.812
26.944.064
6
Oranges
3.283.702
18.685.000
7
Rice, paddy
2.309.714
11.060.700
8
Indigenous Pigmeat
2.068.830
2.042.986
9
Cotton lint
2.013.801
1.356.570
10
Coffee, green
1.838.701
2.249.010
11
Tobacco, unmanufactured
1.656.722
908.679
12
Maize
1.510.189
52.112.200
13
Beans, dry
1.314.878
3.169.360
14
Hen eggs, in shell
1.197.523
1.779.190
15
Bananas
1.011.586
7.098.350
16
Cassava
956.279
26.541.200
17
Tomatoes
812.961
3.431.230
18
Grapes
636.266
1.371.560
19
Wheat
594.643
4.114.060
20
Pineapples
517.592
2.676.417
• O primeiro a observar é a expressiva
concentração da produção agropecuária
nacional em alguns poucos produtos.
• Mas, de forma especial vale observar a
importância relativa do setor de carnes.
• Esta importância é salientada pelo
relatório da OCDE-FAO supracitado,
segundo o qual “até 2018 espera-se que o
Brasil venha a se tornar responsável por
1/3 das vendas internacionais de carnes
• (OCDE-FAO, p.20).
• Por oposição, a maior parte da expansão
da produção de lácteos no mundo deve
ser divida entre Índia e China (que já
ocupam, hoje, o segundo e o terceiro
lugar na produção mundial) e o Paquistão.
• Este prognóstico não nega espaço para o
crescimento da produção de lácteos no
Mercosul. Pelo contrário. Mas, segundo o
relatório já referido, parcela expressiva
desta produção ampliada deve se destina
ao mercado interno.
• E aqui chegamos ao quarto fator que deve
ser
levado
em
consideração
na
determinação de uma estratégia de
reconversão produtiva:
a
dinâmica
esperada do mercado interno.
• O mercado interno brasileiro para o leite
promete ser bastante dinâmico. O déficit
alimentar da população é expressivo, e as
políticas redistributivas e assistencialistas
em curso devem ser mantidas nos
próximos anos
• Porém, tendo em vista uma situação
cambial que se projeta desfavorável e a
amplitude do território nacional apto à
produção leiteira, é preciso estar
preparado para a adoção de políticas
agressivas e concertadas de elevação da
produtividade e da competitividade dos
fornecedores regionais e das indústrias
beneficiadoras.
• Por fim, e com vistas a avaliar a
consistência
de
um
projeto
de
reconversão produtiva regional assentada
na adoção da produção de carne de porco
e de lácteos em substituição ao binômio
trigo-soja, apresentamos a balança
comercial dos principais traders mundiais
no mercado de alimentos.
• Vale observar que a situação deficitária na
conta “carne de porco” é estrutural,
envolvendo
inclusive
países
que
apresentam elevadíssima produtividade
agropecuária como a Argentina e Austrália
Países selecionados: Argentina e Brasil
Argentina
items
Produtos Agrícolas em geral
Manteiga
Leite Cond, em pó e fresco
Laticínios e Ovos
Queijos e Coalhadas
Carnes em Geral
Carne Bovina em geral
Carne Suína
Carne de Frango (Fresh)
Soja
Cereais (Arroz, Trigo, etc)
Frutas e Vegetais
Laranjas e frutas cítricas
Import
Export
Brazil
Saldo
Import
Export
Saldo
1.178.448,75
20.171.671,75
18.993.223,00
4.380.259,00
33.879.105,75
29.498.846,75
89,25
26.341,25
26.252,00
2.271,25
4.412,75
2.141,50
8.202,00
469.281,75
461.079,75
110.682,00
132.396,75
21.714,75
15.581,75
641.850,25
626.268,50
146.304,00
190.873,50
44.569,50
7.062,50
135.180,00
128.117,50
16.392,75
22.505,50
6.112,75
62.606,50
1.578.158,00
1.515.551,50
98.234,00
8.467.010,75
8.368.776,75
5.168,75
1.264.126,75
1.258.958,00
78.843,00
3.368.511,50
3.289.668,50
43.204,50
41,50
(43.163,00)
84,75
1.004.897,75
1.004.813,00
4.491,50
115.926,50
111.435,00
750,25
3.400.698,00
3.399.947,75
276.894,50
2.312.488,75
2.035.594,25
45.477,50
5.778.189,75
5.732.712,25
14.416,75
3.354.949,75
3.340.533,00
1.394.747,75
919.461,00
(475.286,75)
152.164,00
1.730.160,75
1.577.996,75
660.820,50
2.378.245,25
1.717.424,75
258,00
101.375,75
101.117,75
1.209,25
22.501,25
21.292,00
Países selecionados: EUA, França e Alemanha
United States of America
items
France
Germany
Import
Export
Saldo
Import
Export
Saldo
Import
Export
65.689.918,75
73.324.897,50
7.634.978,75
37.947.245,50
50.760.418,50
12.813.173,00
57.845.235,75
46.644.222,25
(11.201.013,50)
Manteiga
101.359,00
45.358,00
(56.001,00)
540.175,00
264.732,75
(275.442,25)
601.881,75
301.834,50
(300.047,25)
Leite Cond, pó e fresco
298.212,00
1.083.895,75
785.683,75
1.044.055,50
2.173.675,50
1.129.620,00
1.502.316,00
3.512.242,50
2.009.926,50
Laticínios e Ovos
1.467.735,25
1.617.921,50
150.186,25
2.716.680,25
5.552.322,75
2.835.642,50
5.335.759,25
6.879.065,00
1.543.305,75
Queijos e Coalhadas
1.044.242,25
261.455,75
(782.786,50)
1.012.505,50
2.912.884,25
1.900.378,75
2.734.510,75
2.895.291,00
160.780,25
Carnes em Geral
5.555.564,25
7.097.249,25
1.541.685,00
4.582.166,25
4.213.229,25
(368.937,00)
5.779.058,00
6.050.926,75
271.868,75
Carne Bovina em geral
3.499.275,75
1.274.036,75
(2.225.239,00)
1.433.347,00
1.131.578,50
(301.768,50)
1.120.749,00
1.594.883,25
474.134,25
907.180,75
2.111.598,50
1.204.417,75
805.282,50
989.465,25
184.182,75
1.927.825,75
2.100.924,50
173.098,75
Carne de Frango (Fresh)
84.608,00
2.499.437,75
2.414.829,75
464.099,75
1.037.597,25
573.497,50
954.199,00
560.070,50
(394.128,50)
Soja
69.356,00
7.488.801,50
7.419.445,50
146.753,75
11.166,00
(135.587,75)
1.083.041,00
9.182,00
(1.073.859,00)
1.189.732,75
14.865.405,25
13.675.672,50
687.031,50
5.469.396,75
4.782.365,25
1.263.880,75
1.886.449,75
622.569,00
15.381.353,25
11.239.346,00
(4.142.007,25)
9.131.666,50
5.184.861,00
(3.946.805,50)
14.823.007,00
4.244.884,75
(10.578.122,25)
235.092,00
372.445,25
137.353,25
692.061,25
57.409,75
(634.651,50)
636.627,00
33.481,25
(603.145,75)
Prod. Agr. em geral
Carne Suína
Cereais (Arroz, Trigo, etc)
Frutas e Vegetais
Laranjas e frutas cítricas
Saldo
Países selecionados: China, índia e Japão
China
items
India
Japan
Import
Export
Saldo
Import
Export
Saldo
Import
Export
Saldo
38.040.133,75
22.010.320,25
(16.029.813,50)
6.331.301,25
11.020.840,75
4.689.539,50
43.100.614,75
2.032.212,75
(41.068.402,00)
74.108,50
3.847,25
(70.261,25)
6.167,25
17.537,25
11.370,00
23.691,75
142,50
(23.549,25)
Leite Cond, pó e fresco
665.988,75
114.664,50
(551.324,25)
4.863,75
113.649,25
108.785,50
183.238,25
7.948,75
(175.289,50)
Laticínios e Ovos
836.510,50
199.754,50
(636.756,00)
14.848,00
209.325,25
194.477,25
1.019.711,00
12.278,25
(1.007.432,75)
94.840,25
1.750,50
(93.089,75)
3.072,25
3.193,00
120,75
749.629,50
2.772,00
(746.857,50)
1.386.408,25
1.937.625,75
551.217,50
1.308,50
659.793,50
658.485,00
9.002.688,25
17.273,00
(8.985.415,25)
309.838,50
147.153,50
(162.685,00)
111,75
632.668,50
632.556,75
2.050.580,00
11.285,25
(2.039.294,75)
97.403,00
387.812,50
290.409,50
163,75
995,75
832,00
3.961.261,00
569,75
(3.960.691,25)
565.931,00
211.173,50
(354.757,50)
31,00
1.572,50
1.541,50
776.759,75
3.212,25
(773.547,50)
Soja
9.160.389,00
164.427,75
(8.995.961,25)
27,75
1.763,75
1.736,00
1.536.792,25
1.274,50
(1.535.517,75)
Cereais (Arroz, Trigo, etc)
2.424.687,50
1.411.229,25
(1.013.458,25)
494.638,25
2.236.865,50
1.742.227,25
5.309.773,75
81.090,75
(5.228.683,00)
Frutas e Vegetais
2.286.839,75
8.664.769,25
6.377.929,50
1.673.072,00
1.551.144,50
(121.927,50)
6.735.510,00
146.849,00
(6.588.661,00)
51.551,00
143.726,00
92.175,00
1.389,75
7.088,00
5.698,25
119.563,25
4.419,00
(115.144,25)
Prod. Agr. em geral
Manteiga
Queijos e Coalhadas
Carnes em Geral
Carne Bovina em geral
Carne Suína
Carne de Frango (Fresh)
Laranjas e frutas cítricas
Países selecionados: Reino Unido, Japão e Rússia
United Kingdom
items
Import
Export
45.930.664,75
21.305.944,25
Manteiga
536.010,75
Leite Cond, pó e fresco
Japan
Import
Export
Import
Export
(24.624.720,50)
43.100.614,75
2.032.212,75
(41.068.402,00)
17.915.948,25
4.437.656,50
(13.478.291,75)
120.920,00
(415.090,75)
23.691,75
142,50
(23.549,25)
171.402,25
5.641,25
(165.761,00)
746.796,75
740.259,00
(6.537,75)
183.238,25
7.948,75
(175.289,50)
120.904,25
116.210,50
(4.693,75)
Laticínios e Ovos
3.056.528,25
1.327.881,00
(1.728.647,25)
1.019.711,00
12.278,25
(1.007.432,75)
974.158,50
162.575,00
(811.583,50)
Queijos e Coalhadas
1.632.956,25
417.314,25
(1.215.642,00)
749.629,50
2.772,00
(746.857,50)
640.282,25
30.070,75
(610.211,50)
Carnes em Geral
7.132.909,00
1.396.995,75
(5.735.913,25)
9.002.688,25
17.273,00
(8.985.415,25)
3.651.563,50
55.995,00
(3.595.568,50)
Carne Bovina em geral
1.500.880,00
148.561,75
(1.352.318,25)
2.050.580,00
11.285,25
(2.039.294,75)
1.256.581,25
10.197,50
(1.246.383,75)
Carne Suína
1.135.578,00
178.888,00
(956.690,00)
3.961.261,00
569,75
(3.960.691,25)
1.120.028,00
127,50
(1.119.900,50)
Carne de Frango (Fresh)
1.366.457,25
335.508,25
(1.030.949,00)
776.759,75
3.212,25
(773.547,50)
867.012,25
494,00
(866.518,25)
Soja
248.128,50
4.037,75
(244.090,75)
1.536.792,25
1.274,50
(1.535.517,75)
16.189,75
2.290,50
(13.899,25)
Cereais (Arroz, Trigo, etc)
990.979,75
629.451,00
(361.528,75)
5.309.773,75
81.090,75
(5.228.683,00)
355.741,25
1.962.246,50
1.606.505,25
10.717.867,25
1.021.887,25
(9.695.980,00)
6.735.510,00
146.849,00
(6.588.661,00)
4.351.193,50
204.164,50
(4.147.029,00)
504.328,50
29.583,25
(474.745,25)
119.563,25
4.419,00
(115.144,25)
455.570,50
6.746,25
(448.824,25)
Prod. Agr. em geral
Frutas e Vegetais
Laranjas e frutas cítricas
Saldo
Russian Federation
Saldo
Saldo
Países selecionados: México, Africa do Sul e Coréia
Mexico
items
South Africa
Import
Export
Saldo
Import
Export
15.646.621,25
12.115.455,00
(3.531.166,25)
3.219.160,50
3.798.220,50
Manteiga
137.567,25
2.629,25
(134.938,00)
6.695,50
Leite Cond, pó e fresco
735.823,00
54.782,75
(681.040,25)
1.174.497,50
68.683,00
270.343,25
Korea, Republic of
Import
Export
Saldo
579.060,00
12.259.611,00
2.340.518,50
(9.919.092,50)
2.193,25
(4.502,25)
10.306,25
17,00
(10.289,25)
45.487,25
24.668,00
(20.819,25)
124.751,25
8.489,00
(116.262,25)
(1.105.814,50)
73.017,00
33.898,00
(39.119,00)
288.408,00
9.650,25
(278.757,75)
10.063,75
(260.279,50)
20.042,50
5.107,25
(14.935,25)
147.255,75
1.092,00
(146.163,75)
2.547.694,00
384.364,25
(2.163.329,75)
291.492,25
75.621,00
(215.871,25)
1.623.919,00
39.728,50
(1.584.190,50)
Carne Bovina em geral
919.131,00
122.642,00
(796.489,00)
28.016,75
22.225,25
(5.791,50)
748.234,50
3.934,75
(744.299,75)
Carne Suína
526.480,00
192.989,00
(333.491,00)
41.705,25
2.107,25
(39.598,00)
632.265,25
13.771,00
(618.494,25)
Carne de Frango (Fresh)
545.907,50
610,00
(545.297,50)
154.011,75
5.382,50
(148.629,25)
74.223,00
4.151,50
(70.071,50)
Soja
1.040.260,25
804,50
(1.039.455,75)
11.107,50
787,50
(10.320,00)
401.948,50
78,50
(401.870,00)
Cereais (Arroz, Trigo, etc)
2.363.446,50
140.264,50
(2.223.182,00)
569.122,00
159.504,25
(409.617,75)
2.276.020,25
6.943,50
(2.269.076,75)
Frutas e Vegetais
1.378.657,75
5.617.521,00
4.238.863,25
212.205,00
1.663.007,50
1.450.802,50
1.318.041,25
335.818,50
(982.222,75)
6.735,25
7.427,25
692,00
981,75
368.041,75
367.060,00
122.123,25
4.295,50
(117.827,75)
Prod. Agr. em geral
Laticínios e Ovos
Queijos e Coalhadas
Carnes em Geral
Laranjas e frutas cítricas
Saldo
Países selecionados: Nova Zelândia, Austrália e Paquistão
New Zealand
items
Australia
Pakistan
Import
Export
Saldo
Import
Export
Saldo
Import
Export
Saldo
2.132.081,25
11.333.399,25
9.201.318,00
5.865.000,50
21.582.479,75
15.717.479,25
3.074.965,50
1.750.748,00
(1.324.217,50)
3.476,50
719.768,50
716.292,00
26.895,50
152.795,25
125.899,75
292,00
41,75
(250,25)
Leite Cond, pó e fresco
26.227,75
2.596.788,25
2.570.560,50
50.870,50
1.018.700,50
967.830,00
32.170,50
Laticínios e Ovos
50.947,50
4.124.484,75
4.073.537,25
303.379,00
1.838.753,75
1.535.374,75
35.766,25
17.121,75
(18.644,50)
Queijos e Coalhadas
20.003,50
803.785,00
783.781,50
221.870,00
665.266,50
443.396,50
2.660,25
2,75
(2.657,50)
115.808,50
3.193.801,75
3.077.993,25
302.810,25
5.239.140,75
4.936.330,50
7.217,00
Carne Bovina em geral
29.503,25
1.268.512,00
1.239.008,75
26.080,25
3.653.870,50
3.627.790,25
4.939,75
Carne Suína
67.560,25
421,50
(67.138,75)
254.506,00
112.982,00
(141.524,00)
0,00
0,00
0,00
5.909,75
5.909,75
43,75
17.662,75
17.619,00
283,25
(283,25)
599,00
5,25
(593,75)
2.233,25
2.492,50
259,25
7.043,00
0,00
(7.043,00)
Cereais (Arroz, Trigo, etc)
120.189,75
2.169,75
(118.020,00)
66.163,25
3.819.201,25
3.753.038,00
147.790,00
1.070.790,50
923.000,50
Frutas e Vegetais
378.023,75
1.243.577,00
865.553,25
982.249,75
1.036.238,25
53.988,50
275.094,50
190.833,00
(84.261,50)
15.944,25
2.524,50
(13.419,75)
14.832,00
128.735,25
113.903,25
13,50
31.146,50
31.133,00
Prod. Agr. em geral
Manteiga
Carnes em Geral
Carne de Frango (Fresh)
Soja
Laranjas e frutas cítricas
(32.170,50)
(7.217,00)
6.740,00
1.800,25
Itens
Produtos Agrícolas em geral
Países Selec
-35.527.391.00
Manteiga
-739.938.25
Leite Cond, em pó e fresco
6.462.369.50
Laticínios e Ovos
4.565.023.00
Queijos e Coalhadas
-1.060.146.75
Carnes em Geral
-5.330.102.75
Carne Bovina em geral
403.263.50
Carne Suína
-5.542.837.50
Carne de Frango (Fresh)
1.474.079.75
Soja
1.717.649.75
Cereais (Arroz, Trigo, etc)
19.953.562.75
Frutas e Vegetais
-28.151.487.25
Laranjas e frutas cítricas
-1.986.158.25
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