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Universidade Federal de Santa Catarina
Programa de Pós-Graduação em Engenharia e
Gestão do Conhecimento
EGC - 9104 / Governo Eletrônico
Prof. Aires José Rover e Eduardo Costa
Grupo 3:
Emily Vivian Valcarenghi - [email protected]
Lúcio Eduardo Darelli – [email protected]
Marcilia Fagundes de Souza - [email protected]
Teoria Geral de
Aministração Pública
Robert B. Denhardt
Capítulo III: Herança Política:
Wilson vs Waldo
5. Abordagens científicas à administração
5.3 Definição de Ciência
 Idéia de ciência como um “conhecimento
classificado ou organizado de qualquer tipo”;
 A idéia de Taylor, de se aplicar um senso científico
rigoroso ao estudo das organizações – impulsionou
uma abordagem que logo viria a prevalecer na
ciência da administração, tais princípios foram
estendidos ao nível de produção e "para cima e para
fora", aos níveis mais elevados da organização
5. Abordagens científicas à administração
(continuação)
5.4. Ciência aplicada à administração pública
 Antes de Administrative behavior (1957), de Herbert
A. Simon, não havia uma formulação explícita de
ciência,
com
base
numa
epistemologia
cuidadosamente fundamentada.
 A ciência pode produzir princípios, guias para ação
e explicações, com o intuito de auxiliar o
administrador a melhorar a eficiência organizacional.
5. Abordagens científicas à administração
(continuação)
5.5. Formulações pioneiras: Leonard White
• Tentativas mais antigas de formular princípios
concentraram-se, principalmente, na estrutura
organizacional e trataram de questões como a
divisão do trabalho e a cadeia de comando.
o
o
o
o método científico pode ser utilizado no estudo da administração;
a ciência pode produzir guias para ação; e
estas indicações de conduta irão melhorar a eficiência organizacional, o
principal critério para a avaliação do trabalho das organizações.
• White sugere que o termo princípio talvez já não
seja mais adequado para desenvolver um estudo
científico
5. Abordagens científicas à administração
(continuação)
5.6. Formulações pioneiras: Edwin O. Stene
• Argumentou que o que se chamara de princípios na
literatura de administração pública significava pouco
mais que opinião e, como tal, dificilmente constituía
a ciência da administração pública sonhada.
• Propôs o ‘estabelecimento de relações causais’
como fundamento para a ciência da administração
• Direcionou, o estudo da administração pública para
uma
abordagem
mais
formal,
científica.
Mas,também deu continuidade a tendências
estabelecidas.
5. Abordagens científicas à administração
(continuação)
5.7. Advertência de Waldo
• Embora a terminologia e as abordagens
variassem, o entendimento científico das
organizações poderia proporcionar guias de ação
que levassem a uma maior eficiência.
• A nova ciência da eficiência administrativa,
buscada pelos primeiros escritores, serviu, não
para expandir as instituições democráticas, mas
para restringi-las, não para nos livrar da
responsabilidade moral, mas meramente para pôr
um véu entre nós e ela.
6. GESTÃO ADMINISTRATIVA E ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
• 4 princípios sobre o qual toda organização deveria
ser estruturada:
o coordenação por intermédio da unidade de
comando;
o princípio ‘escalar’, ou a divisão vertical do
trabalho entre os vários níveis organizacionais;
o o princípio funcional ou divisão horizontal do
trabalho;
o a relação entre linha e staff, discutida por
Mooney e Reiley
7. CENTRALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO
• White (1948b) adiantou três argumentos contra
a centralização maior:
certos assuntos podem, de fato, ser melhor
administrados no nível local e aí devem ficar;
o num
contexto
centralizado,
os
funcionários
administrativos podem atuar de maneira arbitrária e
caprichosa; e, de máxima importância,
o a centralização não permitirá que os cidadãos
ganhem
experiência,
assumindo
sua
responsabilidade cívica.
o
7. CENTRALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO
(continuação)
 Sua segunda suposição era a integração – como a
tendência de reunir muitos órgãos governamentais numa
unidade pesada, controlada por um único executivo.
 Quem se opõe a esses movimentos por maior
integração, no entanto, advoga que a centralização de
poder abre a possibilidade para o abuso político, na
medida em que limita as oportunidades de controle
político.Sua posição parece estabelecer um caminho
intermediário, concentrando-se nos mecanismos de
accountability e controle que permitiriam ao executivo
principal supervisionar, de forma eficaz, as operações dos
órgãos públicos responsáveis.
7. CENTRALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO
(continuação)
7.1. Por uma maior eficiência: W.F.Willoughby
• Foco na estrutura, controle e eficiência.
• Willoughby coloca que, sem dúvida, a autoridade
administrativa deve estar investida no chefe do executivo. O
segundo passo é integrar os vários departamentos e
atividades no poder executivo, de modo que os grupos com
missões semelhantes e relações de trabalho frequentes
estejam agrupados de forma bem estreita, próxima.
• Princípio da agrupação
• O teor da obra de Willoughby é visível: obedecendo aos
princípios científicos da gestão administrativa, o poder
administrativo pode operar com muito mais eficiência.
7. CENTRALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO
(continuação)
7.2. Por uma maior eficiência: Luther Gulick
• Sugeriu 4 passos:
•
•
•
•
(1) definir a tarefa a ser executada;
(2) selecionar um diretor;
(3) determinar a natureza e o número de unidades necessárias;
(4) estabelecer uma estrutura de autoridade, por meio da qual o
diretor possa coordenar e controlar as atividades das unidades.
• Propõe “princípios de departamentalização”: propósito;
processo; pessoas ou coisas; e lugar.
7. CENTRALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO
(continuação)
7.3. Coordenação da divisão de trabalho
• Gulick via a necessidade de uma autoridade diretiva
única, que supervisionasse o trabalho da organização.
• O princípio da unidade de comando determinava que
nenhum trabalhador estivesse sujeito às ordens de mais
de uma pessoa. Via necessidade de uma concentração
maior de poder nas áreas administrativas e, em
especial, no executivo principal.
7. CENTRALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO
(continuação)
7.4 Autocracia - o preço da democracia?
• “a ‘Autocracia’ em ação é o preço inevitável para a
‘Democracia’ adiada” (Waldo, 1948)
• Devia-se produzir um novo design para a sociedade:
esta abordagem integrada levaria a planos mais
racionais e controlados e a decisões tomadas em nome
dos cidadãos (não por eles); ela tinha um outro aspecto,
a adoção de certos valores de negócios, destacando-se
acima de tudo seu critério de eficiência.
8 EFICIÊNCIA: A MEDIDA-CHAVE DO SUCESSO
• Transformação tecnológica
• Deu-se impulso ao critério da eficiência: "O objetivo da
acumulação de capital proporcionava um claro padrão
para a avaliação de seu sucesso ou fracasso no
mercado; a demonstração de ‘lucros e perdas’ oferecia a
base para cálculos precisos dos ganhos e perdas
econômicos; e o motivo do lucro propiciava o incentivo
para fazer tudo funcionar".
• O critério da eficiência poderia conflitar com outros
critérios, por isso, alguns autores procuraram ampliar a
noção de eficiência para ajustá-la aos interesses sociais
mais gerais.
• Dar destaque proeminente à eficiência significa não
tomar em conta a substância do que se faz – o que, na
realidade, é uma consideração muito mais importante.
Eficiência é fazer bem feito
Eficácia é fazer o que precisa ser feito
Vídeo: Princípio da Eficiência http://www.youtube.com/watch?v=AkxS7Fqmlfg
Vídeo: Eficiente ou Eficaz! Onde dar a martelada
http://www.youtube.com/watch?v=RscuBfKM1sI
9. ADMINISTRAÇÃO DEMOCRÁTICA
9.1.
Teoria
democrática
administrativa
e
governança
A visão ortodoxa da administração pública carrega
consigo uma teoria social e política, que é, entretanto, uma
teoria negativa, uma teoria antipolítica, uma tentativa de
transformar os problemas de política em problemas de
administração.
9. ADMINISTRAÇÃO DEMOCRÁTICA
(continuação)
9.2. Por uma administração democrática
Há um problema-chave nas teorias que é a
coordenação. Por isso, torna-se essencial entender os
pontos de vista de todos os integrantes do grupo e da
organização, pois não se exerce liderança meramente
pela emissão de ordens e pela expectativa de que
elas sejam obedecidas.
Waldo defendia a “renúncia substancial aos
padrões de pensamento expressos nos binômios
autoridade-submissão e supervisão-subordinação,
que
tendem
a
dominar
nossa
teoria
administrativa”.
10. CONCLUSÃO
• Política x administração
• A busca por princípios de gestão administrativa foi
acusada de não-científica.
• Os problemas das organizações públicas são, em
essência, os mesmos das organizações privadas.
• A democracia seria melhor preservada pela
operação eficiente dos órgãos governamentais; e a
eficiência, por sua vez, seria melhor produzida pela
sólida gestão de negócios.
• Ao ser preservada a dicotomia entre política e
administração
os
primeiros
autores
de
administração pública estabeleceram a diretriz para
o estudo das organizações públicas nas próximas
décadas.