Absolutismo: Na Idade Média os reis eram vistos como sagrados, uma vez que existia uma crença ao longo do medievo de que.
Download ReportTranscript Absolutismo: Na Idade Média os reis eram vistos como sagrados, uma vez que existia uma crença ao longo do medievo de que.
Absolutismo:
Na Idade M é dia os reis eram vistos como sagrados, uma vez que existia uma cren ç a ao longo do medievo de que os reis seriam homens escolhidos por Deus para conduzir a humanidade. Alguns eram ungidos pela igreja no ato da coroa ç ão. No in í cio da é poca moderna reis com essas caracter í sticas continuaram a existir, bem como cerimônias pol í ticas de origem medieval.
Qual a diferença entre o rei medieval e o dos tempos modernos???
Idade Média O rei medieval era, apesar do prestígio, apenas um entre outros nobres ( duques, condes, etc.) e como todo nobre do medievo dependia de seus vassalos para manter ou ampliar seus domínios territoriais. Estado Moderno O rei moderno, pelo contrário, tornou- se de fato o senhor de todos os senhores e construiu seu poder com base em um exército permanente e em uma vasta burocracia.
Assim, podemos dizer que, em contraste com a fragmentação política da Idade Média e o frágil poder dos reis, o Estado Modero se caracteriza pela progressiva centralização do poder , pela imposição da justiça, da moeda e das leis reais sobre os senhores, pelo fortalecimento do sistema fiscal e pela militarização da realeza.
O pano de fundo dessa mudança política foi o crescimento do comércio e a conseqüente ampliação dos recursos das monarquias por meio dos impostos.
A crise da Igreja Católica a partir do movimento protestante que fragilizou o poder dos Papas, e a invenção da imprensa, que contribuiu para a formação de quadros burocráticos e para o sistema de comunicação em geral.
Características gerais dos Estados Modernos
Centralização e unificação administrativa, com a eliminação da autonomia dos poderes locais e das cidades ;
Formação de uma burocracia, isto é, um grupo de pessoas especializadas nos negócios administrativos;
Formação de um exército, geralmente formado por mercenários;
Arrecadação de impostos “reais”, necessárias para custear as despesas com o exército e a burocracia;
Unificação dos sistemas de peso e medidas, destacando-se a unificação monetária ;
Imposição da justiça real, que se sobrepõe à justiça senhorial
.
Teorias Absolutistas:
Teoria do Direito Divino ( Jean Bodin e Jacques Bossuet) => Segundo esta teoria o poder real, por ser de origem divina é sagrado, logo revolta-se contra o rei era colocar-se contra Deus, cabendo ao súdito, apenas o papel de obedecer passivamente à autoridade real.
Teoria do Contrato Social ( Thomas Hobbes) => Afirma que no momento da criação do Estado , operou-se um contrato entre governantes e governados. Grotius afirmava que os Homens aceitavam submeter-Se a uma autoridade soberana porque compreendiam as vantagens naturais que uma sociedade ordenada e pacífica representa. Hobbes advogava a necessidade de um governo forte com vistas à manutenção da paz e da ordem e para evitar que o homem se tornasse lobo do próprio homem.
Nicolau Maquiavel:
Nicolau Maquiavel foi um importante historiador, diplomata, filósofo, estadista e político italiano da época do Renascimento.
└ Em 1513, escreveu sua obra mais importante e famosa “O Príncipe”. Nesta obra, Maquiavel aconselha os governantes como governar e manter o poder absoluto, mesmo que tenha que usar a força militar e fazer inimigos. Esta obra, que tentava resgatar o sentimento cívico do povo italiano, situava-se dentro do contexto do ideal de unificação italiana.
Maquiavel é um nome que se destaca nesse período em função das concepções políticas que desenvolveu na obra “O Príncipe”. Parte ele do princípio de que não deve haver limites entre de ordem ética ou moral ás ações do príncipe. Todos os meios que o soberano empregar, visando manter a vida e o Estado são válido por definição.
No modelo de Maquiavel, o maior objetivo do príncipe ou rei seria zelar pela manutenção e ampliar o seu poder.
Expansão Marítima:
A formação dos Estados Nacionais é um fator básico para se compreender o processo expansionista.
Apenas um Estado centralizado teria condições de gerar recursos financeiros e humanos necessários a uma empresa de tal porte.
A Expansão Marítima deve ser entendida como um elemento central no processo de transição do Feudalismo ao Capitalismo.
XIV.
└ O expansionismo foi um dos fatores que possibilitaram aos europeus superarem a crise econômica do séc.
Fatores que levaram à Expansão:
•A procura de especiarias: a partir do século XI, as cidades de Gênova e Veneza (norte da Itália), passaram a dominar o Mediterrâneo Oriental. Os mercadores italianos iam buscar nos portos de Alexandria e Constantinopla os produtos orientais (especiarias, tecidos, perfumes, tapetes, pedras preciosas) e os distribuíam no mercado europeu, cobrando altos preços e obtendo grandes lucros. A burguesia européia passou a se interessar em quebrar o monopólio italiano, sobre o comércio no mar Mediterrâneo, mas para isso, era necessário descobrir um novo caminho para as Índias.
•A escassez de metais preciosos na Europa: novas minas fora do continente europeu. a grande quantidade de moedas usadas pelos países europeus para fazer o pagamento das importações resultou numa escassez de metais preciosos e as minas européias não conseguiam atender a demanda. Era preciso encontrar
•
Aliança entre o rei e a burguesia: a burguesia e a monarquia aliadas buscam a valorização do comércio e a centralização do poder. Esta aliança possibilitaria derrotar a nobreza feudal. A burguesia fornecia à monarquias capitais necessários para armar exércitos e centralizar o poder. Os reis, por sua vez, deveriam promover o desenvolvimento do comércio, atendendo aos interesses da burguesia.
PIONEIRISMO PORTUGUÊS:
Precoce centralização Política; Domínio das Técnicas de Navegação (Escola de Sagres) * Participação da Rota de Comércio que ligava o mediterrâneo ao norte da Europa; Capital (financiamento de Flandres); Posição Geográfica Favorável; ESCOLA DE SAGRES – Centro de Estudos Náuticos, fundado pelo infante Dom Henrique, o qual manteve até a sua morte, em 1460, o monopólio régio do ultramar. O "Príncipe perfeito" Dom João II (1481 1495) continuou o aperfeiçoamento dos estudos náuticos com o auxílio da sua provável Junta de Cartógrafos, que teria elaborado em detalhe o plano de pesquisa do caminho marítimo para as índias.
A expansão espanhola foi um pouco retardada devido a luta contra os muçulmanos que se estendeu até 1492. Somente nesse ano consolidou-se o Estado Nacional Espanhol e se pode iniciar os expansionismo, através da viagem de Cristovam Colombo, cuja a idéia era atingir as ( Índias) navegando para o ocidente, uma vez que estava convencido da esfericidade do planeta.
Navegações Tardias, Inglaterra, França e Holanda:
O atraso na centralização política justifica o atraso destas nações na expansão marítima: └A Inglaterra e França envolveram-se na Guerra dos Cem Anos(1337-1453) e, após este longo conflito, a Inglaterra passa por uma guerra civil - a Guerra das Duas Rosas ( 1455-1485 ); já a França, no final do conflito com a Inglaterra enfrenta um período de lutas no reinado de Luís XI (1461-1483).
Somente após estes conflitos internos é que ingleses, durante o reinado de Elizabeth I (1558-1603 ); e franceses, durante o reinado de Francisco I iniciaram a expansão marítima.
A Holanda tem seu processo de centralização política atrasado por ser um feudo espanhol. Somente com o enfraquecimento da Espanha e com o processo de sua independência é que os holandeses iniciarão a expansão marítima.
Embarcações e fundo, possuía : possuía um casco estreito com uma A caravela isto ela grande estabilidade, por baixo do convés havia um espaço que servia para transportar os mantimentos, o castelo que era os aposentos do capitão e do escrivão se localizava na porém a popa do navio, novidade deste navio foi a utilização das grande velas triangulares em aberto, as quais permitiam que a caravela avançasse em zig-zag mesmo com mar ventos contrários, as caravelas não possuíam os mesmos tamanhos, as pequenas levavam entre vinte e cinco a trinta homens e as maiores chegavam a levar mais de cem homens a bordo, geralmente a tripulação era formada por marinheiros muitos jovens, os capitães podiam ser rapazes de vinte anos de idade eles eram o chefe máximo, que tinham a competência de organizar a vida a bordo e tomar as decisões sobre as viagens, o escrivão tinha a competência de registrar por escrito o rol da carga.
CONSEQÊNCIAS:
As Grandes navegações contribuíram para uma radical transformação da visão da história da humanidade. Houve uma ampliação do conhecimento humano sobre a geografia da Terra e uma verdadeira Revolução Comercial, a partir da unificação dos mercados europeus, asiáticos, africanos e americanos.
Principais mudanças:
•A decadência das cidades italianas; •a mudança do eixo econômico do mar Mediterrâneo para o oceano Atlântico; a formação do Sistema Colonial; •enorme afluxo de metais para a Europa proveniente da América; o retorno do escravismo em moldes capitalistas; •o euro-centrismo, ou a hegemonia européia sobre o mundo; •e o processo de acumulação primitiva de capitais resultado na organização da formação social do capitalismo.
Tratado de Tordesilhas:
Portugal e Espanha, buscando evitar conflitos sobre os territórios descobertos ou a descobrir, resolveram assinar um acordo -proposto pelo papa Alexandre VI - em 1493: um meridiano passando 100 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde, dividindo as terras entre Portugal e Espanha. Portugal não aceitou o acordo e no ano de 1494 foi assinado o Tratado de Tordesilhas.
O tratado de Tordesilhas não foi reconhecido pelas demais nações européias.
MERCANTILISMO =>
Conjunto de medidas econômicas adotadas pelos Estados Nacionais modernos no período de Transição (Feudalismo p/ Capitalismo), tendo os Reis e o Estado, o poder de intervir ma economia. Esse sistema buscava atender os setores feudais visando conseguir riquezas para a sua manutenção. O mercantilismo não é um modo de produção, mas sim um conjunto de práticas de produção. Não existe uma sociedade Mercantilista. Tais medidas variavam de Estado para Estado, logo, não existiu apenas um mercantilismo. Não se pode generalizá-lo.
PRINCÍPIOS: (Variavam de Estado para Estado): -> Metalismo ou Bullionismo; -> -> -> Balança Comercial Favorável (Vender mais e comprar menos -> visando garantir o acúmulo de ouro e prata); Protecionismo Alfandegário (grandes tarifas aos produtos estrangeiros); Construção Naval (frota Mercante e Marinha de Guerra); -> -> nas cidades); -> -> Manufaturas; Monopólio (Rei vende monopólio para as Companhias de Comércio Sistema Colonial (Pacto Colonial, Latifúndio, Escravismo); Intervenção do Estado na Economia;