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CONTEÚDOS
O próximo passo seria falar de conteúdos. Mas, dada a
importância que os conteúdos apresentam na metodologia
do SESI Lazer Ativo, eles serão abordados separadamente das
demais etapas do planejamento.
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ESTRATÉGIAS
Assim sendo, passaremos a falar de metodologia / estratégias e avaliação.
Análise da
Realidade
Diagnóstico
Definição de
Objetivos
Conteúdos
Gerais
Conceituais
de
Aprendizagem
Procedimentais
Metodologia
Estratégias
Avaliação
da
Aprendizagem
Atitudinais
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ESTRATÉGIAS
O que seriam metodologia e estratégia?
A etimologia aponta que metodologia é o estudo de certo método.
O dicionário Houaiss define método como “procedimento, técnica ou meio
de se fazer alguma coisa”. Portanto, uma metodologia é uma maneira de
estudar e/ou explicar um procedimento, uma técnica ou o meio escolhido
para determinada realização.
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ESTRATÉGIAS
Por conta disso, é comum em planejamentos educativos que
a palavra metodologia seja empregada como forma de
explicar qual a técnica ou o meio escolhido para o
desenvolvimento
das
atividades
junto
aos
alunos
/
aprendizes.
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ESTRATÉGIAS
O detalhamento das atividades, entretanto, chamamos de
estratégia. O dicionário Houaiss a define como “arte de
aplicar com eficácia os recursos de que se dispõe ou de
explorar as condições favoráveis de que porventura se
desfrute, visando ao alcance de determinados objetivos”.
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ESTRATÉGIAS
Uma estratégia, então, pode ser registrada graficamente:
Materiais didáticos e
esportivos,
equipamentos,
impressos...
Aplicação
dos
recursos
Possibilidade de
alcance dos
objetivos
As situações da aula
em si: quais atividades,
exercícios, dinâmicas...
Exploração
das
condições
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ESTRATÉGIAS
Nas estratégias dos planejamentos do Lazer Ativo, seja o mais detalhista
quanto possível:
• conste as sequências de exercícios e atividades;
• descreva as dinâmicas;
• indique materiais e demais equipamentos utilizados;
• defina os espaços ocupados;
• aponte o uso de músicas, impressos e demais elementos de auxílio ao
desenvolvimento das ações.
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AVALIAÇÃO
Chegamos à última etapa do planejamento: a avaliação.
“A avaliação é um componente do processo de ensino que visa,
através da verificação e qualificação dos resultados obtidos,
determinar a correspondência destes com os objetivos propostos
e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades
didáticas seguintes.”
Quem a define assim é Libâneo (1994, p. 196)
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AVALIAÇÃO
Como é a avaliação que permite a constatação do alcance (ou não) dos
objetivos de aprendizagem, ela precisa ser permanente para possibilitar que o
processo seja corrigido sempre que necessário.
Se avaliamos apenas ao final do processo (como na perspectiva tradicional), e
nessa ocasião percebemos que os objetivos de aprendizagem não foram
atingidos (os trabalhadores não aprenderam aquilo que tentamos ensinarlhes), pode ser tarde demais para qualquer intervenção.
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AVALIAÇÃO
A avaliação, portanto,
deve ser constante.
Zabala aponta três fases
Avaliação
Inicial
da avaliação:
Avaliação
Final
Avaliação
Reguladora
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AVALIAÇÃO
Vejamos cada uma
dessas fases da avaliação:
Avaliação
Inicial
Como diz seu nome, ocorre no início do
trabalho;
Tenta captar o máximo de dados da
realidade dos trabalhadores:
• quais seus conhecimentos sobre estilo de
vida;
• que intervenções já experimentaram;
• que conteúdos podem interessá-los de
forma especial;
• quais estratégias serão motivadoras etc.
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AVALIAÇÃO
Ocorre sempre que o professor necessita
checar se está no caminho certo, regulando
os rumos do trabalho;
Avaliação
Reguladora
Tenta verificar se os objetivos de
aprendizagem estão sendo atingidos (se os
trabalhadores estão mais próximos deles do
que estavam quando os trabalhos
começaram), isso é, se está ocorrendo
avanço em relação à situação inicial.
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AVALIAÇÃO
Como diz seu nome, ocorre no final do
trabalho;
Avaliação
Final
Tenta verificar se os objetivos de
aprendizagem foram atingidos;
Considerando que o trabalho prossiga (por
exemplo, um novo contrato se inicia), a
avaliação final já fornece muitos dos dados
da avaliação inicial do novo ciclo que iniciarse-á.
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AVALIAÇÃO
O fato da avaliação ter três fases não significa que devemos avaliar sempre três
vezes cada turma.
O número de avaliações deve ser determinado pelo professor, em função da
quantidade de vezes em que sentir necessidade de saber se os trabalhadores
estão aprendendo ou não.
Sendo assim, não há regra fixa: a cada semana, a cada mês, a cada bimestre ou
a cada troca de conteúdos, tal decisão compete ao professor!
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AVALIAÇÃO
Finalmente, uma última consideração: como avaliar no SESI Lazer Ativo?
Lembre que a resposta depende de três fatores.
As diferenças entre
as dimensões dos
conteúdos
O instrumento
avaliativo utilizado
Os indicativos da
aprendizagem
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AVALIAÇÃO
1º fator: as diferenças entre as dimensões dos conteúdos
Lembre que os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais apresentam
particularidades que acarretam diferenças na avaliação da aprendizagem de cada
um.
A aprendizagem de conteúdos conceituais pode ser avaliada simplesmente
ouvindo-se o trabalhador. Por exemplo, se sabe indicar o nome de certo músculo,
se consegue dizer os valores considerados normais de pressão arterial, se é capaz
de explicar com suas palavras a relação entre estresse e qualidade de vida etc.
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AVALIAÇÃO
1º fator: as diferenças entre as dimensões dos conteúdos
Já a aprendizagem de conteúdos procedimentais e atitudinais demanda um
comportamento ou ato por parte do trabalhador, isso é, não é suficiente que
ele fale sobre o conteúdo.
Por exemplo, se sabe alongar certo músculo (conteúdo procedimental) será
preciso que faça o alongamento para que a avaliação de sua aprendizagem
ocorra. Assim como será preciso que demonstre alguma atitude para com o
alongamento em si para que se avalie a aprendizagem do conteúdo atitudinal.
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AVALIAÇÃO
1º fator: as diferenças entre as dimensões dos conteúdos
Em ambos os casos, não basta o trabalhador dizer que sabe alongar ou dizer
que está comprometido com seus alongamentos: não seria possível avaliar
se houve aprendizagem dos conteúdos procedimentais e atitudinais apenas
ouvindo-se o trabalhador.
É fundamental vê-lo fazendo (um ato ou comportamento) para que a
avaliação se concretize.
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AVALIAÇÃO
2º fator: o instrumento avaliativo utilizado
Lembre que um professor pode ter inúmeras turmas, e consequentemente
terá um número enorme de trabalhadores sob sua responsabilidade.
Como poderá recordar de tantas pessoas e de suas aprendizagens se não
documentar, isso é, se não anotar os dados das avaliações?
Um instrumento de avaliação é um documento do processo de ensino e
aprendizagem!
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AVALIAÇÃO
2º fator: o instrumento avaliativo utilizado
O professor tem muitas opções de instrumentos de avaliação. Exemplos:
• fichas e fichários;
• tabelas;
• questionários;
• anotações pessoais (diários de bordo);
• fotos;
• filmagens etc.
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AVALIAÇÃO
2º fator: o instrumento avaliativo utilizado
Sabemos que as dificuldades, em especial com turmas maiores, são
significativas, mas acreditamos que um diferencial de qualidade do SESI
Lazer Ativo é sua capacidade de oferecer soluções às demandas da indústria.
Como tal oferta de soluções depende da avaliação (para que os resultados
estejam à mão e sejam comprovados), todo esforço para avaliar deve ser
visto como um motivador, e não como um obstáculo!
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AVALIAÇÃO
3º fator: os indicativos da aprendizagem
Chegamos ao terceiro fator a ser considerado na
avaliação no SESI Lazer Ativo: os indicativos de
aprendizagem.
Observe a placa ao lado. Ela indica algo, certo? Os
indicativos de aprendizagem também indicam algo: o
que se espera que o aprendiz faça ou realize para que se
considere que tenha aprendido.
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AVALIAÇÃO
3º fator: os indicativos da aprendizagem
Considere que em determinada aula de ginástica o objetivo de aprendizagem
seja “aprender a alongar o quadríceps”.
O indicativo de aprendizagem, isso é, aquilo que o aprendiz deve realizar para
que o objetivo de aprendizagem seja considerado atingido assemelha-se muito
ao realizado na foto a seguir.
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AVALIAÇÃO
3º fator: os indicativos da aprendizagem
Considere que em determinada aula de ginástica o
objetivo de aprendizagem seja “aprender a alongar o
quadríceps”.
O indicativo de aprendizagem, isso é, aquilo que o
aprendiz deve realizar para que o objetivo de
aprendizagem seja considerado atingido assemelha-se
muito ao realizado na foto a seguir.
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AVALIAÇÃO
3º fator: os indicativos da aprendizagem
No entanto, se o realizado pelo aprendiz assemelha-se
ao realizado na foto ao lado, o indicativo de
aprendizagem nos demonstra que o objetivo de
aprendizagem não foi atingido.
Simplesmente porque o aprendiz nos demonstra que
não sabe alongar o quadríceps.
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