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Escola Secundária de Rio Tinto
CURSOS EFA/NS
Área de Competência:
Cultura, Língua e Comunicação (1)
Unidade de Competência 5
– Tecnologias de Informação e Comunicação
Proposta de Trabalho: DR3 - Os
mass media
Paula Moreira
Turma B4D
Janeiro de 2011
Mass media
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O que são os mass media?
Evolução dos meios de comunicação
Impacto na divulgação de bens culturais
Tipos de textos
- A notícia
- A reportagem escrita
- A crónica
- O editorial / artigo de fundo
- O artigo de opinião / comentário
- A entrevista
Poder e a função da imagem
Imagem nos meios de comunicação
Capacidade de persuasão da publicidade
- Les influences de la publicité sur la santé
- Tradução do texto
O poder dos média na formação da opinião pública
Fontes consultadas
O que são os mass media?
Mass media refere-se ao meio de comunicação ou à forma
utilizada para se proceder à comunicação, especificamente
concebido para atingir um grande público.
O termo “mass media” deriva do inglês mass (massa) e do
latim media (meios), plural de medium (meio) que significa "meio"
ou "forma". Ao usar-se nesta forma, sendo estrangeira, deve ser
escrito em itálico ou entre aspas e sem acento. A palavra media já
se encontra no plural, devendo escrever-se "os media" e
pronunciar-se "os média".
Os meios de comunicação de massa podem ser
basicamente pronunciamentos, jornais, revistas, cinema, televisão,
rádio, websites, CDs, DVDs, videocassetes; A media interactiva são
jogos de computador, jogos online, videogame, edutainment,
televisão interactiva, etc; A Internet é um híbrido entre
Comunicação de Massa e Comunicação Interpessoal.
Evolução dos meios de comunicação
Os meios de comunicação sofreram uma grande evolução:
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Tipos de drama em inúmeras culturas foram, provavelmente, os
primeiros meios de comunicação social.
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Os livros existem há muito tempo. O primeiro livro datado é o "Sutra
do Diamante", impresso na China em 868 DC, embora outros livros
tenham sido impressos antes.
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O primeiro jornal impresso foi publicado em 1605, mas levou até ao
século XIX para chegar a uma audiência de massa directamente.
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A difusão da media deu-se no século passado. Durante o século XX,
o crescimento dos meios de comunicação foi impulsionado pelo
avanço da tecnologia. Tecnologias de duplicação física, tais como
impressão, gravação e prensagem, a duplicação dos livros, jornais e
filmes a preços baixos para um amplo público. A rádio e a televisão
permitiram a reprodução de informação electrónica pela primeira vez.
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Se, inicialmente, o termo "meios de comunicação de massa" se
referia basicamente a jornais, rádio e televisões, no final do século XX
a internet também entrou fortemente no sector através de blogs,
fóruns de mensagens, podcasts, partilha de vídeo, etc. Hoje, as
pessoas têm um meio de exposição que é comparável em escala à
que antes era restrita a um selecto grupo de produtores de media.
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Também os telemóveis já podem ser considerados uma media.
Podem ser usados para notícias rápidas e clipes curtos de
entretenimento, como piadas, horóscopos, jogos, música e
publicidade.
Impacto na divulgação dos bens culturais
Os meios de comunicação são de grande importância para a
sociedade. Suportam conteúdos que contribuem para uma
representação social da cultura. Fazem circular a informação
promovendo o conhecimento.
Os meios de comunicação tiveram um papel relevante na
determinação da história das civilizações, das sociedades e das
culturas. Por exemplo, a aparição do papel e da tipografia
permitiram a reprodução e difusão da informação como leis e
eventos com maior rapidez a todo um território.
Os media são um meio que torna a divulgação da cultura
possível de atingir um público mais vasto. Através deles podemos
estar a par das novidades da moda, estar informado sobre o
lançamento de um livro, uma exposição, a estreia de um filme ou
peça de teatro, etc.
Os media proporcionam um meio privilegiado de divulgação
cultural.
Tipos de textos
O texto é uma das formas mais comuns usado no processo de
comunicação.
Existe uma grande variedade de textos com os quais
convivemos no nosso dia-a-dia. . Por exemplo: Ao sair à rua,
deparamo-nos frequentemente com cartazes, painéis ou panfletos. Em
casa, assistimos a telejornais ou lemos jornais da nossa cidade,
conversamos com nossos amigos pela Internet, consultamos o manual
de instruções de um brinquedo novo, e outros mais.
Todos os tipos de texto possuem uma finalidade ou um
objectivo: o jornal serve para nos informar sobre os acontecimentos
ligados à sociedade; o e-mail é uma fonte de contacto que
estabelecemos com amigos e familiares; o manual de instruções
orienta-nos sobre a maneira correcta de utilizarmos um aparelho
electrónico; o cartaz informa sobre o filme que está em exibição; o
panfleto estimula a conhecer um novo produto vendido numa loja; etc.
A notícia
A notícia é a informação objectiva de um facto verdadeiro
da actualidade, capaz de suscitar interesse alargado.
A notícia é o alimento do jornalismo, pois serve de base à criação
dos outros tipos de texto.
A técnica da notícia implica a existência de um parágrafocabeçalho (lead) o qual responde às questões de “o quê?” (a
acção), “quem?” (o sujeito), “onde?” (o local) e “quando?” (o
tempo), “porquê?” (a causa).
A resposta (secundária) à pergunta sobre o modo como o
facto ocorreu (como?) contém os pormenores da notícia e
destina-se ao corpo que a desenvolve.
A reportagem escrita
A reportagem informativa passa por se definir como “a
notícia vista com lupa”, da qual herda a estrutura. No entanto, a
reportagem tem menor actualidade do que a notícia e o seu
cabeçalho desperta um maior interesse.
O jornalista assina um trabalho de aprofundamento de um
tema diversificado, que pesquisa, documenta e relata na terceira
pessoa.
A crónica
A crónica é o tipo de texto semiliterário em que o
jornalista comenta episódios da vida quotidiana. A crónica
aligeira o jornal ou a revista, pela intervenção do imaginário, da
valoração, do humor e da metáfora. Os factos são o pretexto para
o autor entrar no domínio da ficção.
O texto da crónica é híbrido, pois utiliza a primeira e a
terceira pessoa. O jornalista marca com a primeira pessoa a sua
responsabilidade e pessoaliza a reflexão; com a terceira refere a
realidade objectiva.
A função dominante, na crónica, é a expressiva, pelo
facto de o autor transmitir com emoção as situações que
suscitam a sua reflexão.
O editorial / artigo de fundo
O editorial é o texto jornalístico (não assinado) que exprime
a opinião do jornal sobre factos do domínio público e com
repercussão na vida da sociedade. A notícia é o seu ponto de
partida, pelos dados que fornece ao comentário.
O artigo de opinião / comentário
O artigo de opinião é o que comenta o significado de factos
sem interesse bastante para suscitarem um artigo de fundo. A
notícia é também aqui a fonte geradora do artigo de opinião. Este
apresenta a estrutura do editorial, mas aparece já assinado. O
artigo de opinião, ao confrontar experiências e remexer ideias,
tende a mentalização dos leitores.
A entrevista
A entrevista é o diálogo de um ou mais jornalistas com uma
pessoa (político, artista, sacerdote, cientista, escritor…) capaz de
interessar os leitores, cuja vontade de esclarecimento pretendem
interpretar. A notícia pode servir, também neste caso, para justificar
a entrevista, que assim ganha um interesse mais credível e
alargado.
A técnica da entrevista exige:
• a documentação prévia do entrevistador;
• o estabelecimento de um plano;
• a formulação de perguntas pertinentes, directas, claras, precisas e
ordenadas;
• a colocação de várias perguntas a uma pessoa ou de uma única a
ene pessoas.
A entrevista-inquérito implica que se ponham a várias
pessoas as mesmas questões, no sentido de se obter delas uma
opinião sobre um tema actual.
Poder e função da imagem
Na sociedade actual, a palavra não só aparece muito ligada
à imagem, como, em certos momentos, parece servir-se dela. As
imagens possuem um enorme potencial graças à sua linguagem,
que pode ser entendida em qualquer parte do mundo.
A industria da informação e publicidade está centrada na
imagem que procura, por um lado apresentar os acontecimentos e
informar, mas por outro lado, seduzir, argumentar e convencer.
A imagem fornece informações, explica a realidade,
comprova de uma maneira mais concreta, alerta consciências,
procura influenciar
e mudar comportamentos, persuadir,
convencer, tornando-se um importante instrumento na publicidade
e na propaganda. Visa a satisfação e o prazer do belo, conta ou
sugere algo, revela sentimentos e valores.
Uma imagem vale mais que mil palavras!
Imagem nos meios de comunicação
Os mass media apostam numa boa publicidade para
convencer o telespectador da qualidade do produto. Uma boa
publicidade implica quase sempre uma boa imagem. Por exemplo,
a imagem de uma pessoa pública é um óptimo trunfo, pois, como
é conhecida e querida por todos, ao divulgar um produto
convence com mais facilidade o público-alvo. Contudo nem
sempre são utilizadas figuras públicas. Por vezes são utilizadas
imagens chamativas que prendem a atenção do público pela
curiosidade que despertam.
O objectivo de uma boa publicidade é chamar a atenção,
despertar o interesse, provocar desejo, levar à memorização do
produto e desencadear uma acção. A imagem é, talvez, o mais
importante para atingir esse fim.
Capacidade de persuasão da publicidade
A comunicação publicitária é persuasiva. Os seus pontos
primordiais são informar e persuadir.
A narrativa deve informar o receptor sobre os principais
atributos de um produto, serviço ou ideia, visando desse modo leválo a adoptar a decisão de adquirir o produto ou serviço.
A persuasão pode ser compreendida como um processo
comunicativo que não trata de obrigar ninguém a fazer nada através
de coação, mas sim, de induzir, sugerir, conduzir alguém a fazer ou
não fazer alguma coisa, através de condutas codificadas. Alcança
seus objectivos ao convencer o indivíduo usando meios de
influências, utilizando técnicas de comunicação e psicológicas,
coactivas em algum grau.
A mensagem da publicidade tem um certo poder de
persuasão subliminar. Tem a capacidade de influenciar o receptor.
Pode influenciar tanto as vontades de uma forma imediata, como até
mesmo a personalidade ou gostos pessoais de alguém a longo prazo.
Les influences de la publicité sur la santé
Actuellement aucune enquête n’a été réalisée et/ou diffusée sur
l’influence de la publicité sur la santé des individus. Pourtant, Mme Roselyne
Bachelot Ministre de la Santé, de la Jeunesse, des Sports et de la Vie Associative
a émis le souhait de supprimer les publicités pour les produits gras et sucrés
pendant les programmes pour les enfants et les adolescents de moins de 16 ans
afin de lutter contre l’obésité infantile, cela peut supposer l’existence d’un lien
entre publicité et santé.
Afin d’essayer de mettre en place un lien de causes à effets entre la
publicité et la santé, nous allons prendre l’exemple des études sur le surpoids.
En 200623 la France comptait 29,4 % de personnes de plus de 15 ans en
surpoids, la population adulte a grossi de 2,1kg depuis 1997. Le surpoids est
responsable à lui seul de différentes pathologies comme : les maladies cardiovasculaires, le diabète, l’hypertension... Ces maladies générées par le surpoids
sont de longue durée et représentent un coût de 38 milliards24 d’euros par an à la
société.
Nous pouvons faire un parallèle entre les enfants et l’alimentation.
D’après une enquête D’UFC que choisir en 2006, 60 % des enfants regardent la
télévision tous les jours en rentrant de l’école et 35% la regardent avant de partir,
ce qui correspond environ à 2 h/jrs de télévision en semaine.
Lorsque l’on sait que 89 % de publicités télévisées mettent en avant des
produits déséquilibrés et que les enfants influences à 76 % les parents
dans leurs achats de produits alimentaires, cela peut expliquer le contenu
des placards et réfrigérateurs qui sont rempli à 47 % de produits
déséquilibrés.
Nous pouvons émettre l’hypothèse que les enfants qui demandent
à 64 % des produits déséquilibrés pour le petit déjeuner seront contentés
et que la publicité tend à concevoir un comportement alimentaire
déséquilibré pour les enfants.
De son côté le Ministère de la santé, de la jeunesse, des sports et
de la vie associative et l’INPES avec leur dernière campagne télévisée,
diffusée depuis le 5 juin, essaie de mettre un frein aux idées reçues et
vise à apporter des solutions concrètes. Ainsi, « il est tout à fait possible
de consommer des fruits et des légumes, frais, en conserves ou surgelés
et de bénéficier des mêmes qualités nutritionnelles. Par ailleurs, il existe
de nombreux féculents : pain, pommes de terre, pâtes mais également
flageolets et riz… que l’on peut consommer. »
Auteur: Isabelle Berat – UNIVERSITÉ MONTPELLIER I (adapté)
Tradução do texto:
As influências da publicidade sobre a saúde
Actualmente, nenhuma investigação foi realizada e / ou difundida
sobre a influência da publicidade na saúde dos indivíduos. No entanto, a
senhora Roselyne Bachelot, ministra da Saúde, da Juventude, do Desporto e
da Vida Associativa manifestou a intenção de suprimir as publicidades aos
produtos gordos e doces durante os programas para as crianças e os
adolescentes menores de 16 anos a fim de lutar contra a obesidade infantil,
isso pode supor a existência de uma ligação entre publicidade e saúde.
A fim de estabelecer uma ligação de causa e efeito entre a
publicidade e a saúde, tomamos o exemplo dos estudos sobre excesso de
peso.
Em 2006, a França tinha 29,4% de pessoas com mais de 15 anos com
excesso de peso, a população adulta engordou 2,1kg desde 1997. O excesso
de peso é responsável por diferentes patologias como: as doenças
cardiovasculares, a diabetes, a hipertensão… Estas doenças provocadas
pelo excesso de peso são de longa duração e representam um custo de 38
biliões de euros por ano à sociedade.
Podemos estabelecer um paralelo entre as crianças e a alimentação.
Segundo o inquérito de D’UFC que escolher em 2006, 60% das crianças vêm
televisão todos os dias depois da escola e 35% antes de ir à escola, o que
corresponde a cerca de 2 horas por dia de televisão na semana.
Uma vez que se sabe que 89% da publicidade televisiva põe em
primeiro lugar produtos desequilibrados e que as crianças influenciam em
76% dos pais nas compras de produtos alimentares, isso pode explicar o
conteúdo das vitrinas ou arcas frigoríficas que são cheios com 47% de
produtos desequilibrados.
Podemos pôr a hipótese de que as crianças pedem 64% de produtos
desequilibrados para o pequeno-almoço estarão satisfeitos e que a
publicidade tende a conceber um comportamento alimentar desequilibrado
para as crianças.
Por seu lado, o Ministério da saúde, da juventude, dos desportos e
da vida associativa e l’INPES com a sua última campanha televisiva,
difundida desde o dia 5 de Junho, tenta pôr um travão às ideias recebidas e
visa apresentar soluções concretas. Assim, “é perfeitamente possível
consumir frutos e legumes, frescos, em conserva ou congelados e beneficiar
das mesmas qualidades nutritivas. Aliás, existem numerosos alimentos com
amido: pão, batatas, massas, feijões… que podemos consumir.
O poder dos média na formação da
opinião pública
Na actualidade, os media possuem profundas ligações com
interesses políticos e económicos. Essa tendência faz com que os
meios de comunicação sejam não apenas transmissores de
mensagens, mas também fomentadores de crenças, culturas e
valores destinados a sustentar os interesses económicos e políticos
que representam.
Veículos de comunicação como o jornalismo on-line, a
televisão, a internet, filmes, vídeos, rádios e tantos outros, estão em
todo o lado a todo o momento. Através de diversos tipos de
linguagem, são capazes de atingir praticamente todos os segmentos
sociais. Assim, os media têm força e poder capaz de actuar na
formação da opinião pública e no desenvolvimento das pessoas.
O cidadão ouve e percebe o discurso da media como algo que
vem de patamar superior, de quem sabe muito mais, para quem sabe
pouco ou nada. Neste sentido, os media detêm poder em grau
considerável. Logo, conduzem o pensar colectivo.
Fontes consultadas
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Meios_de_comunica
%C3%A7%C3%A3o
• Activa ∞ multimédia, enciclopédia de consulta
da Lexicultural
• Textos de apoio fornecidos pelos formadores
Escola Secundária de Rio Tinto
CURSOS EFA/NS
2010/11
Paula Moreira
Turma B4D