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CRESCIMENTO
REFERE-SE AO ASPECTO QUANTITATIVO DAS PROPORÇÕES DO ORGANISMO.
TERMINA TIPICAMENTE EM DETERMINADA IDADE DO SER HUMANO QUANDO SE ALCANÇA A MATURIDADE BIOLOGICA .
DESENVOLVIMENTO
REFERE-SE MAIS AO ASPECTO QUANTITATIVO; QUALITATIVO , SEM EXCLUIR POR CERTO,ALGUNS ASPECTOS É UM PROCESSO QUE ACOMPANHA O HOMEN ATRAVÉS DE TODA A VIDA ; PROCESSO DE INTERAÇÃO ENTRE APREDIZAGEM E MATURAÇÃO .
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO
EVOLUÇÃO DE SEU ESTUDO
Desenvolvimento Humano constitui-se do estudo cientifico de como as pessoas mudam, bem como das características que permanecem estáveis ao longo de toda a vida. O estudo do desenvolvimento humano começou com estudos sobre a infância durante o século XIX.
A adolescência não era considerada uma fase separada de desenvolvimento até o século XX.
O desenvolvimento é muito complexo por isso seu estudo exige uma parceria entre estudiosos de muitas disciplinas: psicologia, psiquiatria, sociologia, antropologia, biologia, genética, ciências da família, educação, história, filosofia e medicina.
Quando os pesquisadores interessaram-se em acompanhar o desenvolvimento durante toda a vida adulta, o desenvolvimento no ciclo vital tornou-se um campo de estudos.
DESENVOLVIMENTO DO CICLO VITAL
A abordagem de desenvolvimento no ciclo vital é uma estrutura para o estudo do desenvolvimento no tempo de vida. Os princípios fundamentais do desenvolvimento no ciclo da vida são:
r
Período Pré-natal (concepção ao nascimento) Primeira Infância (nascimento aos 3 anos) Segunda Infância (3 anos aos 6 anos) Terceira Infância (6 aos 11 anos) Adolescência (11 aos 20 anos) Jovem adulto (20 aos 40 anos) Meia Idade (40 aos 65 anos) Terceira idade (65 anos em diante)
1-DESENVOLVIMENTO VITALÍCIO:
Cada período do tempo de vida é influenciado pelo que acontece antes e irá afetar o que está por vir . Cada período tem suas próprias características e um valor sem igual; nenhum é mais ou menos importantes do que qualquer outro.
2-DESENVOLVIMENTO DEPENDE HISTÓRIA E DO CONTEXTO: DA
Os seres humanos histórico e social e influenciam seu contexto são influenciados por eles.
Eles não só respondem a seus ambientes físicos e sociais, mas também interagem com eles e os mudam.
3-DESENVOLVIMENTO MULTIDIMENSIONAL MULTIDIRECIONAL: É E
Ocorre durante toda a vida envolve um equilíbrio entre crescimento e declínio.
4-DESENVOLVIMENTO PLÁSTICO:
Capacidade de modificação do desempenho .
PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO
MUDANCA E ESTABILIDADE
Mudança quantitativa: é uma mudança de número ou quantidade, como as do crescimento em altura, peso, vocabulário ou freqüência de comunicação.
Mudança qualitativa: é uma mudança no tipo, na estrutura ou na organização, como a mudança da comunicação não-verbal para a verbal.
ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento tem três principais aspectos: físico, cognitivo e psicossocial.
Essas formas de desenvolvimento não ocorrem isoladamente; cada uma delas influenciam as outras.
DESENVOLVIMENTO FÍSICO
habilidades motoras. : crescimento do corpo e do cérebro, capacidades sensórias,
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO:
aprendizagem, memória, linguagem, pensamento, julgo moral, criatividade.
DESENVOLVIMENTO
nos relacionamentos
PSICOSSOCIAL:
mudança e a estabilidade na personalidade e sociais a constituem juntos o desenvolvimento psicossocial.
INFLUÊNCIAS DO DESENVOLVIMENTO
Hereditariedade:
desenvolvimento, herdados dos pais.
Influências transmitidos sobre pelos o genes
Ambiente:
pessoas.
Totalidade de influencias não genéticas sobre o desenvolvimento, externas a
Maturação:
padrões de Desdobramento de uma seqüência geneticamente influenciada e, muitas vezes relacionadas à idade, de mudanças físicas e comportamentos, incluindo a prontidão para adquire novas habilidades.
INFLUÊNCIAS CONTEXTUAIS:
família, etnicidade.
condição socioeconômica, cultura e
INFLUÊNCIAS NORMATIVAS NORMATIVAS E NÃO-
NORMATIVAS: quando ocorrem “na época certa”, afetam pessoas da mesma idade. Incluem eventos biológicos e eventos sociais.
NÃO- NORMATIVAS: quando ocorrem “fora da época”, são eventos incomuns que tem grande impacto sobre vidas individuais. Podem ser eventos típico ou atípicos.
O Desenvolvimento Físico-Motor
“Cada um de nós inicia a vida como uma única célula, não maior que a cabeça de um alfinete” (COLE e COLE, 2003, p. 24). Quando uma mulher engravida é porque um óvulo foi fecundado por um espermatozóide. Juntos óvulo e espermatozóide formam um zigoto que contem 46 cromossomos, dos quais, 23 foram enviados pelo pai e 23 foram enviados pela mãe. Nos cromossomos estão contidos os genes que são a base da hereditariedade e representam todas as informações genéticas do novo indivíduo.
Desenvolvimento Pré-natal
O desenvolvimento pré-natal refere-se ao desenvolvimento dentro do útero materno. Há 03 períodos principais no desenvolvimento pré-natal: • O período de ovo (germinal): este período inicia-se com a concepção e estende-se até a implantação do zigoto na parede do útero materno. Este processo ocorre entre 10 a 12 dias após a concepção.
• O período embrionário: este período vai desde a implantação até por volta de 08 semanas de gestação. Na oitava semana a maioria dos órgãos já possui uma forma primitiva, sendo o crescimento extremamente rápido nesse período.
• O período fetal: este período inicia-se por volta da 9.ª semana de gestação e permanece até o nascimento. Aqui são formados todos os órgãos, os ossos, os músculos, os nervos e todas as partes do corpo. No final o bebê está pronto para o nascimento e para viver fora do corpo materno.
Nascimento
Segundo Cole e Cole (2003), o nascimento representa a primeira alteração biossociocomportamental e define-se como uma das transições mais radicais da vida.
A partir do nascimento, o bebê deixa as condições ideais do útero materno e passa a interagir com os meios físico e social, iniciando suas aprendizagens.
Uma das primeiras é o fato de ter que respirar por si mesmo. Os pulmões se inflam ao receber oxigênio e a vida dá ao novo ser humano um recado: “A partir de agora, é com você!” No entanto, se em termos de funcionamento biológico, ao nascer, o bebê torna-se um ser individualizado (porém não independente), em termos Ao nascer o bebê já possui os reflexos, a sua capacidade perceptiva (vê, ouve e sente), algumas capacidades motoras e algumas habilidades sociais (como o choro, por exemplo). Os reflexos são respostas físicas automáticas desencadeadas involuntariamente por um estímulo específico.
O universo da criança de 0 a 6anos
Aprende através de experiências sensoriais (vendo, apalpando, ouvindo, movimentando-se), fala e ouve com o corpo.
A criança alarga seu conhecimento.
São mais ativas, tem pouco poder de concentração no desenvolvimento das atividades, fazem mais perguntas e não se deixam convencer com facilidade.
Abusar da oralidade, das músicas e histórias.
Chamam atenção para elas mesmas e gostam de ser elogiadas.
Maior acesso a informação, aos meios de comunicação e tecnológicos.
Atentar-se a cada criança, pois trazem histórias, dramas e mágoas diferentes.
Brincadeiras, vivências infantis, familiar, filmes, histórias e livros da literatura infantil de boa qualidade.
São receptivas e abertas para o mundo exterior, espontâneas e incapaz de deduções.
É egocêntrica, age e pensa como se fosse o centro do mundo.
Oportunizar experiências de cooperação.
Mundo real x imaginário Imita outras pessoas.
Tem necessidade de carinho para desenvolver com maior segurança a estabilidade emocional.
Toma consciência de seu corpo e da sua individualidade durante seu desenvolvimento pessoal.
Brincar é uma necessidade, uma forma de expressão, de aprendizado e de experiência. Brincando a criança organiza o mundo, domina papéis e situações e se prepara para o futuro.
A fé é transmitida através dos relacionamentos e é na relação com o outro que faço experiência de fé e posso aprender fé.
Imagem de Deus com características / aspectos humanos. A fala dos adultos sobre Deus influencia.
Fé imitativa- Pais primeiro alicerce de fé.
Adaptação de linguagem e simplificação de conceitos. Preparação para a catequese sistemática.
Livro1- Criança- PSICOPEDAGOGIA CATEQUÉTICA- páginas: 97,98 e 99.
Segunda Infância de 7 a 9 / 10 anos
Início da alfabetização.
Começam a despedir- se da infância. Aparecimento das normas e exigências comportamentais.
Estabelecer limites.
Desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, causalidade. Ainda precisa do mundo concreto.
Identificação com o próprio sexo e a distinção do sexo oposto.
Interação com outras pessoas, complementando a socialização familiar.
Diminuir a proteção no lar – afirmação emocional.
Intelectualmente passa da intuição para o concreto, torna o julgamento entre certo e errado menos rígido e mostra o espírito de equipe nos julgamentos morais.
Desperta para o outro, para o universo do grupo.
Prepara-se para cumprir seu papel social.
O aprendizado é coconstruído, a criança tem a capacidade de “aprender a aprender”.
A importância de amigos em que possa confiar.
Reorganiza seu mundo.
Vive a vida dos outros ou se retrai no mundo de sua própria criação.
O sucesso com o círculo de amizades.
Deveres / direitos e responsabilidades.
Meninos com meninos / meninas com meninas.
Consegue trabalhar bem sozinha e de colaboração quando em grupo.
É capaz de compreender o ponto de vista dos outros.
Desaparece a linguagem egocêntrica- “meu carro do meu papai’”.
Quer ser útil e precisa refletir sobre a pobreza, na violência, no desperdício..., que ajudem no gesto concreto.
Pensa nas consequências de suas ações.
Distancia-se dos brinquedos.
Incentivar a criança a realizar suas atividades auxiliando-a quando não consegue fazer. (INFERIORIDADE).
Cada um tem seu tempo e ritmo para aprender.
Pensamento operacional- realizadas sobre coisas visíveis, palpáveis.
Trabalhar com coisas que podem ser vistas e manipuladas.
É preciso ter cuidado ao julgar, condenar e punir a mentira- confusão dos desejos com os fatos.
Passagem da moral restritiva para a moral de cooperação e a evolução do julgamento moral.
Regras podem mudar em função dos interesses do grupo.
Tem necessidade de expressão e expansão.
Mais prática que teórica.
É inconstante em sua vida emocional.
Saber das coisas – catequistas convincente.
Livro 1- Criança- PSICOPEDAGOGIA CATEQUÈTICA – páginas 129, 130, 131, 132, 133 e 134.