2.2. Intervenção: Ações Corretivas

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Transcript 2.2. Intervenção: Ações Corretivas

SEGURANÇA VIÁRIA
- Análise e Intervenção
Eng.Hugo Pietrantonio, D.Sc., Prof.Dr.
LEMT-PTR/EPUSP, ADDENDUM
SEGURANÇA VIÁRIA
2. Análise e Intervenção
2.1. ANÁLISE DE SEGURANÇA VIÁRIA:
- Análise Geral de Acidentes,
- Análise de Condições Locais,
- Análise de Acidentes de Tráfego,
- Análise de Conflitos de Tráfego,
- Estudos e Levantamentos Específicos.
2.2. INTERVENÇÕES EM SEGURANÇA VIÁRIA:
- Programas de Ações Corretivas,
- Projeto/Seleção de Intervenções,
- Auditoria de Segurança Viária,
- Planejamento/Projeto e Segurança Viária ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Método de Diagnóstico …
MEDIDA DA MAGNITUDE DO PROBLEMA
estatísticas gerais de acidentes... (≠s)
IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS DE SEGURANÇA
tipos de acidentes e acidentados
locais com concentração de acidentes
comportamentos perigosos, contextos, perigosos
IDENTIFICAÇÃO DE CAUSAS DE (IN)SEGURANÇA
deficiências que causam acidentes
comportamentos que causam acidentes
ABSOLUTA ou RELATIVA ....
ACIDENTES ELIMINÁVEIS ...
GRAVIDADE ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Método de Diagnóstico …
DIAGNÓSTICO GERAL DOS PROBLEMAS DE SEGURANÇA:
Dados do local
Dados de acidentes
Medidas físicas
Diagnóstico
Deficiências
Observações
operacionais
requisito p/ segurança
medidas eficazes
vantagens/desvantagens
Ações
MEDIDAS FÍSICAS
OBSERVAÇÕES OPERACIONAIS
-largura da via, das faixas
-velocidade
-raios de curva, visibilidade
-volumes, capacidade, fila
-intervisibilidade
-atrasos, transgressões
-visibilidade da sinalização
-conflitos de tráfego
-iluminação, drenagem
-interferências
-pavimento, atrito/defeitos
-brechas, infração, manobras
- ...
- ...
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2.1. Análise: Geral de Acidentes …
ANÁLISE GERAL DE ACIDENTES
distribuição dos acidentes
tipo de dia, hora do dia, época do ano, ...
tipo de acidente, local, clima, ...
distribuição das vítimas
tipo de vítima, faixa etária, atividade, ...
gravidade/acidente, local,...
presença/ausência de fatores contribuintes (acidente, dano)
humanos: velocidade, desatenção, álcool, ...
dispositivos: cinto, encosto, brake-light, air-bag, ABS ,...
viários:
VALORES
ABSOLUTOS X RELATIVOS ...
ACIDENTES ELIMINÁVEIS ...
CUSTO/BENEFÍCIO FAVORÁVEL ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Geral de Acidentes …
CARACTERÍSTICAS LOCAIS SERÃO CONTRASTADAS COM PADRÕES TÍPICOS
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Geral de Acidentes …
CARACTERÍSTICAS LOCAIS SERÃO CONTRASTADAS COM PADRÕES TÍPICOS
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Geral de Acidentes …
CARACTERÍSTICAS LOCAIS SERÃO CONTRASTADAS COM PADRÕES TÍPICOS
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Geral de Acidentes …
CARACTERÍSTICAS LOCAIS SERÃO CONTRASTADAS COM PADRÕES TÍPICOS
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Condições Locais …
ANÁLISE DE ACIDENTES: dados do local, via, área, ...
Esquema do local:
todos os aspectos relevantes para segurança
obtidos em vistoria, planta, ...
- alinhamento das vias, no.de faixas
(configuração das faixas e uso comum)
- facilidades para pedestres/ciclistas,
para transporte público, e seu uso
- articulação com vias adjacentes
(interseções, conversões, rotas, ...)
- obstáculos e barreiras visuais ou
à circulação de cada tipo de usuário
- condições do pavimento (buracos,
trincas, áreas de empoçamento, ...)
- edifícios adjacentes, seus pontos de acesso,
tipos de usuários e padrão de atividades
- relevo/vegetação adjacente (rios, rochas,
elevação/depressão transversal, árvores, ...)
- ...
Convenções de representação topográfica
(NBR13133) e de projeto (vias, sinalização):
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2.1. Análise: Condições Locais …
ANÁLISE DE ACIDENTES (LOCAL, VIA, ÁREA): diagrama de condições locais
Em cruzamentos ou travessias:
Em trechos específicos ao longo das vias:
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2.1. Análise: Condições Locais …
ANÁLISE DE ACIDENTES (VIA ...)
Em rodovias: diagrama unifilar
PT
PC
posto
60
Representação retigráfica:
60
PC curva à direita PT
posto
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2.1. Análise: Condições Locais …
ROTEIRO DE VISTORIA DE CAMPO:
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Condições Locais …
Exemplo:
GOLD/98
(cap.7&9)
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2.1. Análise: Condições Locais …
Exemplo:
GOLD/98
(cap.7&9)
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2.1. Análise: Condições Locais …
Exemplo:
GOLD/98
(cap.7&9)
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: de Acidentes de Tráfego …
Ponto Crítico (ou Negro): frequência relevante de ocorrências de acidentes:
Identificar padrões de acidentes (com mesma característica dominante) ...
Identificar causas prováveis e ações corretivas potencialmente efetivas ...
Atividade básica: revisar e analisar dados dos acidentes e características do local ...
Elaborar tabelas de ocorrências e de características dos acidentes
(alternativas: diagramas de colisões, mapeamento de acidentes, ...)
Examinar condições locais (geometria, tráfego, pavimento, clima, ...)
e relacioná-las com a ocorrência de acidentes e sua gravidade
(padrão/evolução dos acidentes relacionada com condição/evolução do local)
Padrão dominante dos acidentes: caráter reiteradamente presente, não fortuito ...
(outros fatores podem ocorrer de forma aleatória e exporádica ...)
Pista mais clara para deficiências do local que explicam a ocorrência de acidentes ...
Ponto de vista usual: deficiências locais permitem correções locais ...
Atividade complementar: revisão de estudos anteriores e vistorias de campo ...
Estudos anteriores: contexto, evolução, mudanças, restrições, anseios, ...
Vistorias de campo: condição das marcas viárias, placas, dispositivos, semáforos, ...
detalhes de geometria, atividades/ambiente/paisagem da via, mobiliário urbano ...
tráfego (fluxo, velocidade, ...) , usuários (necessidades, comportamento, ...), ...
indicadores de problemas (marcas de acidentes anteriores, reclamações, ...)
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2.1. Análise: de Acidentes de Tráfego …
Tabela (cruzada) de ocorrências:
- o que? quando? ... hora/dia ou mês/ano
- foco usual na distribuição por tipo e gravidade ...
(outros pontos de vista podem tb ser analisados)
hora ou mês
ocorrências (por tipo
dia
ou
ano
além de identificar se a distribuição é atípica,
deve identificar períodos para realização das vistorias de campo
e os tipos de conflito a observar com mais atenção
A= ...
Fatais=
c/V=
s/V=
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2.1. Análise: de Acidentes de Tráfego …
Exemplo:
GOLD/98
(cap.7&9)
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: de Acidentes de Tráfego …
Tabela de características: como? por quê?
Identificação do acidente ...
Referência: data e hora do acidente
Característica do acidente ...
envolvidos, manobras ...
condição da via, clima, ...
fatores singulares, ...
característica
dominante
deve-se identificar
grupos de acidentes
com uma característica
dominante (os padrões
de acidentes no local)
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2.1. Análise: de Acidentes de Tráfego …
Diagrama de colisões: como? por quê?
(alternativa à tabela de características)
Convenções:
veículo: para frente/à ré
pista molhada
pedestre andando/?/parado
obstáculo/ placa/semáforo
capotamento/perda de controle
s/vítima, vítima leve/grave
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2.1. Análise: de Acidentes de Tráfego …
Diagrama de colisões: Convenções da ABNT (NBR 10696/1981)
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2.1. Análise: de Acidentes de Tráfego …
Diagrama de colisões:
Convenções do US HSM (2010)
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2.1. Análise: de Acidentes de Tráfego …
Exemplo:
GOLD/98
(cap.7&9)
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2.1. Análise: de Acidentes de Tráfego …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: de Acidentes de Tráfego …
Exemplo:
GOLD/98
(cap.7&9)
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: de Acidentes de Tráfego …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: de Acidentes de Tráfego …
Questões típicas (OGDEN/1996) :
Estão os acidentes relacionados com as condições físicas da via? Esta situação pode ser
eliminada ou corrigida?
A visibilidade é apropriada? Pode ser corrigida? As informações de advertência são
adequadas?
A sinalização, semáforos, e marcas de pavimento estão operando adequadamente? É
preciso trocá-las?
O tráfego está propriamente canalizado minimizando a ocorrência de certos conflitos? É
possível reduzir o número de acidentes através de restrições de movimentos. ou dandolhes propriedades?
É possível desviar parte do tráfego local para vias adjacentes com baixos índices de
acidentes?
Os índices de acidentes noturnos são superiores aos de acidentes diurnos? É necessário
implementar as condições de segurança do período noturno?
As condições de segurança viária irão melhorar se medidas de fiscalização mais
ostensivas forem implantadas?
...
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2.1. Análise: de Acidentes de Tráfego …
CONFIABILIDADE DE REGISTROS POLICIAIS: devem ser analisados de forma crítica ...
registro de dados:
variáveis do acidente
veículo/motorista
causas de acidentes
aspecto crítico: uso para diagnosticar causas do acidente
fatores contribuintes:
limiar
presença
ausência
a
P(presença /registro)
P(ausência
/registro)
P(OK)  P(registro
b

P(P  R)/P(R)
P(A  R)/P(R)

P(R  P)
P(R  A)
/presença) , P(F)  P(registro

P(P)
P(A)
 ρv  ρo
/ausência)
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2.1. Análise: de Acidentes de Tráfego …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: de Acidentes de Tráfego …
ESTUDOS COMPLEMENTARES PARA DIAGNÓSTICO:
estudos sobre conflitos de tráfego
levantamentos físicos e operacionais
auditorias/vistorias/inspeções de segurança viária
PODEM SER ESSENCIAIS QUANDO NÃO HÁ DADOS DE ACIDENTES
PERMITEM AÇÃO PREVENTIVA E IMEDIATA, ANTES DOS ACIDENTES ...
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2.1. Análise: de Conflitos de Tráfego …
Acidentes: ...
falhas, erros
deficiências, violações intencionais
negligência, irresponsabilidade
PRESENÇA DE OUTRO USUÁRIO OU ELEMENTO DA VIA MATERIALIZA SITUAÇÃO DE PERIGO
DE ACIDENTE
CONFLITOS DE TRÁFEGO SÃO IDENTIFICADOS POR REAÇÕES AO PERIGO DE ACIDENTE
Motivação: dificuldades metodológicas em estudos com acidentes
Raízes:
eventos estatísticamente raro, com alta variação
observação ex-post, registro parcial, incompleto, ...
Conseqüencia:
mesmo estudos amplos dão resultados dúbios, contraintuitivos e/ou estatísticamente não
significativos
estudos antes/depois: exageram a melhoria
estudos cruzados: desprezam itens relevantes
correção de viés
informação combinada
modelos casuais
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2.1. Análise: de Conflitos de Tráfego …
Histórico: GMRL, 1967
auxílio da abservação de incidentes operacionais como medidas correlatas de segurança no
tráfego.
Pesquisa Científica: 1970-1980, ...
calibração: Oslo/1977, Paris/1979, Malmo/1982, Copenhagem/1983,
Paris/1985. Budapest/1986. Munich/ 1989
formulaçao de conceitosa uniformes
critérios ainda divergentes
Manuais de pesquisa de campo:
FHWA/1989, TRRL/1989, INRETS/1988, LIT/1987
Eventos na via: manobras normais
conflitos virtuais
freqüência
conflitos reais
quase- acidentes
acidentes sem vítima
acidentes com vítima
gravidade
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2.1. Análise: de Conflitos de Tráfego …
Conceito Geral:
CONFLITO DE TRÁFEGO É UM EVENTO ENVOVENDO 2 OU MAIS USUÁRIOS DA VIA EM QUE A
AÇÃO DE UM DOS USUÁRIOS FAZ COM QUE OUTRO USUÁRIO TENHA A NECESSIDADE DE
REALIZAR UMA MANOBRA EVASIVA PARA EVITAR O ACIDENTE IMINENTE ...
- manobra evasiva: frenagem, desvio, aceleração
- tb conflitos entre usuários e elementos da via ....
Vantagens:
prontamente observáveis
resposta à necessidades imediatas
mensuráveis com precisão:
boa medida correlata de acidentes
análise com ou sem dados de acidentes
facilita diagnóstico
avaliação e revisão imediata
Desvantagens:
exige pesquisa de campo
não tem cobertura da área
medida “indireta”
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2.1. Análise: de Conflitos de Tráfego …
CONCEITOS OPERACIONAIS: procedimento do U.S.FHWA/1988
tipos de acidentes
<=>
tipos de conflitos
veiculares: mesma direção (M/CD,M/CE,M/VL,M/MF)
c/ conversão oposta (O/CE)
c/ cruzamentos (D/CD,D/CE,D/VA,E/IF,E/CE,E/VP)
c/ estacionamento (K/IN, K/OU)
c/ acesso/egresso (A/ID,A/IE,A/IT,A/OD,A/OE,A/OT)
pedestres: c/ travessias (P/TB,P/TA, tb P/CD,P/CE)
conflitos secundários: decorrentes de um conflito primário ...
formulário de campo usual:
colunas são tipos
linhas são períodos
períodos de 20 ou 25 min. em cada ½ hora
observação alternada nas aproximações
DADOS PARA ANÁLISE:
conflito/tipo – período padrão (11hs: 8às19, ...)
veiculares: todas as aproximações
pedestres: por travessia
relatórios de observação da operação
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2.1. Análise: de Conflitos de Tráfego …
Tipos Usuais de Conflito de Tráfego no U.S.FHWA/1988
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: de Conflitos de Tráfego …
Formulário de Campo: baseado no U.S.FHWA/1988
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: de Conflitos de Tráfego …
Formulário de Campo: alternativa U.S.ITE/1998
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2.1. Análise: de Conflitos de Tráfego …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: de Conflitos de Tráfego …
DIAGNÓSTICO: Nível anormal de conflitos
p/ veículos: Mc e Vc por tipo e ambiente
distribuição: contagem limite normal Lc
nível de confiança
f
Mc
Lc
c
contagem observada (média): Mc, índice relativo: Ic = Mc / Lc
diagrama de conflitos com Mc (seria melhor com Ic que Mc ...)
AVALIAÇÃO: antes/ depois
S2a = S2c / na ; S2d = S2c / nd
S2 = S2a + S2d é controlável
PREVISÃO: taxa acidentes/ milhão de conflito
por tipo de acidentes e ambiente
A = R . C, com V2A = V2R + V2C
em geral precisão melhor que 3 a 5 anos de dados sobre acidentes
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: de Conflitos de Tráfego …
SEGURANÇA VIÁRIA
2. Análise: de Conflitos de Tráfego …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: de Conflitos de Tráfego …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: de Conflitos de Tráfego …
Análise Qualitativa e Seleção de Intervenções:
após identificação dos tipos de conflito relevantes em um local, a análise para estabelecer a
relação entre sua ocorrências e as características do local (obtidas por vistorias de campo ou
outras fontes de dados) e seleção de intervenções “corretivas” pode seguir o processo usual
a principal vantagem é a observação direta entre a ocorrência dos conflitos de tráfego e as
circunstâncias da sua ocorrência, que deve permitir um diagnóstico mais confiável ...
outra vantagem é a possibilidade de monitorar intervenções de forma rápida (“imediata” ...)
Recomendações no Manual do U.S.FHWA/1988
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: de Conflitos de Tráfego …
Exemplo típico: TABOR x CIPRIANO BARATA
M/CE
M/VL
M/MF
239
D/TA
D/CD
V/T
133,5
conflitos:
de mesma direção: 239 contra 410 (c/ 90%)
de cruzamento: 133,5 contra 24 (c/ 90 %) é anormal
Estimativa de acidentes (em dias úteis, pav. seco):
traseiras: nenhuma
angulares: 13,6/ano
histórico/1990: 16 acs. (todos os dias e períodos)
(informações locais: somente angulares)
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: de Conflitos de Tráfego …
PROBLEMAS ESPECÍFICOS – CONFLITOS COM PEDESTRES
Regra geral de prioridade é ambígua
comportamento real difere muito do ideal
diversas forma de manifestação:
hesitação do pedestre diante do veículo
parada ou desvio repentino do pedestre
corrido do pedestre diante do veículo
frenagem ou desvio do veículo
SOMETE NÃO SÃO CONSIDERADAS CONFLITOS AS SITUAÇÕES EM QUE HÁ CLARA EVIDÊNCIA
DE QUE HOUVE SIMPLES CESSÃO DO DIREITO DE PRIORIDADE NA TRAVESSIA PELO
MOTORISTA DO VEÍCULO (CONSCIENTE)
O LIMITE ENTRE CONFLITOS REAIS E VIRTUAIS É DEFINIDO PELO TEMPO DISPONÍVEL PARA A
MANOBRA EVASIVA ( limiar ~ 1,5s )
Alternativas para avaliação de conflitos com pedestres ainda preliminares:
- proposta no Manual IPT1991: C = a.√(P.Q)
- critérios obtidos no estudo sobre São Paulo
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: de Conflitos de Tráfego …
Resultados de um estudo sobre conflitos com pedestre em São Paulo:
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: de Conflitos de Tráfego …
ESTADO ATUAL:
P/ aplicação:
procedimentos práticos p/ interseções
níveis de conflito e taxas de acidentes somente para alguns ambientes
validação da prática em execução em vários países
P/ pesquisa:
ampliação de ambientes operacionais
definições operacionais para seções
modelos de projeção = f ( tráfego, ambiente)
avaliação de dispositivos, práticas
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Levantamentos Específicos …
Condições locais: métodos expeditos
Condições físicas: inventário viário (via, sinais, marcas, interferências)
estudo de visibilidade
estudo de aderência
de iluminação
de fatores climáticos, ...
Condições de tráfego: volume de tráfego
velocidade (pontual), velocidade e retardamento
capacidade (vias, intersecções)
conflitos de tráfego, interferências ou violações
estudo sobre brechas aceitas, uso de faixas e filas
Estudos especiais: travessias escolares
cruzamentos rodo-ferroviários, controle de tráfego
pedestres e ciclistas
tempos de detecção, reação, atuação ... sinalização ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Levantamentos Específicos …
PROCEDIMENTOS EXPEDITOS (estaqueometria)
OU TOPOGRÁFICOS (tb fotométricos, videométricos ...)
1-observar alinhamentos com continuidade; linhas retas ...
2-determinar alinhamentos interceptantes em ângulo reto
3-fazer o esboço inicial com estes alinhamentos ...
4-ao longo de um alinhamento, marcar PI com demais
5-deve haver um alinhamento por via ... marcar norte
6-medir largura das vias e marcar alinhamento paralelo
7-marcar os pontos de tangência e esboçar as curvas
8-obter as medidas e localizar detalhes físicos e de sinalização
9-medir os ângulos de cada alinhamento oblíquo
10-medir o raio do meio-fio em cada quadrante
11-medir a declividade de cada aproximação de via
12-medir as declividades transversais na via e entorno
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Levantamentos Específicos …
N
HANK
PINE
HARRY
exemplo ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Levantamentos Específicos …
2
1a3
C
B
1
A
1
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Levantamentos Específicos …
4
E
1a5
N
2
C
5
B
1
A
1
D
4
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Levantamentos Específicos …
6
6
1a8
1a5
E
G
F
C
7
8
7
7
B
1
A
1
H
7
D
7
6
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Levantamentos Específicos …
Medição de distâncias:
d geral, com zero comum no alinhamento (exceto para detalhes que podem ser
amarrados aos pontos notáveis adjacentes);
d geral=coordenadas; d detalhes=triangularização
Medição de ângulos:
determinar o VI e dois lados xa, xb (maiores que 6 m); medir ab; obter coseno ...
Medição de raios de curva:
determinar os pontos de tangência (ou pontos internos da curva);
medir corda c e flecha f para cada segmento: obter raio R
(curvas compostas ou transição: variação de R ...)
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Levantamentos Específicos …
MEDIDAS FÍSICAS:
Método das coordenadas: pontos base
P
0
(zero)
X
p
Y
p
Método da triangulação: para pontos auxiliares dados ou pontos base
A
P
d1
B1
d2
B2
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Levantamentos Específicos …
aaaa
MEDIDAS FÍSICAS:
Medição de ângulo
a
x a  x b  x ab
2
cos a 
xa
2
2 .x a .x b
xab
a
x a , x b  6m
PI
xb
b
Medição de raio de curva
f
e
b
c
R 
c
2

8 .f
f
a
c
R 
a
a  b
2
2
2 .e
f

e
2
2
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Levantamentos Específicos …
Estudo de Aderência:
longitudinal....parada
transversal....curva
Medição com veículo: envolve algum risco…
longitudinal: SDN = stopping distance number = fL
(ASTM-E445)
SD = stopping distance
frenagem controlada X roda bloqueada...
em nível: SDN = V2/(2g.d)=V2/(2.g.SD) = f
transversal:
BB=força centrífuga em curva
(ball bank)
variando V em condição controlada
fT=tga=BB...
Medição indireta: pêndulo=micro-rugosidade (BPN, ASTM-E303)
mancha de areia=macro-rugosidade (MD, ASTM-E965)
correlações conhecidas com medidas de aderência
exemplo: Henry (1986)-medida usual SN= skid number (ASTM STR 829)
SNR40=0,745.BPN+15,6.MD-26,2
pneu liso
SNR40=0,884.BPN+5,16.MD-17,8
pneu novo
SNV=SN0e-bv, SN0=1,32.BPN-34,9, b=PNG/100, PNG=0,45.MD-0,42 (MD em mm)
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Levantamentos Específicos …
Medição padrão: SNV = skid number, V ~ 60km/h
condições padrão: ASTM E274 – trailer
ASTM E501 – pneu liso (R) x=0/32
ASTM E524 – pneu novo (B) x=12/32
Hw=5mm de lâmina d’água
meter ASTM E670, ...
NCHRP R270: fLT=1,2.SNV p/ autos
(roda travada ... pneu-pavimento ...)
= 0,24.SNV p/ pesados
fLR=0,2+1,12.fL p/ autos
(pico dinâmico ... pneu-pavimento ...)
=1,45.fL p/ pesados
frenagem: fb=BE.CE.fL
BE=0,91 p/ autos com 1 ou 2 passageiros
=(WR/W)/(YR+fL.h/E) p/ pesados
peso traseiro WR/W
fração no freio traseiro YR
CE=0,444.fL.BE p/ autos
=0,62
p/ pesados
lateral: fT = 0,45.fL .....
aquaplanagem: VP=53,34.(HW)-0,259 em km/h, com HW em cm
conversão entre métodos de medição: ASTM E1960 (IFI)
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Levantamentos Específicos …
Estudo de Visibilidade:
de parada ... obstáculo
intervisibilidade...
de ultrapassagem...
Visibilidade existente (física) x requerida f[V, tr]
diversos pontos ao longo da via ...
Métodos de medição: direta – “manual”, com veículos
indireta – “planta”... (pontos em campo)
Medição “manual” direta: 2 técnicos treinados – gabarito do “veículo”
gabarito do “objeto”
medidor de distância (roda, trena, ...)
pode-se usar equipamentos topográficos
medição indireta: identifica pontos em campo mas mede na “planta” ...
Medição com veículos: 2 técnicos treinados , 2 veículos
comunicação por rádio ou uso de gravador
dirigindo com v=cte, d=cte
observações variando d!!
ha=1,10m
hc=2,40m
hf=0,60m
ho=0,60m
ou 1,10m
ou 1,00m
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Levantamentos Específicos …
visibilidade de semáforo ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Levantamentos Específicos …
visibilidade em curva ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.1. Análise: Levantamentos Específicos …
intervisibilidade ...
SOCIEDADE
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Tipos de Ação …
AÇÕES PARA SEGURANÇA DE TRÂNSITO
ELEMENTOS: VIA, VEÍCULO, USUÁRIO
AMBIENTE: TRÁFEGO, ENTORNO, CLIMA
ATUAÇÃO: 3E´s (EDUCAÇÃO, ENGENHARIA, EXIGÊNCIA)
...
•
EDUCAÇÃO
ENGENHARIA EXIGÊNCIA
(ESFORÇO)
ASPECTOS SUBJETIVOS (COMPORTAMENTO):
EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO ( NA ESCOLA, MÍDIA, CASA…)
CAMPOS DE AÇÃO
TRÁFEGO
AMBIENTE: ENTORNO
CLIMA
VIA
LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO
VEICULO
DO TRÂNSITO, DO LICENCIAMENTO …
FISCALIZAÇÃO, REPRESSÃO E PUNIÇÃO ...
...
•
HOMEM
ASPECTOS OBJETIVOS:
S. VIÁRIA (ENG. TRÁFEGO)
SEG. PRIMÁRIA (ACIDENTES)
S. VEICULAR (ENG. AUTOMOTIVA)
SEG. SECUNDÁRIA (DANOS)
S. MÉDICA (MED. TRÁFEGO)
SEG. TERCIÁRIA (SEQUELAS)
SEGURANÇA: possibilidade de realizar as atividades
sem preocupação com a ocorrência de acidentes (seus danos e seqüelas)...
- controle de exposição: modos mais seguros …
- ações de prevenção … ações de correção …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Tipos de Ação …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Tipos de Ação …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
PROGRAMAS DE AÇÃO EM SEGURANÇA VIÁRIA:
Tipicamente, os programas de ação em segurança viária são orientados para a redução de
acidentes em locais onde os registros históricos indicam concentração anormal de ocorrências
(chamados de pontos “negros” ou pontos críticos de ocorrência de acidentes ...)
A seleção de locais para inclusão em programas de tratamentos de pontos “negros” pode ser
decidida com base na frequência absoluta de acidentes (a média anual de anos recentes; em
geral os últimos 3 a 5 anos), normalmente ponderando a gravidade dos acidentes
(examinando a porcentagem de acidentes graves/fatais ou obtendo uma medida ponderada
em unidades de acidentes com severidade padrão/unidade padrão de severidade, UPS) ou em
taxas de acidentes medidas em relação a alguma medida de severidade simples (tráfego total,
total de veículos-quilômetro em trechos de via, total de veículos entrantes em interseções).
Formas alternativas de intervenção (ainda de forma corretiva) são:
- Programas de ação típica para segurança (destinada a disseminar a implantação de ações
que podem minorar um problema específico de segurança e apoiá-las por medidas
complementares na área de educação e/ou fiscalização de trânsito),
- Programas de ação de massa para segurança (destinados usualmente a promover a
educação ou a informação adequada sobre a segurança de trânsito e o comportamento seguro
dos usuários da via, eventualmente complementadas por ações de fiscalização e engenharia),
- Programas de melhoria/gerência da segurança em corredores/áreas/cidades (destinados a
disseminar um tratamento consistente e padronizado ao sistema viário e promover um
comportamento similarmente consistente dos usuários da via em maior escala) ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
PROGRAMAS DE TRATAMENTOS DE PONTOS NEGROS E PROGRAMAS DE TRATAMENTO COM AÇÕES TÍPICAS
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
TRATAMENTO DE PONTOS NEGROS: ANÁLISE COM DADOS DE ACIDENTES OU DE CONFLITOS DE TRÁFEGO
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
ANÁLISE DOS PONTOS NEGROS:
HIPÓTESES BÁSICAS:
CONCENTRAÇAO ESPACIAL
DOS ACIDENTES
CAUSAS LOCALIZADAS
(DEFICIÊNCIAS)
REDUÇÃO DOS ACIDENTES
(LOCAL E GLOBAL)
ELIMINAÇÃO DAS DEFICIÊNCIA
LOCALIZADAS
DEFICÊNCIAS ESPECÍFICAS DOS LOCAIS
CARACTERÍSTICAS DOMINANTES
DOS ACIDENTES LOCAIS
MÉTODO: - identificação dos pontos negros (concentração)
- análise dos acidentes (características dominantes)
- eliminação de deficiências (intervenção)
Características dominantes tem de ser consideradas em relação a padrões típicos de ocorrências.
Exemplo:
acidentes noturnos
em finais de semana
com pavimento molhado
proporção em
comparação com
valores “usuais”
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
PROGRAMA DE TRATAMENTO DE PONTOS NEGROS:
Tratamento dos locais com concentração de acidentes (maior freqüência absoluta) ou de risco
(maior taxa relativa para alguns tipos de acidentes, relativa a alguma medida de exposição).
Ponderação da severidade dos acidentes
Verificação da relação B/C das intervenções
INTERVENÇÃO LOCAL
ANÁLISE DO ACIDENTES
MOTIVAÇÃO
PROBLEMA
FISCALIZAÇÃO
PROBLEMAS
GERAIS
PONTOS
NEGROS
Hip.Básicas:
-CONCENTRAÇÃO
ESPACIAL
-AÇÃO LOCALIZADA
CAUSAS LOCALIZADAS
AÇÃO LOCALIZADA ...
RESULTADO GLOBAL
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
CRITÈRIOS PARA SELECIONAR PONTOS NEGROS:
Procedimentos Usuais:
Frequência absoluta de acidentes: exemplo 1 AcF/ano, 12 AcV/ano, 30 Ac/ano, ...
... acidentes totais, acidentes com vítima, com fatalidade, ou em UPS ...
Frequência absoluta de acidentes: locais acima da média (Ac, AcV, AcF, UPS) ...
... gera um processo contínuo de atuação ...
Taxa de acidentes (Ac, AcV, AcF, UPS): valor médio, típico, crítico, ...
taxa por veículo, por veículo-quilômetro (trecho), por veículo-entrante (interseção)
Frequência de acidentes crítica: média dos locais m (Poisson: variância tb m)
selecionar se
a  85 % 90 % 95 % 99 %
1
(U.S.ITE/1976)
K i  m  za. m 
2
z a  1, 0
1, 67 1,96 3, 0
Taxa de acidentes crítica: taxa média r, média do local mi=r.Qi (Poisson: var tb mi)
selecionar se
a  85 % 90 % 95 % 99 %
r
1
(taxa Ri=Ai/Qi)
R i  r  za.

Qi
2 .Q i
z a  1, 0 1, 67 1,96 3, 0
(U.S.ITE/1976)
Procedimentos alternativos:
U.S.HSM/2010: tb potencial de melhoria da segurança (=histórico–modelo de previsão);
pondera precisão estatística das observações (C.V.<50%, 25%, ...) com definição de
janelas móveis (0,1km, 0,2km, ...); janela e precisão são progressivamente relaxadas ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
CRÍTICAS À ABORDAGEM DE PONTOS NEGROS:
Disseminação dos acidentes é uma característica tão notável quanto a concentração.
Problemas localizados nem sempre podem ser resolvidos com ações localizadas
Consistência do projeto geométrico
Ambiente: interferências, velocidade
Migração dos acidentes
Necessário complementar com ações gerais, ...
Comportamento: educação, fiscalização
Veículo: ... Enfoque parcial
Tratamentos por corredor, por área, cidade ...
Programas de ações típicas ou de massa, ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
PROGRAMA DE AÇÕES TÍPICAS:
por acidentes típicos...
por soluções típicas ...
EXPLORAM MELHOR A SINERGIA COM AÇÕES DE EDUCAÇÃO, FISCALIZAÇÃO, ...
REDUTORES DE VELOCIDADE:
Sonorizadores, vibradores, obstáculos (lombada), regulamentação, fiscalização eletrônica.
- Consistências das velocidades (no local)
- Advertência, iluminação, ...
GEOMETRIA PARA VEÍCULOS:
Canalização: separação e minimização dos conflitos
consistência com velocidade: largura das faixas, mudança de velocidade, raio,
superelevação,
E CONTROLE DE TRÁFEGO
sinalização de preferência: volumes, geometria, funções,
sinalização semafórica X mini-rotatórias, pare geral
E REORDENAÇÃO DE CIRCULAÇÃO:
vias de mão única, restrições á estacionamento, transferência de conversões
(proibição local)
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
GEOMETRIA PARA PEDESTRES:
faixas de pedestre, avanço de calçadas, iluminação, ilhas de refúgio, canteiro central,
segregação, ...
canalização: ilhas, gradis, barreiras, ...
... E CONTROLE DE TRÁFEGO
sinalização de preferência: ?
sinalização semafórica
... E REORDENAÇÃO DE CIRCULAÇÃO
transferência de conversões (proibição local)
MELHORIA DE SINALIZAÇÃO:
SEMÁFOROS: localização (visibilidade, conspicuidade)
tempos (entreverdes, travessias, ociosidade)
estágios (à esquerda, pedestres, coordenação, ...)
VISIBILIDADE: iluminação, conspicuidade (),
curvas – iluminação, balizamento
cruzamentos – intervisibilidade, avanço da LR, estacionamento impedido
pedestres – iluminação, refletores
obstáculos – iluminação, refletores
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
CRITÈRIOS PARA SELECIONAR LOCAIS INCLUÍDOS:
Procedimentos Usuais:
Frequência absoluta de acidentes tratáveis pela ação típica (Ac, AcV, AcF, UPS) ...
... acidentes tratáveis: cuja causa provável é minorada pela ação considerada ...
Frequência absoluta de acidentes tratáveis acima da média (Ac, AcV, AcF, UPS) ...
... gera um processo contínuo de atuação ...
Proporção de acidentes tratáveis (Ac, AcV, AcF, UPS): valor médio, típico, crítico, ...
taxa por veículo, por veículo-quilômetro (trecho), por veículo-entrante (interseção)
Frequência crítica de acidentes tratáveis com a ação típica:
selecionar se
a  85 % 90 % 95 % 99 %
1
(ou para taxa) K TAi  m TA  z a . m TA 
2
z a  1, 0
1, 67 1,96 3, 0
Proporção crítica de acidentes tratáveis com a ação típica:
selecionar se
a  85 % 90 % 95 % 99 %
(pi=KTA/Ki)
p  p  z . p .(1  p )
i
a
z a  1, 0
1, 67 1,96 3, 0
Procedimentos alternativos: propostas similares do U.S.HSM/2010 tb aplicáveis ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
TIPOS DE
ACIDENTES
Colisões transversais:
TIPOS DE
DEFICIÊNCIAS
TIPOS DE
INTERVENÇÕES
- visibilidade restrita
- grande volume de tráfego
- má visibilidade do semáforo
- tempos de semáforo inadequados
Colisões traseiras:
- conflitos com pedestres
- obstáculos inesperados
- superfície derrapante
- conflitos com conversões
- má visibilidade dos semáforos
- tempos de semáforos inadequados
Colisões frontais:
- conflitos com conversão à esquerda
- conflitos em ultrapassagem
- visibilidade restrita
- restrições de geometria
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
Colisões laterais: - conflitos em mudança de faixa
- restrições de geometria
- conflitos com estacionamento
- volumes de conversão excessivas
Choques:
- objetos próximos às faixas de rolamento
- restrições de geometria
- superfície derrapante
Atropelamentos:
- visibilidade restrita
- má visibilidade
- conflitos com conversões
- travessias longas
- travessias inesperadas
- usuários especiais
- grande volume de tráfego
- tempos de semáforo inadequados
- falta de focos para pedestres
- má visibilidade dos semáforos
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
Acidentes com motociclistas: - ...
Acidentes com ciclistas:
- ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Ações Corretivas …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Seleção de Ações …
ANALISE DOS TRATAMENTOS APLICÁVEIS PARA CORRIGIR AS DIFERENTES DEFICIÊNCIAS
REDUZIR ACIDENTES TÍPICOS (AT) E PROVÁVEIS CAUSAS (CP)
PRINCÍPIOS PARA IDENTIFICAÇÂO DAS INTERVENÇÕES POTENCIALMENTE EFICAZES:
IDENTIFICAR TODAS AS AÇÕES POTENCIALMENTE EFICAZES PARA ELIMINAR O PADRÃO
DOMINANTE DOS ACIDENTES (OU CONFLITOS ...) OBSERVADOS NO LOCAL
analisar a informação e a experiência técnica existente (ver QUADRO)
para cada ação, determinar o requisito para correção da deficiência
IDENTIFICAR OS ASPECTOS CONDICIONANTES DA INTERVENÇÃO NO LOCAL
aspectos físicos existentes e restritivos
aspectos relacionados com a via, a comunidade e atividades locais
aspectos orçamentários, recursos disponíveis
DESENVOLVER DE FORMA COMPLETA AS PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
AVALIAR O IMPACTO POTENCIAL EM TODOS OS ASPECTOS RELEVANTES DA OPERAÇÃO:
eficácia da redução de cada tipo de acidente
eventuais riscos introduzidos
custos e outros impactos
considerando o ponto de vista dos diferentes usuários, manobras e deslocamentos ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Seleção de Ações …
PRINCÍPIOS DE PROJETO SÃO OS USUAIS, COM ATENÇÃO CONCENTRADA NA SEGURANÇA:
minimizar número de conflitos possíveis
definir uso da pista e minimizar áreas mortas
priorizar movimentos mais importantes
(delineamento, alinhamento, dispositivos de controle)
separar conflitos no espaço e/ou no tempo
controlar ângulo entre fluxos conflitantess
garantir visibilidade adequada
controlar a velocidade de aproximação
minimizar mudanças no entorno
adequar capacidade à demanda
...
OS PRINCÍPIOS DE PROJETO DEVEM SER APLICADOS DE FORMA CRÍTICA
OS PADRÕES DE ACIDENTES MOSTRAM OS PONTOS ONDE HÁ DEFICIÊNCIA
a aplicação “burocrática” dos padrões não é suficiente para garantir a segurança
ações progressivas podem aumentar o grau em que a operação deve ser alterada
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Seleção de Ações …
CONCEPÇÃO DE INTERVENÇÕES:
Requisitos gerais para as ações (Ogden, 1996):
- factibilidade técnica
- eficiência econômica
- disponibilidade de recursos
- aceitabilidade para usuários e comunidade
- praticidade das ações; auto-aplicáveis ...
- aceitabilidade política/institucional
- legalidade da ação
- compatibilidade com outras ações
Requisitos para via segura (Ogden, 1996):
- alertar usuários sobre perigos
- informar condições especiais
- guiar o usuários em locais não usuais
- controlar passagem em pontos de conflito
- reduzir efeitos de erros/transgressões
devem servir para refinar o projeto ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Seleção de Ações …
CONCEPÇÃO DE INTERVENÇÕES:
Processo de seleção de ações (Gold, 1998):
- listar deficiências perigosas
- definir requisito para correções
- listar tratamentos candidatos
- conceber alternativas:
. analisar cada ponto de vista:
usuário habitual e não habitual;
condutor (auto, caminhão, ônibus);
pedestre (adulto, criança, idoso ...
deficientes, escolares, visitantes, ...)
. refinar concepção das alternativas
necessário proteger contra erros, comportamento aberrante, ...
- avaliar eficácia na redução de acidentes
. por tipo, hora do dia, condição climática, ...
. global (ponderando composição atual ou nova ...)
- analisar eficiência (B/C) incremental
. estimar custo e benefício das alternativas
. ordenar por investimento requerido e selecionar
necessário incluir necessidade de fiscalização, orientação, ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Seleção de Ações …
Exemplo:
Gold/98
Cap.7&9
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Seleção de Ações …
Exemplo:
Gold/98
Cap.7&9
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Auditoria de Segurança …
Aplicação das técnicas da análise para redução de acidentes (e danos de acidentes)
como ação preventiva (na fase de projeto, em especial)
Sistematização da identificação de aspectos que podem gerar acidentes (pontos
negros) para um procedimento de verificação formal (check-list….)
Origem da aplicação em segurança de transportes vem de outras modalidades
(ferroviário, …)
Início da aplicação em segurança de tráfego na Inglaterra, anos 80 (Kent),
1990: IHT’s Guidelines,
1991: adoção pelo U.K. DoT
Difusão para outros países, em especial na década de 90
Austrália: início 1990, Austroads Guide 1999
Nova Zelândia: 1990, TNZ 1993
EUA: interesse a partir de 1994, FHWA Study Tour; Guidelines em 2000
Brasil: CET/INST – aplicação 1996 (semáforos, marginais,…)
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Auditoria de Segurança …
Conceito de ASV: processamento formalizado de avaliação de um projeto viário, via
futura ou via existente, em que um examinador independente e qualificado analisa o
potencial da geração de acidentes e o desempenho em segurança contra os princípios
de prevenção e tratamento de locais com acidentes de trânsito...
PROCESSO DE AUDITORIA DE SEGURANÇA VIÁRIA
Foco:
Atingimento de padrão de projeto...;
Interação de elementos no contexto global.;
Objetivos:
Minimizar o risco de acidentes no local de intervenção e trechos adjacentes;
Reduzir o custo global da intervenção, ao eliminar a necessidade de correções
posteriores;
Melhorar a atenção aos princípios e operação viários
EQUIPE DE AUDITORIA = EQUIPE DE ANÁLISE DE ACIDENTES !!
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Auditoria de Segurança …
PROCESSO DE PROJETO
sem AUDITORIA DE
SEGURANÇA VIÁRIA
PROJETO
CONSTRUÇÃO
OPERAÇÃO
acidentes
CORREÇÃO
PROJETO
auditoria
CONSTRUÇÃO
PROCESSO DE PROJETO
COM AUDITORIA DE
SEGURANÇA VIÁRIA
auditoria
OPERAÇÃO
auditoria, acidentes
CORREÇÃO
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Auditoria de Segurança …
ETAPAS:
ANÁLISE DE VIABILIDADE
AUDITORIA PRELIMINAR
CONCEPÇÃO DA
INTERVENÇÃO
PROJETO FUNCIONAL
RELATÓRIO DE
APROVAÇÃO
DESAPROPRIAÇÕES
PROJETO EXECUTIVO
CONTRATO DE
OBRAS
CERTIFICADO DE
SEGURANÇA
CONSTRUÇÃO/ACEITAÇÃO
OBRA EM
FUNCIONAMENTO
AUTORIZAÇÃO DE
OPERAÇÃO
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Auditoria de Segurança …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Auditoria de Segurança …
Inserção:
Procedimento independente;
Foco específico em segurança;
Relatório com recomendação objetivos;
Obrigatoriedade de resposta.
Aplicação:
Equipe de auditoria (c/ especialistas externos)
procedimento pode variar
segundo a natureza e a
escala da intervenção (custo
da auditoria)
... conflito direto entre auditoria e projeto
Laudo de projetista independente p/ auditoria
... Projetista independente arbitra divergências
Laudo da auditoria p/ projetistas
...toma consciência de problemas e assume riscos
Outro projetista / avaliador independente
Outro projetista/ cliente avalia
Outro projetista/projetista avalia
Projetistas auditam o próprio projeto...
pode ser formalizado um
certificado de segurança
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Auditoria de Segurança …
CRÍTICAS AO USO DA AUDITORIA DE SEGURANÇA VIÁRIA
Pode gerar oposição com projeto
Exige especialista em análise de acidentes
Verificação parcialmente subjetiva
Não prioriza deficiências
Não relaciona deficiências com acidentes ou conflitos
Aumenta custos e prazos de projeto...
VANTAGENS NO USO DA AUDITORIA DE SEGURANÇA VIÁRIA
Orienta/sistematiza vistoria de campo
Não depende de dados de acidentes ou conflitos
Garante atenção a aspectos de segurança
Deve evitar custos de correções futuras!
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Auditoria de Segurança …
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Planejamento/Projeto …
PLANEJAMENTO/PROJETO: preventiva, antecipadora...
Organização/controle da ocupação urbana
Estrutura urbana (aproximar atividades, balancear distribuição/composição ...)
Parcelamento do solo (hierarquização viária, alinhamento e intersecção, padrões de ruas
e calçadas, áreas segregadas para moradores, localização de serviços, itinerários e
pontos de ônibus, ...)
Organização/controle do espaço viário
Projetos viários (normas de projetos e de sinalização, proteção de pedestres e outros
usuários especiais, adequação de circulação e controle de tráfego, auditoria de segurança
no projeto e implantação).
Pólos geradores de tráfego (normas de análise e aprovação, imposição do custeio ou
ressarcimento.
MONITORAÇÃO/INTERVENÇÃO: corretiva/disfunções ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Planejamento/Projeto …
DIFERENÇAS COM RELAÇÃO ÀS INTERSEÇÕES
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Planejamento/Projeto …
PONTOS COM CONFLITOS VEICULARES ... E COM PEDESTRES ...
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Planejamento/Projeto …
TIPOS DE REDE:
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Planejamento/Projeto …
REDES SEGREGADAS
SEGURANÇA VIÁRIA
2.2. Intervenção: Planejamento/Projeto …
PLANEJAMENTO/PROJETO PARA SEGURANÇA:
... SCP=Safety Conscious Planning ... SCD=Safety Conscious Design ...
incorporar a consideração de aspectos de segurança em todas as atividades relativas ao uso do solo e vias
desenvolver princípios adequados de análise ... similar às Auditorias de Segurança Viária ...
OBJETIVOS DA SEGURANÇA NA CIRCULAÇÃO:
Minimizar Exposição a Riscos:
- prover forma urbana compacta
- prover rede de vias eficiente
- promover modos de transporte mais seguros
Minimizar Riscos de Acidentes:
- estabelecer uma hierarquia funcional
- controlar conflitos em interseções
- controlar conflitos entre interseções
- promover previsibilidade no tráfego
Minimizar Danos de Acidentes:
- reduzir velocidade em locais de risco
- proteger usuários vulneráveis
- prover um entorno de via tolerante
- estabelecer serviços de socorro