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GESTÃO DE ORGANIZAÇÕES CONTÁBEIS – OC´s
25.09.2010
AGENDA
1 – Mercado de
Terceirização (Global,
Brasil e
Pernambuco/Recife)
3 - Gestão das OC´s no
Brasil
4 – Mensagem Final
2 – Desafios para as
Organizações de
Contabilidade (OC´s) no
Brasil
5 – Perguntas?
1
2
Terceirização – Ferramenta de Gestão
1.8
Pesquisa desenvolvida em 2009, com 1.430 executivos ao redor do
mundo, atesta que à medida que os executivos mudam seus objetivos e
prioridades, eles também mudam as ferramentas e técnicas utilizadas
para gerir os seus negócios.
A pesquisa revelou também que:
Em 2006 a média de ferramentas usadas era de 15;
Em 2008 com a desaceleração global a média foi de 11; e com a
turbulência global vivenciada no ano de 2008, houve uma reordenação
da lista de 25 ferramentas usadas pelos executivos até então;
Em 2009, listaram-se 10 ferramentas mais usadas ou com perspectivas
de maior utilização pelos executivos.
Fonte: BAIN & COMPANY – Management tools and trends 2009: Pesquisa sobre tendências em ferramentas e técnicas
de gestão.
3
Terceirização – Ferramentas de Gestão 2.8
10 ferramentas mais usadas pelos executivos
Fonte: BAIN & COMPANY – Management tools and trends 2009: Pesquisa sobre tendências em ferramentas e
técnicas de gestão.
4
Números da Terceirização 3.8
(empregabilidade)
Informações estatísticas e tendências referentes a
terceirização
No Mundo
376,8 milhões de ocupações terceirizadas
15,5% da mão-de-obra em atividade
No Brasil
1,9% das ocupações terceirizadas no mundo
21,4% dos empregados com carteira assinada (33,2 milhões
de trabalhadores), ou seja,
7,1 milhões de trabalhadores terceirizados
7,7% do PEA (população economicamente ativa – 92,6
milhões de pessoas).
Fonte: SINDEPRESTEM - Pesquisa Setorial: 2007 | 2008
5
Terceirização – Posicionamento mundial
4.8
O Brasil avançou cinco posições de 2005 a 2007 e hoje
ocupa a 5ª. posição mundial dos Países com
desenvolvimento de negócios na modalidade offshore
outsourcing.
Este é o termo em inglês que se refere à transferência dos
serviços para um fornecedor externo, fora do país de
origem do tomador dos serviços.
Com o offshore outsourcing há uma busca por melhores
condições de prestação de serviços, independe da
localização do fornecedor.
Fonte: A.T.Kearney, a pedido da Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da
Informação e Comunicação), divulgada pela Computerworld em 16 de abril de 2009.
6
As nações Top em Offshore
5.8
1º. – Índia
2º. – Filipinas
3º. – China
4º. - Irlanda
5º. – Brazil
Fonte: Global Services (2009, Top 50 Emerging Global Outsourcing Cities).
7
Top 10 Aspirants – Offshoring/Outsourcing
2009
Cidade
País
6.8
Região
1 - Nizhny Novgorod
- Russia
- Eastern Europe
2 - Bhubaneswar
- India
- South Asia
3 - Iloilo City
- Philippines
- Southeast Asia
4 - Cork Ireland
- Western
- Europe
5 – Thiruvananthapuram - India
- South Asia
6 - Recife
- Brazil
- South America
7 - Santa Rosa, Laguna - Philippines
- Southeast Asia
8 - Córdoba
- Argentina
- South America
9 - Puerto Rico
- U.S.A.
- Central America
10 - Amman
- Jordan Middle - East and Africa
Fonte: Global Services (2009, Top 50 Emerging Global Outsourcing Cities).
8
Top 10 Aspirants – Offshoring/Outsourcing
2009 – algumas razões desta posição:
7.8
Segundo estimativas do IBGE (2009), Recife possui:

1.561.659 habitantes em uma área de 217,494 km², o que
resulta em uma densidade demográfica de 7.180,23 hab./km².

Em 2007, registrou-se um PIB nominal de R$ 20,7 bilhões,
obtendo o PIB per capita mais elevado das capitais do Nordeste,
de R$ 13.510,00.
Tem uma área de TI denominada como “Porto Digital”, que
abriga 130 empresas, que empregam mais de 4.000 pessoas
(entre empresas de tecnologia, institutos de pesquisa e serviços
especializados). O Porto digital completou 10 anos em 2010;
Fonte: Global Services (2009, Top 50 Emerging Global Outsourcing Cities).
9
Top 10 Aspirants – Offshoring/Outsourcing 8.8
2009 – algumas razões desta posição:
• A Universidade Federal de Pernambuco forma
profissionais de TI;
os
• Há investimentos por parte do Governo do Estado para o
Porto Digital, para deixá-lo nos patamares mundiais;
• Forte estrutura educacional;
• O aeroporto internacional facilita a proximidade geográfica
com a América do Norte;
Entretanto, a cidade ainda não foi capaz de capturar a
atenção da mídia global.
Fonte: Global Services (2009, Top 50 Emerging Global Outsourcing Cities).
10
11
Dificuldades para as OC´s
1.8
- Formação de profissionais pelas IES (instituições de
ensino superior);
- Grade curricular dos cursos de graduação, MBA, Pós e
etc., distanciadas das necessidades reais das empresas;
Há muitos anos escutamos o Trevisan dizer:
“As escolas estão se tornando cada vez mais empresas e
as empresas cada vez mais escolas.”
12
Dificuldades para as OC´s
2.8
- Pouca ou praticamente nada de articulação dos 4
elementos fundamentais para a formação adequada de
nossas crianças e jovens: MEC/Governo x IES x Empresas
e Famílias;
- Sobrecarga de novas Leis e Normas (contábeis e
tributárias);
- Convergência da Lei Contábil às Normas Internacionais:
International Financial Reporting Standard (IFRS)
Composta por:
Framework, IAS, IFRS (são pronunciamentos técnicos)
SIC e IFRIC (são interpretações)
13
Dificuldades para as OC´s
3.8
Lei contábil – 6.404/76 x 11.638/07
=
31 anos!
CPC – comitê de pronunciamentos técnicos:
Pronunciamento conceitual básico – estrutura conceitual
+ 43 CPC´s
+ 15 ICPC (interpretações)
+ 03 OCPC (orientações)
+ Revisões (R1) de aproximadamente 07 CPC´s (1, 2, 3, 5, 16 e 36)
CPC 04 – Ativos intangíveis está em revisão. Audiência Pública até
08/10/2010.
+ CPC – PME = contabilidade para pequenas e médias empresas
Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade – The
International Financial Reporting Standard for Small and Medium-sized
Entities (IFRS for SMEs).
14
Fonte: CPC – 18.09.2010
Dificuldades para as OC´s
4.8
CPC – PME = contabilidade para pequenas e médias empresas
Em 2003, o IASB deu início ao projeto de organização das
normas do IFRS para PMEs, que foi concluído em julho de
2009.
A versão passou a ter menos de 300 itens (modelo completo
tem 3 mil itens).
Nas 52 bolsas mundiais há menos de 50 mil empresas
listadas, ou seja, a força está mesmo nas PMEs.
15
Dificuldades para as OC´s
5.8
CPC – PME = contabilidade para pequenas e médias empresas
No Brasil, surgem cerca de 460 mil novas empresas por ano.
No Brasil, existem 5,1 milhões de empresas.
As Micro e pequenas empresas (MPEs) respondem por 98% das
empresas, 67% das ocupações e 20% do PIB (dados de 2006).
O faturamento das micro e pequenas empresas teve aumento de 9,5%
em julho de 2010 sobre julho de 2009.
MPE (micro e pequenas empresas - padeiro, cabeleireiro, consultor de
informática, advogado, contador, costureira, consultor econômico,
pousada e etc.).
Fonte: http://www.sebraesp.com.br/conhecendo_mpe acesso em: 04.09.10
16
Dificuldades para as OC´s
6.8
SPED – Sistema Público de Escrituração Digital
- Instituído pelo Decreto n º 6.022, de 22/01/2007
- Faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo
Federal (PAC 2007-2010).
- Composição: Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital e
a NF-e - Ambiente Nacional.
- Informatização e integração das relações - fisco x contribuintes, nas
esferas: Federal, Estadual e Municipal.
17
Dificuldades para as OC´s
7.8
SPED – Sistema Público de Escrituração Digital
O Brasil é pioneiro em NF-e?
A Espanha deu início a este sistema ainda na década de 1990 e o
principal objetivo na época com esta implantação era a redução de
custo de emissão de papel.
Segundo a Agência Tributária Espanhola, a redução de custo girou em
torno de 15,7 bilhões de euros.
O Chile ao aplicar a NF-e, conhecida no país como Factura Eletrônica –
desde 2003, foi a redução de gastos.
Segundo o Ministério da Economia do Chile, a redução de custos com
papel alcançou 800 milhões de dólares.
18
Dificuldades para as OC´s
8.8
SPED – Sistema Público de Escrituração Digital
No Brasil, a obrigatoriedade da NF-e - Protocolo ICMS 10/07, a partir
de 1º de abril de 2008 (alguns segmentos da economia brasileira).
Gradativamente vem aumentando o número de empresas obrigadas, por
meio de protocolos ICMS 68/08; 87/08; 04/09; 101/09; 102/09 e etc.....
19
Oportunidades para as OC´s
1.1
- Entender o momento atual do nosso mercado;
- Entender o perfil do cliente que compra nossos serviços;
- Entender a necessidade efetiva das empresas que
compram nossos serviços;
- Ampliar as atividades terceirizáveis (de contabilidade e
tributárias);
- Educação continuada dos profissionais (CFC – adotar o
mesmo que hoje é aplicado aos auditores independentes);
- Estabelecer parcerias/alianças para garantir o maior
número possível de habilidades no atendimento aos clientes
20
21
Triângulo dos Serviços
Estratégia
de
Serviço
Cliente
Sistemas
Pessoal
Fonte: Karl Albrecht (1984).
22
Cliente
1.5
ATENÇÃO AO CLIENTE!
23
Cliente - WEB – Internet
2.5
Fonte: Deloitte (maio/2010) Mídias sociais nas empresas. O relacionamento online com o mercado
24
Cliente - WEB – Internet
3.5
O Brasil é o 5º país com o maior número de conexões à Internet
(66,3 milhões de internautas);
A internet se tornou o 3º. veículo de maior alcance no Brasil (rádio e TV
ocupam a 1ª. e 2ª. Posição, respectivamente);
44% da população (áreas urbanas) está conectada à internet;
97% das empresas estão conectadas à internet;
23,8% dos domicílios brasileiros estão conectados à internet;
87% dos internautas utilizam a rede para pesquisar produtos e serviços;
Antes de comprar, 90% dos consumidores ouvem sugestões de pessoas
conhecidas;
70% dos internautas confiam em opiniões expressas online.
Fonte: http://www.tobeguarany.com/internet_no_brasil.php disponível em: 22.04.2010
25
Atributos para um bom
relacionamento com o cliente
4.5
Consistência
Flexibilidade
Tempo de
resposta
Critérios competitivos
Competência
técnica
Atendimento/
Relacionamento
e de
Avaliação da qualidade
na Prestação de serviços
Credibilidade/
Segurança
Acesso/
Disponibilidade
Tangíveis/
Bens
facilitadores
Custo/
Tempo gasto
Figura: Critérios competitivos e de avaliação da qualidade na prestação de serviços
Fonte: Gianese e Corrêa (1994, p. 91-92 e 103), adaptado pela autora.
26
Como encantar e reter o Cliente
5.5
Imagem
Qualidade
esperada
Qualidade total
percebida
Qualidade
experimentada
Imagem
Comunicação de Marketing
Vendas
Imagem
Boca a boca
Relações públicas
Necessidades e valores do
cliente
Qualidade técnica:
O que
Qualidade
funcional:
Como
FIGURA: Qualidade total percebida
Fonte: Grönroos (2004, p. 90)
27
Estratégia de Serviços
Evolução e
Continuidade
dos Serviços
1.6
1a. fase:
Estratégia
Decisão
5ª. fase
Gestão do
Projeto
2ª. fase
Preparação
do Plano
4ª. fase
Transição
Dos processos,
Ativos e
Pessoal
3ª. fase
Qualificação
Contratação
Do Player
28
Estratégia de Serviços
2.6
Esta estratégia é bem concebida quando as organizações
prestadoras de serviços têm desenvolvida uma idéia unificadora para
o que fazem.
Uma espécie de padrão com a missão e os valores da organização e
estes voltados para o cliente. [...] “transforma-se num brado de união,
numa espécie de evangelho, e no núcleo da mensagem a ser
transmitida ao cliente.”
Todos os sistemas são considerados e voltados ao atendimento
ao cliente, quando:
- são “projetados para atender à conveniência do cliente, e não da
organização.”;
- [...] “as instalações, as políticas, os procedimentos, os métodos e os
processos de comunicação dizem ao cliente: “este aparato está aqui
para atender suas necessidades.”
29
Estratégia de Serviços
3.6
1 - Planejamento Estratégico
- Segundo estudos, não há planejamento estratégico bem definido e
escrito dentro das OC´s;
- Importância do planejamento estratégico.
2 - Marketing e Vendas
- Segundo estudos, não há plano de marketing dentro das OC´s;
- Novos canais de comunicação;
- Significa declarar continuamente ao mundo o que é, o que faz e
como faz!
- Influenciar o cliente como eles percebem o seu profissional, o
escritório, de forma ética, a formar uma imagem positiva.
3 - Portfólio de Serviços
- Necessidades de atualizações;
- Inovação.
30
Estratégia de Serviços
4.6
4 - Preço dos Serviços
- Como mitigação de riscos;
- Qual é o custo de ganhar uma nova conta com baixo valor?
- Como fica a entrega do que foi vendido?
- Equação entre o quanto o cliente está disposto à pagar versus a
necessidade requerida pela atividade a ser prestada.
5 - Contrato de Prestação dos Serviços
- Aspectos Jurídicos;
- Aspectos Comerciais;
- Responsabilidade técnica.
31
Estratégia de Serviços
5.6
6 - Gestão do Contrato de Prestação dos Serviços
a) Riscos
- Deveres e Direitos de ambos;
- Organização dos fluxos de dados e informações;
- Responsabilidade técnica – pautada em quais fatores?
- Acompanhamento das tarefas realizadas x as constantes em
escopo dos serviços vendidos;
- Ética e valores dos seus clientes;
b) Relacionamento e fidelização do cliente
- Tempo de resposta;
- Qualidade;
- Flexibilidade;
- Acessibilidade;
- Credibilidade e Segurança;
- Empatia ;
- Antecipação às necessidades do cliente.
32
Estratégia de Serviços
6.6
6 - Gestão do Contrato de Prestação dos Serviços
c) Custos e Resultados
- Manter custos competitivos com alto apelo tecnológico;
- Mensuração dos recursos alocados por cliente;
- Margem de contribuição;
- Equilíbrio econômico;
- Estruturar os fatores para renegociação do contrato.
33
Sistemas - Tecnologia
1.2
Compras
Tesouraria
Controle de
Estoques
Contabilidade/Tributos
Vendas
Produção
linguagem única de programação
ambiente cliente-servidor
base única de dados
integração entre os vários módulos, e destes com a
Organização Contábil (OC´s)
Folha de
Pagamento
Controle
de
Projetos
Contas a
Receber
Controle do
Imobilizado
Contas
a Pagar
Manutenção
Industrial
Custeio
Fonte: Peleias, Ivam Ricardo (2008)
34
Sistemas - Tecnologia 2.2
Investimentos:
Hardware;
Software;
Automação dos processos operacionais;
Segurança dos dados;
Comunicação interna;
Comunicação com o cliente.
35
Pessoas – Foco no Cliente
1.2
Quando o pessoal é orientado para o atendimento e a
satisfação do cliente, são capazes de:
- envergar total concentração em suas atividades;
- sintonizar a situação/problema com o pensamento e a
necessidade do cliente no momento necessário/relevante, e
isto leva;
- a um nível de reação, atenção e disposição para ajudar,
que faz com que o cliente sinta que o serviço é de excelente
qualidade.
36
Pessoas – Foco no Cliente
2.2
Gestão de RH
- Políticas corporativas claras e objetivas;
- Ética e valores;
- Comportamental;
- Plano de Carreira/Mapeamento de Competências;
- Avaliações periódicas de Desempenho;
- Retenção de talentos;
- Organização/Limpeza/Arquivos físicos e digitais;
- Programa de Qualidade de Empresas Contábeis –
PQEC.
Educação profissional continuada
- Reter profissionais com alta qualificação.
37
38
COMO?
1.1
- só nos processos – veja o exemplo dos bancos;
- só em novos produtos/atividades terceirizáveis;
- na forma de gestão da empresa como um todo;
- na forma de captação dos clientes;
- no perfil dos clientes;
- no relacionamento com o cliente;
- na forma de entrega ao cliente o que foi vendido;
- na missão e nos valores da empresa;
- no ambiente físico da empresa e todas as instalações;
- no perfil dos profissionais;
- na capacitação continuada dos profissionais;
- na reciclagem dos sócios proprietários das OC´s;
- com parcerias/alianças (com outras OC´s, com empresas de TI; com
associações; com empresas de publicidade; com empresas software
house;
- criar condições para uma gestão ágil e eficiente
- entre outros...
39
Padronizar o Cliente? 1.1
Nunca padronize um cliente!
Entenda o que ele precisa e lhe atenda,
porém, sempre, sempre,
com um contrato de prestação de serviços
claro, objetivo e justo para ambos os lados!
40
Perguntas?
41