Projecto de intercâmbio entre a Escola Secundária Raul Proença e o Museu do Hospital e das Caldas.
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Projecto de intercâmbio entre a Escola Secundária Raul Proença e o Museu do Hospital e das Caldas O Compromisso da Rainha Menu O livro do Compromisso Caldas de Leonor Enfermos Oficiais Equipamentos Acompanhamento religioso Objectivos e metodologia Visitas de estudo O Nosso Compromisso Glossário Glo Cronologia Bibliografia Área de Projecto 9ºC Prof. Celeste Custódio Sobre o Museu Menu Objectivos e metodologia O Livro do compromisso Caldas de Leonor Enfermos Oficiais Equipamentos Acompanhamento religioso Trabalho Desenvolvido Jogos Visitas de estudo Sobre o Grupo O Nosso Compromisso Glossário Cronologia Bibliografia Área de Projecto 9ºC Prof. Celeste Custódio Sobre o Museu Menu Objectivos e metodologia Visitas de estudo O livro do compromisso Caldas de Leonor Enfermos Oficiais Equipamentos Acompanhamento espiritual Trabalho Desenvolvido Jogos Sobre o Grupo O Nosso Compromisso Glossário Cronologia Bibliografia Área de Projecto 9ºC Prof. Celeste Custódio Sobre o Museu Menu Objectivos e metodologia Visitas de estudo O livro do compromisso Caldas de Leonor Enfermos Oficiais Equipamentos Acompanhamento religioso Trabalho Desenvolvido Jogos Sobre o Grupo O Nosso Compromisso Glossário Cronologia Bibliografia Área de Projecto 9ºC Prof. Celeste Custódio Sobre o Museu Menu Objectivos e metodologia Visitas de estudo O livro do compromisso Caldas de Leonor Enfermos Oficiais Equipamentos Acompanhamento religioso Trabalho Desenvolvido Jogos Sobre o Grupo O Nosso Compromisso Glossário Cronologia Bibliografia Área de Projecto 9ºC Prof. Celeste Custódio Sobre o Museu Menu Objectivos e metodologia Visitas de estudo O nosso compromisso Caldas de Leonor Enfermos Oficiais Equipamentos Acompanhamento religioso Trabalho Desenvolvido Jogos Sobre o Grupo O Nosso Compromisso Glossário Cronologia Bibliografia Área de Projecto 9ºC Prof. Celeste Custódio Sobre o Museu Menu Objectivos e metodologia Visitas de estudo O livro do compromisso Caldas de Leonor Enfermos Oficiais Equipamentos Acompanhamento religioso Trabalho Desenvolvido Jogos Sobre o Grupo O Nosso Compromisso Glossário Cronologia Bibliografia Área de Projecto 9ºC Prof. Celeste Custódio Sobre o Museu Porquê este projecto? Divulgar o Museu na Escola • Dar a conhecer os recursos patrimoniais da cidade conservados no Museu do Hospital e das Caldas. • Sensibilizar para a importância da preservação do património cultural da cidade. • Fomentar comportamentos e atitudes baseados em valores como a responsabilidade a tolerância e o trabalho em equipa. • Desenvolver competências de leitura, pesquisa, interpretação, organização e apresentação da informação. Como fizemos? • • • • Escolha do tema. Calendarização das actividades a desenvolver. Contactos com o museu. Organização e realização de visitas de estudo (Museu do Hospital e das Caldas, Hospital Termal e Igreja Nossa Senhora do Pópulo). • Organização dos grupos de trabalho. • Estudo do Livro do Compromisso. • Apresentação do trabalho. O Livro do Compromisso • • • • • • Quando foi escrito? Quem o mandou escrever? Como foi escrito? O que contém? Onde está guardado? Qual a sua importância? 1ª folha do Livro do Compromisso, séc. XVI, Museu do Hospital e das Caldas O Livro do Compromisso • Manuscrito em pergaminho, possuindo iluminuras e letras capitulares pintadas à mão, encadernado em capa de carneira vermelha, com gravações douradas e dois fechos metálicos. • Datado de 18 de Março de 1512. • Assinado pela rainha D. Leonor. Assinatura da Rainha D. Leonor no Livro do Compromisso • Foi confirmado pelo rei D. Manuel I e pelo Papa. O Livro do Compromisso • As 16 folhas do livro, organizam-se em 29 capítulos. • Contempla as intenções da Rainha, o modo de tratamento dos doentes, os deveres dos funcionários e as regras de administração do hospital. • Esteve em vigor até 1775. O Livro do Compromisso • Um dos originais do Livro do Compromisso, faz parte do espólio do Museu do Hospital e das Caldas. • É um documento fundamental para o estudo das origens do Hospital e da cidade de Caldas da Rainha. Livro do Compromisso séc. XVI, Museu do Hospital e das Caldas Jogo de Letras O Livro do Compromisso é um documento fundamental no estudo das origens do Hospital e das Caldas. Decifra as palavras: R + Ç + A + O + M = __________________ Dica: Mês em que foi escrito o Compromisso. _______________________________________________________________ I+ R + A+ J+ O+ H + S + B +L =___________________________ Dica: Cidade onde foi escrito o Compromisso. _______________________________________________________________ E+T+S+R=____ Dica: Número de exemplares do compromisso. Jogo de Letras E+M+T+I+R+A+S=_______ Dica: A cidade de Caldas da Rainha é conhecida pelas suas águas… ___________________________________________________________________ A+N+R+A+H+I=______ Dica: D. Leonor tem o título de … __________________________________________________________________ G + I + M+ P + E + R + N + A + O + H = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Dica: Material em que foi escrito o Compromisso. Sobre o Grupo… Mónica, Raquel e Sabrina. Mónica Francisco, Raquel Silva e Sabrina Almeida Caldas de Leonor • Quem foi D. Leonor? • Porquê a decisão de construir um hospital termal nas Caldas? • Quando mandou construir o hospital? • De que meios/recursos dispôs? • Como se designava o Hospital na época da Rainha? • Porquê a construção da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo? • Como era a povoação das Caldas nessa época? D. Leonor • D. Leonor nasceu em Beja, em 1458 numa família da grande nobreza: Filha do Infante D. Fernando e D. Brites; Neta paterna do rei D. Duarte e da rainha D. Leonor de Aragão; Sobrinha do rei D. Afonso V. • Foi rainha de Portugal pelo seu casamento com D. João II, seu primo. Fonte bicefala representando D. Leonor e D. Manuel I, Museu Nacional de Arte Antiga D. Leonor • D. Leonor foi uma figura da maior importância no Renascimento português, protegeu as artes e promoveu a impressão de livros. • Morreu em 1525, com 67 anos, tendo deixado como uma das suas criações mais notáveis, o Hospital de Santa Maria do Pópulo. Vita Christi, 1495 Porquê esta decisão de D. Leonor ? • Diz a tradição que, no ano de 1484, quando seguia para a Batalha ao encontro de D. João II, D. Leonor terá visto pobres e outros doentes de frialdades a banharem-se nas Caldas em condições tão desumanas que ficou sensibilizada. António Lino, Contacto da Rainha com os doentes que se banhavam nas águas sulfúreas, Tribunal das Caldas da Rainha Porquê esta decisão de D. Leonor ? • Uma outra versão refere que a Rainha, talvez na tentativa de cura de uma grave doença que a afectava, terá beneficiado das virtudes destas águas. • Independentemente da veracidade destas versões, parece certo que, na decisão da fundação do Hospital, os motivos religiosos, isto é, cumprir as obras de misericórdia, terão constituído uma forte motivação. Dona Leonor, Domingos Lopes (1657) Museu do Hospital e das Caldas A construção do Hospital • A partir de 1485, fizeram-se as primeiras obras para criar as condições indispensáveis para o acolhimento e tratamento dos doentes. • Em 1487, receberam-se os primeiros enfermos. • Sob a direcção de Mateus Fernandes, mestre de Santa Maria da Vitória (Batalha), iniciam-se as novas obras do hospital e da igreja a partir de 1488. Lintel de cantaria (incompleto) ostentando o camaroeiro. Data atribuída: 1487. Origem provável: pórtico do primitivo Hospital de Nossa Senhora do Pópulo A construção do Hospital • Apesar de em 1490 o Hospital já estar em plena actividade, só mais tarde, por volta de 1512, se concluíram as obras. • O Hospital e a Igreja eram dedicados a Nossa Senhora do Pópulo (possivelmente por influência do cardeal Alpedrinha). Josefa de Óbidos, Nossa Senhora do Pópulo, Museu do Hospital e das Caldas A Construção da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo As obras da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo foram concluídas em 1500. Porta da Sacristia da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo. Torre sineira da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo Fita da porta da sacristia com a seguinte inscrição: "Esta capela mandou fazer a muito alta e esclarecida e ilustríssima rainha dona Leonor mulher do muito alto e potentíssimo rei Dom João o segundo e se acabou na era de 1500”. A construção do Hospital • Do empenho pessoal da Rainha e do apoio de D. João II e D. Manuel I, nasceu o Hospital (pioneiro na utilização das águas termais) que esteve na origem da povoação das Caldas. . Planta do Hospital, efectuada antes das obras de reconstrução ordenadas por D. João V em 1747 As Caldas na época da construção do Hospital • À época da construção do Hospital, as Caldas eram um local quase ermo, havendo segundo se pensa, uma só casa de pé e várias em ruínas. • Podemos pois dizer como Ivo Carneiro, “Sorte teve as Caldas em ter sido fundada por uma rainha culta”. Camaroeiro, símbolo pessoal da Rainha D. Leonor Vamos conhecer melhor a Rainha D. Leonor e o seu tempo? Assinala a(s) opção(ões) correcta(s) no questionário. D. Leonor viveu entre: - 1458 – 1525. - 1452 – 1525. D. Leonor tornou-se Rainha de Portugal pelo seu casamento com: - D. Manuel I, em 1475. - D. João II, em 1471. D. Leonor protegeu as artes: - O teatro, através do apoio à obra de Gil Vicente - Encomenda de livros (religiosos), obras de arte (pintura, ourivesaria, iluminura). Vamos conhecer melhor a Rainha D. Leonor e o seu tempo? D. Leonor destacou-se também na assistência… - Fundou em 1498 a Misericórdia de Lisboa. - Fundou em 1484/85 o Hospital Termal das Caldas da Rainha. D. Leonor foi rainha no período de apogeu das descobertas portuguesas… - Passagem do Cabo das Tormentas/Boa Esperança. - Chegada à Índia, 1498. - Achamento do Brasil. Caldas de Leonor Resolve as palavras cruzadas Caldas de Leonor Palavras cruzadas- soluções 1- Invocação a Nossa Senhora, a que era dedicado o hospital e a igreja. 2- Casa das Rainhas. 3- Doença mais tratada no hospital. 4- Local de destino da Rainha quando avistou enfermos que se banhavam nas águas das Caldas. 5- Na porta encontra-se uma fita evocativa da acção da rainha . 6- Condições em que se banhavam os doentes nas Caldas. 7- Principais destinatários da obra da rainha. 8- Tratamento inovador no hospital. 9- Local provável onde a rainha se encontrava doente. 10-Prática médica muito utilizada na época. 11- Eram acolhidos no hospital quando faziam peregrinações. 12- Apelido do mestre de obras da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo. 13- D. Manuel I, em 1511, deu às Caldas esse novo estatuto. 14- Sacramento que antecedia o tratamento dos enfermos. 15- Sacramento da Eucaristia. 16- Permitiram à rainha custear as despesas do hospital. 17- Cardeal, confessor e conselheiro da rainha. 18- Situação em que se encontravam as poucas casas existentes nas Caldas. 19- Documento papal concedendo privilégios aos doentes do hospital das Caldas. Sobre o grupo… Luís Vieira Sara Neves e Juliana Santos Enfermos • • • • • • Quem eram? Quais as doenças tratadas? Como eram tratados? Quantos podiam ser tratados? Hospital medieval Quem pagava? Quais os procedimentos adoptados quando morriam? Enfermos Quem eram? Quais as doenças tratadas? • No hospital eram recebidas pessoas de todo o país, independentemente do sexo ou condição social desde que o tratamento das águas termais se mostrasse adequado. • Eram excluídos os considerados incuráveis: sarnosos, leprosos e chaguentos. • Eram também acolhidos peregrinos. Enfermos Que tratamentos? • À chegada ao Hospital, os enfermos eram previamente examinados pelo provedor e pelo físico (médico). • Seguia-se a preparação para um período de internato que durava cerca de 4 semanas (entre os meses de Abril e Setembro). O tratamento incluía: Cura espiritual: - O vigário e os capelães, administravam a confissão, a comunhão e a unção dos moribundos. Enfermos Que tratamentos? Cura física: • Físico, boticário, enfermeiros e enfermeira visitavam os doentes duas vezes ao dia. • Os tratamentos eram variados: Hospital medieval Aplicação de remédios e mezinhas (receitadas pelo físico e preparados pelo boticário) e utilização de purgantes (3 a 5 dias); Enfermos Que tratamentos? Dieta rigorosa: • Eram servidas várias refeições ao dia; • O horário das refeições e dos alimentos era previamente definidos pelo físico; • O modo de preparação dos alimentos alternava entre o cozido e o assado, sendo acompanhados por água cozida (fervida) e vinho aguado (com água). Enfermos Que tratamentos? • Princípios básicos de higiene (banhos, mudança de roupa…). • Interdição de promiscuidade sexual (mediante uma definição rigorosa dos espaços a frequentar por homens e mulheres). Enfermos Que tratamentos? Banhos, clisteres, purgas, sangrias, unturas, xaropes, emplastros, aplicação de ventosas… Sangria Enfermos Que orações? Após as refeições, na presença dos capelães, os enfermos rezavam, três vezes, o Pai Nosso e a Avé Maria, pela alma do rei D. João II, do príncipe D. Afonso e da própria Rainha. Orações e remédios na Idade Média Enfermos Quem pagava? • Os doentes que não tinham meios para pagar, eram tratados gratuitamente. • Os doentes que tivessem recursos pagavam os tratamentos. • Se o enfermo fosse frade, o tratamento era gratuito. • O alojamento era gratuito para todos os enfermos. Enfermos Como se procedia quando havia risco de vida? • Procurava-se criar um ambiente de conforto espiritual: Dois enfermeiros, alternadamente, prestavam cuidados básicos; O vigário rezava, ungia e absolvia o moribundo. Como se procedia em caso de morte? • A morte de um enfermo pobre no Hospital, era acompanhada de vários rituais: Encomenda do corpo; Organização de um cortejo fúnebre até à Igreja com a participação de oficiais do Hospital; 6 pobres transportavam 6 tochas acesas; Eram oferecidos 24 pães e 6 canadas de vinho; As exéquias terminavam na igreja com uma missa cantada. Sopa de Letras Crucigrama Descobre as vestes dos enfermos • PALAVRAS: – – – – – – Saio Jaqueta Carapuças Ceroulas Calções Beatilhas H _____ O _____ S______ ____ P______ I ____ T ____ ____A_________ _____ L_____ Sobre o grupo… João Fernandes, Rodrigo Cipriano, Sofia Eustáquio e Daniela Ribeiro Os oficiais • Quantos oficiais estavam ao serviço do Hospital? • Quais os oficiais? • Que funções desempenhavam? • Como eram pagos? Oficiais Quantos? Quais? • O hospital tinha ao seu serviço 26 oficiais, distribuídos da seguinte maneira: 1 vigário; 3 capelães; 1 tesoureiro; 1 provedor; 1 almoxarife; 1 escrivão; Oficiais Quantos? Quais? 1 físico cirurgião; 1 boticário; 1 hospitaleiro; 1 hospitaleira; 2 enfermeiros; 1 enfermeira; 1 barbeiro e sangrador; 1 cristaleira; Oficiais Quantos? Quais? 1 escrava amassadeira do pão; 2 escravos(as) cozinheiros(as); 2 escravas lavadeiras; 1 escravo que transportava bens para o hospital; 1 escravo-hortelão; 1 escravo guardador de vacas; 1 escravo guardador de cabras e ovelhas. Oficiais Funções e remunerações Oficiais Funções Remunerações Vigário Religiosas (fazer o oficio divino). 15 mil reais por ano; ofertas de pão cozido, vinho e trigo Capelães Religiosas (fazer o oficio divino). 9 mil reais por ano. Tesoureiro Religioso-administrativas (ajudar nas tarefas ligada ao culto religioso). 4 mil reais por ano. Provedor Administrar o Hospital. 30 mil reais por ano. Almoxarife Funções burocráticas e administrativas ligadas à Igreja. 3 mil reais por ano. Escrivão Registo de todos os assuntos relativos ao Hospital. 8 mil reais por ano. Oficiais Funções e remunerações Oficiais Funções Remunerações Físico cirurgião Curar os enfermos. 15 mil reais por seis meses. Boticário Preparar remédios e mezinhas. 8 mil reais por seis meses. Hospitaleiro/hospitaleir a Assegurar aspectos logísticos com destaque para o cuidado com as roupas. 6 mil reais por ano. Enfermeiros/enfermeira Tratar os doentes; cumprimento de tarefas variadas. 6 mil reais por ano. Barbeiro e sangrador Cortar cabelo, fazer barbas, sangrias 4 mil reais por ano. e aplicação de ventosas. Cristaleira Aplicar clisteres. 4 mil reais por ano Oficiais Funções e remunerações Oficiais Funções Escrava amassadeira Amassar o pão. Escravo(a) cozinheiro(a) Cozinhar para os pobres enfermos. Escravas lavadeiras Lavar as roupas do hospital e dos pobres. Escravo-hortelão Cuidar da horta e destilar a água para a botica . Escravo Transportar tudo o que fosse necessário ao hospital e à manutenção do hospital. Escravo vacas guardador Escravo guardador cabras e ovelhas de Guardar vacas. de Guardar a cabras e ovelhas. Remunerações Os escravos não recebiam qualquer remuneração pelo seu trabalho. Determina-se no compromisso que deviam ser bem tratados, sustentados, vestidos e instruídos na fé. Sobre o grupo… Mariana Madeira, Joana Fernandes, Pedro Mateus e Daniela Sousa Equipamentos • Quais os equipamentos balneares ? • Quais os equipamentos de alojamento? Piscina da Rainha, Hospital Termal, 2003 • Quais os equipamentos de culto religioso? Equipamentos • Do conjunto termal faziam parte: 2 piscinas (uma para homens, outra para mulheres); 1 tanque ( uso privativo da rainha); 2 enfermarias , com capacidade para 100 camas; Cozinha; Anexo para peregrinos; Pequeno chafariz ; Equipamentos Botica; Rouparia; Residência do pessoal; Pequeno paço real; Casas de arrumos; Fornos; Cavalariças; Albergaria; Copa; Botica medieval Equipamentos Capoeiras, Atafona; Azenhas; Horta; Pomar; Moradias dos servos. Equipamentos de alojamento para uso dos enfermos Bens/Equipamentos Quantidade Camas 100 Mantas brancas 50 saios 50 Jaquetas 30 Carapuças de lã 50 Camisas de linho 200 Carapuças de linho 16 Beatilhas 24 Meias 30 pares Ceroulas 30 Pantufos 50 pares Equipamento de alojamento para uso dos enfermos Bens/Equipamentos Calções Faixas de pano Quantidade 12 pares 12 Toalhas de mesa 220 Vasos (copos) de pau 60 Equipamentos de culto religioso: Pratas e ornamentos da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo Pratas Nº Ornamentos Nº Cruz (com peso de 1 marco) 1 Pontifical de brocado: capa, manto, dalmática e frontal 1 Cálice e patena (com peso de 3 marcos e meio) 1 Pontifical de veludo/damasco/cetim de cor 1 Cálice (com peso de 1 marco e meio) 3 Capa e manto de veludo damasco/cetim preto 1 Galhetas ( com peso de 1 marco e meio ) 2 Capa e manto de cores 1 Custódia ( com peso de 6 marcos e meio ) 1 Manto de chamalote preto 1 Turíbulo ( com peso de 4 marcos) 1 Manto de chamalote de cores 1 Naveta e colher (com peso de 2 marco s e meio) 1 Vestimentas (uso diário) 4 Pratas Castiçais ( com peso de 3 marcos) Nº 2 Nº Ornamentos Pano de seda para a estante 1 Pálio de veludo/damasco 1 Panos de Raz (para armar a Igreja) Alcatifas/tapetes (degraus e tapetes) Dalmática, Museu do Hospital e das Caldas Casula, Museu do Hospital e das Caldas Poemas Foi compromisso meu, Os pobres ajudar, Assim o Hospital nasceu, Para todos curar. O Próximo vou amar, Criando o Hospital, Minha alegria vai voltar, E vai-me libertar do mal. Nestas Águas curarei, Aquele que mais precisar, Assim eu conquistarei, O Paraíso neste lugar. Minhas Jóias venderei, Para o povo ajudar, Assim na Terra amei, Para o céu alcançar. No seu peito havia dor, Nas águas a sua cura, Dedicou todo o seu amor, À obra que ainda perdura O céu alcançarei, Pela Misericórdia que fiz, E tanto, tanto eu lutei, Para assim ser feliz. Nobre coração, Em nome de Deus ajudarás, Assim terás sempre o Seu perdão, E a paz alcançarás. Ergueste-te das águas, Foi aí que Te ganhei, Onde esqueci mágoas, E por Ti, os outros amei. Minhas águas minhas termas , Estão hoje num poema, Recordadas por vós, Tornadas num lema. Caldas de Glória , Caldas da Rainha , Façam dela a sua história, Como eu a faço minha. Sopa de Letras Resolve as palavras cruzadas Palavras Cruzadas Resolve as palavras cruzadas 1-Toca de pano branco usada pelas freiras feita de algodão ou linho. 2-Especie de colchão cheio de palha que se põe por baixo do colchão da cama. 3-Parte grossa que fica do linho quando é cardado. 4-Lamina ou prato metálico que cobre o cálice e sobre o qual se coloca a hóstia . 5-Aperta com correia. 6- “Farmácia” da época onde se faziam e vendiam as mezinhas. 7-Almofada para encostar a cabeça. 8- Antiga grafia da palavra cálice. 9-Blusão com botões brilhantes . 10-Recipiente em forma de barco. 11-Espécie de estofo feito de empastamento de lã ou de pêlo 12-Antiga unidade de medida para cereais ou líquidos. 13-Dependência onde se guardam louças. 14- Unidade de medida utilizada na época (sec.XVI) . Labirinto Ajuda a Rainha a descobrir o caminho… Sobre o grupo… Acompanhamento religioso • • • • Porquê? Quem? Quando? Onde? Porque se dava acompanhamento religioso? • O dia-a-dia das populações era dominado por crenças e práticas religiosas. • O corpo e o espírito eram considerados como duas partes de um todo, pelo que a cura espiritual era condição essencial para o êxito de uma cura corporal. Quem dava acompanhamento religioso? • O vigário e os capelães, tinham especificamente estas funções. • No entanto, todos os funcionários do hospital deviam encarar o tratamento dos enfermos, como um serviço de Deus (“dar para receber”). Palavras cruzadas Faz as palavras cruzadas relativas ao vestuário litúrgico Sopa de Letras Sobre o grupo… Kevin Azenha, Tiago Santos, Filipa; Ricardo Visitas de Estudo Cronologia O Hospital e as Caldas na época da Rainha D. Leonor Data Acontecimento 1484 (Agosto) A Rainha D. Leonor, a caminho do mosteiro da Batalha, observa “pobres andrajosos a banharem-se em poças em que borbulhava água mal cheirosa.” 1485 (Janeiro)* Acto solene de lançamento da primeira pedra de construção dos Hospital, iniciativa do rei D. João II e da Rainha D. Leonor. 1487 Início do funcionamento do Hospital Termal das Caldas. 1488 Concessão de privilégios pelo rei D. João II a todos aqueles que fixassem residência junto às águas termais das Caldas, incluindo Carta de Privilégio de Liberdades a 20 hominizados. 1495 Morte, no Algarve, do rei D. João II. Sucede-lhe D. Manuel I, irmão da rainha. 1496 Bula do Papa Alexandre VI concedendo indulgências especiais aos habitantes das Caldas e aos beneficiados pelo hospital. Cronologia Data Acontecimento 1497 O Papa Alexandre VI concede a remissão plenária dos pecados a todos os que legassem os seus bens ao Hospital das Caldas. 1500 Conclusão das obras da capela-mor da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo do Hospital Termal das Caldas da Rainha. 1501 O rei D. Manuel I alarga os privilégios a mais 10 habitantes das Caldas. 1503 D. Leonor faz a doação de várias rendas ao Hospital das Caldas. 1504 Representação do Auto de S. Martinho, de Gil Vicente, na Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, na presença da Rainha. 1508 A Rainha faz nova doação de rendas ao Hospital. 1511* D. Manuel I concede às Caldas o estatuto de vila. 1512* Compromisso da Rainha 1512 Conclusão da construção do Hospital de Nossa Senhora do Pópulo. 1525 Morte da Rainha D. Leonor. 1527 Habitam a vila das Caldas 70 vizinhos. Glossário Palavra Significado Enfermo Doente. Botica* Local onde se preparam remédios/mezinhas. Frialdades* Doenças reumáticas. Cristaleira* Funcionária que aplica os clisteres. Vigário Sacerdote . Capelão Sacerdote encarregue do serviço religioso de uma capela ou hospital. Sangria* Acto de extracção de sangue. Provedor “Chefe”, administrador do Hospital. Hospitaleiro Funcionário que assegurava aspectos logísticos do Hospital. Escrivão Funcionário que fazia os registos e documentos do Hospital. Físico* Médico; cirurgião. Glossário Palavra Significado Emplastro Adesivo, penso que adere à parte externa do corpo. Purga* Substância ou medicamento utilizada para eliminar impurezas. Oficiais Funcionários do Hospital. Jaquetas Casaco curto (até à cintura). Saios Antigo vestuário masculino, largo, com fraldão e abas. Pálio Espécie de dossel sustido por varas, sob o qual era transportado o Santíssimo, ou os reis e bispos. Hóstia Partícula circular feita de trigo sem fermento que se consagra na missa e administrada na Comunhão. Casula Vestimenta usada pelo sacerdote, que se põe sobre a alva e a estola. Patena Prato metálico onde o sacerdote coloca a hóstia quando celebra. Naveta Recipiente em forma de barco onde se queima o incenso. Glossário Palavra Significado Cálice Recipiente sagrado que serve no ofício da missa. Custódia Alfaia religiosa onde se expõe a hóstia à adoração dos crentes. Turíbulo Vaso onde se queima o incenso. Galheta Pequeno recipiente que contém o vinho e a água para serviço da missa. Dalmática Veste litúrgica que se põe sobre a túnica, distinguindo-se da casula por apresentar meia manga. Alva Túnica branca utilizada nas celebrações litúrgicas. Estola Paramento em forma de tira que o sacerdote coloca à volta do pescoço. Enxergão* Almofadão cheio de palha apertada sobre o qual se coloca o colchão da cama. O Nosso Compromisso • Motivar os jovens para o conhecimento do Museu do Hospital e das Caldas. • Divulgar a importância da rainha D. Leonor e do livro do Compromisso para o conhecimento da história da nossa cidade. • Sensibilizar os jovens para a importância da preservação do nosso património; • Incentivar a ligação entre a escola e os museus da cidade. Onde Está a Rainha? Descobre… A LEONOR PULSAÇÃO VITAL DO MUNDO Ferreira da Silva, Obelisco implantado junto à Escola Secundária Raul Proença Fontes • O Compromisso da Rainha, PH – Património Histórico, Grupo de Estudos da Casa da Cultura das Caldas da Rainha, 1992. Bibliografia • GOMES, Saul António, As Cidades Têm Uma História: Caldas da Rainha das Origens ao Século XVIII, Caldas da Rainha, PH – Estudos e Documentos, 1994. • MANGORRINHA, Jorge, O Lugar das Termas, Lisboa, Livros Horizonte, 2000. BIBLIOGRAFIA • SERRA, João Bonifácio, Introdução à História das Caldas da Rainha, Caldas da Rainha, PH- Património Histórico, 1991. • SERRA, João Bonifácio, 21 anos pela História-Caldas da Rainha, Caldas da Rainha, PH, Estudos e Documentos, 2003. • SILVA, José Custódio Vieira da Silva, A Igreja de Nossa Senhora do Pópulo das Caldas da Rainha, Caldas da Rainha, V centenário do Hospital Termal das Caldas da Rainha, 1985. BIBLIOGRAFIA • SILVA, Manuel Ferreira da, A Rainha D. Leonor e as Misericórdias Portuguesas, Lisboa, Editora Rei dos Livros, , 1998. • SOUSA, Ivo Carneiro de, A Rainha D. Leonor (1458-1525)–Poder, Misericórdia, Religiosidade e Espiritualidade no Portugal do Renascimento, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian/Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2002. BIBLIOGRAFIA •SOUSA, Ivo Carneiro de, “Um Hospital do Populus – Da Misericórdia e da Rainha para uma Vila do Renascimento”, in Caldas Património das Águas, Lisboa, Assírio & Alvim, 2005. • AA,VV,Terra de Águas: Caldas da Rainha, História e Cultura, Caldas da Rainha, Edição da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, 1993.