Projecto de intercâmbio entre a Escola Secundária Raul Proença e o Museu do Hospital e das Caldas.

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Transcript Projecto de intercâmbio entre a Escola Secundária Raul Proença e o Museu do Hospital e das Caldas.

Projecto de intercâmbio
entre a Escola Secundária
Raul Proença e o Museu do
Hospital e das Caldas
O Compromisso da Rainha
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O livro do
Compromisso
Caldas de Leonor
Enfermos
Oficiais
Equipamentos
Acompanhamento
religioso
Objectivos e
metodologia
Visitas de
estudo
O Nosso
Compromisso
Glossário
Glo
Cronologia
Bibliografia
Área de Projecto
9ºC
Prof. Celeste Custódio
Sobre o
Museu
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Objectivos e
metodologia
O Livro do
compromisso
Caldas de Leonor
Enfermos
Oficiais
Equipamentos
Acompanhamento
religioso
Trabalho
Desenvolvido
Jogos
Visitas de
estudo
Sobre o Grupo
O Nosso
Compromisso
Glossário
Cronologia
Bibliografia
Área de Projecto
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Prof. Celeste Custódio
Sobre o
Museu
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Objectivos e
metodologia
Visitas de
estudo
O livro do
compromisso
Caldas de Leonor
Enfermos
Oficiais
Equipamentos
Acompanhamento
espiritual
Trabalho
Desenvolvido
Jogos
Sobre o Grupo
O Nosso
Compromisso
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Cronologia
Bibliografia
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Sobre o
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O nosso
compromisso
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O livro do
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Equipamentos
Acompanhamento
religioso
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Sobre o Grupo
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Compromisso
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Cronologia
Bibliografia
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9ºC
Prof. Celeste Custódio
Sobre o
Museu
Porquê este projecto?
Divulgar o Museu na Escola
• Dar a conhecer os recursos patrimoniais da
cidade conservados no Museu do Hospital e
das Caldas.
• Sensibilizar para a importância da preservação
do património cultural da cidade.
• Fomentar
comportamentos
e
atitudes
baseados em valores como a responsabilidade
a tolerância e o trabalho em equipa.
• Desenvolver
competências
de
leitura,
pesquisa, interpretação, organização e
apresentação da informação.
Como fizemos?
•
•
•
•
Escolha do tema.
Calendarização das actividades a desenvolver.
Contactos com o museu.
Organização e realização de visitas de estudo
(Museu do Hospital e das Caldas, Hospital
Termal e Igreja Nossa Senhora do Pópulo).
• Organização dos grupos de trabalho.
• Estudo do Livro do Compromisso.
• Apresentação do trabalho.
O Livro do Compromisso
•
•
•
•
•
•
Quando foi escrito?
Quem o mandou escrever?
Como foi escrito?
O que contém?
Onde está guardado?
Qual a sua importância?
1ª folha do Livro do
Compromisso, séc. XVI, Museu
do Hospital e das Caldas
O Livro do Compromisso
• Manuscrito
em
pergaminho,
possuindo
iluminuras e letras capitulares pintadas à mão,
encadernado em capa de carneira vermelha, com
gravações douradas e dois fechos metálicos.
• Datado de 18 de Março de 1512.
• Assinado pela rainha D. Leonor.
Assinatura da Rainha D.
Leonor no Livro do
Compromisso
• Foi confirmado pelo rei D. Manuel I e pelo Papa.
O Livro do Compromisso
• As 16 folhas do livro, organizam-se em 29
capítulos.
• Contempla as intenções da Rainha, o modo
de tratamento dos doentes, os deveres dos
funcionários e as regras de administração do
hospital.
• Esteve em vigor até 1775.
O Livro do Compromisso
• Um dos originais do Livro do Compromisso,
faz parte do espólio do Museu do Hospital e
das Caldas.
• É um documento fundamental para o estudo
das origens do Hospital e da cidade de Caldas
da Rainha.
Livro do Compromisso
séc. XVI, Museu do
Hospital e das Caldas
Jogo de Letras
O Livro do Compromisso é um documento fundamental no estudo das
origens do Hospital e das Caldas.
Decifra as palavras:
R + Ç + A + O + M = __________________
Dica: Mês em que foi escrito o Compromisso.
_______________________________________________________________
I+ R + A+ J+ O+ H + S + B +L =___________________________
Dica: Cidade onde foi escrito o Compromisso.
_______________________________________________________________
E+T+S+R=____
Dica:
Número
de
exemplares
do
compromisso.
Jogo de Letras
E+M+T+I+R+A+S=_______
Dica: A cidade de Caldas da Rainha é conhecida pelas suas águas…
___________________________________________________________________
A+N+R+A+H+I=______
Dica: D. Leonor tem o título de …
__________________________________________________________________
G + I + M+ P + E + R + N + A + O + H = _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
Dica: Material em que foi escrito o Compromisso.
Sobre o Grupo…
Mónica, Raquel e Sabrina.
Mónica Francisco, Raquel Silva e Sabrina Almeida
Caldas de Leonor
• Quem foi D. Leonor?
• Porquê a decisão de construir um hospital
termal nas Caldas?
• Quando mandou construir o hospital?
• De que meios/recursos dispôs?
• Como se designava o Hospital na época da
Rainha?
• Porquê a construção da Igreja de Nossa
Senhora do Pópulo?
• Como era a povoação das Caldas nessa época?
D. Leonor
• D. Leonor nasceu em Beja, em 1458
numa família da grande nobreza:
Filha do Infante D. Fernando e D. Brites;
Neta paterna do rei D. Duarte e da rainha D.
Leonor de Aragão;
Sobrinha do rei D. Afonso V.
• Foi rainha de Portugal pelo seu
casamento com D. João II, seu primo.
Fonte bicefala
representando D. Leonor e
D. Manuel I, Museu
Nacional de Arte Antiga
D. Leonor
• D. Leonor foi uma figura da maior importância
no Renascimento português, protegeu as artes
e promoveu a impressão de livros.
• Morreu em 1525,
com 67 anos, tendo deixado
como uma das suas criações
mais notáveis, o Hospital
de Santa Maria do Pópulo.
Vita Christi, 1495
Porquê esta decisão de D.
Leonor ?
• Diz a tradição que, no ano
de 1484, quando seguia
para a Batalha ao encontro
de D. João II, D. Leonor
terá visto pobres e outros
doentes de frialdades a
banharem-se nas Caldas
em
condições
tão
desumanas que
ficou
sensibilizada.
António Lino,
Contacto da Rainha
com os doentes que
se banhavam nas águas
sulfúreas, Tribunal
das Caldas da Rainha
Porquê esta decisão de D. Leonor ?
• Uma outra versão refere que a Rainha, talvez na
tentativa de cura de uma grave doença que a
afectava, terá beneficiado das virtudes destas
águas.
• Independentemente da veracidade destas
versões, parece certo que, na decisão da
fundação do Hospital, os motivos religiosos,
isto é, cumprir as obras de misericórdia, terão
constituído uma forte motivação.
Dona Leonor,
Domingos Lopes (1657)
Museu do Hospital e das
Caldas
A construção do Hospital
• A partir de 1485, fizeram-se as primeiras obras
para criar as condições indispensáveis para o
acolhimento e tratamento dos doentes.
• Em 1487, receberam-se os primeiros enfermos.
• Sob a direcção de Mateus Fernandes, mestre de
Santa Maria da Vitória (Batalha), iniciam-se as
novas obras do hospital e da igreja a partir de
1488.
Lintel de cantaria (incompleto)
ostentando o camaroeiro.
Data atribuída: 1487.
Origem provável: pórtico do primitivo
Hospital de Nossa Senhora do Pópulo
A construção do Hospital
• Apesar de em 1490 o Hospital já estar em plena
actividade, só mais tarde, por volta de 1512, se
concluíram as obras.
• O Hospital e a Igreja eram dedicados a Nossa
Senhora do Pópulo (possivelmente por
influência do cardeal Alpedrinha).
Josefa de Óbidos,
Nossa Senhora do
Pópulo, Museu do
Hospital
e
das
Caldas
A Construção da Igreja de Nossa
Senhora do Pópulo
As obras da Igreja
de Nossa Senhora
do Pópulo foram
concluídas
em
1500.
Porta da Sacristia da Igreja
de Nossa Senhora do
Pópulo.
Torre sineira da Igreja de
Nossa Senhora do
Pópulo
Fita da porta da sacristia com a seguinte inscrição: "Esta capela mandou fazer a muito alta
e esclarecida e ilustríssima rainha dona Leonor mulher do muito alto e potentíssimo rei
Dom João o segundo e se acabou na era de 1500”.
A construção do Hospital
• Do empenho pessoal da Rainha e do apoio de
D. João II e D. Manuel I, nasceu o Hospital
(pioneiro na utilização das águas termais) que
esteve na origem da povoação das Caldas. .
Planta do Hospital, efectuada
antes das obras de
reconstrução ordenadas por
D. João V em 1747
As Caldas na época da construção
do Hospital
• À época da construção do Hospital, as Caldas
eram um local quase ermo, havendo segundo
se pensa, uma só casa de pé e várias em ruínas.
• Podemos pois dizer como Ivo
Carneiro, “Sorte teve as Caldas
em ter sido fundada por uma
rainha culta”.
Camaroeiro,
símbolo pessoal da
Rainha D. Leonor
Vamos conhecer melhor a Rainha
D. Leonor e o seu tempo?
Assinala a(s) opção(ões) correcta(s) no questionário.
D. Leonor viveu entre:
- 1458 – 1525.
- 1452 – 1525.
D. Leonor tornou-se Rainha de Portugal pelo seu casamento com:
- D. Manuel I, em 1475.
- D. João II, em 1471.
D. Leonor protegeu as artes:
- O teatro, através do apoio à obra de Gil Vicente
- Encomenda de livros (religiosos), obras de arte (pintura, ourivesaria, iluminura).
Vamos conhecer melhor a Rainha
D. Leonor e o seu tempo?
D. Leonor destacou-se também na assistência…
- Fundou em 1498 a Misericórdia de Lisboa.
- Fundou em 1484/85 o Hospital Termal das Caldas da Rainha.
D. Leonor foi rainha no período de apogeu das descobertas portuguesas…
- Passagem do Cabo das Tormentas/Boa Esperança.
- Chegada à Índia, 1498.
- Achamento do Brasil.
Caldas de Leonor
Resolve as palavras cruzadas
Caldas de Leonor
Palavras cruzadas- soluções
1- Invocação a Nossa Senhora, a que era dedicado o hospital e a igreja.
2- Casa das Rainhas.
3- Doença mais tratada no hospital.
4- Local de destino da Rainha quando avistou enfermos que se banhavam nas águas das
Caldas.
5- Na porta encontra-se uma fita evocativa da acção da rainha .
6- Condições em que se banhavam os doentes nas Caldas.
7- Principais destinatários da obra da rainha.
8- Tratamento inovador no hospital.
9- Local provável onde a rainha se encontrava doente.
10-Prática médica muito utilizada na época.
11- Eram acolhidos no hospital quando faziam peregrinações.
12- Apelido do mestre de obras da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo.
13- D. Manuel I, em 1511, deu às Caldas esse novo estatuto.
14- Sacramento que antecedia o tratamento dos enfermos.
15- Sacramento da Eucaristia.
16- Permitiram à rainha custear as despesas do hospital.
17- Cardeal, confessor e conselheiro da rainha.
18- Situação em que se encontravam as poucas casas existentes nas Caldas.
19- Documento papal concedendo privilégios aos doentes do hospital das Caldas.
Sobre o grupo…
Luís Vieira
Sara Neves e Juliana Santos
Enfermos
•
•
•
•
•
•
Quem eram?
Quais as doenças tratadas?
Como eram tratados?
Quantos podiam ser tratados?
Hospital medieval
Quem pagava?
Quais os procedimentos adoptados quando
morriam?
Enfermos
Quem eram?
Quais as doenças tratadas?
• No hospital eram recebidas pessoas de todo o
país, independentemente do sexo ou condição
social desde que o tratamento das águas
termais se mostrasse adequado.
• Eram excluídos os considerados incuráveis:
sarnosos, leprosos e chaguentos.
• Eram também acolhidos peregrinos.
Enfermos
Que tratamentos?
• À chegada ao Hospital, os enfermos eram
previamente examinados pelo provedor e pelo
físico (médico).
• Seguia-se a preparação para um período de
internato que durava cerca de 4 semanas (entre
os meses de Abril e Setembro). O tratamento
incluía:
Cura espiritual:
- O vigário e os capelães, administravam a
confissão, a comunhão e a unção dos
moribundos.
Enfermos
Que tratamentos?
Cura física:
• Físico, boticário, enfermeiros
e enfermeira visitavam os doentes
duas vezes ao dia.
• Os tratamentos eram variados:
Hospital medieval
 Aplicação de remédios e mezinhas
(receitadas pelo físico e preparados pelo
boticário) e utilização de purgantes (3 a 5
dias);
Enfermos
Que tratamentos?
Dieta rigorosa:
• Eram servidas várias refeições ao dia;
• O horário das refeições e dos alimentos
era previamente definidos pelo físico;
• O modo de preparação dos alimentos
alternava entre o cozido e o assado,
sendo acompanhados por água cozida
(fervida) e vinho aguado (com água).
Enfermos
Que tratamentos?
• Princípios básicos de higiene (banhos,
mudança de roupa…).
• Interdição
de
promiscuidade
sexual
(mediante uma definição rigorosa dos espaços
a frequentar por homens e mulheres).
Enfermos
Que tratamentos?
Banhos, clisteres, purgas, sangrias, unturas,
xaropes, emplastros, aplicação de ventosas…
Sangria
Enfermos
Que orações?
Após as refeições, na presença dos capelães, os
enfermos rezavam, três vezes, o Pai Nosso e a
Avé Maria, pela alma do rei D. João II, do
príncipe D. Afonso e da própria Rainha.
Orações e
remédios na
Idade Média
Enfermos
Quem pagava?
• Os doentes que não tinham meios para
pagar, eram tratados gratuitamente.
• Os doentes que tivessem recursos pagavam
os tratamentos.
• Se o enfermo fosse frade, o tratamento era
gratuito.
• O alojamento era gratuito para todos os
enfermos.
Enfermos
Como se procedia quando havia risco
de vida?
• Procurava-se criar um ambiente de conforto
espiritual:
Dois
enfermeiros,
alternadamente,
prestavam cuidados básicos;
O vigário rezava, ungia e absolvia o
moribundo.
Como se procedia em caso de morte?
• A morte de um enfermo pobre no Hospital, era
acompanhada de vários rituais:
Encomenda do corpo;
Organização de um cortejo fúnebre até à
Igreja com a participação de oficiais do
Hospital;
6 pobres transportavam 6 tochas acesas;
 Eram oferecidos 24 pães e 6 canadas de
vinho;
 As exéquias terminavam na igreja com uma
missa cantada.
Sopa de Letras
Crucigrama
Descobre as vestes dos enfermos
• PALAVRAS:
–
–
–
–
–
–
Saio
Jaqueta
Carapuças
Ceroulas
Calções
Beatilhas
H
_____ O _____
S______
____ P______
I
____ T ____
____A_________
_____ L_____
Sobre o grupo…
João Fernandes, Rodrigo Cipriano, Sofia Eustáquio e
Daniela Ribeiro
Os oficiais
• Quantos oficiais estavam ao serviço do
Hospital?
• Quais os oficiais?
• Que funções desempenhavam?
• Como eram pagos?
Oficiais
Quantos? Quais?
• O hospital tinha ao seu serviço 26 oficiais,
distribuídos da seguinte maneira:
1 vigário;
3 capelães;
1 tesoureiro;
1 provedor;
1 almoxarife;
1 escrivão;
Oficiais
Quantos? Quais?
1 físico cirurgião;
1 boticário;
1 hospitaleiro;
1 hospitaleira;
2 enfermeiros;
1 enfermeira;
1 barbeiro e sangrador;
1 cristaleira;
Oficiais
Quantos? Quais?
1 escrava amassadeira do pão;
2 escravos(as) cozinheiros(as);
2 escravas lavadeiras;
1 escravo que transportava bens para o
hospital;
1 escravo-hortelão;
1 escravo guardador de vacas;
1 escravo guardador de cabras e ovelhas.
Oficiais
Funções e remunerações
Oficiais
Funções
Remunerações
 Vigário
Religiosas (fazer o oficio divino).
15 mil reais por ano; ofertas
de pão cozido, vinho e trigo
Capelães
Religiosas (fazer o oficio divino).
9 mil reais por ano.
Tesoureiro
Religioso-administrativas (ajudar
nas tarefas ligada ao culto religioso).
4 mil reais por ano.
Provedor
Administrar o Hospital.
30 mil reais por ano.
Almoxarife
Funções burocráticas e
administrativas ligadas à Igreja.
3 mil reais por ano.
Escrivão
Registo de todos os assuntos
relativos ao Hospital.
8 mil reais por ano.
Oficiais
Funções e remunerações
Oficiais
Funções
Remunerações
Físico cirurgião
Curar os enfermos.
15 mil reais por seis
meses.
 Boticário
Preparar remédios e mezinhas.
8 mil reais por seis
meses.
Hospitaleiro/hospitaleir
a
Assegurar aspectos logísticos com
destaque para o cuidado com as
roupas.
6 mil reais por ano.
Enfermeiros/enfermeira
Tratar os doentes; cumprimento de
tarefas variadas.
6 mil reais por ano.
Barbeiro e sangrador
Cortar cabelo, fazer barbas, sangrias 4 mil reais por ano.
e aplicação de ventosas.
Cristaleira
Aplicar clisteres.
4 mil reais por ano
Oficiais
Funções e remunerações
Oficiais
Funções
Escrava amassadeira
Amassar o pão.
Escravo(a) cozinheiro(a)
Cozinhar para os pobres enfermos.
Escravas lavadeiras
Lavar as roupas do hospital e dos
pobres.
Escravo-hortelão
Cuidar da horta e destilar a água para
a botica .
Escravo
Transportar tudo o que fosse
necessário ao hospital e à manutenção
do hospital.
Escravo
vacas
guardador
Escravo guardador
cabras e ovelhas
de Guardar vacas.
de Guardar a cabras e ovelhas.
Remunerações
Os escravos não
recebiam
qualquer
remuneração
pelo seu
trabalho.
Determina-se no
compromisso
que deviam ser
bem tratados,
sustentados,
vestidos e
instruídos na fé.
Sobre o grupo…
Mariana Madeira, Joana Fernandes, Pedro Mateus e
Daniela Sousa
Equipamentos
• Quais os equipamentos
balneares ?
• Quais os equipamentos
de alojamento?
Piscina da Rainha,
Hospital Termal, 2003
• Quais os equipamentos de culto religioso?
Equipamentos
• Do conjunto termal faziam parte:
2 piscinas (uma para homens, outra
para mulheres);
1 tanque ( uso privativo da rainha);
2 enfermarias , com capacidade para
100 camas;
Cozinha;
Anexo para peregrinos;
Pequeno chafariz ;
Equipamentos
Botica;
Rouparia;
Residência do pessoal;
Pequeno paço real;
Casas de arrumos;
Fornos;
Cavalariças;
Albergaria;
Copa;
Botica medieval
Equipamentos
Capoeiras,
Atafona;
Azenhas;
Horta;
Pomar;
Moradias dos servos.
Equipamentos de alojamento
para uso dos enfermos
Bens/Equipamentos
Quantidade
Camas
100
Mantas brancas
50
saios
50
Jaquetas
30
Carapuças de lã
50
Camisas de linho
200
Carapuças de linho
16
Beatilhas
24
Meias
30 pares
Ceroulas
30
Pantufos
50 pares
Equipamento de alojamento para uso
dos enfermos
Bens/Equipamentos
Calções
Faixas de pano
Quantidade
12 pares
12
Toalhas de mesa
220
Vasos (copos) de pau
60
Equipamentos de culto religioso:
Pratas e ornamentos da Igreja de
Nossa Senhora do Pópulo
Pratas
Nº
Ornamentos
Nº
Cruz (com peso de 1 marco)
1
Pontifical de brocado: capa,
manto, dalmática e frontal
1
Cálice e patena (com peso de 3 marcos e
meio)
1
Pontifical de
veludo/damasco/cetim de cor
1
Cálice (com peso de 1 marco e meio)
3
Capa e manto de veludo
damasco/cetim preto
1
Galhetas ( com peso de 1 marco e meio )
2
Capa e manto de cores
1
Custódia ( com peso de 6 marcos e meio )
1
Manto de chamalote preto
1
Turíbulo ( com peso de 4 marcos)
1
Manto de chamalote de cores
1
Naveta e colher (com peso de 2 marco s e
meio)
1
Vestimentas (uso diário)
4
Pratas
Castiçais ( com peso de 3
marcos)
Nº
2
Nº
Ornamentos
Pano de seda para a estante
1
Pálio de veludo/damasco
1
Panos de Raz (para armar a Igreja)
Alcatifas/tapetes (degraus e tapetes)
Dalmática, Museu do
Hospital e das Caldas
Casula, Museu do
Hospital
e das Caldas
Poemas
Foi compromisso meu,
Os pobres ajudar,
Assim o Hospital nasceu,
Para todos curar.
O Próximo vou amar,
Criando o Hospital,
Minha alegria vai voltar,
E vai-me libertar do mal.
Nestas Águas curarei,
Aquele que mais
precisar,
Assim eu conquistarei,
O Paraíso neste lugar.
Minhas Jóias venderei,
Para o povo ajudar,
Assim na Terra amei,
Para o céu alcançar.
No seu peito havia dor,
Nas águas a sua cura,
Dedicou todo o seu amor,
À obra que ainda perdura
O céu alcançarei,
Pela Misericórdia que fiz,
E tanto, tanto eu lutei,
Para assim ser feliz.
Nobre coração,
Em nome de Deus ajudarás,
Assim terás sempre o Seu perdão,
E a paz alcançarás.
Ergueste-te das águas,
Foi aí que Te ganhei,
Onde esqueci mágoas,
E por Ti, os outros amei.
Minhas águas minhas termas ,
Estão hoje num poema,
Recordadas por vós,
Tornadas num lema.
Caldas de Glória ,
Caldas da Rainha ,
Façam dela a sua história,
Como eu a faço minha.
Sopa de Letras
Resolve as palavras
cruzadas
Palavras Cruzadas
Resolve as
palavras cruzadas
1-Toca de pano branco usada pelas freiras feita de algodão ou linho.
2-Especie de colchão cheio de palha que se põe por baixo do colchão da cama.
3-Parte grossa que fica do linho quando é cardado.
4-Lamina ou prato metálico que cobre o cálice e sobre o qual se coloca a hóstia .
5-Aperta com correia.
6- “Farmácia” da época onde se faziam e vendiam as mezinhas.
7-Almofada para encostar a cabeça.
8- Antiga grafia da palavra cálice.
9-Blusão com botões brilhantes .
10-Recipiente em forma de barco.
11-Espécie de estofo feito de empastamento de lã ou de pêlo
12-Antiga unidade de medida para cereais ou líquidos.
13-Dependência onde se guardam louças.
14- Unidade de medida utilizada na época (sec.XVI) .
Labirinto
Ajuda a Rainha a
descobrir o caminho…
Sobre o grupo…
Acompanhamento religioso
•
•
•
•
Porquê?
Quem?
Quando?
Onde?
Porque se dava acompanhamento
religioso?
• O dia-a-dia das populações era dominado
por crenças e práticas religiosas.
• O corpo e o espírito eram considerados
como duas partes de um todo, pelo que a
cura espiritual era condição essencial para o
êxito de uma cura corporal.
Quem dava acompanhamento
religioso?
• O vigário e os capelães, tinham especificamente estas funções.
• No entanto, todos os funcionários do
hospital deviam encarar o tratamento dos
enfermos, como um serviço de Deus (“dar
para receber”).
Palavras cruzadas
Faz as palavras
cruzadas relativas
ao vestuário litúrgico
Sopa de Letras
Sobre o grupo…
Kevin Azenha, Tiago Santos, Filipa; Ricardo
Visitas de Estudo
Cronologia
O Hospital e as Caldas na época da Rainha D. Leonor
Data
Acontecimento
1484 (Agosto)
A Rainha D. Leonor, a caminho do mosteiro da Batalha,
observa “pobres andrajosos a banharem-se em poças em que
borbulhava água mal cheirosa.”
1485 (Janeiro)*
Acto solene de lançamento da primeira pedra de construção
dos Hospital, iniciativa do rei D. João II e da Rainha D. Leonor.
1487
Início do funcionamento do Hospital Termal das Caldas.
1488
Concessão de privilégios pelo rei D. João II a todos aqueles que
fixassem residência junto às águas termais das Caldas,
incluindo Carta de Privilégio de Liberdades a 20 hominizados.
1495
Morte, no Algarve, do rei D. João II. Sucede-lhe D. Manuel I,
irmão da rainha.
1496
Bula do Papa Alexandre VI concedendo indulgências
especiais aos habitantes das Caldas e aos beneficiados pelo
hospital.
Cronologia
Data
Acontecimento
1497
O Papa Alexandre VI concede a remissão plenária dos pecados a todos
os que legassem os seus bens ao Hospital das Caldas.
1500
Conclusão das obras da capela-mor da Igreja de Nossa Senhora do
Pópulo do Hospital Termal das Caldas da Rainha.
1501
O rei D. Manuel I alarga os privilégios a mais 10 habitantes das Caldas.
1503
D. Leonor faz a doação de várias rendas ao Hospital das Caldas.
1504
Representação do Auto de S. Martinho, de Gil Vicente, na Igreja de
Nossa Senhora do Pópulo, na presença da Rainha.
1508
A Rainha faz nova doação de rendas ao Hospital.
1511*
D. Manuel I concede às Caldas o estatuto de vila.
1512*
Compromisso da Rainha
1512
Conclusão da construção do Hospital de Nossa Senhora do Pópulo.
1525
Morte da Rainha D. Leonor.
1527
Habitam a vila das Caldas 70 vizinhos.
Glossário
Palavra
Significado
Enfermo
Doente.
Botica*
Local onde se preparam remédios/mezinhas.
Frialdades*
Doenças reumáticas.
Cristaleira*
Funcionária que aplica os clisteres.
Vigário
Sacerdote .
Capelão
Sacerdote encarregue do serviço religioso de uma capela ou
hospital.
Sangria*
Acto de extracção de sangue.
Provedor
“Chefe”, administrador do Hospital.
Hospitaleiro
Funcionário que assegurava aspectos logísticos do Hospital.
Escrivão
Funcionário que fazia os registos e documentos do Hospital.
Físico*
Médico; cirurgião.
Glossário
Palavra
Significado
Emplastro
Adesivo, penso que adere à parte externa do corpo.
Purga*
Substância ou medicamento utilizada para eliminar impurezas.
Oficiais
Funcionários do Hospital.
Jaquetas
Casaco curto (até à cintura).
Saios
Antigo vestuário masculino, largo, com fraldão e abas.
Pálio
Espécie de dossel sustido por varas, sob o qual era transportado o
Santíssimo, ou os reis e bispos.
Hóstia
Partícula circular feita de trigo sem fermento que se consagra na
missa e administrada na Comunhão.
Casula
Vestimenta usada pelo sacerdote, que se põe sobre a alva e a
estola.
Patena
Prato metálico onde o sacerdote coloca a hóstia quando celebra.
Naveta
Recipiente em forma de barco onde se queima o incenso.
Glossário
Palavra
Significado
Cálice
Recipiente sagrado que serve no ofício da missa.
Custódia
Alfaia religiosa onde se expõe a hóstia à adoração dos crentes.
Turíbulo
Vaso onde se queima o incenso.
Galheta
Pequeno recipiente que contém o vinho e a água para serviço
da missa.
Dalmática
Veste litúrgica que se põe sobre a túnica, distinguindo-se da
casula por apresentar meia manga.
Alva
Túnica branca utilizada nas celebrações litúrgicas.
Estola
Paramento em forma de tira que o sacerdote coloca à volta do
pescoço.
Enxergão*
Almofadão cheio de palha apertada sobre o qual se coloca o
colchão da cama.
O Nosso Compromisso
• Motivar os jovens para o conhecimento do
Museu do Hospital e das Caldas.
• Divulgar a importância da rainha D. Leonor
e do livro do Compromisso para o
conhecimento da história da nossa cidade.
• Sensibilizar os jovens para a importância da
preservação do nosso património;
• Incentivar a ligação entre a escola e os
museus da cidade.
Onde Está a
Rainha?
Descobre…
A LEONOR PULSAÇÃO VITAL DO MUNDO
Ferreira da Silva,
Obelisco implantado junto à Escola Secundária Raul Proença
Fontes
• O Compromisso da Rainha, PH –
Património Histórico, Grupo de Estudos da
Casa da Cultura das Caldas da Rainha, 1992.
Bibliografia
• GOMES, Saul António, As Cidades Têm
Uma História: Caldas da Rainha das
Origens ao Século XVIII, Caldas da Rainha,
PH – Estudos e Documentos, 1994.
• MANGORRINHA, Jorge, O Lugar das
Termas, Lisboa, Livros Horizonte, 2000.
BIBLIOGRAFIA
• SERRA, João Bonifácio, Introdução à
História das Caldas da Rainha, Caldas da
Rainha, PH- Património Histórico, 1991.
• SERRA, João Bonifácio, 21 anos pela
História-Caldas da Rainha, Caldas da
Rainha, PH, Estudos e Documentos, 2003.
• SILVA, José Custódio Vieira da Silva, A
Igreja de Nossa Senhora do Pópulo das
Caldas da Rainha, Caldas da Rainha, V
centenário do Hospital Termal das Caldas
da Rainha, 1985.
BIBLIOGRAFIA
• SILVA, Manuel Ferreira da, A Rainha D.
Leonor e as Misericórdias Portuguesas,
Lisboa, Editora Rei dos Livros, , 1998.
• SOUSA, Ivo Carneiro de, A Rainha D. Leonor
(1458-1525)–Poder, Misericórdia, Religiosidade
e
Espiritualidade
no
Portugal
do
Renascimento, Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian/Fundação para a Ciência e a
Tecnologia, 2002.
BIBLIOGRAFIA
•SOUSA, Ivo Carneiro de, “Um Hospital do
Populus – Da Misericórdia e da Rainha para
uma Vila do Renascimento”, in Caldas
Património das Águas, Lisboa, Assírio & Alvim,
2005.
• AA,VV,Terra de Águas: Caldas da Rainha,
História e Cultura, Caldas da Rainha, Edição da
Câmara Municipal das Caldas da Rainha, 1993.