O Arquivo Marcello Caetano - Arquivo Nacional Torre do Tombo

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O Arquivo Marcello Caetano

Maria do Céu Filipe
Técnica superior da DTTDA

2014 |28 de Maio|

Serviço Público: de Todos para Todos

|Maria do Céu Filipe|

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Professor Marcello
José das Neves Alves
Caetano, 1906-1980

Arquivo Marcello Caetano,
Catálogo, vol. I,
Instrumentos de
Descrição, L 680
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Sumário
 Nota biográfica
 Cargos públicos (1934-1968)
 Aspectos
Conselho

da
de

política

como

Ministros

Presidente

do

(26/09/1968

a

25/04/1974)
 Actividade no exílio (1974-1982)
 O Arquivo Marcelo Caetano
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Nota biográfica

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Nota biográfica

 Marcelo José das Neves Alves Caetano
n. em Lisboa, em 17 de Agosto de 1906
 Licenciou-se
em
Direito
pela
Universidade de Lisboa, em 13 de Julho
de 1927, com 18 valores
 Carreira universitária, na Faculdade de
Direito de Lisboa

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Nota biográfica

Leccionou as cadeiras de:
 Direito Administrativo
 Administração Colonial
 Direito Internacional Público
 Direito Corporativo
 Economia Política
 Direito Penal e Direito Constitucional

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Nota biográfica

 Publicou uma vasta bibliografia, com
vertentes
jurídica,
histórica
e
de
intervenção sócio política

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Nota biográfica

 A sua capacidade jurídica, foi desde cedo
oficialmente reconhecida, tendo integrado,
como secretário e eventual colaborador, a
equipa restrita que redigiu o texto da
Constituição da República Portuguesa,
que entraria em vigor a 11 de Abril de
1933

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Nota biográfica

 Foi incumbido da elaboração do novo
Código Administrativo, juntamente com
Domingos Fezas Vital, professor catedrático
de
Direito
Constitucional,
sendo
promulgado em 31 de Dezembro de 1936
 Foi ainda encarregue do acompanhamento
da sua aplicação, adaptação, e revisão
concluídas em 1940

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Cargos públicos
(1934-1968)

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Cargos públicos

 Em regime de acumulação ou de
alternância à sua carreira docente,
desempenhou
cargos
públicos
de
crescente relevância:
 Procurador à Câmara Corporativa, em
1934
 Vogal do Conselho do Império Colonial
(órgão consultivo do Ministério das
Colónias), de 6 de Maio de 1936 até 1942

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Cargos públicos

 Comissário
Nacional
da
Mocidade
Portuguesa, de 14 Agosto de 1940 a 5 de
Setembro de 1944
 Ministro das Colónias, de 6 de Setembro
de 1944 a 4 de Fevereiro de 1947
 Presidente da Comissão Executiva da
União Nacional (base “partidária” de apoio
político ao Estado Novo), de 7 de Fevereiro
de 1947 a 31 de Março de 1949

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Cargos públicos

 Presidente da Câmara Corporativa, de
de Novembro de 1949 a 16 de Julho
1955
 Ministro da Presidência, de 7 Julho
1955 a 14 de Agosto de 1958
 Reitor da Universidade de Lisboa, de
de Janeiro de 1959 a 12 Abril de 1962

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Presidente do Conselho de Ministros
(26/09/1968 a 25/04/1974)

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Presidente do Conselho de Ministros

 As
profundas
medidas
introduzidas
durante os cinco anos e meio em que
exerceu o cargo de Presidente do
Conselho de Ministros, incidiram:





Na protecção social
Na reforma do ensino
Em obras públicas
Projecto de Sines

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Presidente do Conselho de Ministros

Protecção Social

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Presidente do Conselho de Ministros

A par do alargamento de benefícios sociais e
do acesso à educação:
 Concentrou-se no exercício das leis com o
fim estender a Previdência Social aos
trabalhadores do sector agrário
 Não era defensor da célebre frase de
Salazar: «quem não tem dinheiro não tem
vícios»
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Presidente do Conselho de Ministros

 No Outono de 1968, apresentou uma
proposta da lei sobre a concessão do
abono de família, que viria a ser
aprovada em 1969

 Ao longo dos anos de governo de
Caetano,
outras
leis,
foram
introduzidas, visando novas regalias
sociais
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Presidente do Conselho de Ministros

Nomeadamente a:






Assistência na doença
Subsídio de casamento
Subsídio pelo nascimento de filhos
Subsídio de aleitação, durante os primeiros
oito meses

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Presidente do Conselho de Ministros

Um dos benefícios mais celebrado foi:
 A concessão de uma pequena quantia aos
idosos, que na sua vida activa, não fizeram
descontos para a Segurança Social
Outros foram:
 A integração das empregadas domésticas
no sistema
 A entrada em vigor da prática de
pagamento do 13.º mês

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Reforma do Ensino

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Presidente do Conselho de Ministros

Outra grande área de modernização foi a
Reforma do Ensino:
 Prioridade para o Ensino Superior
 Na altura existiam em Portugal apenas quatro
universidades (duas em Lisboa, Porto e
Coimbra)

A sua diversificação:
 Criação dos Institutos Politécnicos, sobretudo
nas zonas industriais do país
 Nasceram novas universidades em Guimarães,
Braga, Aveiro e Lisboa (Universidade Nova)
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Presidente do Conselho de Ministros

 Criou
consistia

o Instituto de Acção Social,
em

proporcionar

o

apoio

complementar aos estudantes

 Sob o lema “igualdade de oportunidades”:

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Presidente do Conselho de Ministros

 Permitiu o acesso ao ensino superior a
candidatos de idade superior a 25 anos,
mesmo

sem

estes,

apresentarem

habilitações académicas necessárias, desde
que provassem a sua capacidade, segundo
os

critérios

estabelecidos

pelas

universidades
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Presidente do Conselho de Ministros

 Ensino básico:
 O Ministério da Educação, aumentou a
escolaridade obrigatória para oito anos,
divididos

em

dois

ciclos,

primário

e

secundário
 Desde 1973 a escolaridade de oito anos,

passou a ser gratuita
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Presidente do Conselho de Ministros

 Foi também nesta reforma escolar, que a
Mocidade

Portuguesa,

viu

o

seu

fim

prático, ao tornar-se voluntária em 28 de
Outubro de 1971

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Obras Públicas

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Presidente do Conselho de Ministros

 No início dos anos sessenta, iniciou-se
um grande período industrial, próspero
para a economia portuguesa
 1960 adesão à EFTA (Associação Europeia

de Comércio Livre)
 Foi neste período deu-se o início ao ciclo
de grandes obras públicas do Estado
Novo
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Presidente do Conselho de Ministros

Para prosseguir grandes obras públicas, não
havendo meios financeiros, tecnológicos:
 Marcelo

Caetano

economistas

contratou

pró-europeus,

jovens
chamados

tecnocratas, deu um impulso ainda maior
ao

crescimento

económico,

o

que

se

verificou no arranque de vários projectos
das obras públicas
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Presidente do Conselho de Ministros

 Construída e aberta ao trânsito a Ponte
sobre o Tejo ou Ponte Salazar

 Era necessário alargar a rede rodoviária,
aos já existentes acessos à ponte
 Caetano, assina o contrato com o
consórcio luso-francês Brisa, para o início
da construção de auto-estradas
 O objecto primário era unir o Porto a
Lisboa
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Presidente do Conselho de Ministros

O maior empreendimento do Estado Novo
foi, no entanto:
 O projecto de Sines, concebido pelo
Gabinete de Caetano, para fazer frente ao
desemprego da região do Alentejo, e ao
mesmo tempo a pensar no petróleo
angolano de Cabinda, simbolizava o
período áureo da economia portuguesa

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Presidente do Conselho de Ministros

 O projecto abrangia a construção de um
porto de águas profundas e uma fábrica
petroquímica ligada a uma refinaria,

calcula-se que foram criados mais de 3
mil postos de trabalho

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Presidente do Conselho de Ministros

 Embora nos últimos anos do Estado Novo,
a

economia

profunda

tivesse

crise,

passado

os

anos

por

uma

1968-74,

significam o seu melhor período de sempre

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Presidente do Conselho de Ministros

 Vários projectos de desenvolvimento, novos
sectores industriais
 Apesar dos enormes custos devido à guerra
nas três frentes em África, que chegaram a
atingir quase 40% do Orçamento Geral do
Estado, Portugal registou extraordinárias

taxas de crescimento
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Presidente do Conselho de Ministros

Questão Ultramarina

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Presidente do Conselho de Ministros

Questão Ultramarina:
 O facto de não ter conseguido resolver a
“questão ultramarina” (isto é, suspender
a situação de guerra nas colónias e iniciar

processos

de

descolonização

veio

a

determinar o fim do Governo de Marcelo
Caetano

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Presidente do Conselho de Ministros

 Deposto pela Revolução de 25 de Abril de
1974, foi afastado de todos os cargos
públicos, tendo sido, por acordo entre as

autoridades

portuguesas

e

brasileiras,

conduzido para o Brasil, onde permaneceu
como exilado

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Actividade no exílio
(1974-1982)

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Exílio no Brasil

 Recomeçou a sua actividade docente, em
Julho de 1974, tendo sido o fundador e
primeiro director do Instituto de Direito
Comparado na Universidade Gama Filho,

no Rio de Janeiro

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Exílio no Brasil

 Este período caracteriza-se por um intenso
labor intelectual, participando Marcelo
Caetano,

em

numerosos

eventos

culturais, recebendo de grande parte das

instituições culturais brasileiras, provas de
deferência e estima

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Exílio no Brasil

 Faleceu no Rio de Janeiro, em 26 de
Outubro de 1980

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O Arquivo Marcelo Caetano

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Arquivo Marcello Caetano

 O Arquivo Marcello Caetano e a entrada na
Torre do Tombo
 Portaria n.º 485/2002 (2.ª série), de 14 de
Março de 2002
 Organização da documentação
 Conteúdos do Arquivo Marcello Caetano

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Arquivo Marcello Caetano

 O Arquivo Pessoal do Professor Doutor

Marcello

Caetano

é

constituído

pelo

acervo documental de que o mesmo era
titular

e

proprietário,

compreende

maioritariamente, o âmbito cronológico de
1930 a 1974, e apresenta uma dimensão

de 58 caixas e 4 livros
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Arquivo Marcello Caetano

 O Arquivo Marcelo Caetano deu entrada,
no IANTT, como arquivo em depósito,
mediante a celebração de um Contrato de

Depósito entre os filhos do Professor
Marcelo Caetano

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Arquivo Marcello Caetano

 João de Barros Alves Caetano

 José Maria de Barros Alves Caetano
 Miguel de Barros Alves Caetano
 Ana Maria de Barros Alves Caetano

 E o Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do

Tombo, em 1 de Março de 1999
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Arquivo Marcello Caetano

 Em 3 de Dezembro de 2003, foi celebrado
entre as mesmas partes, um Contrato de
Doação, pelo qual este arquivo foi doado ao

Estado Português

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Arquivo Marcello Caetano

 A Portaria n.º 485/2002 (2.ª série), de 14
de Março de 2002, classificou o Arquivo
Marcelo Caetano como bem arquivístico

de interesse público

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Arquivo Marcello Caetano

 A

documentação

do

Arquivo

Marcelo

Caetano está organizada em 12 séries,
equiparadas a colecções, correspondentes a

iniciativas não ligadas ao exercício de
funções oficiais por parte do seu titular

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Arquivo Marcello Caetano

Funções não oficiais:
 1.ª

Colecção/Série



Instituto

dos

Estudantes Católicos de Lisboa (19231924)
 2.ª

Colecção/Série



Estudante

da

Faculdade de Direito (1926)

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Arquivo Marcello Caetano

 3.ª Colecção/Série – Integralismo Lusitano
(1927-1929)

 4.ª

Colecção/Série



Sociedade

de

S.

Vicente de Paulo (1928)

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Arquivo Marcello Caetano

 5.ª Colecção/Série – Artigos de imprensa
(1931-1966)

 6.ª Colecção/Série – Cruzeiro de férias às
Colónias (1935-Agosto)

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Arquivo Marcello Caetano

 7.ª

Colecção/Série



Guerra

Civil

de

Espanha (1936)

 8.ª Colecção/Série - Revisão Constitucional
(1951)

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Arquivo Marcello Caetano

 9.ª Colecção/Série – Documentos diversos
(1948-1952)

 10.ª Colecção/Série –Ambiente sociopolítico
na Universidade e no País (1962-1965)

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Arquivo Marcello Caetano

 11.ª Colecção/Série – Exílio no Brasil
(1974-1980)

 12.ª

Colecção/Série



Correspondência

(1924-1995)

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Arquivo Marcello Caetano

 A restante documentação foi organizada em
8 secções, correspondentes a funções
oficiais

ou

políticas,

exercidas

por

Marcello Caetano, nomeadamente:

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Arquivo Marcello Caetano

Funções oficiais ou políticas:
 1.ª Secção – Conselho Político Nacional
(1932-1933)
 2.ª Secção – Conselho do Império Colonial
(1940)

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Arquivo Marcello Caetano

 3.ª Secção – Mocidade Portuguesa (1941)

 4.ª Secção – Ministro das Colónias (19441947)

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Arquivo Marcello Caetano

 5.ª Secção – União Nacional (1934-1951)

 6.ª Secção – Ministro da Presidência (1955-

1958)

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Arquivo Marcello Caetano

 7.ª Secção – Universidade de Lisboa Reitor
(1959-1962)

 8.ª Secção – Presidente do Conselho de
Ministros (1968-1974)

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Arquivo Marcello Caetano

 A Portaria n.º 485/2002 (2.ª série), de 14
de

Março

de

2002,

que

classifica

o

Arquivo Marcello Caetano como bem de

interesse público, apresenta, ainda:

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Arquivo Marcello Caetano

 Um “Regulamento da comunicação, do
acesso e da utilização”, mediante o qual
toda a documentação do Arquivo Marcello
Caetano

é

considerada

de

acesso

condicionado por um prazo de trinta e
cinco anos ou de cinquenta anos a contar
da morte do Professor Marcello Caetano
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Arquivo Marcello Caetano

 Foi considerada de acesso condicionado
por trinta e cinco anos (prazo que termina
em 26 de Outubro de 2015) a seguinte
documentação:

 Colecção/Série 1.ª a 10.ª

 Secção 1.ª a 7.ª
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Arquivo Marcello Caetano

 Foi considerada de acesso condicionado
por cinquenta anos a contar da morte do
Professor

Marcello Caetano (prazo que

termina em 26 de Outubro de 2030) a

seguinte documentação:
 Colecção/Série 11.ª -12.ª
 Secção 8.ª
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Arquivo Marcello Caetano

 Enquanto tais prazos estiverem a decorrer,
a comunicação, acesso e a utilização, só
poderão ser efectuados por filhos e netos

do Professor Marcello Caetano, ou por
pessoas por eles autorizadas

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Arquivo Marcello Caetano

 Qualquer cidadão que pretenda consultar a
documentação, dirige o seu pedido à Torre
do Tombo, o qual é enviado ao filho Miguel

Caetano

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Arquivo Marcello Caetano

Pedidos de consulta podem receber dois
despachos:

 Autorizado ou não autorizado: se a
documentação estiver publicada no livro de
José Frei Antunes, Miguel Caetano não
autoriza e remete para consulta do livro
Pedidos de Reprodução:
 Podem não ser autorizados, a resposta é
sempre do filho, Miguel Caetano
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Arquivo Marcello Caetano

 A documentação solicitada situa-se ao
nível universitário: teses, investigação em
temas

sobre

o

Estado

Novo,

para

publicação em jornais e revistas

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Arquivo Marcello Caetano

 Conteúdos do Arquivo Marcello Caetano:
 No Inicio de cada série nos volume I e II do
Arquivo Marcello Caetano, encontra-se um

breve texto sobre os conteúdos em causa

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Arquivo Marcello Caetano

 1.ª
Colecção/Série

Instituto
dos
Estudantes Católicos de Lisboa (19231924)
Constituída pelos documentos, que integram
processo de organização de um “Instituto de
Estudantes Católicos de Lisboa”, constituído
por “estudantes da Universidade, Escolas
Superiores
e Secundária
de
Lisboa”,
destinada a ser “um poderoso elemento de
cristianização, um órgão de formação de
elites católicas e um instrumento de
combate”
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Arquivo Marcello Caetano

 2.ª
Colecção/Série

Estudante
Faculdade de Direito (1926)

da

Documentos produzidos, no âmbito de uma
“Comissão Executiva” ou “Comissão Dirigente
da Greve” dos estudantes do Curso de Direito
da Universidade de Lisboa, recusando a
introdução de um estágio de dezoito
meses, para ingresso na Ordem dos
Advogados
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Arquivo Marcello Caetano

 3.ª Colecção/Série – Integralismo Lusitano
(1927-1929)
Os cinco documentos desta série foram
produzidos por Marcelo Caetano enquanto

colaborador da publicação “Ideia Nacional”,
que apoiava a Junta Central do Integralismo
Lusitano, organização ideológica de direita
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Arquivo Marcello Caetano

 4.ª

Colecção/Série



Sociedade

de

S.

Vicente de Paulo (1928)
Os documentos desta série foram produzidos
por Marcelo Caetano enquanto “Confrade do

Santo Condestabre” e consistem no texto de
uma conferência sobre a “caridade cristã”

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Arquivo Marcello Caetano

 5.ª Colecção/Série – Artigos de imprensa
(1931-1966)
Quase todos artigos desta série, são da
autoria de Marcelo Caetano, e abarcam
temas como: “As Faculdades de Direito e as
Ciências Económicas em Portugal”, “Notas
Económicas e Financeiras: a suspensão das
remessas do Brasil” etc.
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 6.ª Colecção/Série – Cruzeiro de férias às
Colónias (1935-Agosto)
Documentação foi produzida no âmbito de
um cruzeiro de férias às colónias: Guiné,
Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e Angola,

promovido pela revista O Mundo Português,
que decorreu de 10 de Agosto a 3 de Outubro
de 1935
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 7.ª Colecção/Série
Espanha (1936)



Guerra

Civil

de

“Apelo dos Intelectuais Portugueses ao
Instituto de Cooperação Intelectual da
Sociedade das Nações”, de repúdio às
execuções de “escritores, artistas e
jornalistas” espanhóis, contrários ou não
simpatizantes com o Governo Republicano
Espanhol
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 8.ª Colecção/Série - Revisão Constitucional
(1951)
Esta série é relativa a documentos enviados
pelo Presidente do Conselho, António de
Oliveira Salazar, para Marcello Caetano,
sobre a revisão constitucional de 1951,
consistem em “Apontamento do Presidente do
Conselho enviado à Comissão de Redacção
da Assembleia Nacional” etc.
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 9.ª Colecção/Série – Documentos diversos
(1948-1952)
Trata de assuntos importantes, da autoria
ou enviados para Marcelo Caetano, pelo
Presidente do Conselho, António de Oliveira
Salazar, e por responsáveis coloniais e
consistem em “Cópia do processo Abrilada
(levantamento militar de 10 Abril de 1957)”
“Rascunho do discurso do Professor Marcello
Caetano no Congresso de Turismo Africano,
em Lourenço Marques, Setembro de 1952”
etc.
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 10.ª Colecção/Série –Ambiente sociopolítico
na Universidade e no País (1962-1968)

Documentos

na

sua

maior

policopiados,

da

responsabilidade

parte
de

associações de estudantes e de autoridades
académicas,

documentando

o

clima

de

efervescência política

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 11.ª Colecção/Série – Exílio no Brasil
(1974-1980)
Documentação de natureza política e
científica (histórico e histórico-jurídica), foi
produzida durante o tempo de residência do
Professor Marcello Caetano no Brasil,
nomeadamente de 20 de Maio de 1974 até 26
de Outubro de 1980.
A documentação consiste:
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 “Cópia do artigo do jornal Diário de
Notícias Marcello Caetano demitido da
Função Pública”
 “Designação do Professor Marcello Caetano
para Director do Instituto de Direito
Comparado da Universidade Gama Filho”

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 “Plano de Curso de História do Direito
(Mestrado)”, “Programa de curso ‘Conceito,
fundamento, e oportunidade das reformas
administrativas contemporâneas”

 “Rascunho do contrato de doação da
biblioteca particular do Professor Marcello
Caetano à Universidade Gama Filho”

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 “Texto de conferência ‘Reflexões sobre uma
viagem a Minas-Gerais’, também conhecida
como o “Barroco Mineiro”,
 “Texto da palestra ‘O conceito de Direito
Administrativo’, proferida no 1.º Congresso
de Direito Administrativo”

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 “Texto de conferência sobre David Correia
Sanches de Frias, Visconde de Sanches
de Frias, autor de uma viagem ao
Amazonas, proferida no Grémio Literário
Recreativo Português”
 “2.ª versão do texto de conferência ‘A
origem luso-brasileira do mandado de
segurança’, proferida na Faculdade de
Direito da Universidade Federal do Rio de
Janeiro”, entre outros documentos
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 12.ª Colecção/Série
(1924-1995)



Correspondência

Esta série é composta por quarenta e cinco
caixas de documentos, relativos a 1748
correspondentes, testemunhando relações
pessoais, científicas e oficiais. Pela riqueza
informativa

e

pelos

aspectos

simbólicos,

destaca-se a correspondência com:
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 António Manuel Pinto Barbosa, António
Oliveira
Salazar,
Eduardo
Brazão,
Henrique de Miranda Vasconcelos Martins
de Carvalho, João Augusto Dias Rosas,
Joaquim Paço de Arcos, Jorge Jardim,
Jorge Tavares Rodrigues, Laureano López
Rodó, Lopo de Carvalho Cancela de Abreu,
Pedro Teotónio Pereira, Rogério Martins,
entre outros
 Esta série correspondência está a ser
introduzida na aplicação Digitarq, com
(início 2014), Letras A, B
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 1.ª Secção – Conselho Político Nacional
(1932)
Documentação consiste em sete atas de
reuniões do Conselho Político Nacional. Foi
criado pelo Artigo 1. º do Decreto n. º 20.643,
de 22 de Dezembro de 1931, para se
pronunciar em todos os assuntos de política e
administração que sejam de superior
interesse público no plano de reorganização
do Estado em harmonia com os fins do
movimento de 28 de Maio de 1926
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 2.ª Secção – Conselho do Império Colonial
(1940)
 Documento

produzido

no

âmbito

de

qualidade de vogal do Conselho Superior
do Império Colonial, cargo que o Marcello
Caetano ocupou desde 6 de Maio de 1936

até 1942
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 3.ª Secção – Mocidade Portuguesa (1941)

 Dois documentos, versando “o ambiente
em

Espanha

incompreensão

de
e

‘desconfiança,
desconhecimento’

relativamente a Portugal”

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 4.ª Secção – Ministro das Colónias (19441947)
Documentos produzidos durante o exercício
do cargo de Ministro das Colónias, que
decorreu de 6 de Setembro de 1944 até 4 de
Fevereiro de 1947, alguns temas:
Produção diamantífera e empréstimo à
colónia de Angola, preparativos para a
Reocupação Administrativa de Timor, viagem
ministerial a África, petróleo de Timor e de
Cabinda etc.
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 5.ª Secção – União Nacional (1934-1951)
A documentação desta secção é composta por
sete documentos, dos quais se destaca o
“Rascunho do ‘Discurso de Coimbra”, que

representa

uma

das

maiores

defesas

ideológicas do Estado Novo

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 6.ª Secção – Ministro da Presidência (19551958)

Setenta e dois documentos, versando apenas
as sessões de Conselho de Ministros e
diligências políticas para a criação da
Fundação
Calouste
Gulbenkian,
não
testemunha o ambiente de grandes tensões
políticas existentes nesta altura entre
Marcelo caetano e Oliveira Salazar
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 7.ª Secção – Universidade de Lisboa –
Reitor (1959-1962)

O Professor Marcello Caetano exerceu o
reitorado da Universidade de Lisboa de 20
de Janeiro de 1959 a 12 Abril de1962, tendose demitido face à violência policial, da
autonomia universitária durante a agitação

estudantil
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Arquivo Marcello Caetano

 8.ª Secção – Presidente do Conselho de
Ministros (1968-1974)
A visita a Londres de Marcello Caetano (19 de
Julho de 1973), negociações com os Estados
Unidos da América, para a continuidade de
utilização da Base das Lages, nos Açores,
fornecimento a Portugal de material de
guerra por parte de Israel, discursos
proferidos em sessões da Acção Nacional
Popular, Câmara Corporativa, Assembleia
Nacional, por ocasião de remodelação de
Governo etc.
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Arquivo Marcello Caetano,
Catálogo, vol. I, Instrumentos
de Descrição, L 680

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Arquivo Marcello Caetano,
Catálogo, vol. II, Instrumentos
de Descrição, L 680

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Muito obrigada
Maria do Céu Filipe

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